Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. A elaboração deste relatório de estágio reúne as Práticas Supervisionadas com uma componente investigativa na área do 1.º Ciclo do Ensino Básico e é um dos requisitos obrigatórios para a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Realizando um estudo diretamente ligado com a adaptação à escolaridade formal, tendo como ponto de partida a questão “Quais os comportamentos interativos e comunicativos dos pais que promovem nas crianças a adoção de comportamentos adequados à adaptação ao 1º ano da escolaridade formal?”, procurei analisar a relação entre os comportamentos interativos e comunicativos dos pais e a adaptação ao 1.º ano da escolaridade formal. Sendo a transição “carregada de emoções e conotada com períodos de expectativa, stress e medos” como nos cita Sim-Sim (2010) e com a entrada na escola dá-se o “1º grande teste à capacidade familiar relativa ao cumprimento da função externa” (Relvas, 2000, p.113) pretendi analisar se existia relação entre a forma como os pais se relacionam com as crianças e a adaptação das mesmas à escola. Foi obtida informação através de diferentes técnicas e instrumentos de recolha de dados, como a observação, o registo de notas de campo e a entrega de inquéritos aos pais. Seguida de uma análise realizada a toda a informação, em que foi possível identificar uma boa relação e interação entre pais e filhos, caraterizando-os com um estilo parental autorizado. No que diz respeito ao processo de adaptação, a maioria das crianças não apresentava dificuldades na adaptação e quem apresentava foi capaz de ultrapassar. Torna-se cada vez mais necessário e essencial sensibilizar os educadores (familiares, professores, etc.) para a relação entre a interação e comunicação existente entre eles e a adaptação das crianças à escolaridade formal. A sua participação é fulcral nesta fase de mudança da vida da criança, fase esta que trará emoções que precisam de ser vividas e acima de tudo compreendidas, para que pais e filhos, juntos, possam desfrutar ao máximo desta etapa tão marcante. Concluindo, considerei existir relação entre a interação e comunicação dos pais com a adaptação das crianças à escolaridade formal. Abstract - This internship report gathers the supervised practices with an investigative component in the field of the former primary education, and it is one of the mandatory requirements to achieve the master degree in kindergarten and elementary-school education Conducting a study directly linked to the adaptation to formal education, having the question “Which are the interactive and communicative behaviors of parents that promote in children the acquisition of proper behaviors when adaptating to the first year of formal education?” as starting point, I came after the relation between the interactive and communicative behaviors of parents and the adaptation to the first year of formal education. As the transition is “full of emotion and connoted with expectation periods, stress and fears” as cited by Sim-Sim (2010), and with school entry it is given the “first big test to the relative family capacity on the accomplishment of the external function” (by Relvas, 2000, p.113) , i intended to verify whether there was a relation between the way parents relate to children and their adaptation to school. Information was obtained through different techniques and data collection tools, such as observation, field notes registration and delivering of surveys to the parents. Followed by an analysis of all information, it was possible to identify a good relation and interaction between parents and children, caracterizing them with an authorized parenting style. In what concerns to the adaptation process, the majority of children had no trouble in adapting to their new life and the ones who did, were able to overcome the situation. It is becoming extremely essential and necessary to raise awareness among educators (family, teachers, etc.) to the relationship between the existing interaction and communication between them and the adaptation of the child to formal education. Their participation is the key in this new phase of children life, a period that will bring emotions that need to be experienced and above all understood, so that parents and children, together, can take the best of this remarkable step. In conclusion, I considered that there is a relation between the interaction and communication of parents with the adaptation of children to formal education.