1. Influência da força muscular respiratória pré-operatória na evolução clínica após cirurgia de revascularização do miocárdio Influence of preoperative respiratory muscle strength on clinical evolution after myocardial revascularization surgery
- Author
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Jerusa Schnaider, Marlus Karsten, Tales de Carvalho, and Walter Celso de Lima
- Subjects
Postoperative complications ,Miocardial revascularization ,lcsh:Therapeutics. Pharmacology ,Fatores de risco ,Risk factors ,Respiratory muscles ,lcsh:RM1-950 ,Clinical evolution ,Complicações pós-operatórias ,Músculos respiratórios ,Evolução clínica ,Revascularização miocárdica - Abstract
O objetivo foi avaliar se diferenças na força muscular respiratória pré-operatória: a) se relacionam com outros fatores de risco pré-operatórios; e b) influenciam o risco de surgimento de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP), os tempos de permanência em ventilação mecânica (VM) e em unidade de terapia intensiva (UTI) e hospitalar após cirurgia de revascularização do miocárdio. O estudo foi observacional, prospectivo, tipo coorte. Vinte e quatro indivíduos concluíram o estudo e, após análise dos valores da manovacuometria pré-operatória, foram alocados em: G1, com pressão inspiratória máxima (PImáx) >70% do previsto (n=13, 54%); e G2, PImáx 0,05) quanto à maioria das variáveis obtidas no pré-operatório (exceto PImáx e PEmáx) e aos dados cirúrgicos. Quase metade dos pacientes do G2, com PImáx inferior, também apresentaram pressão expiratória máxima (PEmáx) inferior à prevista. Os tempos de VM, de internação em UTI e hospitalar pós-operatória, e a presença de CPP não diferiram estatisticamente entre os grupos. Quando comparados aos do G1, os indivíduos do grupo que apresentava fraqueza muscular respiratória (G2) antes da cirurgia revelaram maior risco relativo para o desenvolvimento de complicações pulmonares pós-operatórias.The aim of this study was to assess whether preoperative respiratory muscle strength: a) is related to other preoperative risk factors and b) represents a higher risk to postoperative pulmonary complications (PPC), higher time under mechanical ventilation (MV), intensive care unit (ICU) and hospitalization, after myocardial revascularization surgery. Twenty-four patients were studied and, after the analysis of preoperative measures taken, divided into two groups: G1, with maximum inspiratory pressure (MIP) over 70% predicted value (n=13, 54%); and G2, with MIP below 70% predicted value (n=11, 46%). At the statistical analysis, significance level was set at 5% (p0.05). Almost half of G2 patients, who had lower MIP, also presented maximum expiratory pressure (MEP) below predicted value. As for time under MV, postoperative ICU and in-hospital times, besides number of PPC, no statistical differences were found between the groups. When compared to G1, G2 patients showed higher relative risk to developing postoperative pulmonary complications.
- Published
- 2010