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Avaliação isocinética dos músculos do tronco é objetiva, confiável e permite uma análise de variáveis como o tempo de isocinetismo 1,2. Quando realizada com a eletromiografia fornecem parâmetros sobre ativação e desequilíbrio musculares 3. O objetivo desse estudo foi avaliar o comportamento das variáveis isocinéticas e eletromiográficas do tronco de mulheres praticantes de musculação. Onze participantes (idade Md = 25 anos (24-28) e IMC = 21 kg/cm2 (20,4-24,0)) foram avaliadas utilizando o módulo de coluna do Biodex 4 em 3 séries de 10 repetições, 60° de movimento, nas velocidades de 60 e 120°/s. Dados foram processados com o Matlab® e se obteve as variáveis pico de toque (PT) (N.m) e tempo de isocinetismo (TI) (s). A eletromiografia foi realizada com frequência de aquisição de 2000 Hz (passa-banda 20-450 Hz), no reto abdominal (RA) e paraespinhais (PE) com valores normalizados pelo pico da atividade. Os resultados são expressos em mediana (1o-3o) para os movimentos flexão e extensão respectivamente. Em 60°/s: PT: 114,8 (97,6-128) e 194,8 (163,2243,5); TI: 0,85 (0,79-0,86) e 0,81 (0,77-0,83) e uma % de ativação para RA: 45 (43,1-51,4) e 9,20 (9-16); PE: 12,3 (9,5-13) e 53 (51,3- 59,4). Em 120°/s, PT: 95,3 (90,3-118,2) e 172,3 (155,2-206,5); TI: 0, 29 (0,2-0,3) e 0,2 (0,2-0,29) e uma % de ativação para RA: 48,1 (43-48,9) e 20,4 (18,1-23,4); PE: 21,3 (18-22,8) e 52 (51,4-56,1). Conclui-se que com o aumento da velocidade ocorreu uma diminuição do PT e TI para ambos os movimentos e uma ativação muscular por volta de 50% para o músculo agonista. [ABSTRACT FROM AUTHOR]