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ResumoA população brasileira está envelhecendo, e com isso aumenta a prevalência de doenças crônico-degenerativas, dentre elas a osteoporose. O diagnóstico e tratamento da osteoporose teve avanços significativos na última década. O ortopedista e traumatologista não pode mais se deter apenas no tratamento cirúrgico da fratura osteoporótica. É extremamente importante que saibamos: 1) quais fatores de risco avaliar, podendo ser utilizada a ferramenta Fracture Risk Assesment Tool (FRAX, na sigla em inglês); 2) quais exames complementares solicitar, como densitometria, radiografia da coluna e bacia, exames de sangue e urina, e até mesmo biópsia óssea; 3) quais suplementos utilizar, como cálcio e magnésio, vitaminas D e K; 4) quais medicamentos prescrever, antirreabsortivos ou formadores, janelas terapêuticas e eventos adversos.

ResumoA sarcopenia vem ganhando cada vez mais importância na literatura científica e nos consultórios médicos. Com o envelhecimento da população, essa condição clínica se torna cada vez mais imprescindível de se conhecer, se prevenir e de se tratar. O objetivo desta revisão é trazer as evidências atuais sobre o diagnóstico dessa patologia, de forma prática, bem como as principais opções atuais de tratamento.

Sarcopenia has been acquiring a growing importance in the scientific literature and in doctors’ offices. As the population ages, it becomes increasingly essential to know, prevent, and treat this clinical condition. The purpose of the present review is to bring up the current evidence on the diagnosis of this pathology, in a practical way, as well as the main current treatment options. Resumo A sarcopenia vem ganhando cada vez mais importância na literatura científica e nos consultórios médicos. Com o envelhecimento da população, essa condição clínica se torna cada vez mais imprescindível de se conhecer, se prevenir e de se tratar. O objetivo desta revisão é trazer as evidências atuais sobre o diagnóstico dessa patologia, de forma prática, bem como as principais opções atuais de tratamento.

Sarcopenia has been acquiring a growing importance in the scientific literature and in doctors' offices. As the population ages, it becomes increasingly essential to know, prevent, and treat this clinical condition. The purpose of the present review is to bring up the current evidence on the diagnosis of this pathology, in a practical way, as well as the main current treatment options.

OBJECTIVE: To determine whether there is a difference on the bone architecture in patients with femoral neck fracture compared to patients with intertrochanteric fractures and assess the importance of aging on bone microarchitecture in patients with proximal femoral fracture. METHODS: Biopsy of the iliac crest was made in seventeen patients between 55 and 90 years old who were admitted to the emergency room with fractures of the proximal end of the femur. After a small fragment was removed, we made a histomorphometric analysis of it. RESULTS: There was no significant difference between patients with femoral neck fracture and trochanteric fracture in structural parameters, formation and resorption. Comparing age groups we also did not find any significant change between the groups in the parameters volume and trabecular separation. CONCLUSION: There are no difference in the morphometric parameters analyzed between the different types of fracture and age is not a significant factor in the alteration of these parameters. Level of Evidence II, Diagnostic Studies.

OBJECTIVE: To determine, through bone histomorphometry in femoral neck, whether there are differences in the cancellous bone of the proximal femur from female patients over 60 years old who had femoral neck fracture and similar patients who did not have such fracture. METHODS: We analyzed the trabecular part of the femur of 13 female patients, aged over 60 years old, by the bone histomorphometry method. Seven of these patients had femoral neck fracture. All of them were subjected to hip arthroplasty. RESULTS: Bone densitometry showed no significant difference. There was no significant difference on the average thickness of the trabecular bone (124.38µm versus 147.09µm). The number of bone trabeculae was lower (1.52, versus 1.88) and the separation between them was larger (541,19µm versus 391,14µm) in the fracture group. CONCLUSION: A difference in histomorphometric parameters of cancellous bone of the femur neck was observed among patients who had fractures as compared to patients who had not. Level of Evidence II, Diagnostic Studies.

Objetivo: Verificar, atraves da histomorfometria ossea do colo femoral, se existia diferenca no osso esponjoso do femur proximal entre pacientes do sexo feminino acima de 60 anos que tiveram fratura do colo do femur e pacientes semelhantes que nao tiveram esta fratura. Casuistica e Metodos: Foi analisada a parte trabecular do colo do femur de 13 pacientes do sexo feminino, com idade acima dos 60 anos, com o metodo da histomorfometria ossea. Sete destas pacientes tiveram fratura do colo do femur. Todas foram submetidas a artroplastia do quadril. Resultados: O exame de densitometria ossea nao mostrou diferenca significativa. Na espessura media das trabeculas nao houve diferenca significativa (124,38m versus 147,09m), porem o numero de trabeculas foi menor (1,52, versus 1,88) e a separacao entre elas foi maior (541,19m versus 391,14m) no grupo com fraturas. Conclusao: Existe diferenca em alguns parâmetros histomorfometricos do osso esponjoso do colo do Femur entre pacientes que tiveram fraturas e pacientes que nao tiveram. Nivel de Evidencia: II - Estudos diagnosticos.