This paper estimates a VAR model representing the new-Keynesian Phillips curve with exchange rate shocks for the Brazilian economy. The unemployment rate from the PME survey is our proxy for the marginal cost, inflation is measured by the CPI, and expectations were obtained from the Central Bank survey with the financial market. The empirical findings may be summed up in the following: a) the exchange rate pass-through is around 0.04 p.p. to the next month inflation (above 0.4 p.p. in the annualized rate) after an exogenous variation of R$ 0,01 in the dollar price, but this effect is insignificant; b) a shock on the unemployment rate lasts abound 18 months; c) an innovation of 0,06 p.p. on expectations is carried to inflation which is increased by 0,05 p.p. in the month following the shock (0.6 p.p. over the annualized inflation); and d) a shock on the inflation rate has no effect over the unemployment rate, that is, more inflation does not reduce unemployment. Este artigo estima um modelo de vetores autorregressivos (VAR) representando a curva de Phillips novo keynesiana com choques cambiais. A taxa de desemprego da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE é a proxy para o custo marginal, a inflação é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e as expectativas foram obtidas do boletim Focus do Banco Central do Brasil. Os resultados indicam que: a) o pass-through cambial é de cerca de 0,04 p.p. na inflação do mês seguinte ao choque de R$ 0,01 no preço do dólar (mais de 0,4 p.p. na inflação anualizada), mas esse efeito é insignificante; b) um choque médio na taxa de desemprego demora ao redor de 18 meses para desaparecer; c) uma inovação de 0,06 p.p. na expectativa de inflação é carregada para a inflação, que atinge um máximo de 0,05 p.p. no mês seguinte ao choque (0,6 p.p. na inflação anualizada); e d) choques na série de inflação não afetam a taxa de desemprego, isto é, mais inflação não reduz o desemprego.