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Introdução e objetivo: O Diabetes Mellitus tipo 3 (DM3) é um termo recentemente proposto para se referir à relação entre obesidade, resistência insulínica, diabetes mellitus tipo 2 e distúrbios cognitivos. O estudo apresenta evidências acerca do DM3, e mostra o papel do exercício físico como tratamento não farmacológico para o DM3. Materiais eMétodos: Foi realizada uma revisão de artigos publicados entre 2000 e 2016 nas bases de dados MEDLINE e LILACS. Todas as etapas do processo de revisão foram realizadas por dois pesquisadores independentes. Resultados e discussão: Verificou-se a relação de distúrbios neurológicos e cognitivos com alterações cardiometabólicas; resistência à insulina e o processo inflamatório presente na obesidade. O exercício físico (EF) teve efeitos benéficos em diversos fatores de risco para o DM3. O termo DM3 salienta a influência de condições como obesidade, resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2 no desenvolvimento da doença de Alzheimer. Conclusão: O EF mostrou ser uma importante estratégia de prevenção/tratamento do DM3. São necessários mais estudos sobre as modalidades de EF visando consolidar conhecimentos para a elaboração de diretrizes na prescrição do EF no contexto do DM3. ABSTRACT Type 3 diabetes and physical exercise: intercourses on obesity, insulin resistance and cognitive disordersIntroduction and objective: Type 3 Diabetes Mellitus (DM3) is a term recently proposed to refer to the relationship between obesity, insulin resistance, type 2 diabetes mellitus and cognitive disorders. The study presents evidences about the DM3 and shows the role of physical exercise as a non-pharmacological treatment for DM3. Materials and Methods: It was performed a review of papers published between 2000 and 2016 from MEDLINE and LILACS databases. All stages of the review process have been conducted in two independent researchers. Results and discussion: It was observed the relationship between neurological and cognitive disorders with c

Core muscle development (stabilizing and generating trunk and hip movement) is an integral part of physical training, but there is no consensus about the effects of Core strength training on general athletic performance as well as on the Force. In this way the present study aimed to analyze if there is a beneficial effect of Core training on general strength and athletic performance. A systematic approach was used to identify the studies eligible for this review in the MEDLINE / Pubmed and Scielo databases by the following terms and logical operators: (((core training [Title / Abstract]) OR core stabilization [Title / Abstract]) OR core strength [Title / Abstract]. The initial search resulted in 212 articles published, later the initial search was delimited a period of publications of 2006 -2016, selected only articles published in the English language and from researches with humans. After analysis of the titles, the abstracts were read and only those who evaluated the relationship of Core strength to the development of general or distal force were selected. Following the application of the exclusion criteria described above, only thirty-two studies remained. Of the remaining 32, the main results and proposed interventions were stabilization training with a focus on treatments of low back pain of sedentary individuals, postural deviations and injury prevention. Regarding the influence on strength, only sport performance was the focus of the articles, where they demonstrate relations between the conditioning of the Core region and the global sporting performance. As strategies the articles mainly point out the use of stable bases and unstable bases for the development of Core stabilization. Therefore, we believe that the literature still requires systematic clinical trials and study that aim to verify the effects of the conditioning of the Core on the general force, O desenvolvimento da musculatura do Core (estabilizadora e geradora de movimento do tronco e quadril) é uma parte integrada ao treinamento físico, porém não há um consenso sobre os efeitos do treinamento de força do Core sobre o desempenho atlético geral bem como sobre a força geral. Desta forma o presente estudo objetivou analisar se há efeito benéfico do treinamento do Core sobre a força geral e desempenho atlético. Foi utilizada uma abordagem sistematiza para identificação dos estudos elegíveis para esta revisão, nas bases de dados MEDLINE/Pubmed e Scielo pelos seguintes termos e operadores lógicos: (((core training[Title/Abstract]) OR core stabilization[Title/Abstract]) OR core strength[Title/Abstract]) AND strength[Title/Abstract] or general strength[Title/Abstract]. A busca inicial resultou em 212 artigos publicados, posteriormente a busca inicial foi delimito um período de publicações de 2006 -2016, selecionado apenas artigos publicados na língua inglesa e provenientes de pesquisas com seres humanos. Após análise dos títulos foi realizado a leitura dos resumos e selecionados apenas aqueles que avaliaram a relação da força do Core com o desenvolvimento de força geral ou distal. Após a aplicação dos critérios de exclusão descritos acima restaram apenas trinta e dois estudos. Dos 32 restantes, os principais resultados e propostas de intervenções foram treinamento de estabilização com foco em tratamentos de lombalgia de indivíduos sedentário, desvios posturais e prevenção de lesões. No que se refere à influência na força, apenas o desempenho esportivo foi foco dos artigos, onde demonstram relações entre o condicionamento da região do Core e o desempenho esportivo global. Como estratégias os artigos apontam principalmente o uso de bases estáveis e bases instáveis para o desenvolvimento de estabilização do Core. Sendo assim entendemos que a literatura ainda necessidade ensaios clínicos e estudo sistematizados que se proponham a verificar os efeitos do condicionamen

Introduction: Although body mass index (BMI) eutrophy is desirable for decreasing cardiovascular and metabolic risk, recent research has attributed high risk in BMI eutrophic subjects, but with a high percentage of body fat (normal weight obesity) and abdominal obesity. Aim: to analyze the prevalence of normal weight obesity (NWO) and abdominal obesity (AO) in BMI eutrophic. Materials and methods: 204 volunteers (52.26 ± 14.18 years), 168 women (52.02 ± 14.27 years) and 36 men (53.39 ± 13.90) physical exercise practitioners underwent the following procedures divided in 3 phases: 1) all sample were initially submitted to BMI, percentage of body fat (%BF) and waist-height ratio (WHR) measurements; 2) only the BMI eutrophic subjects (n=83) were evaluated separately to identify the NWO and AO prevalence; 3) In the BMI eutrophic subjects, men and women over 61 and 55 years old, respectively, were excluded, and NWO and AO were repeated in the remaining subjects (n=52). Results: In the general sample, %BF was lower in men than women (18.61 ± 6.05 vs. 28.78 ± 5.24). For age, WHR and BMI, the statistical analysis showed no significant difference. In the BMI eutrophic subjects (N=83), 14.9% of the women presented NWO, representing 13.3% of the total. No man presented NWO. In this same sample, 44.4% of the men and 24.3% of the women had WHR over the optimal, representing 26.5% of the eutrophic subjects. Excluding the eutrophic subjects over 61 (men) and 55 years old (women) (N=52), 14.9% of the women presented NWO, representing 13.5% of the total. Conclusion: In BMI eutrophic subjects, 13 and 26% of the subjects presented NWO and AO, respectively. NWO was observed exclusively in women, whereas AO was more present in men., Introdução: Embora a eutrofia no índice de massa corporal (IMC) seja desejável para diminuição do risco cardiometabólico, pesquisas recentes têm atribuído risco elevado em sujeitos eutróficos no IMC, porém como elevado percentual de gordura corporal (%GC) (obesidade do peso normal) e obesidade abdominal (OA). Objetivo: analisar a prevalência de obesidade do peso normal (OPN) e OA em sujeitos eutróficos no IMC. Materiais e métodos: 204 voluntários (52,26 ± 14,18 anos), sendo 168 mulheres (52,02 ± 14,27 anos) e 36 homens (53,39 ± 13,90) praticantes de exercício físico participaram do estudo, que foi realizado em 3 fases: 1) toda amostra foi inicialmente submetida às avaliações de IMC, %GC e relação cintura-estatura (RCE); 2) somente os sujeitos eutróficos no IMC (n=83) foram avaliados separadamente para identificação da prevalência de OPN e OA; 3) dos sujeitos eutróficos, foram excluídos homens e mulheres com idade acima de 61 e 55 anos, respectivamente, e repetidas as análises de OPN e OA nos sujeitos restantes (n=52). Resultados: Na amostra geral, o %GC foi menor nos homens em relação às mulheres (18,61 ± 6,05 vs. 28,78 ± 5,24). Para idade, RCE e IMC, a análise estatística não revelou diferença significativa entre sexos. Nos sujeitos eutróficos (n=83), 14,9% das mulheres apresentaram OPN, representando 13,3% do total. Nenhum homem apresentou esse quadro. Nesse mesmo recorte amostral, 44,4% dos homens e 24,3% das mulheres apresentaram RCE acima do ideal, representando 26,5% dos eutróficos. Excluindo-se os sujeitos eutróficos acima de 61 (homens) e 55 anos (mulheres) (n=52), 14,9% das mulheres apresentaram OPN, representando 13,5% do total. Conclusão: Em sujeitos eutróficos no IMC, 13 e 26% da amostra apresentaram OPN e OA, respectivamente. A OPN foi observada exclusivamente em mulheres, enquanto a OA foi mais presente em homens.