Submitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2019-02-08T17:35:59Z No. of bitstreams: 1 CarlosDiasFilho.pdf: 1848381 bytes, checksum: 50cac3dc68235440b18cba4d3c1f0fb2 (MD5) Made available in DSpace on 2019-02-08T17:35:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CarlosDiasFilho.pdf: 1848381 bytes, checksum: 50cac3dc68235440b18cba4d3c1f0fb2 (MD5) Previous issue date: 2018-10-16 CAPES Introduction: Systemic arterial hypertension is a chronic-degenerative disease with multifactorial origin and characterized by elevated and sustained levels of blood pressure (BP), increasing risk for cardiovascular diseases. Some environmental and genetic factors have a strong impact on the prevalence of this morbidity. Besides these factors, exist the autonomic imbalance. The autonomic imbalance is recognized as one of the main causes of systemic arterial hypertension. However, few studies have explored the impact of the presence of angiotensin converting enzyme gene polymorphism and family history of hypertension on autonomic dysfunction in adolescents. Aim: To analyze the autonomic modulation of adolescents with family history of hypertension and the participation of the angiotensin converting enzyme gene polymorphism. Materials and Methods: The sample consisted of 141 adolescents with mean ages of 14.89 ± 1,64 years, students of a public schools of São Luís, Maranhão. The students were divided in offspring of hypertensive parents group (OHP) and offspring normotensive parents group (ONP). Then, an electrocardiogram for posterior analysis of heart rate variability was performed, blood pressure collects, anthropometric measures, oral mucosal cells collect, and posteriorly genotyping and statistical analysis. Results: The main finding of this study was the reduction of vagal action in the OHP group in relation to the ONP group, both presenting the DD genotype. The results showed changes in the variables: Weight (kg): 52.07 ± 9.38 vs. 58.35 ± 10 , 53; BMI (kg / m²): 20.01 ± 2.76 vs. 22.34 ± 4.30; WC (cm): 67.44 ± 6.94 vs. 72.01 ± 8.18; HR (bpm): 78.90 ± 12.73 vs. 84.84 ± 9.99; Var RR (ms²): 2408 ± 212 vs. 1182 ± 819; | LF (ms²): 1463 ± 1448 Vs. 802 ± 851; LF (%): 43 ± 16 vs. 54 ± 16; HF (%): 57 ± 16 vs. 46 ± 16; RMSSD (ms): 51 ± 26 Vs. 40 ± 20 and SD1 (ms): 39 ± 21 vs. 29 ± 14. Differences were also found when compared only the groups FPH vs. FPN on the variables %fat (%): 23.60 ± 8.33 vs. 26.33 ± 7.08; SBP (mmHg): 109.22 ± 11.32 vs. 114.62 ± 11.49; HR (bpm): 78.92 ± 12.85 vs. 83.53 ± 12.30; LF (%): 43.63 ± 15.25 vs. 48.60 ± 17.14; HF (%): 57.36 ± 15.25. Significant differences were also found when divided FPH DD + DI vs. FPN DD + DI in BMI (kg / cm²): 20.30 ± 3.35 vs. 22.05 ± 4.23; SBP (mmHg): 109.52 ± 11.49 vs. 114.54 ± 11.35; LF (%): 43.66 ± 15.90 vs. 50.49 ± 17.38 and HF (%): 56.33 ± 15.90 vs. 49.47 ± 17.37. Conclusion: Adolescents with DD genotype and family history of arterial hypertension present minor cardiac autonomic modulation as a predictive factor of pathophysiological changes of the disease. Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônico-degenerativa com origem multifatorial e características de níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), aumentando risco para doenças cardiovasculares. Alguns fatores ambientais e genéticos exercem forte impacto sobre a prevalência desta doença. Além destes fatores, existe o desequilíbrio autonômico, reconhecido como um dos principais causadores da hipertensão arterial sistêmica. Entretanto poucos trabalhos têm estudado o impacto da presença do polimorfismo do gene da enzima conversora de angiotensina e história familiar de hipertensão na disfunção autonômica em adolescentes. Objetivo: Analisar a modulação autonômica de adolescentes com histórico familiar de hipertensão e a participação do polimorfismo do gene da enzima conversora da angiotensina. Materiais e Métodos: A amostra consistiu-se de 141 adolescentes entre 14,89 ± 1,64 anos de idade, estudantes de escolas públicas de São Luís, Maranhão. Que foram divididos em filhos de pais hipertensos (FPH) e filhos de pais normotensos (FPN). Em seguida foi feito o eletrocardiograma para posterior analise da variabilidade da frequência cardíaca, aferição da pressão arterial, medidas antropométricas, coleta das células orais, posteriormente a genotipagem da enzima conversora da angiotensina e análise estatística. Resultados: O principal achado deste estudo foi a diminuição da ação vagal no grupo FPH com o genótipo DD em relação ao grupo FPN com o genótipo DD, apresentando alterações nas variáveis Peso (Kg): 52,07 ± 9,38 vs. 58,35 ± 10,53; IMC (Kg/m²): 20,01 ± 2,76 vs. 22,34 ± 4,30; CC (cm): 67,44 ± 6,94 vs. 72,01 ± 8,18; FC (bpm): 78,90 ± 12,73 vs. 84,84 ± 9,99; Var RR(ms²): 2408±212 vs. 1182±819; |BF(ms²):1463±1448 vs. 802±851; BF(%):43±16 vs. 54±16; AF(%): 57±16 vs. 46±16; RMSSD (ms): 51±26 vs. 40±20; SD1(ms): 39±21 vs. 29±14. Também foi encontrado diferenças quando relacionados somente FPH vs. FPN, nas variáveis de % gordura (%): 23,60 ± 8,33 vs. 26,33 ± 7,08; PAS (mmHg): 109,22 ± 11,32 vs. 114,62 ± 11,49; FC (bpm): 78,92 ± 12,85 vs. 83,53 ± 12,30; BF (%): 43.63 ± 15.25 vs. 48.60 ± 17.14; AF(%): 57.36 ± 15.25. valores diferentes também foram encontrados quando divididos FPH DD+DI vs. FPN DD+DI em IMC (kg/cm²): 20,30 ± 3,35 vs. 22,05 ± 4,23; PAS (mmHg): 109,52 ± 11,49 vs. 114,54 ± 11,35; BF (%): 43,66 ± 15,90 vs. 50,49 ± 17,38; AF (%): 56,33 ± 15,90 vs. 49,47 ± 17,37. Conclusão: Os resultados mostram que os adolescentes com genótipo DD e histórico familiar de hipertensão arterial apresentam modulação autonômica menor como fator preditivo de alterações fisiopatológicas da hipertensão arterial.