1. Preoperative colonization and surgical site infection by Staphylococcus spp. and cephalosporin non-susceptible enterobacteria in patients with proximal femoral fractures
- Author
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Bastos, Leonardo Ribeiro, Leão, Robson de Souza, Pereira, José Augusto Adler, Merquior, Vania Lucia Carreira, Bôas, Maria Helena Simões Villas, and Matos, Juliana Arruda de
- Subjects
Resistência à antibióticos ,Staphylococcus aureus ,Fraturas do fêmur ,Fatores de risco ,Cephalosporin ,Antibiotic Resistance, Bacterial ,Cefalosporinas ,CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::MICROBIOLOGIA APLICADA::MICROBIOLOGIA MEDICA [CNPQ] ,Infecção do sítio cirúrgico ,Risk Factors ,Carrier State ,Surgical Site Infections ,Carreador assintomático ,Infecções estafilocócicas ,Femoral Fractures ,Fêmur Cirurgia Tratamento ,Infecção da ferida cirúrgica ,Resistência à meticilina - Abstract
Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-07T15:13:20Z No. of bitstreams: 1 Leonardo Ribeiro Bastos Tese completa.pdf: 3423898 bytes, checksum: 605589863e206fcd0020c6655bab8fac (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-07T15:13:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leonardo Ribeiro Bastos Tese completa.pdf: 3423898 bytes, checksum: 605589863e206fcd0020c6655bab8fac (MD5) Previous issue date: 2018-07-11 Surgical site infection is the most common cause of health-care-associated infections, and preoperative bacterial colonization can increase its incidence. We evaluated preoperative nasal, cutaneous and intestinal colonization by Staphylococcus aureus and cephalosporin non-susceptible bacteria, in 63 patients with proximal femoral fracture. All patients were followed up for 12 months, looking for signs of surgical site infections. The median time of pre-treatment hospitalization was 12 days. Screening samples were collected on the nostrils, groin skin and anal mucosa. The antibiotic susceptibility profile was obtained by the disc-diffusion technique, and in a methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) infection, the sample obtained from the surgical wound was subjected to whole genome sequencing. The incidence of hospital colonization and the prevalence of positive results were 14.3% and 44.4% for S. aureus; 3.2% and 6.4% for MRSA; 28.6% and 85.7% for methicillin-resistant coagulase-negative Staphylococcus (MRCoNS); 28.6% and 61.9% for cefazolin non-susceptible Enterobacteriaceae (KFNSE); and 20.6% and 28.6% for cefuroxime non-susceptible Enterobacteriaceae (CXNSE). All MRSA strains were positive for Staphylococcal cassete chromosome mec (SCCmec) type IV and negative for the Panton-Valentine leukocidin (PVL) gene. In addition to the duration of the pre-treatment hospitalization period, the main risk factor related to hospital colonization by S. aureus was to be non-walker ; whereas by MRCoNS it was the surgical risk classified as ASA 4; for CXNSE were surgical risk classified as ASA 4 and prior hospitalization history; and by extended-spectrum beta-lactamase-producing enterobacteria (ESBL) it was pre-treatment hospitalization in an intensive care unit. At the time of fracture treatment, the risk of S. aureus colonization was higher in non-walkers patients; whereas by MRCoNS and CXNSE it was higher in those who had previously used antimicrobial and surgical risk classified as ASA 4. The prevalence of patients colonized by KFNSE was three times higher than that colonized by CXMNSE in the admission, and twice as high at the time of fracture treatment. Three patients had surgical wound infection, one by MRSA, one by MRCoNS and one caused by Enterobacter cloacae. The MRSA sample had previously been isolated in the preoperative screening and belongs to ST2594. The observed low virulence can be attributed to the absence of the enterotoxins tst, seC and seL genes, associated with a deletion on the clfA gene. These data can help to indicate prophylactic measures such as decolonization, elevated risk groups identification and choice of the antibiotics used in surgical prophylaxis; as well as contribute to the genetic knowledge of a MRSA strain. As infecções do sítio cirúrgico são as principais infecções associadas ao tratamento de saúde e a colonização bacteriana pré-operatória pode aumentar a sua incidência. Neste trabalho foram analisadas as colonizações pré-operatórias, nasal, cutânea e retal, por Staphylococcus aureus e bactérias não-sensíveis às cefalosporinas, em 63 pacientes internados para o tratamento de fratura do terço proximal do fêmur, ao longo de um ano. Os pacientes foram acompanhados por 12 meses buscando-se a ocorrência de infecção do sítio cirúrgico (ISC). O tratamento da fratura do fêmur ocorreu em até 12 dias em metade dos pacientes. O perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos foi obtido utilizando-se a técnica de disco-difusão em ágar, e em um caso de ISC por S. aureus resistente à meticilina (MRSA), a amostra obtida da ferida operatória foi submetida a sequenciamento e análise do genoma total. A incidência de colonização hospitalar e a prevalência de resultados positivos foi de 14,3% e 44,4% para S. aureus, 3,2% e 6,4% para MRSA, 28,6% e 85,7% para Staphylococcus spp. coagulase negativos resistentes à meticilina (MRCoNS), 28,6% e 61,9% para Enterobacteriaceae não-sensível à cefazolina (KFNSE) e 20,6% e 28,6% para Enterobacteriaceae não-sensível à cefuroxima (CXNSE). Todas as amostras de MRSA apresentaram produto de amplificação da PCR compatível com o Staphylococcal cassete chromosome mec (SCCmec) do tipo IV e foram negativas para o gene relacionado à produção de leucocidina Panton-Valentine (PVL). Maior tempo de internação prévio ao tratamento da fratura e não-deambular previamente foram os principais fatores relacionados à colonização hospitalar por S. aureus; enquanto por MRCoNS foi ter o risco cirúrgico classificado de acordo com o American Society of Anesthesiologists physical status score (ASA) como ASA 4; por CXNSE foram risco cirúrgico ASA 4 e histórico de internação nos últimos 12 meses prévios à ocorrência da fratura; e por enterobactéria produtora de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) foi a internação prévia em unidade de terapia intensiva. No momento do tratamento da fratura, o risco de estar colonizado por S. aureus foi maior nos pacientes que não deambulavam previamente à ocorrência da fratura; enquanto por MRCoNS e CXNSE foi maior nos que fizeram uso prévio de antimicrobianos e com risco cirúrgico ASA 4. A prevalência de pacientes colonizados por KFNSE foi três vezes maior que a de colonizados por CXNSE na admissão e duas vezes no momento do tratamento da fratura. Três pacientes apresentaram ISC, um por MRSA, um por MRCoNS e um por Enterobacter cloacae. A amostra de MRSA isolada do caso de ISC havia sido previamente isolada no rastreamento pré-operatório, e pertence ao ST2594. A baixa virulência observada pode ser atribuída a ausência dos genes produtores de enterotoxinas, tst, seC e seL, associados a uma deleção do gene clfA. Os dados observados podem auxiliar na indicação de medidas profiláticas como descolonização, identificação de grupos de risco e escolha dos antimicrobianos utilizados na profilaxia operatória, além de auxiliarem no conhecimento genético de uma cepa de MRSA.
- Published
- 2018