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Este trabalho visa realizar uma leitura da adaptação cinematográfica de O grande Gatsby, romance de F. Scott Fitzgerald, realizada pelo diretor Baz Luhrmann em 2013 e estrelada por Leonardo DiCaprio. A análise está ancorada em teorias de adaptação, intertextualidade e literatura comparada. O objetivo é explorar como a obra cinematográfica traduz e interpreta o romance de Fitzgerald, que é um marco da literatura estadunidense e um retrato icônico da década de 1920, conhecida por seu materialismo desenfreado, glamour e moralidade questionável. O romance, lançado em 1925, não foi imediatamente aclamado como uma obra-prima, apesar de seu foco nos ‘anos loucos’ pós-Primeira Guerra Mundial, e sua crítica ao excesso materialista da época é algo que Luhrmann busca capturar visual e tematicamente em sua adaptação. O filme, com seu uso extravagante de luzes, cores e sons, reflete o estilo de vida opulento e a decadência moral da era, ao mesmo tempo em que traça paralelos com a sociedade contemporânea. A pesquisa analisa a fidelidade e as liberdades tomadas por Luhrmann em relação ao texto original, focando em como elementos, como a narrativa de Nick Carraway e a representação simbólica do sonho americano, são adaptados para o cinema. Também são examinadas as escolhas estilísticas de Luhrmann, incluindo o uso de 3D, e como estas dialogam com a interpretação do romance. Os resultados indicam que a adaptação de Luhrmann oferece uma perspectiva única sobre o romance, destacando suas temáticas centrais, enquanto introduz novas camadas de interpretação e ressalta a complexidade da adaptação cinematográfica como um processo criativo que, embora baseado em uma obra literária preexistente, resulta em uma produção autônoma, com suas próprias qualidades e significados. A análise sublinha a importância de entender adaptações cinematográficas não como meras traduções, mas como reinterpretações significativas que contribuem para o diálogo entre literatura e cinema.

Desde la década de los ochenta, la publicidad en España ha utilizado personajes del anime para promocionar productos licenciados o relacionados con la explotación comercial de sus personajes. Sin embargo, pese a que el consumo de manga y anime ha crecido enormemente en los últimos años, no se constata un crecimiento proporcional en el uso de estas narrativas en las campañas publicitarias dirigidas a anunciar productos o servicios de marcas ajenas al universo manganime. A este efecto, planteamos detectar qué elementos provocan la disincronía entre el aumento del consumo del anime y su constante ausencia en la creatividad publicitaria en España, concretamente, en campañas publicitarias de productos o servicios que no tienen relación directa con las series anime. Se propone una construcción interpretativa mediante la realización de un grupo focal con universitarios que ha posibilitado conocer sus reacciones respecto a las campañas publicitarias que sí han utilizado narrativa anime en otros países. Entre otros aspectos, los resultados reflejan la necesidad de entender el universo narrativo de los anime, sus personajes y subtexto. Del mismo modo, creemos que entre anime y marca debe existir coherencia estética y audiovisual y compartir valores para que el público lo acepte positivamente y no como un elemento intrusivo. Finalmente, se sustraen cuatro principales variables sobre las que poder desarrollar las campañas publicitarias basadas en narrativas del anime.

Since the 1980s, advertising in Spain has used anime characters to promote licensed products or products related to their commercial exploitation. However, despite the enormous growth in manga and anime consumption in recent years, there has been no corresponding growth in the use of anime narratives in advertising campaigns of products or services of brands outside the manganime universe. To this end, we aim to determine the elements that cause the disparity between the increase in anime consumption and its continual absence in advertising creativity in Spain, specifically, in advertising campaigns for products or services that are not directly related to anime series. An interpretive construction is proposed by means of a focus group with university students that allows us to determine their reactions to advertising campaigns from other countries that use anime narratives. Among other aspects, our results reveal the need to understand the narrative universe of anime, its characters and subtext. Similarly, we believe that there should be aesthetic and audiovisual coherence and shared values between anime and brand so that the public accepts it positively and not as an intrusive element. Finally, we define four main variables on which to design advertising campaigns based on anime narratives. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Apresentação da edição 56

Apresentação da edição 55