18 results on '"lesões do sistema vascular"'
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2. Fatores prognósticos em traumatismos vasculares do segmento femoropoplíteo: decisões intraoperatórias são importantes
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Adenauer Marinho de Oliveira Góes Junior, Fernanda Beatriz Araújo de Albuquerque, Matheus Oliveira Feijó, Flávia Beatriz Araújo de Albuquerque, Luciana Roberta do Vale Corrêa, and Mariseth Carvalho de Andrade
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lesões do sistema vascular ,membros inferiores ,procedimentos cirúrgicos vasculares ,prognóstico ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo Contexto O trauma vascular acomete frequentemente os membros inferiores; entretanto, ainda há dúvidas sobre quais fatores levam a desfechos desfavoráveis. Objetivos Determinar o perfil das vítimas de traumatismo femoropoplíteo, o tratamento utilizado e fatores relacionados a desfechos desfavoráveis. Métodos Estudo retrospectivo, baseado em prontuários de pacientes operados entre 2017 e 2021. Foram analisados: sexo, idade, distância percorrida para atendimento, mecanismo de trauma, presença de choque hipovolêmico, lesões associadas, tratamento, realização de fasciotomia, decisões intraoperatórias inadequadas e índice de severidade de trauma. Necessidade de reintervenção, amputação e óbito foram considerados desfechos desfavoráveis. Foram utilizadas análises univariadas, bivariadas e regressão logística. Resultados Noventa e quatro pacientes foram selecionados, sendo 83% homens, com idade média de 30,8 anos. Lesões arteriais e venosas simultâneas ocorreram em 57,5% dos casos; vasos femorais superficiais foram mais acometidos (61,7%), e mecanismos penetrantes, mais prevalentes (80,9%). Lesões arteriais foram frequentemente tratadas com enxerto venoso (59,6%), e lesões venosas foram submetidas à ligadura (81,4%). Em 15% houve decisões cirúrgicas inadequadas, sendo o uso da safena magna ipsilateral para reconstrução arterial a mais comum. Ocorreram desfechos desfavoráveis em 44,7% dos casos; em 21,3%, foi necessária reintervenção; amputação em 25,5%; e ocorreu óbito em 9,5% dos pacientes. Conclusões As lesões acometeram principalmente homens jovens, vítimas de ferimento por arma de fogo. Vasos femorais superficiais foram os mais lesados, e traumatismos não vasculares concomitantes foram frequentes, principalmente fraturas. Decisões cirúrgicas inadequadas aumentaram em 34 vezes a necessidade de reintervenções. Necessidade de realização de fasciotomia, presença de fratura/luxação, mecanismo contuso de trauma e lesão de artéria poplítea aumentaram o risco de amputação.
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- 2023
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3. Diretrizes brasileiras de diagnóstico e tratamento de lesões vasculares traumáticas
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Adenauer Marinho de Oliveira Góes Junior, José Gustavo Parreira, Gustavo Henrique Dumont Kleinsorge, Marcelo Bellini Dalio, Pedro Henrique Ferreira Alves, Francisco João Sahagoff de Deus Vieira Gomes, Walter Junior Boim de Araujo, Edwaldo Edner Joviliano, and Julio Cesar Peclat de Oliveira
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trauma ,lesões do sistema vascular ,vasos sanguíneos ,diretrizes ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo Trauma é uma causa importante de morbimortalidade, que acomete principalmente jovens. A hemorragia incoercível é o principal mecanismo de óbito precoce nessas vítimas, e as lesões vasculares não compressíveis representam grandes desafios para os cirurgiões. O traumatismo vascular impacta diretamente a viabilidade de membros traumatizados, aumentando o risco de amputação. Nas últimas décadas, muitas condutas de diagnóstico e tratamento de lesões vasculares traumáticas foram modificadas. A angiotomografia suplantou a angiografia como padrão ouro para diagnóstico, as técnicas endovasculares foram incorporadas ao arsenal terapêutico e o conceito de “controle de danos” foi estabelecido. No entanto, há lacunas na literatura nacional sobre a normatização de condutas em trauma vascular, principalmente considerando as limitações do Brasil. Por isso, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular e a Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado revisaram a literatura disponível sobre trauma vascular e organizaram diretrizes sobre o diagnóstico e tratamento dessas lesões.
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- 2023
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4. O que fazer quando o câncer de tireoide avançado invade a artéria carótida? Desafio terapêutico
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Vinicius Tadeu Ramos da Silva Grillo, Rodrigo Gibin Jaldin, Matheus Bertanha, Marcone Lima Sobreira, Carlos Segundo Paiva Soares, and Paula Angeleli Bueno de Camargo
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neoplasias da glândula tireoide ,lesões das artérias carótidas ,lesões do sistema vascular ,procedimentos cirúrgicos vasculares ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo O carcinoma anaplásico da tireoide corresponde ao câncer de menor incidência e de pior prognóstico. Neste relato, descrevemos o caso de uma paciente de 64 anos submetida a tireoidectomia total associada a esvaziamento cervical nível VI devido a carcinoma papilífero de tireoide. No seguimento, apresentou sinais de recidiva regional e foi submetida a esvaziamento cervical ampliado e esofagectomia cervical. No intraoperatório, observou-se ausência de plano de clivagem entre o tumor e a artéria carótida comum (ACC) e procedeu-se com implante de shunt carotídeo, resseção em bloco incluindo segmento da ACC e do esôfago acometidos e ponte vascular com interposição da veia safena magna. Foi evidenciado carcinoma anaplásico em revisão de lâmina do exame anatomopatológico. A paciente foi submetida ao tratamento adjuvante e não apresenta sinais de recidiva locorregional. Diante da possibilidade de proceder uma cirurgia curativa com ressecção em bloco, o cirurgião vascular deve estar apto para as opções cirúrgicas.
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- 2022
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5. Tratamento endovascular com endoprótese aórtica para aneurisma de artéria subclávia secundário à fístula arteriovenosa axilo-axilar traumática tardia
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Vinicius Tadeu Ramos da Silva Grillo, Rodrigo Gibin Jaldin, Felipe Damascena Rosa, Mariana Thais Silva Secondo, Rafael Elias Farres Pimenta, Matheus Bertanha, Marcone Lima Sobreira, and Winston Bonetti Yoshida
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fístula arteriovenosa ,artéria subclávia ,lesões do sistema vascular ,procedimentos endovasculares ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo As fístulas arteriovenosas (FAVs) traumáticas envolvendo os vasos axilares e subclávios são incomuns e correspondem de 5 a 10% de todos os traumas arteriais. A anatomia complexa dessa região torna desafiador o tratamento desse segmento. Neste desafio terapêutico, descrevemos o caso de um homem de 73 anos, encaminhado por edema progressivo e úlcera no membro superior direito, com história pregressa de ferimento por arma de fogo na região infraclavicular direita há cerca de 50 anos. Foi realizada angiotomografia e identificou-se FAV axilo-axilar associada à tortuosidade e dilatação aneurismática de artéria subclávia a jusante. O paciente foi submetido à intervenção endovascular com endoprótese cônica (monoilíaca) 26 × 14 × 90 mm Braile® na artéria subclávia aneurismática, posterior à saída da artéria vertebral direita, e endoprótese monoilíaca 16 × 16 × 95 mm Excluder® com sobreposição na primeira prótese, apresentando resultado satisfatório. Portanto, descreve-se a possibilidade de utilização de endoprótese aórtica em situação incomum e de exceção, com sucesso.
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- 2022
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6. Reparo de lesão vascular não letal causada por tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) no Brasil
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Vinicius Tadeu Ramos da Silva Grillo, Rodrigo Gibin Jaldin, William Wakasugui, Marcelo Sembenelli, and Vidal Haddad Júnior
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tamanduá-bandeira ,animais selvagens ,lesões do sistema vascular ,procedimentos cirúrgicos vasculares ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo O tamanduá-bandeira é um mamífero encontrado na América Central e na América do Sul. Esse animal possui garras que podem chegar a 6,5 cm de comprimento, utilizadas para escavar formigueiros e obter alimento, além de servir para sua defesa. Relatamos o caso de paciente masculino de 52 anos, com histórico de epilepsia, que foi levado desacordado ao pronto-socorro, devido a lesões no seu braço direito causadas por um tamanduá. Frente à suspeita de trauma vascular, o paciente foi submetido a exploração cirúrgica, que evidenciou uma lesão combinada de vasos braquiais, submetida a reparo. Apresentou boa evolução do quadro, recebendo alta hospitalar no segundo dia de pós-operatório e, no seguimento ambulatorial, evoluiu sem sequelas neurológicas ou vasculares.
- Published
- 2022
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7. Estudo experimental comparativo da resistência tensional da safena magna no tornozelo e na região inguinal
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Carlos Eduardo Del Valle, Marcio Miyamotto, and Jorge Rufino Ribas Timi
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veia safena ,varizes ,lesões do sistema vascular ,procedimentos cirúrgicos vasculares ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo Contexto A veia safena magna é usada como material de remendo em vários tipos de reconstrução arterial, incluindo no trauma e endarterectomias de carótida e femoral. Houve relatos de ruptura do remendo de safena, particularmente de veias colhidas na região do tornozelo. Há uma necessidade de medição objetiva da resistência tecidual da safena magna. Objetivos Mensurar a força tensional suportada pela veia safena magna e analisar a correlação entre resistência e diâmetro da veia. Métodos As veias foram coletadas durante operações de safenectomia por varizes dos membros inferiores. Foram analisados apenas segmentos sem refluxo. Foram analisados 10 membros de oito pacientes, com um total de 20 espécimes. Os espécimes foram submetidos a ensaio de tração em equipamento eletrônico, obtendo-se os valores de tensão máxima do material em quilogramas-força por centímetro quadrado (kgf/cm2; força máxima dividida pela área de secção transversa do segmento submetido à tração). Resultados A tensão máxima suportada pela veia safena do tornozelo variou de 74,02 a 190,10 kgf/cm2, e a tensão máxima da veia safena da crossa variou de 13,53 a 69,45 kgf/cm2 (p < 0,0001). O coeficiente de correlação de Pearson entre o diâmetro da veia distendida e a tensão máxima suportada foram iguais a -0,852 (correlação inversa moderada a forte). Conclusões A resistência tecidual da veia safena magna do tornozelo é maior do que a da crossa em mulheres submetidas a operação de varizes; há correlação negativa entre o diâmetro da veia e sua resistência tecidual nessa mesma população.
- Published
- 2021
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8. Pseudoaneurisma traumático em artéria braquial após retirada de implante contraceptivo subdérmico
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Rafael Borges Monteiro, Patrick Bastos Metzger, Ariadne Bonachela de Moura, Antonio Herculano Silva Filho, Matheus Nogueira Campos, Arthur Suana de Brito, Mirella Prado Luengo, and Maria Júlia Andrade Nascimento
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lesões do sistema vascular ,artéria braquial ,anticoncepcionais ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo Os procedimentos terapêuticos invasivos têm aumentado frequentemente com a evolução da medicina, consequentemente aumentando o número de complicações decorrentes deles. O dispositivo contraceptivo subdérmico (DCS) tem um benefício para a contracepção feminina, mas o implante e a retirada apresentam uma taxa de complicações em torno de 3%. Neste artigo, relatamos e discutimos um caso de pseudoaneurisma traumático da artéria braquial após tentativa de retirada do implante, complicada com a compressão do nervo mediano.
- Published
- 2020
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9. Tratamento endovascular de fístula traumática de vasos subclávios: relato de caso
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José Júlio Bechir Maués Filho and Heather Lynn Hauter
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fístula arteriovenosa ,lesões do sistema vascular ,ferimentos e lesões ,procedimentos endovasculares ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo Policial masculino de 47 anos foi atendido em consultório com queixa de dispneia aos esforços, edema e dor importantes em braço direito. Relatou ferimento por arma de fogo infraclavicular direito 7 meses antes. Tomografia de tórax mostrou grande dilatação de veia subclávia, veias cervicais e de membro superior direito sem identificação da comunicação arteriovenosa. O paciente foi internado antes da data prevista para tratamento por piora clínica e foi submetido a implante de stent revestido Fluency 8x100 mm em artéria subclávia direita por técnica do varal. Angiografia de controle mostrou artéria subclávia pérvia e fechamento da fístula. Houve melhora dos sintomas em braço direito no primeiro dia após o procedimento. As lesões traumáticas da artéria subclávia são incomuns, porém podem evoluir com alto índice de morbimortalidade O trauma penetrante é o principal agente etiológico, e fístulas arteriovenosas devem ser pesquisadas durante o atendimento do paciente com lesões penetrantes em trajeto vascular.
- Published
- 2018
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10. Esternotomia parcial para tratamento de lesão iatrogênica do tronco braquiocefálico durante traqueostomia
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Monna Hessen Banna de Oliveira, Bianca Damasceno Gonçalves, and Adenauer Marinho de Oliveira Góes Junior
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esternotomia ,lesões do sistema vascular ,lesões ,tronco braquiocefálico ,traqueostomia ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo A toracotomia mediana é uma via de acesso que atravessa longitudinalmente o esterno e pode ser subdividida em vertical total, parcial superior e parcial inferior. Na prática cirúrgica, o uso da esternotomia mediana parcial é uma alternativa que proporciona menor agressão cirúrgica. O tronco braquiocefálico é um dos grandes vasos torácicos mais acometidos em traumas e sua abordagem classicamente é feita por esternotomia mediana. Neste trabalho, apresenta-se o uso da esternotomia parcial superior em “T” invertido como possibilidade de via de acesso em situação de lesão traumática iatrogênica do tronco braquiocefálico.
- Published
- 2018
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11. Vascular injuries in the state of Pará, Brazil, 2011-2013 and their relation with demographic and clinical variables
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Ludmylla Teixeira Soares, Carina Corrêa Bastos, Adib Koury Junior, and Aldo José Fontes Pereira
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trauma ,lesões do sistema vascular ,procedimentos cirúrgicos vasculares ,amputação ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
BACKGROUND:Vascular traumas are associated with high morbidity rates.OBJECTIVE: To report the characteristics of vascular traumas in the Brazilian state of Pará, in trauma victims treated at the Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), from 2011 to 2013.METHOD: This was a descriptive, cross-sectional, retrospective and quantitative study that analyzed data on sex, age group, geographical origin, time waiting for care, mechanism of trauma, clinical status, anatomic site of injury, prevalence of associated fractures, vascular structures injured, types of vascular injury, principal types of surgery, early postoperative outcomes, level of amputation, number of deaths, length of hospital stay and multidisciplinary care for 264 medical records.RESULTS: The majority of victims were male and the most common age group was from 16 to 30 years. The majority of cases were from towns other than the state capital, accounting for 169 cases (64.02%). The principal mechanism of injury was firearm wounding - 110 (41.67%) followed by cold weapon wounds - 65 (24.62%) and traffic accidents - 42 (15.91%). The segments of the body and the vascular structures most often injured were lower limbs - 120 (45.45%) and injuries to the popliteal and femoral arteries and veins. The most common clinical presentation at admission was hemorrhage - 154 (58.33%). The most common surgeries were ligatures of veins and arteries. There were 163 (61.74%) hospital discharges and 33 (12.5%) deaths.CONCLUSIONS: The greatest prevalence observed was related to traumas caused by urban violence. Victims were most frequently male, of working age and from towns other than the capital of the state of Pará.
- Published
- 2015
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12. Hybrid treatment of arteriovenous fistula between popliteal vessels
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Adenauer Marinho de Oliveira Góes Junior, Salim Abdon Haber Jeha, and Reinaldo Sérgio Monteiro Franco
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fístula arteriovenosa ,cirurgia ,artéria poplítea ,veia poplítea ,procedimento endovascular ,lesões do sistema vascular ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
The authors describe treatment of a patient who presented an arteriovenous fistula between the popliteal vessels more than 20 years after a gunshot wound. The patient underwent endovascular treatment using Viabahn (Gore®) stent grafts, but, because of the large disparity in popliteal artery diameters proximal and distal of the fistula, the endovascular treatment was unsuccessful. The superficial femoral artery was then banded around the stent graft that was deployed previously. This improvised strategy allowed an open surgical approach to be performed far from the fistula site, reducing the risks of operating in a region with anatomic distortions and significant enlargement of the surrounding venous structures, which would certainly have increased the likelihood of iatrogenic injuries.
- Published
- 2014
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13. Aneurismas da artéria e da veia braquial induzidos por uso contínuo de muleta: relato de caso
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Débora Louise Lopes da Costa, Geraldo Felipe Junior, and Marcos Aurélio Perciano Borges
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lesões do sistema vascular ,aneurisma ,artéria braquial ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo O aneurisma arterial induzido por uso de muleta é um evento raro, e a associação com aneurismas venosos não está descrita na literatura. Relatamos o caso de uma paciente que, após o uso prolongado dessa órtese, apresentou quadro de isquemia aguda de membro superior secundária à trombose de um aneurisma da artéria braquial, associado ao achado incidental de aneurismas da veia braquial. Embora a principal causa de oclusão arterial aguda de membro superior seja a embolização de fonte cardíaca, deve-se considerar a possibilidade de embolização arterioarterial por aneurismas provocados pelo uso prolongado de muletas. Os aneurismas venosos também devem ser suspeitados, uma vez que podem ser sede de trombos e fonte de êmbolos pulmonares.
- Published
- 2017
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14. Trauma vascular na população pediátrica Vascular trauma in the pediatric population
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Melissa Andreia de Moraes Silva, Marcelo Calil Burihan, Orlando da Costa Barros, Felipe Nasser, Fábio Aprígio de Assis, José Carlos Ingrund, and Adnan Neser
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vasos sanguíneos ,lesões do sistema vascular ,traumatismos da perna ,criança ,adolescente ,amputação traumática ,blood vessels ,vascular system injuries ,leg injuries ,child ,adolescent ,amputation, traumatic ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
CONTEXTO: O trauma vascular na população pediátrica apresenta-se como um desafio único, frente à sua incidência relativamente baixa, mesmo em centros médicos de referência. Devido à fragilidade dos tecidos, ao reduzido tamanho dos vasos e à sua baixa incidência, manifesta-se com taxas significativas de morbidade e mortalidade. OBJETIVO: Descrever e analisar os casos de trauma vascular em pacientes pediátricos admitidos em hospital terciário. MÉTODOS: Por meio de estudo retrospectivo, analisaram-se os casos de trauma vascular em pacientes menores de 18 anos, admitidos de janeiro de 2000 a julho de 2010, levando-se em conta dados demográficos, mecanismos de lesão, traumas associados, tratamentos empregados e complicações. RESULTADOS: Foram estudados 242 pacientes com trauma vascular, sendo 37 (15,2%) pertencentes à população pediátrica. A média de idade foi de 12,5 anos, sendo 81% dos participantes da pesquisa do sexo masculino. Entre os mecanismos de lesão, o trauma penetrante foi o mais comum (57%), seguido do contuso (38%) e do iatrogênico (5%). Das técnicas cirúrgicas empregadas, o enxerto arterial com veia autóloga foi o procedimento mais comum (13 casos). Houve um caso de amputação primária (infrapatelar) e quatro amputações no período pós-operatório precoce (três transfemorais e uma transtársica). Dos 11 pacientes admitidos com lesão de artéria poplítea, a taxa de amputação transfemoral pós-operatória foi de 27,3%. Houve apenas um óbito devido a trauma iatrogênico em lactente hemofílico. CONCLUSÕES: O trauma vascular pediátrico envolve vários desafios técnicos, como o vasoespasmo e o calibre dos vasos. As altas taxas de amputações observadas em pacientes com lesões de artéria poplítea, apesar das tentativas de revascularização, reforçam a gravidade desse tipo de trauma.BACKGROUND: Vascular trauma in the pediatric population is a unique challenge, mainly due to its relatively low incidence, even in high complexity medical centers. Due to the fragility of the tissues, the small size of vessels and low incidence, it manifests with significant rates of morbidity and mortality. OBJECTIVE: To describe and analyze the cases of vascular trauma in pediatric patients admitted to a tertiary hospital. METHODS: Through retrospective study we analyzed the cases of vascular trauma in patients younger than 18 years, admitted from January 2000 to July 2010, taking into account demographic data, mechanisms of injury, associated injuries, treatment techniques and complications. RESULTS: During the studied period, 242 patients were admitted with vascular trauma, 37 (15.2%) belonging to the pediatric population. The average age was 12.5 years, and 81% of the research participants were male. Related to the mechanisms of injury, penetrating trauma was the most common (57%), followed by blunt (38%) and iatrogenic (5%). Among the surgical techniques employed, arterial bypass with autologous vein was the most common (13 cases). There was a case of primary major amputation (below the knee) and four amputations in the early postoperative period (three transfemoral and one transtarsic). For the 11 patients admitted with popliteal artery injury, the rate of postoperative transfemoral amputation was 27.3%. There was only one death due to an iatrogenic trauma in a hemophilic lactant. CONCLUSIONS: Vascular trauma in pediatric patients involves several technical challenges, such as vasospasm and vessel diameter. The high rates of amputation in patients with popliteal artery injuries, despite attempts of revascularization, reinforce the seriousness of this type of trauma.
- Published
- 2012
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15. Estudo experimental comparativo da resistência tensional da safena magna no tornozelo e na região inguinal
- Author
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Marcio Miyamotto, Carlos Eduardo Del Valle, and Jorge Rufino Ribas Timi
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medicine.medical_specialty ,RD1-811 ,Population ,Greater saphenous vein ,030204 cardiovascular system & hematology ,vascular system injuries ,03 medical and health sciences ,saphenous vein ,0302 clinical medicine ,procedimentos cirúrgicos vasculares ,Varicose veins ,Ultimate tensile strength ,Medicine ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,veia safena ,Vein ,education ,varicose veins ,lesões do sistema vascular ,education.field_of_study ,Groin ,business.industry ,Great saphenous vein ,Surgery ,medicine.anatomical_structure ,varizes ,RC666-701 ,cardiovascular system ,vascular surgical procedures ,medicine.symptom ,Ankle ,Cardiology and Cardiovascular Medicine ,business ,030217 neurology & neurosurgery - Abstract
Resumo Contexto A veia safena magna é usada como material de remendo em vários tipos de reconstrução arterial, incluindo no trauma e endarterectomias de carótida e femoral. Houve relatos de ruptura do remendo de safena, particularmente de veias colhidas na região do tornozelo. Há uma necessidade de medição objetiva da resistência tecidual da safena magna. Objetivos Mensurar a força tensional suportada pela veia safena magna e analisar a correlação entre resistência e diâmetro da veia. Métodos As veias foram coletadas durante operações de safenectomia por varizes dos membros inferiores. Foram analisados apenas segmentos sem refluxo. Foram analisados 10 membros de oito pacientes, com um total de 20 espécimes. Os espécimes foram submetidos a ensaio de tração em equipamento eletrônico, obtendo-se os valores de tensão máxima do material em quilogramas-força por centímetro quadrado (kgf/cm2; força máxima dividida pela área de secção transversa do segmento submetido à tração). Resultados A tensão máxima suportada pela veia safena do tornozelo variou de 74,02 a 190,10 kgf/cm2, e a tensão máxima da veia safena da crossa variou de 13,53 a 69,45 kgf/cm2 (p < 0,0001). O coeficiente de correlação de Pearson entre o diâmetro da veia distendida e a tensão máxima suportada foram iguais a -0,852 (correlação inversa moderada a forte). Conclusões A resistência tecidual da veia safena magna do tornozelo é maior do que a da crossa em mulheres submetidas a operação de varizes; há correlação negativa entre o diâmetro da veia e sua resistência tecidual nessa mesma população. Abstract Background The great saphenous vein is used as patch material in several types of arterial reconstruction, including trauma and carotid and femoral endarterectomy. There have been reports of saphenous patch blowout, particularly of patches constructed with veins harvested from the ankle. There is a need for objective measurement of the resistance of saphenous vein tissues. Objectives To measure the tensile strength of the great saphenous vein harvested at the ankle and groin and analyze the correlation between diameter and tissue strength. Methods Venous samples were harvested during elective saphenous stripping in patients with symptomatic varicose veins. Only segments without reflux were included. Ten limbs from eight patients were studied, providing 20 samples in total. Venous segments were opened along their longitudinal axis and fitted to electronic traction assay equipment to obtain values for material maximum tension in kilograms-force per square centimeter (kgf/cm2; the maximum force resisted by the segment, divided by its cross-sectional area). Results The average maximum tension in the ankle saphenous vein group ranged from 74.02 to 190.10 kgf/cm2 and from 13.53 to 69.45 kgf/cm2 in the groin saphenous vein group (p < 0.0001). The Pearson coefficient for the correlation between vein diameter and maximum tension was -0.852 (moderate to strong inverse correlation). Conclusions Ankle saphenous vein tissue from female patients operated for varicose veins has significantly higher resistance than saphenous vein tissue from the groin and there is an inverse relation between vein diameter and resistance of tissue from the same population.
- Published
- 2021
16. Tratamento endovascular com endoprótese aórtica para aneurisma de artéria subclávia secundário à fístula arteriovenosa axilo-axilar traumática tardia
- Author
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Vinicius Tadeu Ramos da Silva Grillo, Rodrigo Gibin Jaldin, Felipe Damascena Rosa, Mariana Thais Silva Secondo, Rafael Elias Farres Pimenta, Matheus Bertanha, Marcone Lima Sobreira, and Winston Bonetti Yoshida
- Subjects
procedimentos endovasculares ,RD1-811 ,RC666-701 ,fístula arteriovenosa ,artéria subclávia ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,Surgery ,Cardiology and Cardiovascular Medicine ,lesões do sistema vascular - Abstract
Resumo As fístulas arteriovenosas (FAVs) traumáticas envolvendo os vasos axilares e subclávios são incomuns e correspondem de 5 a 10% de todos os traumas arteriais. A anatomia complexa dessa região torna desafiador o tratamento desse segmento. Neste desafio terapêutico, descrevemos o caso de um homem de 73 anos, encaminhado por edema progressivo e úlcera no membro superior direito, com história pregressa de ferimento por arma de fogo na região infraclavicular direita há cerca de 50 anos. Foi realizada angiotomografia e identificou-se FAV axilo-axilar associada à tortuosidade e dilatação aneurismática de artéria subclávia a jusante. O paciente foi submetido à intervenção endovascular com endoprótese cônica (monoilíaca) 26 × 14 × 90 mm Braile® na artéria subclávia aneurismática, posterior à saída da artéria vertebral direita, e endoprótese monoilíaca 16 × 16 × 95 mm Excluder® com sobreposição na primeira prótese, apresentando resultado satisfatório. Portanto, descreve-se a possibilidade de utilização de endoprótese aórtica em situação incomum e de exceção, com sucesso.
- Published
- 2021
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17. Pseudoaneurisma traumático em artéria braquial após retirada de implante contraceptivo subdérmico
- Author
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Matheus Nogueira Campos, Mirella Prado Luengo, Antonio Herculano Silva Filho, Maria Júlia Andrade Nascimento, Arthur Suana de Brito, Patrick Bastos Metzger, Rafael Borges Monteiro, and Ariadne Bonachela de Moura
- Subjects
Gynecology ,medicine.medical_specialty ,RD1-811 ,business.industry ,030204 cardiovascular system & hematology ,anticoncepcionais ,artéria braquial ,03 medical and health sciences ,0302 clinical medicine ,030228 respiratory system ,RC666-701 ,Medicine ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,Surgery ,Cardiology and Cardiovascular Medicine ,business ,lesões do sistema vascular - Abstract
Resumo Os procedimentos terapêuticos invasivos têm aumentado frequentemente com a evolução da medicina, consequentemente aumentando o número de complicações decorrentes deles. O dispositivo contraceptivo subdérmico (DCS) tem um benefício para a contracepção feminina, mas o implante e a retirada apresentam uma taxa de complicações em torno de 3%. Neste artigo, relatamos e discutimos um caso de pseudoaneurisma traumático da artéria braquial após tentativa de retirada do implante, complicada com a compressão do nervo mediano.
- Published
- 2020
18. Hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia: um caso raro em cavidade oral
- Author
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Jefferson da Rocha Tenório, Amanda Katarinny Goes Gonzaga, Patrícia Guerra Peixe Gonçalves, Denise Hélen Imaculada Pereira de Oliveira, and Lélia Maria Guedes Queiroz
- Subjects
lesões do sistema vascular ,hemangioma ,diagnóstico diferencial ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
Resumo A hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia (HALE) é considerada uma lesão vascular benigna rara que acomete, principalmente, o tecido cutâneo e subcutâneo da região de cabeça e pescoço, mas incomum na cavidade oral. Sua etiopatogenia permanece indefinida, sendo descrita como proliferação vascular reacional, malformação vascular ou neoplasia. Tem como principal diagnóstico diferencial a doença de Kimura. Este trabalho relata um caso de um paciente do sexo masculino, de 50 anos, que exibia aumento de volume nodular na mucosa do lábio superior, com 3 cm de dimensão e 7 anos de evolução. Após a biópsia excisional, o exame histopatológico mostrou lesão bem encapsulada multilobulada com proliferação de capilares sanguíneos com células endoteliais de aspecto epitelioide, infiltrado inflamatório difuso com linfócitos, plasmócitos, inúmeros eosinófilos e presença de folículos linfoides. A análise imuno-histoquímica revelou positividade para CD34 e Ki-67, o que, juntamente com o exame morfológico, direcionou o diagnóstico para HALE.
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