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O artigo discute as possibilidades de construção de identidades territoriais a partir da definição governamental de Territórios de Planejamento questionando se estes seriam conformadores das materializações culturais. Apresenta o resultado de pesquisa realizada, em 2009, em todos os municípios do estado de Sergipe. À margem dessa discussão e no curso da pesquisa, esboçou-se uma cartografia que se presentificou concomitante à definição teórico-metodológica como uma contribuição à pequena produção da cartografia cultural no âmbito da Geografia. A cartografia é tomada neste artigo como exposição de um estudo de caso.

Este artigo discute o Estado da Arte da temática: Territorialidades de Festas Populares, contemplada em Grupo de Trabalho do XI ENANPEGE e em que foram problematizadas territorialidades festivas- urbanas e rurais-, a exemplo das festas juninas; do Congado; das Tropeadas, Vaquejadas e Cavalgadas; do “Bumba-Meu-Boi”, do Carnaval, et. Ficou patente, nas discussões dos trabalhos inscritos no GT, que as festas interdigitam-se com transformações socioespaciais, podendo se observar que há um inter-relacionamento destes fenômenos com dinâmicas de resistência, sincretismo e/ou reterritorialização. Observou-se ainda que o exercício de territorialidades e a construção das representações presentes nas festas diversi­cam-se nacionalmente. Vale ressaltar, ademais, que houve um ativo engajamento, nas dinâmicas do GT (as quais viabilizaram uma maior compreensão dos contraditórios processos vinculados às festividades), dos pesquisadores juniores presentes no evento (pós- raduandos vinculados a instituições como: UFRJ, UFMG, UFPR, UFS, UFJF, UFGD, UEPG e PUCMinas).