Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2022-09-13T14:21:30Z No. of bitstreams: 2 VALDENIR _PINHEIRO2022.pdf: 4538133 bytes, checksum: 95e3579d39cdc3980133c091d0186813 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2022-09-13T14:21:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 VALDENIR _PINHEIRO2022.pdf: 4538133 bytes, checksum: 95e3579d39cdc3980133c091d0186813 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2022-05-20 The complexity of Classifiers (CLs) over the sign language has challanged the linguists and the so interested scholars in the area. Just as it occurs in oral languages, research carried out on sign language characterizes the CLs as a morpheme. Due to this fact, this paper aims at comprehending how the CLs behave over the Brazilian sign language (Libras). More specifically, the main general objective of this research was to analyze the morphological composition if the CLs in Libras, having as a database the available lexicographic registers in Capovilla et al. (2017) and its linguistic contexts of occurrences. We aimed at answering the following questionings: (i) From which linguistic-theoretical perspective the Classifiers would stand?; (ii) Which role they play over on the languages that they occur?; (iii) When it comes to Libras specifically, how the classifiers act and what kind of information they add up to the occurring language? To answer those questionings, we developed qualitative research, of bibliographical review, supported by the theorical studies about the CLs, based on research about oral languages (ALLAN, 1977; GRENBERG, 1978, DIXON, 1986; AIKHENVALD, 2000) and sign languages (SUPALLA, 1980, 1982, 1986; EMMOREY, 2002; ZWITSERLOOD, 2003, 2008, 2012; FERREIRA BRITO, 1995; QUADROS; KARNOPP, 2004; BERNARDINO, 2006, 2012). The carried-out analysis has pointed out that the Libras, although lexicalized, has a much considerable group nominal CLs, to which the composition can occur in at least two ways: (i) CL grammatical morpheme incorporated with a sign; (ii) nominal verbal in which the verb requires the presence of a nominal occurrence, that is, its composition can mean a nominal CL grammatical morpheme incorporated with a verbal CL. A complexidade dos Classificadores (CLs) em línguas de sinais tem desafiado os linguistas e demais interessados na área. Assim como nas línguas orais, pesquisas realizadas nas línguas de sinais caracterizam os CLs como um morfema. Diante disso, esta pesquisa dedicou-se a compreender como os CLs se comportam na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Mais especificamente, o objetivo geral desta pesquisa foi analisar a composição morfológica dos CLs na Libras, tendo como base de dados os registros lexicográficos disponíveis em Capovilla et al. (2017) e os contextos linguísticos de suas realizações. Buscou-se responder às seguintes indagações: (i) De um ponto de vista linguístico-teórico, o que seriam os Classificadores?; (ii) Qual o papel que desempenham nas línguas em que se manifestam?; (iii) No caso específico da Libras, como os Classificadores atuam e que tipo de informação eles agregam à língua em funcionamento? Para respondê-las, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, de revisão bibliográfica, sustentada pelos pressupostos teóricos acerca dos CLs, com base em pesquisadores das línguas orais (ALLAN, 1977; GRENBERG, 1978, DIXON, 1986; AIKHENVALD, 2000) e das línguas de sinais (SUPALLA, 1980, 1982, 1986; EMMOREY, 2002; ZWITSERLOOD, 2003, 2008, 2012; FERREIRA BRITO, 1995; QUADROS; KARNOPP, 2004; BERNARDINO, 2006, 2012). As análises realizadas evidenciam que, na Libras, embora lexicalizados, há um conjunto bastante significativo de CLs nominais cuja composição pode ocorrer por pelo menos de duas formas: (i) morfema gramatical CL adjungido de um sinal; (ii) CL nominal verbal em que o verbo requer a presença de um nominal, ou seja, sua composição pode ser por um morfema gramatical CL nominal adjungido a um morfema CL verbal.