Mediante ao crescimento populacional de idosos, de modo que no Brasil os fatores centrais estão relacionados a saúde e qualidade de vida no processo de envelhecimento, para manutenção da independência e autonomia. O contexto de exercícios físicos tem comprovada contribuição na saúde do idoso, além disso a busca por uma atividade física pode ser considerada uma ação de controle, segundo a teoria da vida útil. Neste aspecto, levantamos a hipótese de que exercícios funcionais podem favorecer a saúde física, mental e a qualidade de vida em mulheres idosas. Objetivo: mensurar o efeito de 12 semanas de um programa de treinamento funcional em mulheres idosas, na aptidão físicofuncional, percepção da saúde geral, satisfação de vida, afetos, autoestima, resiliência, integridade cognitiva e na consciência sobre a qualidade de vida. Método: 10 mulheres idosas ativas (68,8 ± 5,59 anos) que participaram de um programa com exercícios funcionais durante 12 semanas em Curitiba – PR, realizaram avaliações nos períodos pré e pós tratamento, do protocolo de Teste Funcional composto por caminhada de 6 minutos – TC, teste sentar e levantar da cadeira – SLC, de flexão de antebraço – FA, flexão de tronco na cadeira – FTC, teste 8-Foot Up-and-Go – 8Ft e dinamometria – DIN. Também responderam à um protocolo de escalas e teste para verificar a percepção de saúde e qualidade de vida – PSQV, para analisar a saúde geral – QSG-12, autoestima -EaeR, qualidade de vida – WHOQOL (BREF – versão abreviada e OLD – para idosos), afeto – PANAS, satisfação de vida – ESV, resiliência – EPR e um teste de rastreio cognitivo MoCA-B. As variáveis foram analisadas por meio do teste não paramétrico de medidas pareadas de Wilcoxon. Resultados: o treinamento físico proposto apresentou alterações na aptidão físico-funcional, com diferença significativa para TC (p≤0,017), FA (p≤0,014), SLC (p≤0,037) e 8Ft (p≤0,005). Foram observadas alterações parciais nas variáveis de PSQV, com diferença significativa em SV (p≤0,037) e no domínio de abstração – MoCA-B (p≤0,038). Além de um declínio na percepção de saúde geral, em ESG (p≤0,046) e seu no subitem de disfunção social (p≤0,031), bem como no domínio ambiental do WHOQOL-BREF (p≤0,011). Conclusão: evidencia-se que uma proposta de exercícios funcionais pode promover benefícios físicos, funcionais, na satisfação de vida, em fatores da qualidade de vida, cognitivos. Ainda, com base em alguns fatores que sofreram declínio, conclui-se que exercícios físicos demandam da participação de outras áreas voltadas à saúde do idoso. Pois, a complexidade apresentada por esta população requerer abordagens que possibilitem o alcance de respostas adaptativas às exigências inerentes a idade, como programas que possam atuar de forma interdisciplinar no amparo à esta população. Through the growth of the elderly population, só that in Brazil the central factors are related to health and quality of life in the aging process, to maintain independence and autonomy. The context of physical exercises has proven to contribute to the health of the elderly, in addition to the search for physical activity can be considered a control action, according to the theory of useful life. In this regard, we raise the hypothesis that functional exercises can favor physical, mental health and quality of life in elderly women. Objective: to measure the effect of 12 weeks of a functional training program on elderly women, on physicalfunctional fitness, perception of general health, life satisfaction, affections, selfesteem, resilience, cognitive integrity and awareness of quality of life. Method: 10 active elderly women (68.8 ± 5.59 years old) who participated in a program with functional exercises for 12 weeks in Curitiba – PR, performed evaluations in the pre and post treatment periods, of the Functional Test protocol consisting of a 6-minute walk – 6MW, chair stand – CS, arm curl – AC, chair sit-and-reach – CSR, 8-Foot Up-and-Go test – 8Tt and dynamometry – DIN. They also responded to a scale and test protocol to verify the perception of health and quality of life – PSQV, to analyze general health – QSG-12, self-esteem -EaeR, quality of life – WHOQOL (BREF – short version and OLD – for elderly), affection – PANAS, life satisfaction – ESV, resilience – RPE and a MoCA-B cognitive screening test. The variables analyzed using the Wilcoxon non-parametric test of paired measures. Results: the proposed physical training showed changes in physical-functional fitness, with a significant difference for 6MW (p≤0.017), A (cp≤0.014), CSR (p≤0.037) and 8Ft (p≤0.005). Partial changes were observed in the PSQV variables, with a significant difference in SV (p≤0.037) and in the abstraction domain – MoCA-B (p≤0.038). In addition to a decline in the perception of general health, in ESG (p≤0.046) and its sub-item of social dysfunction (p≤0.031), as well as in the environmental domain of WHOQOL-BREF (p≤0.011). Conclusion: it is evident that a proposal for functional exercises can promote physical, functional benefits in life satisfaction, in factors of quality of life, cognitive. Still, based on some factors that suffered a decline, it is concluded that physical exercises demand the participation of other areas focused on the health of the elderly. Because, the complexity presented by this population requires approaches that enable the achievement of adaptive responses to the requirements inherent to age, such as programs that can act in an interdisciplinary way to support this population.