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RESUMO Este artigo analisa algumas relações entre o problema agrário e o processo de desenvolvimento capitalista no Brasil. Argumenta que o aumento da produtividade associado ao aprofundamento da divisão social do trabalho altera as relações de produção no setor agrícola. O campesinato inicialmente ligado aos latifúndios feudais torna-se mão-de-obra assalariada contratada sazonalmente para as fazendas capitalistas. Nesse contexto, o problema fundiário surge como uma questão financeira associada basicamente ao preço da terra. Com isso, a reforma agrária baseada na compra de grandes áreas pelo governo não será uma solução para o problema agrário, pois apoiará o aumento do preço da terra.

O presente artigo examina as políticas de reforma agrária e assistência social no Brasil a partir de uma pesquisa de campo realizada no assentamento fundiário Pastorinhas. A origem desse território está relacionada à promessa de implementação de uma política pública de reforma agrária nos anos 1990, fato esse que levou um contingente de trabalhadoras/es rurais a ocuparem uma fazenda na zona rural de Brumadinho/MG. A pesquisa qualitativa buscou compreender como o acesso à terra e aos programas sociais permitiram que as famílias hoje assentadas no Pastorinhas superassem os desafios enfrentados e construíssem uma vida mais digna.

A Reforma Agrária, uma consequência direta da Revolução de 25 de Abril de 1974, representou um fenómeno socioeconómico, político e cultural marcante, embora de curta duração. À medida que as Unidades Coletivas de Produção e as Cooperativas Agrícolas iam sendo extintas, muitos dos seus arquivos começaram a ser destruídos. Para preservar o que subsistia de um espólio tão extenso e rico de informação, foi criado, na década de 90 do século XX o Centro de Documentação e Arquivo da Reforma Agrária (CDARA), que tem recolhido e tratado a documentação proveniente das unidades de exploração agrícolas extintas, mas também de sindicatos, centros regionais e locais da reforma agrária e de cooperativas de consumo e de comercialização criadas na área de intervenção da Zona de Intervenção da Reforma Agrária (ZIRA). Com este trabalho, procuramos divulgar a existência do CDARA; elaborar uma breve análise do conteúdo dos seus fundos documentais; e sensibilizar os investigadores para as suas potencialidades no respeitante a um conhecimento imparcial e aprofundado do fenómeno da Reforma Agrária.

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En Brasil el contingente de población rural se reduce de forma constante desde la década de 1950; a la vez, hay un gran número de trabajadores sin tierra y grandes latifundios. El Estado ha puesto en marcha políticas de reforma agraria que incluyen la creación de asentamientos rurales. En este trabajo se analiza el efecto de estas políticas sobre la dinámica demográfica de la población rural. Se ha analizado como caso de estudio la mesorregión de Presidente Prudente (São Paulo) entre 1990 y 2010. La fuente de datos de población es el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística; la de asentamientos, el Instituto de Tierras de São Paulo. Lo que se ha hecho es comparar la dinámica demográfica de los municipios que tienen nuevos asentamientos y la de los que no tienen. Se ha comprobado que dinámica demográfica y creación de asentamientos rurales no son procesos independientes. En un contexto dominado por una dinámica de la población rural negativa, únicamente en municipios con nuevos asentamientos la población rural aumenta. La principal conclusión del trabajo es que la creación de asentamientos puede ser útil para la ordenación del territorio si se pretende mantener población en el campo.

RESUMO Este artigo é uma tentativa de analisar os padrões de propriedade da terra no Brasil e sua relação com variáveis econômicas como produção, produtividade, uso da terra e lucratividade. Algumas conclusões e derivadas a respeito da implementação do programa de reforma agrária e seus efeitos sobre os aspectos econômicos do setor agrícola brasileiro. As principais conclusões são: a) do ponto de vista econômico ‘a terra deve ser tratada em igualdade de condições com qualquer outro fator de produção; b) não há evidências de uso extensivo da terra para fins especulativos; e) nenhuma mudança significativa vem ocorrendo em relação ao padrão fundiário fortemente concentrado observado no Brasil; d) não foram observadas diferenças significativas entre grupos de diferentes tamanhos de fazendas com relação à eficiência econômica (diferenças parciais de produtividade são explicadas por diferenças na disponibilidade de fatores e refletem o comportamento adequado de alocação de recursos pelos agricultores); e) a reforma agrária no Brasil, tal como proposta pelo governo, não é a política correta para promover o crescimento e desenvolvimento agrícola.

This article examines agrarian reform and social assistance policies in Brazil based on field research carried out in the Pastorinhas land settlement. The origin of this territory is related to the promise of implementing a public policy of agrarian reform in the 1990s, a fact that led a contingent of rural workers to occupy a farm in the rural area of Brumadinho, State of Minas Gerais, Brazil. The qualitative research sought to understand how access to land and social programs allowed families currently settled in Pastorinhas to overcome the challenges they faced and build a more dignified life. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Apresenta apontamentos acerca do protagonismo infanto-juvenil na luta por reforma agrária e na luta por uma Educação do Campo, afirmando crianças e adolescentes como sujeito social de direito que, por meio de ações coletivas, colocam-se na reivindicação por condições dignas de viver a condição infanto-juvenil no campo. Considerada sua inserção no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, voltou-se a análise para o conjunto de ações protagonizadas pelas crianças e adolescentes Sem Terrinha que concretizam sua participação no processo de luta pela terra, por meio de uma pauta de reivindicação específica vinculada à reforma agrária e à Educação do Campo. O conjunto de questões apontadas pelos Sem Terrinha em seus manifestos e cartas permite compreender a concretização da luta por reforma agrária e por uma Educação do Campo como desafios presentes no cotidiano das crianças e adolescentes em acampamentos e assentamentos de reforma agrária, tendo-os como protagonistas desses processos.

Resumo A política de colonização interna no Brasil pós-Independência foi continuamente acionada e transformada ao longo dos séculos XIX e XX a fim de controlar populações insubmissas e territórios. A partir da análise bibliográfica e documental de um conjunto de projetos e experiências de colonização foi possível reconstruir o quadro interpretativo desta política, dando ênfase ao período da ditadura empresarial-militar e ao seu sentido de transformação do campesinato em classe média rural. Buscou-se identificar os principais elementos que constituem esse estrato, suas características e expectativas com base no conjunto de valores, interesses e pressupostos do complexo tecno-empresarial-militar a partir da política de colonização em sua formação. As continuidades e reconfigurações desta política nos permitem afirmar que colonizar é o verbo oculto do tratamento dado à questão agrária nacional.

El presente artículo pretende establecer lineamientos para efectos de que los operadores de tierras puedan zanjar las ambigüedades interpretativas que se presentan a la hora de calificar la naturaleza jurídica de los predios. Desde criterios lógicos, históricos y teleológicos se establecen parámetros interpretativos de aplicación del artículo 48 de la Ley 160 de 1994 referente a las fórmulas de acreditación de propiedad privada, sustentando una visión transaccional que permitiría unificar criterios en los procedimientos y evitar que la calificación de un predio sea una actividad bizantina de paleografía que conllevaría a que tengamos que esperar otros 200 años para contar en Colombia con un inventario completo de la propiedad y así emprender con efectividad las reformas que nuestra sociedad requiere.

ROBLEDO HERNÁNDEZ, Ricardo (2023), La tierra es vuestra. La reforma agraria, un problema no resuelto. España 1900-1950. Barcelona: Pasado y presente, 611 pp.

This paper serves as a continuation of a study on the interconnections between the Landless Workers' Movement (MST) and the Catholic Church, beginning with a critical analysis of Liberation Theology and its hermeneutical challenges. This second part employs narrative analysis and historical-scientific analysis to demonstrate that, by repeatedly presenting characters who are wealthy landowners and/or homeowners, Luke is advancing a theological proposition and an ethical one. The theological proposition is that God is the rightful owner of all land (as an economic good). The ethical thesis is that, since God is the land's quintessential owner, any human being who possesses real estate must use it altruistically as opposed to selfish practices. Therefore, this study not only advances the dialogue between theology and social practice, but also offers invaluable insights for ecclesiastical reflection on land ownership. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Num país tão desigual quanto o Brasil, a questão agrária, a luta por reforma agrária e a educação nesses territórios precisam ser evidenciadas e discutidas, principalmente nesse momento do levante do fascismo no nosso país. No sentido de visualizar as tramas histórico-políticas dos movimentos sociais do campo no sudeste da Amazônia Paraense, este artigo busca abordar a criação de assentamentos rurais enquanto território de vida e de aprendizado. Neste sentido, o objetivo deste artigo consistiu em apresentar os principais fatos históricos de constituição desses territórios e como são organizados o processo de luta pela terra, pela vida e pela educação do campo. À medida que esses territórios são organizados pelos trabalhadores rurais, o sudeste paraense vai modificando sua estrutura fundiária e educacional. São atualmente 514 projetos de assentamentos da reforma agrária no sudeste do Pará, onde residem 72.162 famílias assentadas nesta região (INCRA, 2017). Abrange uma superfície de 43.177,51 quilômetros quadrados, cerca de 14,53% da região sudeste paraense. Em um território em permanente disputa, conclui-se que os trabalhadores do campo estão em movimento, se mobilizando e articulando em busca dos seus direitos pela vida, pela terra e pelo conhecimento. A luta continua por uma educação que seja libertadora, que tenha justiça e dignidade social no campo, enfim por uma sociedade sem concentração de renda, de poder e saber. Palavras chave: Amazônia Paraense. Educação. Reforma Agrária

El golpe de estado liderado por el general Juan Velasco Alvarado el 3 de octubre de 1968 en Perú marcó el inicio de la ley de reforma agraria, la cual se extendió desde 1969 hasta 1980. Esta reforma implicó la expropiación de extensas tierras de grandes empresas, incluyendo la prominente Hacienda Casa Grande, una de las principales azucareras del país. Las tierras expropiadas se redistribuyeron entre campesinos y comunidades rurales con el objetivo de mejorar sus condiciones de vida y promover la igualdad en la tenencia de tierras. La reforma no solo impactó en el sector económico, sino también en la estructura organizacional de la hacienda, ya que las tierras pasaron a manos de los agricultores. En el caso de Casa Grande, la producción de azúcar experimentó un notable aumento entre 1969 y 1975, alcanzando su punto máximo junto con las exportaciones. Esto generó ingresos sustanciales para la hacienda, aunque estos resultados también estuvieron influenciados por factores como los precios favorables del azúcar en ese período.

In the last few decades, the worsening of the global climate crisis has constituted new challenges for environmental and social sciences, especially in the mobilization of theoretical-methodological approaches capable of explaining the socioecological complexity of the problem. The current study comprises an effort in this sense, guided by the following question: “How do climate emergencies affect the social and political order in modernity in times of climate emergency or global risk society?”. The objective is to explain how the new socioecological issues have impacted the disputes around the Agrarian Reform in the country. For this purpose, a case study was carried out in the Mário Lago settlement, Ribeirão Preto/SP, whose justification is based on defense of the environment, especially on protecting the waters of the Guarani Aquifer. In addition to that, the sociology of justifications and the sociology of metamorphoses were adopted as theoretical assumptions. For composition of the data corpuses, 16 interviews were carried out in the life report model, with actors involved in the socioecological valuation of the settlement, as well as the monitoring of disputes in local public arenas. The strategies for the production of diverse veracity evidence that provides the basis for the discourses justifying the ecological option mobilized by the MST were also analyzed. It is concluded that the socioecological principles have been consolidated as a new functionality of Agriculture, representing a significant social and political force in disputes around the Agrarian Reform, considering the case of the state of São Paulo in particular.

A partir da lógica camponesa, parte dos assentados da Região de Andradina produzem para além de suas necessidades; consequentemente, transformam parcela da produção em mercadoria, para, assim, comprar aquilo que não produzem. Ao garantir, pela luta diária, a existência social na terra de trabalho, os camponeses assentados geram dinâmicas virtuosas, sendo a oferta de alimentos e a circulação da renda na escala local por demais significativa. Neste contexto, o trabalho analisa os resultados da implantação dos assentamentos rurais, seja pela demanda por bens e serviços, seja pela participação e mudanças das relações de poder local. À luz da corrente teórica, que entende a existência da questão agrária brasileira e considera o campesinato enquanto classe social, a investigação se concretizou no caminho metodológico do diálogo com a teoria, articulando-a com os dados obtidos no campo e na cidade; as fontes orais e informações in loco orientaram a análise dos desdobramentos dos assentamentos rurais para além do campo. Portanto, o impulso dado pelos assentados às demandas por produtos agropecuários, bens e serviços, e outros, é comprobatório das benesses que a democratização da terra traz também para a cidade.

O artigo destaca a Revista Eclesiástica Brasileira (R.E.B.) e as oscilações do “esquecimento” no tratamento dos temas da Reforma Agraria, entre os anos de 1950 até o golpe militar de 1964. Ao focar na R.E.B., visamos compreender como às elites da Igreja Católica construíam suas estratégias de intervenção política e social, nas questões relativas à vida do trabalhador rural, e, reconhecemos as diferentes concepções sobre a Reforma Agrária no período. Neste artigo indicaremos como entre 1950 à 1964 o tema da Reforma Agrária oscila na forma do “esquecimento social” (Michel Pollack) no pensamento hegemônico da Igreja Católica, ora explicitando e ora silenciando aos problemas agrários vividos no Brasil na conjuntura supracitada.

A partir de la lectura de autobiografías campesinas, se propone comprender cómo se aborda la realidad en los espacios agrarios y rurales después del golpe militar. El estudio se enfoca en la forma en que los campesinos narran su presente y su pasado, cómo el nuevo contexto reconfigura sus identidades y cómo la dictadura afectó sus vidas cotidianas. Las narraciones evocan nodos que dan cuenta de las trasformaciones estructurales, sus consecuencias en la vida social y doméstica, y la valoración del pasado cooperativo. Además, se observan micro resistencias que buscan hacer frente a las condiciones adversas vividas en el contexto.

El artículo analiza la inserción entre los años sesenta y setenta del siglo XX de los discursos internacionales sobre desarrollo en Colombia y su incidencia en la percepción de los espacios rurales del país, así como de las estrategias agenciadas por el Estado para su transformación, con ayuda y asistencia extranjera. A partir de fuentes primarias de la época, como prensa, informes de organismos estatales, estadísticas y fuentes secundarias, y desde una mirada de escalas, se reconstruyen las estrategias y las iniciativas desplegadas por el gobierno nacional para implementar la reforma agraria en el sur del departamento del Atlántico, uno de los departamentos de la región Caribe priorizado como motor de progreso social y económico de la nación. Este estudio de caso sirve para ilustrar los objetivos, los alcances y las limitaciones a las que tuvo que hacer frente la reforma del agro directamente en los territorios.

Las concepciones económicas y sociales de Manuel Azaña no han recibido la atención diferenciada que su pensamiento político y su actuación en cargos supremos durante la república española sí tuvieron. Sin embargo, en sus intervenciones entre 1900 y 1930 estas ideas resultan fundamentales tanto por su interés en interpretar y superar el atraso económico español en el contexto europeo como por el modo en que tales nociones marcan otras reflexiones suyas, como las de carácter político. Desde que en abril de 1931 asumió altas funciones de gestión bajo el nuevo régimen republicano, los temas de la reforma agraria, la hacienda pública y otros diversos de naturaleza económica y social adquirieron clara primacía en sus discursos y en sus diarios. Durante la guerra civil española y en su exilio inicial, Azaña opina sobre cuestiones como el proceso revolucionario promovido principalmente por anarquistas y la adversa coyuntura económica de los años treinta como principal inconveniente para el sistema republicano.

Este artículo analiza el lugar de la cuestión agraria en el Partido Comunista de la Argentina a partir, principalmente, de sus publicaciones orgánicas durante los inicios del peronismo. En primer orden, se atiende a la construcción histórica del partido y de su propuesta agraria hasta los orígenes del justicialismo con particular énfasis en los cambios operados a razón de la adopción de su “táctica” de “frente popular”. Seguidamente se expone la postura del partido con relación al naciente movimiento de masas. Por último, son analizadas sus críticas y propuestas respecto de las políticas peronistas para el campo.

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En octubre del 2002, la victoria electoral de Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) para la presidencia de la República Federativa de Brasil conmovió y despertó un sentimiento de esperanza en los movimientos sociales campesinos y entre los defensores de la reforma agraria. El movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) puso en evidencia a partir de los discursos de sus líderes, que había llegado el momento de la reforma agraria. En su trayectoria política, Lula construyó discursos prospectivos acerca del tema. En esa dirección, este trabajo, discute las políticas del gobierno de Lula (2003-2010) en la materia y las expectativas creadas por los movimientos sociales, en especial el MST, poniendo el énfasis en el número de familias asentadas en áreas cedidas por el gobierno. Se postula que, a pesar de los avances sociales conquistados por el gobierno Lula, después de ocho años de gobierno, la reforma agraria no fue tratada como prioridad, ni como política de desarrollo nacional.

En este trabajo se revisa la participación del presidente municipal de Pátzcuaro, José María Guizar, y del propietario Ladislao Molina en una rebelión contra el gobernador de Michoacán Francisco J. Múgica. Los rebeldes estaban inconformes con las políticas de reparto agrario promovidas por Múgica, pero también eran hombres afines al presidente Obregón, con quien Múgica había mantenido diversos diferendos. En esta rebelión Guizar y sus hombres recorrieron los pueblos de la ribera del lago de Pátzcuaro exigiendo armas, caballos, préstamos forzosos, destruyendo vías de comunicación y asaltando estaciones de tren. Las acciones de Ladislao Molina se relacionaron tanto con esta rebelión como con diversos actos de intimidación a los comités agrarios impulsados por el gobernador y con el asesinato de los líderes agraristas de Opopeo.

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This article is divided into two parts. The first part presents the historical links between the Landless Rural Workers' Movement (MST) and the Catholic Church, and provides a critical introduction to Liberation Theology, with a particular emphasis on its hermeneutical problems. The second part, to be published in another issue of this journal, will use narrative analysis and historical-critical analysis to demonstrate that, by repeatedly presenting characters who are wealthy landowners and/or homeowners, Luke proposes a theological and an ethical point. The theological point is that God is the true owner of land as an economic good. The ethical point is that, since God is the supreme owner of land, any human being who owns real estate should use it in an altruistic rather than selfish way. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This article undertakes a comparative analysis by contrasting the national development strategies followed by most countries in Latin America with those of South Korea and Taiwan during the Cold War period. It seeks to find out why these two South-East Asian countries, though starting at a much lower level of development than most Latin American countries at the beginning of the Cold War, were able to achieve much higher and equitable standards of living at the end of it. Its argument is that the remarkable difference in the performance between both regions is mainly explained by the ability of these Asian countries to pursue a synergetic development strategy, whereas the Latin American countries failed to do so. The extent, scope, and timing of a redistributive land reform were key ingredients of such a strategy, as well as the linkages established between the economic sectors. It is concluded that a synergistic development strategy offers the best chances of promoting a more dynamic, sustainable, and equitable development process for Latin America. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Este artículo realiza un análisis comparativo que contrasta las estrategias de des­ arrollo nacional llevadas a cabo por la mayoría de los países de América Latina respecto a las de Corea del Sur y Taiwán durante la Guerra Fría. Busca averiguar por qué estos dos países del Sudeste Asiático, aunque partieron de un nivel de desarrollo mucho más bajo que el de la mayoría de los países latinoamericanos al comienzo de la Guerra Fría, pudieron alcanzar niveles de vida mucho más altos y equitativos hacia el final. El argumento es que la principal diferencia en el desempeño entre ambas regiones se explica, sobre todo, por la capacidad de los países asiáticos para seguir una estrategia de desarrollo sinérgico, mientras que los países latinoamericanos no la tuvieron. La extensión, el alcance y el momento de realización de una reforma agraria redistributiva fueron un ingrediente clave de tal estrategia, así como los eslabonamientos establecidos entre los sectores económicos. Se concluye que una estrategia de desarrollo sinérgico ofrece las mejores posibilidades de impulsar un proceso de desarrollo más dinámico, sostenible y equitativo en América Latina.

En este artículo se busca determinar la influencia de los paradigmas de desarrollo en las reformas agrarias en Colombia entre 1960 y 2020. A partir de un análisis de política comparada para evaluar las propuestas de reforma agraria se identificaron dos paradigmas: el estructuralista, surgido en la década de 1960, que supuso una profunda participación del Estado en la repartición de tierras y énfasis en el gasto social; y el paradigma neoliberal, surgido en la década de 2000, que implica una gobernanza en red, fuentes compartidas de financiamiento y una lógica de costo-beneficio en la inversión pública. Finalmente, el enfoque de la Reforma Rural Integral (RRI), implementado con el Acuerdo de paz de 2016, incorpora elementos tanto estructuralistas -centralidad del Estado, gasto social, concentración de recursos- como neoliberales -gobernanza en red, universalismo de la demanda-.Se concluye la mixtura de elementos estructuralistas y neoliberales del enfoque de RRI pudiera devenir en futuras contradicciones en la implementación de las políticas agrarias; y en la necesidad de volver a los principios de la reforma agraria (solidaridad, universalidad, progresividad) más que en los instrumentos de mercado.

Este texto es un comentario al artículo de David Slater que trata sobre los movimientos sociales regionales de Arequipa y Pucalpa en el gobierno militar de 1968 - 1980, donde nos introduce la relación de cada una de las dos fases de ese gobierno, sus cambios de orientación en sus políticas publicas especialmente las económicas y la diferencia ideológica de cada fase. Se presenta la coyuntura actual del gobierno de Pedro Castillo y se compara con el gobierno de Ollanta Humala, sus relaciones con los movimientos sociales, partidos y grupos de izquierda que luego de juramentar los olvidaron como aliados, así como también olvidaron sus promesas electorales y programa de gobierno de cambio estructurales como el de proponer una nueva constitución. Rescatamos que Slater escribió que el gobierno de Velasco trato de realizar los cambios estructurales pero al no lograrlo al tratar de imponerlo a los que decían representar, intento modificar la economía, al crear empresas estatales pero no fueron en los sectores estratégicos, décadas después los gobiernos de Humala y Castillo pareciera que no solo no lograron implementar por no tener mayoría congresal, sino que no les importo modificar sus practicas políticas y sus objetivos de gobierno con tal de sobrevivir ante el establishment peruano.

From the peasant logic, part of the settlers in the Andradina Region produce beyond their needs; consequently, they transform part of the production into merchandise, in order to buy what they do not produce. By guaranteeing, through their daily struggle, the social existence in the land of work, the settled peasants generate virtuous dynamics, with the supply of food and the circulation of income on the local scale being all too significant. In this context, the paper analyzes the results of the implementation of rural settlements, either by the demand for goods and services, or by the participation and changes in local power relations. In the light of the theoretical framework, which understands the existence of the Brazilian agrarian question and considers the peasantry as a social class, the investigation was carried out in the methodological path of dialogue with theory, articulating it with data obtained in the countryside and in the city; oral sources and in loco information have guided the analysis of the development of rural settlements beyond the countryside. Therefore, the impulse given by the settlers to the demands for agricultural products, goods and services, and others, is evidence of the benefits that the democratization of land brings to the city as well. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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