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O artigo, derivado de uma pesquisa de doutorado, objetiva apresentar possibilidades de uma Cúpula Geodésica potencializar o desenvolvimento da Educação Integral. Os dados foram produzidos em entrevistas com professoras e alunos/as envolvidos/as na construção e instalação de uma Cúpula Geodésica no IFSul/CaVG, Pelotas, RS, Brasil, e analisados por meio da Análise Textual Discursiva. Ao fomentar a sensibilidade via contato com o ambiente natural, a Cúpula Geodésica promove a Educação Estético-Ambiental, configurando-se como uma sala de aula que favorece as possibilidades de formação integral e jornada ampliada, em um ambiente escolar acolhedor e convidativo a práticas educativas inovadoras. REFERÊNCIAS ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Tradução: Alfredo Bossi, 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. ALVAREZ, Lurima Estevez. La Educación Estético-Ambiental en la formación de educadores(as). 2017. 270f. Tese (Doutorado em Educação Ambiental). Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental. Universidade Federal do Rio Grande - FURG, Rio Grande, RS, 2017. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1. Brasília, DF, ano 134, n. 248, p. 1-9. 23 dez. 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia: um novo modelo em educação profissional e tecnológica - concepção e diretrizes. Brasília, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/livreto_institutos.pdf. Acesso em: 23 dez. 2020. DINIZ, João Antônio Valle. Estruturas Geodésicas: estudos retrospectivos e proposta para um espaço de educação ambiental. 2006. 143f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil), Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2006. DUARTE JR. João Francisco. Fundamentos da educação estética. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 1988. DUARTE JR. João Francisco. O sentido dos sentidos. A educação (do) sensível. 3. ed. Curitiba: Criar edições, 2004. ESTÉVEZ, Pablo René. Educar para el bien y la beleza. Rio Grande, RS: Editora da FURG, 2011. ESTÉVEZ, Pablo René. Prefácio. In: FREITAS, Diana Paula Salomão de; BRIZOLLA, Francéle; MELLO, Elena Maria Billig; OLIVEIRA, Nara Rosane Machado de (org.). Experiências didático-pedagógicas com Educação Estético-Ambiental na formação acadêmico-profissional. 1. ed. Veranópolis: Diálogo Freiriano, 2020. Disponível em: http://e-books.contato.site/ambiental. Acesso em: 10 ago. 2020. p. 23-29. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. 23. ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1995. GRÜN, Mauro. A importância dos lugares na Educação Ambiental. REMEA - Revista eletrônica do mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. especial, p. 1-11, dez, 2008. Disponível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/3384/2030. Acesso em: 25 mai. 2017. doi: https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.3384. LARROSA, Jorge. Tremores: escritos sobre experiência. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015. LARROSA, Jorge; RECHIA, Karen. P de professor. São Carlos, Pedro & João Editores, 2018. MARIOTTI, Humberto. Sinergia, criatividade e complexidade. Revista Palas Athena, n. 63, p. 21–28, 1996. MARIOTTI, Humberto. Sinergia, criatividade e complexidade. 2008. Disponível em: http://pavoniking.hospedagemdesites.ws/imagens/trabalhosfoto/442008_sinergia.pdf. Acesso em: 13 set. 2016. MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. A língua da escola: alienante ou emancipadora? In: LARROSA, Jorge (org.). Elogio da escola. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017. p. 19- 40. MONTIEL, Fabiana Celente. A Educação Física no Instituto Federal Sul-rio-grandense: desenvolvimento da autonomia do(a) educando(a). Orientadora: Mariângela da Rosa Afonso. 2019. 199 p. Tese (Doutorado em Educação Física) - Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019. MORAES, Roque; GALIAZZI, Maria do Carmo. Análise Textual Discursiva. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. RIOS, Terezinha Azerêdo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010. SIMONS, Maarten; MASSCHELEIN, Jan. Experiências escolares: uma tentativa de encontrar uma voz pedagógica. In: LARROSA, Jorge (org.). Elogio da escola. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017. p. 41-63. TRIVINÕS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008. VERSCHLEISSER, Roberto. Aplicação de estruturas de bambu no design de objetos: como construir objetos leves, resistentes, ecológicos e de baixo custo. 2008. 229f. Tese (Doutorado em Artes e Design). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 2008.

Este ensaio traz reflexões sobre os desafios e sobre os impactos das atividades remotas na educação e na sociedade em tempos de pandemia. É fruto da inquietação de quatro mulheres, que são professoras, pesquisadoras e mães de estudantes da educação básica, durante a experiência de elaboração e desenvolvimento dos processos educativos que perpassaram a pandemia da COVID-19. Evidencia a necessidade do enfrentamento e superação do modo como as atividades remotas vêm ocorrendo, com vistas à diminuição da precarização do trabalho docente, da terceirização da educação pública e das desigualdades sociais. Destaca a importância do engajamento coletivo e da efetivação de políticas públicas que garantam um ensino de qualidade para todos e todas. Sinaliza acerca dos elementos que têm impactado a vida de docentes e estudantes, nos processos de ensinar e de aprender e nos legados das atividades pedagógicas não presenciais.

O presente trabalho busca refletir sobre os princípios da construção de uma escola politécnica e suas aproximações com a Educação Ambiental no Ensino Formal, trazendo contribuições do pensamento do pedagogo russo Moisey Pistrak para o enfrentamento dos problemas educacionais atuais. Tal pensamento visava o desenvolvimento de uma ação educativa que, ao considerar a relação entre trabalho, conhecimento e educação sinalizava para uma educação que respondia às demandas produtivas e sociais daquele período. Desta forma, buscamos apontar alguns elementos desta proposta de escola a fim de trazê-las para o campo da Educação Ambiental desenvolvida no âmbito do ensino formal, considerando-as enquanto propostas pedagógicas de cunho transformador da realidade.

Rocio virus (ROCV) was the causative agent of an unprecedented outbreak of encephalitis during the 1970s in the Vale do Ribeira, Sao Paulo State, in the Southeast region of Brazil. Surprisingly, no further cases of ROCV infection were identified after this outbreak; however, serological surveys have suggested the circulation of ROCV among humans and animals in different regions of Brazil. Cross-protective immunity among flaviviruses is well documented; consequently, immunity induced by infections with other flaviviruses endemic to Brazil could potentially be responsible for the lack of ROCV infections. Herein, we evaluated the cross-protection mediated by other flaviviruses against ROCV infection using an experimental C57BL/6 mouse model. Cross-protection against ROCV infection was observed when animals had prior exposure to Ilheus virus or Saint Louis encephalitis virus, suggesting that cross-reactive anti-flavivirus antibodies may limit ROCV disease outbreaks.

The Flaviviridae family includes several virus pathogens associated with human diseases worldwide. Within this family, Dengue virus is the most serious threat to public health, especially in tropical and sub-tropical regions of the world. Currently, there are no vaccines or specific antiviral drugs against Dengue virus or against most of the viruses of this family. Therefore, the development of vaccines and the discovery of therapeutic compounds against the medically most important flaviviruses remain a global public health priority. We previously showed that phospholipase A2 isolated from the venom of Crotalus durissus terrificus was able to inhibit Dengue virus and Yellow fever virus infection in Vero cells. Here, we present evidence that phospholipase A2 has a direct effect on Dengue virus particles, inducing a partial exposure of genomic RNA, which strongly suggests inhibition via the cleavage of glycerophospholipids at the virus lipid bilayer envelope. This cleavage might induce a disruption of the lipid bilayer that causes a destabilization of the E proteins on the virus surface, resulting in inactivation. We show by computational analysis that phospholipase A2 might gain access to the Dengue virus lipid bilayer through the pores found on each of the twenty 3-fold vertices of the E protein shell on the virus surface. In addition, phospholipase A2 is able to inactivate other enveloped viruses, highlighting its potential as a natural product lead for developing broad-spectrum antiviral drugs.