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CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram analisados 22 casos de mediastinite que ocorreram após 1006 operações cardíacas com esternotomia, realizadas de 1993 a 1998, no Hospital Felício Rocho em Belo Horizonte, Minas Gerais. A complicação ocorreu em 3,2% dos coronariopatas, 3,1% dos transplantados, 1,1% dos valvares e não ocorreu em portadores de defeitos congênitos. RESULTADOS: O índice geral de mediastinite foi de 2,1%. O microorganismo mais comumente responsável pela infecção foi o Staphylococcus aureus (39,1%). Diversas modalidades terapêuticas para mediastinite foram utilizadas no período: drenagem simples, desbridamento e granulação, rotação de retalho de músculo peitoral e rotação do grande epíploon. CONCLUSÃO: A rotação do retalho de grande epíploon, introduzida no Serviço em 1995 para tratamento dos casos de mediastinite, proporcionou excelentes resultados, não ocorrendo óbitos pela complicação nos últimos 2,5 anos.

Realizou-se estudo retrospectivo de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com história de infarto do miocárdio. Trinta e sete pacientes foram analisados. Constituímos dois grupos para estudo comparativo; o primeiro formado por pacientes operados até 30 dias do infarto e o segundo formado por aqueles operados após esse período. Foi observado que os grupos se assemelhavam quanto a idade, sexo, região do coração em que ocorreu o infarto presença ou não de diabete, hipertensão arterial, choque cardiogênico. A mortalidade operatória global foi de 13,5% (4 óbitos em 18 pacientes para o Grupo I; 1 óbito em 19 pacientes para o Grupo II - p = 0,180). Excluídos aqueles operados com até 72 h de evolução do infarto e comparando-se os dois grupos, a mortalidade global foi de 5,9% (1 óbito em 15 pacientes para o Grupo I; 1 óbito em 19 pacientes para o Grupo II - p = 1,0). Acreditamos, baseados na literatura, que a operação de revascularização do miocárdio possa ser feita com segurança, especialmente após as primeiras 72 horas do evento isquêmico.

Abstract Background ADP-glucose pyrophosphorylase (ADP-Glc PPase) catalyzes the first committed step in the synthesis of glycogen in bacteria and starch in algae and plants. In oxygenic photosynthetic organisms, ADP-Glc PPase is mainly activated by 3-phosphoglycerate (3-PGA) and to a lesser extent by other metabolites. In this work, we analyzed the activation promiscuity of ADP-Glc PPase subunits from the cyanobacterium Anabaena PCC 7120, the green alga Ostreococcus tauri, and potato (Solanum tuberosum) tuber by comparing a specificity constant for 3-PGA, fructose-1,6-bisphosphate (FBP), fructose-6-phosphate, and glucose-6-phosphate. Results The 3-PGA specificity constant for the enzymes from Anabaena (homotetramer), O. tauri, and potato tuber was considerably higher than for other activators. O. tauri and potato tuber enzymes were heterotetramers comprising homologous small and large subunits. Conversely, the O. tauri small subunit (OtaS) homotetramer was more promiscuous because its FBP specificity constant was similar to that for 3-PGA. To explore the role of both OtaS and OtaL (O. tauri large subunit) in determining the specificity of the heterotetramer, we knocked out the catalytic activity of each subunit individually by site-directed mutagenesis. Interestingly, the mutants OtaSD148A/OtaL and OtaS/OtaLD171A had higher specificity constants for 3-PGA than for FBP. Conclusions After gene duplication, OtaS seemed to have lost specificity for 3-PGA compared to FBP. This was physiologically and evolutionarily feasible because co-expression of both subunits restored the specificity for 3-PGA of the resulting heterotetrameric wild type enzyme. This widespread promiscuity seems to be ancestral and intrinsic to the enzyme family. Its presence could constitute an efficient evolutionary mechanism to accommodate the ADP-Glc PPase regulation to different metabolic needs.