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O ser humano vive atualmente sob forte influência da tecnologia. Novas formas de relacionamento e desafios são colocados ao profissional Psicólogo para lidar com esta realidade. O movimento conhecido como Terceira Força da Psicologia surgiu como uma nova possibilidade de reflexão e posicionamento profissional do Psicólogo, destacando a valorização do sentido da vida e da experiência única e singular de cada pessoa. Humanismo, Existencialismo e Fenomenologia foram movimentos que fundamentaram o surgimento desta nova maneira de se pensar o ser humano. O Curso de Psicologia da PUC Minas, que comemora seus 60 anos, possui em sua grade curricular disciplinas, estágios e trabalhos de escrita acadêmica que permitem ao aluno desenvolver as habilidades e competências pertinentes para trabalhar com a Terceira Força em Psicologia em sua prática profissional.

O presente artigo tem por objetivo enfocar aspectos da história do Curso de Psicologia da PUC Minas – Unidade São Gabriel, discutindo o feitio de sua proposta pedagógica, suas potencialidades e seus desafios atuais para a formação em Psicologia.

Os 60 anos do Curso de Psicologia: breve história. O contexto do Curso de Psicologia no decorrer dos tempos até a atualidade: desenvolvimento, expectativas e desafios. O Curso de Psicologia na era tecnológica: a quem se destina o curso, a quem se destina a Psicologia.

Nos últimos 25 anos, a universidade brasileira passou por inúmeras transforma-ções, que proporcionaram um significativo aumento da qualidade da formação acadêmica e profissional dos estudantes de graduação. Nessas duas décadas e meia, foram criados dois periódicos pelo Curso de Psicologia da PUC Minas, que fizeram história: a Revista Pretextos, em 1991, e a Revista Cadernos de Psicologia, em 1993. O presente artigo pretende recuperar a trajetória do primeiro veículo e a função que o mesmo cumpriu na trajetória do Curso de Psi-cologia da PUC Minas. Diante do relançamento da Revista Pretextos pela Diretoria da Facul-dade de Psicologia, são mencionadas as principais transformações pelas quais a universidade passou, buscando contextualizar essa iniciativa e a sua importância para a área da Psicologia, de modo especial para o registro da produção acadêmica estudantil.

Este artigo trata da implantação do curso de Psicologia da PUC Minas na Unidade do São Gabriel. Com esse objetivo, ele busca contextualizar as escolhas tanto da Universidade quanto do Instituto de Psicologia, concernentes à região escolhida para implantação do curso e ao projeto pedagógico a ser implantado. Para tanto, ele traça, sucintamente, a história que antecede o surgimento do curso e o próprio processo de implantação, com os desdobramentos, exigências e mudanças daí provenientes. Em seu desenrolar, o artigo busca também apresentar o corpo docente e discente, cujas características definiram e definem, em muito, o perfil pretendido, e alcançado, de egressos, constituindo assim uma identidade para o curso de Psicologia do São Gabriel. As alterações por que passa o curso no momento atual são apresentadas como parte de um processo contínuo de renovação. O artigo é finalizado com comentários e justificativa sobre o estilo escolhido para sua própria redação.

Este trabalho descreve parte do percurso da implantação do curso de Psicologia da PUC Minas em Arcos, a partir dos dados oficiais e das leituras desse processo feitas pelas autoras, apresentando as atividades constitutivas do tripé “ensino, pesquisa e extensão” que fundamenta o seu projeto pedagógico, discutindo as influências dessa implantação no município e região, bem como apontando as características do profissional que nele se forma. Com a integração entre teoria e prática sustentando as atividades de ensino, pesquisa e extensão, observa-se que o curso de Psicologia da PUC Minas em Arcos vem tornando-se uma referência na Região Sudoeste, influenciando as suas práticas de saúde mental e favorecendo o desenvolvimento de uma nova mentalidade no campo da saúde psicológica em geral.

Com base em pesquisas anteriores, o presente estudo teve por objetivo analisar os aspectos estruturais do Curso de Psicologia da FFCLRP-USP e foi realizado com docentes, psicólogos contratados, supervisores voluntários, alunos do 2º ao 5º ano e ex-alunos do curso, num total de 72 participantes. Os dados foram coletados através de questões abertas, tendo por base um conjunto de informações sistematizadas sobre a estrutura curricular do curso e foram analisados por procedimentos de análise categorial de conteúdo. Os resultados indicaram 6 categorias de apreensão mais global do curso como um todo e 16 categorias que focalizaram partes específicas do curso, e sua análise sugere que a ausência de um projeto comum para o curso de graduação tem favorecido uma formação densa, porém fragmentada, permitindo pseudo-especializações precoces; e que o desequilíbrio na formação está ligado a uma ênfase no modelo quantitativo como fundamento da formação científica, e no modelo clínico-diádico como fundamento da formação profissional.

A Carta de Serra Negra é o documento síntese de um encontro, promovido pelo Conselho Federal de Psicologia, entre representantes de todos os Cursos de Psicologia do país. Ele enuncia sete Princípios Norteadores da Formação em Psicologia e dez Sugestões de Operacionalização desses Princípios. Este estudo teve por objetivo: a) conhecer a opinião de professores e alunos de um Curso de Psicologia sobre essa carta e b) proceder a uma avaliação do Curso de Psicologia da FFCLRP-USP, tendo por base esse mesmo documento. Os resultados apontam a dificuldade de se elaborar um subsídio comum a todos os Cursos de Psicologia e questionam a relação entre os Princípios e as Sugestões enunciados pela Carta de Serra Negra.