Submitted by arlindo kohlrausch (ajfk@uepg.br) on 2022-02-23T14:39:47Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Warlyton Silva Martins.pdf: 1426995 bytes, checksum: ba7fc429f1f9d622182813ea365bc99a (MD5) Made available in DSpace on 2022-02-23T14:39:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Warlyton Silva Martins.pdf: 1426995 bytes, checksum: ba7fc429f1f9d622182813ea365bc99a (MD5) Previous issue date: 2021-08-16 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Visando compreender a maturação dos frutos climatéricos e não-climatéricos, estudos vêm sendo realizados com melão, pois esta cucurbitácea é uma planta modelo entre as plantas cultivadas, apresentando estes dois padrões de amadurecimento. Por conseguinte, buscou-se neste trabalho avaliar os efeitos da aplicação exógena de auxinas, sacarose, sorbitol, ácido naftilftalâmico e ácido 2,3,5-triiodobenzóico em frutos de melão amarelo cv. Eldorado não- climatérico. Para isto, o delineamento experimental adotado foi o inteiramente aleatorizado, sendo realizados dois experimentos: o primeiro consistiu na aplicação de sacarose e ácido indolbutírico, ambos a 200, 250 e 300 mM e ácido naftilftalâmico (NPA) a 0,025 mM, com a aplicação de água e lanolina como controle. O segundo foi composto pelo ácido indolacético a 60 mM, sacarose e sorbitol a 200 mM e ácido 2,3,5-triiodobenzóico (TIBA) a 0,02 mM. Na safra de 2019/2020 empregou-se seis repetições e na de 2020/2021, quatro repetições, sendo 1 fruto por parcela. As variáveis avaliadas foram: graus-dias acumulados (GDA), parâmetros de cor, firmeza (N), sólidos solúveis (oBrix), acidez titulável, ratio e pH. Para os GDA, nos dois experimentos, dentre os estágios avaliados, o período final de desenvolvimento do fruto apresentou maior requerimento térmico, não ocorrendo influência dos tratamentos. Em contrapartida, o tempo de amadurecimento dos frutos foi influenciado pelos tratamentos aplicados nas duas safras implantadas, onde as concentrações de auxina o retardaram, o TIBA também protelou o amadurecimento, porém, em menos dias que o hormônio anterior, as de sacarose, juntamente com o sorbitol, anteciparam e o NPA não influenciou. No Experimento I, a auxina aumentou os teores de firmeza e acidez titulável e diminuiu os sólidos solúveis, ratio e pH. Para o Experimento II, para as variáveis já citadas, a auxina e a sacarose apresentaram o mesmo comportamento antagônico no amadurecimento do melão. Os parâmetros de cor dos frutos não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos nos dois anos de estudo. Deste modo, conclui-se que o uso da auxina retardou o amadurecimento, e a sacarose, o acelerou. Estes resultados fisiológicos reforçam a ação antagônica entre este hormônio e o açúcar no amadurecimento dos frutos, em que a primeira retarda enquanto a segunda acelera. Studies have been performed with melon aiming to understand the maturation of climacteric and non-climacteric fruits since this Cucurbitaceae is a model plant among the cultivated plants, presenting these two patterns of maturation. Therefore, this work aimed at evaluating the effects of exogenous application of auxins, sucrose, sorbitol, naphthylphthalamic acid and 2,3,5- triiodobenzoic acid on non-climacteric yellow melon cv. Eldorado. For this purpose, the experimental design adopted was entirely randomized and two experiments were performed: the first one consisted of the application of sucrose and indolbutyric acid, both at 200, 250 and 300 mM and naphthylphthalamic acid (NPA) at 0.025 mM with the application of water and lanolin as a control. The second experiment was composed of indoleacetic acid at 60 mM, sucrose and sorbitol at 200 mM and 2,3,5-triiodobenzoic acid (TIBA) at 0.02 mM. Six repetitions were used in the 2019/2020 harvest season and four repetitions in the 2020/2021 harvest season with 1 fruit per plot. The variables evaluated were: accumulated degree-days (ADD), color parameters, firmness (N), soluble solids (oBrix), titratable acidity, ratio and pH. Considering ADD among the stages evaluated, in both experiments the final period of fruit development showed higher thermal requirements with no influence from the treatments. On the other hand, the ripening time of the fruits was influenced by the treatments applied in the two implemented harvests where the auxin concentrations delayed ripening together with the TIBA. However, the sucrose concentrations along with sorbitol anticipated it and the NPA didn’t influence it in less days than the previous hormone. In Experiment I, auxin increased firmness and titratable acidity contents and decreased soluble solids, ratio and pH. In Experiment II, auxin and sucrose showed the same antagonistic behavior in the ripening of melons. The color’s fruit parameters showed no significant difference between the treatments in the two years of study. Thus, it can be concluded that the use of auxin retarded ripening and sucrose accelerated it. These physiological results reinforce the antagonistic action between this hormone and sugar in the ripening of the fruits, in which the former delays while the latter accelerates it.