En este artículo se presenta una introducción a las características del objeto expediente, para indicar la relación entre dicho instrumento y la prisión preventiva (en adelante, PP) en la provincia de Buenos Aires (en adelante, PBA). Luego, aparece una serie de informes en los que se ha trabajado, con métodos diferentes, el uso del encierro preventivo a partir del expediente. Tomando dicho instrumento como fuente primaria, se analizan los argumentos que se consignan para justificar la medida cautelar, mediante cuatro gramáticas argumentativas: la primera es un modelo de argumentación con base en la ley, dentro de la cual la PP se solicita y concede respecto a uno —o dos— de los riesgos procesales que exige el Código Procesal Penal. La segunda se realiza con base en un acuerdo tácito, ya que la medida cautelar se pide y se otorga, si bien no se menciona en las justificaciones el peligro de fuga ni el entorpecimiento en la investigación. La tercera se compone de acuerdos en disidencia, a raíz de que los argumentos entre los fiscales y los jueces de garantías no concuerdan, pero la PP es igualmente aplicada. Por último, los argumentos planteados a partir del concepto de la confianza perdida describen una serie de casos que se distinguen de los presentados en los apartados anteriores, dado que se trata de negativas de los jueces ante los pedidos de PP por parte de la fiscalía. Las tres primeras gramáticas pueden concretarse siempre que las presentaciones de los fiscales hayan satisfecho ciertos requisitos para considerarlas viables. Según los expedientes consultados, estas condiciones son dos: la primera, que el fiscal demuestre la existencia del delito, y, la segunda, que el imputado haya participado probablemente en este. Una vez verificadas las condiciones, es posible que surja un acuerdo activo sobre la necesidad de hacer uso de la PP; de lo contrario, surgen argumentos con base en la confianza perdida. En síntesis, se pretende explorar el encierro preventivo como una competencia que desarrollan los operadores jurídicos, al producir justificaciones y argumentos, escepticismos y acuerdos activos., Neste artigo apresenta-se uma introdução às características do objeto processo para indicar a relação entre esse instrumento no que diz respeito à prisão preventiva (doravante, PP) no Estado de Buenos Aires (doravante, EBA). Depois, aparece uma série de relatórios nos quais se trabalhou, com métodos diferentes, o uso da PP a partir do processo. Tomando esse instrumento como fonte primária, analisam-se os argumentos que se relatam para justificar a medida cautelar, mediante quatro gramáticas argumentativas: a primeira é um modelo de argumentação com base na lei, dentro da qual a PP é solicitada e concedida com relação a um —ou dois— dos riscos processuais que exige o Código de Processo Penal. A segunda realiza-se com base em um acordo tácito, já que a medida cautelar é pedida e outorgada, embora não seja mencionado nas justificações o perigo de fuga nem o entorpecimento na investigação. A terceira compõe-se de acordos em dissidência, em virtude de que os argumentos entre os promotores e os juízes de garantias não concordam, mas a PP é igualmente aplicada. Por último, os argumentos expostos a partir do conceito da confiança perdida descrevem uma série de casos que se diferenciam dos apresentados nas seções anteriores, uma vez que se trata de negativas dos juízes ante os pedidos de PP por parte da promotoria. As três primeiras gramáticas podem acontecer sempre que as apresentações dos promotores tenham cumprido certos requisitos para considerá-las viáveis. De acordo com os expedientes consultados, essas condições são duas: a primeira, que o fiscal demostre a existência do delito, e a segunda, que o imputado provavelmente tenha participado deste. Uma vez verificadas as condições, é possível que surja um acordo ativo sobre a necessidade de fazer uso da PP; do contrário, surgem argumentos com base na confiança perdida. Em síntese, pretende-se explorar a PP como uma competência que desenvolve os operadores jurídicos, ao produzir justificações e argumentos, ceticismos e acordos ativos., In this article, an introduction to the characteristics of the object of this report is presented. This report aims to indicate the relation between a series of reports and preventive detention (below, PD) in the province of Buenos Aires (below, PBA). There is a series of reports that use different methods to describe the use of preventive detention. Taking these reports as primary sources, we analyze the arguments that are offered in justification of precautionary measures through four argumentative grammars. The first is a model of argumentation based on the law, in which PD is requested and granted based on one or two of the procedural risks required by the Penal Procedural Code. The second is based on a tacit accord because the precautionary measure is requested and authorized even though neither the danger of flight nor the obstruction of the investigation is mentioned in the justifications. The third consists of accords in disagreement, which occur when the arguments between the prosecutors and the judges about guarantees do not agree, but PD is still used. Finally, the arguments offered based on the concept of lost trust describe a series of cases that are distinguished from those presented in the previous sections because the judges denied prosecutors’ requests for PD. The first three grammars can be considered viable whenever the presentations of the prosecutors have satisfied certain conditions. According to the reports consulted, these conditions are two: first, that the prosecutor demonstrate the existence of the crime, and second, that the alleged criminal has probably participated in it. Once the case has met these conditions, it is possible that there will be an active accord regarding the need for PD; on the contrary, there are arguments based on lost trust. To summarize, we intend to explore preventive detention as a competency developed by juridical operators as they produced justifications and arguments as well as skepticism and active accords., Instituto de Cultura Jurídica