A virgianamicina é um antibiótico não ionóforo e a salinomicina um antibiótico carboxílico poliéster ou simplesmente ionóforo, que têm sido usados como manipuladores ruminais para obtenção de melhores índices zootécnicos. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos no GMD, no consumo de suplemento, nas medidas biométricas, ECC e na eficiência econômica para 45 bovinos machos inteiros, Nelore criados em pasto de Panicum maximum CV. Massai no verão e Cynodon spp. no inverno; no pH ruminal, na concentração de nitrogênio amoniacal, no consumo de suplemento, na DISMS, DISFDN e DISFDA por 6 bovinos machos Nelore fistulados no rúmen criados em pasto de Brachiaria decumbens, com a inclusão de virginiamicina ou salinomicina veiculadas no suplemento mineral no período das águas e no suplemento proteico-energético no período seco do ano. Os tratamentos no período das águas foram constituidos: controle, apenas Suplemento Mineral COMIGO – CRIA 61 – F.2 (SM); virginiamicina = SM + virginiamicina (PhiGrow®) 100 mg/animal/dia; salinomicina = SM + salinomicina (Posistac®) 108 mg/animal/dia; e os tratamentos no período seco foram constituidos: controle, apenas Suplemento Mineral COMIGO Produção F.10 protéico-energético (SPE); VM 100 = SPE + 108 mg/animal/dia de virginiamicina; VM 200 = SPE + 216 mg/animal/dia de virginiamicina. No período das águas o grupo controle apresentou maior CSM (P>0,05), o grupo virginiamicina maior (P>0,05) GMD (0,583), seguido por salinomicina (0,531) e o grupo controle (0,465 kg/animal/dia). As medidas biométricas não apresentaram diferenças (P>0,05), sugerindo que haja uma mudança na composição do GMD entre os diferentes tecidos. A virginiamicina foi o tratamento de melhor eficiência financeira: 26% superior ao controle e 8,6% superior ao salinomicina, e este, 16% superior ao controle. Para os animais fistulados não houve diferença (P0,05), a virginiamicina apresentou as maiores degradabilidade efetiva nas taxas de passagem de 2 e 5%, e semelhante ao controle e maior que salinomicina na taxa de 8%/hora. Para o período seco não houve diferenças para GMD, CSPE e para medidas biométricas (P0,05) para CSPE, na média global do pH ruminal, 7,02 para controle, 7,04 para VM 100 e 7,06 para VM 200, e nitrogênio amoniacal (mg N-NH3/ dL), 3,961 para controle, 3,876 para VM 100 e 4,147 para VM 200 (P>0,05. Não houve diferença significativa (P>0,05) para nenhuma das variáveis analisadas na degradabilidade da MS, da FDN e da FDA, os valores observados sugerem que é necessário maior número de repetições para situações similares às realizadas nesta experimentação. Objetivou-se incluir a virginiamicina e a salinomicina ao suplemento para bovinos de corte em crescimento com dieta base de gramínea tropical no período das águas. Experimento 1: foram utilizados 45 animais, grupos de 15 animais machos Nelore de mesmo grupo contemporâneo, distribuídos em DBC; manejados em sistema de lotação rotacionada (Panicum maximum cv. Massai). As variáveis analisadas foram o CSM, GMD, medidas biométricas, ECC e apreciação econômica. Experimento 2: foram utilizados 6 animais fistulados no rúmen, machos Nelore de mesmo grupo contemporâneo, distribuídos em DQL 3x3 replicado; manejados em sistema de lotação rotacionada (Brachiaria decumbens) das 14 às 10 horas e ao SM. As variáveis analisadas foram o CSM, pH ruminal, nitrogênio amoniacal, degradabilidade ruminal in situ da MS, FDN e FDA. Para ambos os experimentos, foram constituídos três tratamentos: controle, apenas suplemento mineral COMIGO – Cria 61 – F2 (SM); virginiamicina: SM + virginiamicina (Phigrow®) 100 mg/animal/dia; salinomicina: SM + salinomicina (Posistac®) 108 mg/animal/dia. Os resultados foram interpretados por meio de análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P>0,05). O grupo controle apresentou maior CSM (P0,05) para CSM, na média do pH ruminal (6,66, 6,61 e 6,56) e da concentração de nitrogênio amoniacal (4,207, 4,238 e 3,892 mg N-NH3/ dL) respectivamente para controle, virginiamicina e salinomicina. Os resultados para a degradabilidade da MS e FDA, não apresentaram diferença significativa (P0,05), a virginiamicina apresentou as maiores degradabilidade efetiva nas taxas de passagem de 2 e 5%, e semelhante ao controle e maior que salinomicina na taxa de 8%/hora. A virginiamicina e a salinomicina, podem ser veiculados ao SM, contudo não promovem efeitos significativos nos valores do pH ruminal, do nitrogênio amoniacal, na degradabilidade da MS e da FDA. Mas a virginiamicina promoveu maior degradabilidade efetiva da FDN. Objetivou-se incluir em dois níveis a virginiamicina (VM), ao suplemento proteicoenergético (SPE) para bovinos de corte em crescimento com dieta base de gramínea tropical no período seco do ano. Experimento 1: Foram utilizados 45 animais, grupos de 15 animais machos Nelore de mesmo grupo contemporâneo, distribuídos aleatoriamente em DBC; manejados em sistema de lotação rotacionada (Tifton 85). Experimento 2: Foram utilizados 6 animais fistulados no rúmen, machos Nelore de mesmo grupo contemporâneo, distribuídos em DQL 3x3 replicado. Os animais foram manejados em sistema de lotação rotacionada (Brachiaria decumbens) diferida no período seco do ano. Foram constituídos três tratamentos: controle: apenas Suplemento Mineral COMIGO – Produção – F.10 proteico-energético (SPE); VM 100: SPE + VM (Phigrow®) 108 mg/animal/dia; VM 200: SPE + VM (Phigrow®) 216 mg/animal/dia. As variáveis analisadas foram o CSPE, GMD, medidas biométricas e ECC no experimento 1 e o CSM, pH ruminal, nitrogênio amoniacal, degradabilidade ruminal in situ da MS, FDN e FDA no experimento 2. Os resultados foram interpretados por meio de análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P>0,05). Não houve diferença para GMD, CSPE e para medidas biométricas (P0,05) para CSPE, na média global do pH ruminal (7,02, 7,04 e 7,06) e da concentração de nitrogênio amoniacal (3,961; 3,876 e 4,147 mg NNH3/ dL) respectivamente para controle, VM 100 e VM 200 (P>0,05). Não houve diferença significativa (P05). The group control showed greater MSC (P 0.05) for MSC on rumen pH average(6.66, 6.61 and 6.56) and ammonia concentration (4,207, 4,238 and 3,892 mg N-NH3 / dL ) respectively for control, virginiamycin and salinomycin. The results for DM degradability and ADF, showed no significant difference (P 0.05), virginiamycin had the highest degradability in 2 and 5% of passage rates, similar to control and greater than salinomycinin the 8% / hourrate. The virginiamycin and salinomycin can be linked toSM, however do not promote significant effects on ruminal pH, ammonia nitrogen values on DM e ADF degradability. But virginiamycin promoted greater effective degradability of NDF. The aimed was to include virginiamycin (VM) in two levels to energy-protein supplement (EPS) for beef cattle growth on a basic diet of tropical grass in the dry season. Experiment 1: A total of 45 animals were used, in groups of 15 maleNellore of the same contemporary group, randomly distributed in RB; in rotational grazing system handled (Tifton 85). Experiment 2: A total of 6 fistulatedNellore males of the same contemporary group, distributed in LSD 3x3 replicated. Animals were handled in a rotational grazing system (Brachiariadecumbens) in the dry season. Distributed into three treatments: control, COMIGO Mineral Supplement - Production - F.10 protein-energy (PES); VM 100: PES + VM (Phigrow ®) 108 mg / animal / day; VM 200: PES + VM (Phigrow® ) 216 mg / animal / day. Variables analyzed in in experiment 1 were PESC, DGW, biometric measurements and BCS and in experiment 2, PESC, rumen pH, ammonia, DM, NDF and ADF, in situ degradability. Results were analyzed by variance analysis and means were compared by Tukey test (P>0.05). There was no difference in ADG, PESC and biometric measurements (P 0.05) for PESC, in the overall rumen pHaverage (7.02, 7.04 and 7.06) and ammonia concentration (3,961, 3,876 and 4,147 mg N-NH3 / dL) respectively for control, VM 100 and VM 200 (P> 0.05). There was no significant difference (P