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A diversidade de híbridos de Cymbidium, e a crescente comercialização de orquídeas, reforça a necessidade da produção sustentável, sendo que a bioprospecção de bactérias diazotróficas pode demonstrar potencial de uso agrícola. Objetivou-se avaliar in vitro bactérias diazotróficas, isoladas de solo rizosférico e tecidos da orquídea Cymbidium, e analisar a capacidade de solubilização de fósforo, potássio e produção de fitormônios. Folhas, pseudobulbos e solo rizosférico foram isolados em cinco diferentes meios semissólidos e semisseletivos, NFb, JNFb, LGI, JMV e FAM, a fim de verificar a capacidade de fixação biológica de nitrogênio, por meio da película indicativa na superfície do meio. As bactérias foram agrupadas, de acordo com suas características morfológicas, em um dendrograma, e selecionadas a 75% de similaridade, testando-as quanto a produção de ácido indolacético (AIA). Os isolados que obtiveram destaques quanto a produção do referido fitormônio, foram testados em sua capacidade de solubilização de fósforo e potássio, usando como fonte, pó de rocha fosfatada, AO-15, e potássica, fonolito respectivamente. As 66 estirpes isoladas fixaram nitrogênio, e as 18 estirpes com 75% similaridade produziram AIA. As 8 estirpes que se destacaram na produção do ácido indolacético, na ausência e presença de triptofano, não solubilizaram fósforo, sendo que as estirpes UNIFENAS 100-589, UNIFENAS 100-591, UNIFENAS 100-600, UNIFENAS 100-604, foram capazes de solubilizar potássio, demonstrando o potencial de uso agrícola das bactérias promotoras de crescimento no cultivo da orquídea Cymbidium.

A salinidade é um estresse abiótico recorrente em regiões áridas e semiáridas, que afeta negativamente o estabelecimento e crescimento das plantas, porém, o cultivo de espécies ornamentais como a Celosia argentea pode tolerar condições salinas. Objetivou-se com este trabalho avaliar a emergência e o crescimento de plântulas de Celosia argentea cultivada sob diferentes condutividades elétricas da água de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no mês de julho de 2021. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram cinco condutividades elétricas da água de irrigação (CEa), sendo: 0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 dS m-1. Foram analisadas as variáveis de emergência (porcentagem de emergência, tempo médio de emergência, velocidade média de emergência e índice de velocidade de emergência) e as variáveis de crescimento (altura de plântula, número de folhas, diâmetro do caule, comprimento da raiz primária, massa seca da parte aérea e massa seca de raiz). 1- A salinidade moderada melhora o vigor das sementes, aumentando a porcentagem de mudas de C. argentea que emergem, culminando em crescimento inicial satisfatório. A condutividade elétrica 2,5 dS m-1 é o limiar de salinidade que mantém a espécie C. argentea tolerante, acima do limiar torna-se sensível aos sais.

A floricultura brasileira é movida por novidades, necessitando da constante entrada de novos produtos no mercado. Esta situação favorece o Brasil que dispõe, em sua flora nativa, de espécies únicas no mundo, e com elevado potencial de aproveitamento racional para fins comerciais. A flora brasileira de potencial ornamental é pouco explorada, sendo restrita e muitas vezes extrativista a utilização de espécies com consequente erosão genética. A utilização de espécies nativas de diferentes ecossistemas pode constituir uma alternativa futura de produtos regionais diferenciados para a floricultura brasileira. Apesar da grande quantidade de recursos fitogenéticos são poucas as iniciativas de conservação e domesticação das espécies e melhoramento, para aproveitamento sustentável. Por esta razão, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) conserva acervos de plantas ornamentais, e as iniciativas de pesquisa dessas coleções formam o projeto de Recursos Genéticos de Plantas Ornamentais. Além da conservação, buscasse em parceria com outras instituições, a caracterização e avaliação do potencial de uso destas espécies objetivando a final- ização de produtos para floricultura. Desta forma, os materiais já caracterizados e documentados, possibilitam a agregação de valor aos recursos genéticos, já conservados. Atualmente, a EMBRAPA possui seis coleções ex situ de plantas ornamentais (Espécies Tropicais, Bromélias, Cactáceas e espécies do Bioma Pampa, Orquídeas Amazônicas e Amarilidáceas do Cerrado) e conta também com a variabilidade genética de bancos com germoplasma de outros produtos (Banco de germoplasma de Maracujá, Abacaxi, Paspalum, Pimenta, Abóboras) que vêm avaliando acessos, selecionando e registrando cultivares para uso ornamental.

Solidago canadensis L. Cv. Tara e Delphinium elatum híbrido White Rever são flores de verão com grande potencial agronômico. O objetivo foi estabelecer a fenologia destas espécies cultivadas em estufa, assim como determinar o tipo de correlação existente entre os elementos climáticos (umidade relativa - UR, graus-dia de desenvolvimento - GDD e umidade do solo) e as variáveis de crescimento (longitude e diâmetro das hastes, peso fresco e seco). O ciclo de cultivo em S. canadensis e D. elatum, finalizou quando se tinha 30% de abertura floral, e o comprimento das hastes atingiram 118,05 e 123,74 cm, aos 94 e 77 dias, respectivamente. Ao longo do cultivo o crescimento das espécies estudadas acompanhou um patrão de curva logística, em S. canadensis os máximos valores da taxa de crescimento absoluto e a taxa de crescimento relativo foram aos 77 e 42 dias após o transplantio (DAT), respectivamente, sendo que diferença de D. elatum aconteceu aos 77 e 28 DAT. Por outro lado, no que se refere à correlação entre os elementos climáticos e as variáveis de crescimento em S. canadenis, GDD e UR correlacionaram-se de forma direta com o peso fresco e seco, diâmetro e longitude da haste, em contraste a umidade do solo que teve uma relação inversa. D. elatum evidenciou uma relação direta entre as variáveis climáticas e as variáveis de crescimento.

Flores fazem parte da vida humana desde a antiguidade. Várias civilizações deixaram como legado o uso de flores na arte, medicina natural, bem como na culinária para colorir, aromatizar, saborizar e embelezar pratos diversos. As flores comestíveis (FC) são aquelas que podem ser consumidas sem colocar em risco a saúde do consumidor. Embora nem todos os países do mundo utilizem flores na alimentação, seu uso tem aumentado de uma maneira geral, bem como o interesse de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, pois são consideradas novas fontes de nutrientes e compostos bioativos. Mas ainda se questiona a segurança do seu uso por causa da falta de mais informações sobre quantidade máxima segura de ingestão diária. A revisão aqui apresentada teve por objetivo levantar informações sobre o uso tradicional das FC, a segurança no consumo e a percepção dos consumidores sobre esses produtos.

A pandemia de COVID-19 trouxe mudanças drásticas de rotina para a população mundial. O isolamento social, uma das práticas recomendadas para conter o avanço da doença, pode levar ao desenvolvimento de problemas diversos, como, a depressão, estresse, apatia e solidão. Mas práticas associadas ao cultivo e contemplação de flores e plantas ornamentais podem ser uma opção no auxílio ao cuidado com a saúde mental da população. Comprovadamente, a hortiterapia auxilia no tratamento de doenças mentais, na recuperação de doentes. Também a biofilia incorporada ao design arquitetônico e a jardinagem, como hobby e terapia ocupacional, pode ser utilizada para melhoria da saúde física e mental. As atividades podem ser feitas em ambientes internos, externos ou até mesmo virtuais, sendo as flores e plantas instrumentos de apoio para que a população se sinta melhor, incluindo a situação vivida pelo período de reclusão.

O setor da floricultura é muito atrativo para agricultores familiares, uma vez que demanda pouca área de terra e o ciclo de produção, de grande parte das espécies para esse fim, geralmente é curto. A região do Oeste Catarinense tem grande potencial de crescimento no cultivo de plantas ornamentais, porém, não é o que se observa na prática, havendo pouca ou nenhuma organização da cadeia produtiva desse setor. Desta forma, faz-se necessário estudar as causas dessa problemática. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi verificar qual é a dinâmica envolvida na produção, comercialização e consumo de plantas ornamentais em Chapecó-SC. O estudo foi realizado no município de Chapecó-SC, por meio de aplicação de entrevistas estruturadas, com produtores rurais, comerciantes e consumidores de flores e plantas ornamentais. O tamanho da amostra da população foi: 45 consumidores, 24 produtores e 18 estabelecimentos comerciais. Foram identificados apenas três produtores de plantas ornamentais em Chapecó. Apenas 21% dos entrevistados pensaram em produzir plantas ornamentais, embora 84% acreditem que o município tenha demanda para os produtos da floricultura. O mercado e a comercialização de plantas ornamentais em Chapecó são altamente dependentes da oferta de produtos vindos do estado de São Paulo, especialmente da região de Holambra. A comercialização predominante é realizada em redes de supermercados, pela facilidade de acesso aos consumidores. O fator preço é o quesito principal na comercialização das plantas ornamentais, e a falta de produtores na região faz com que se elevem os preços, especialmente em função do longo transporte necessário.

A utilização do girassol ornamental como flor de corte vem crescendo devido ao surgimento de novas cultivares e a demanda do mercado de floricultura por novos produtos, no entanto, são escassos os trabalhos relacionados à pós-colheita dessa espécie. Assim, objetivou-se avaliar as relações hídricas e durabilidade de inflorescências da cultivar Sunflower ‘Sunbright Supreme’ coletadas em três diferentes pontos de colheita e submetidas ou não ao pulsing de sacarose. As hastes florais foram coletadas com as inflorescências totalmente abertas, em um estágio intermediário de abertura ou fechadas e, em seguida, foram padronizadas em 50 cm e mantidas armazenadas em água ou em solução de 4% de sacarose durante 24 horas. Após esse período, as hastes foram dispostas em frascos vedados contendo 500 mL de água. A cada três dias, as hastes foram avaliadas quanto a massa fresca, volume de solução consumida, abertura floral, durabilidade total e qualidade visual considerando-se uma escala de notas que considera padrões de coloração, turgescência e curvatura do pedúnculo. Os cálculos das taxas de absorção e transpiração foram realizados considerando-se os valores de massa fresca e variação no volume de água consumido. Foi observado aumento na absorção de água e ganho de massa fresca pelas inflorescências até aproximadamente o sétimo dia de avaliação sendo que, após esse período, houve redução de massa e aumento nas taxas de transpiração. Hastes coletadas fechadas, fechadas com pulsing e no estágio intermediário com pulsing mantiveram-se na qualidade comercial cerca de quatro dias a mais que as colhidas abertas (com e sem pulsing) e em estádio intermediárias, sem a realização de pulsing. O pulsing de sacarose favorece a abertura floral de hastes coletadas em todos os estágios de colheita. O balanço hídrico positivo foi observado até o sétimo dia de avaliação e contribui para a manutenção da qualidade comercial de girassol ornamental. Recomenda-se a colheita precoce de inflorescências de girassol ornamental ‘Sunbright Supreme’ e aplicação de pulsing de sacarose a 4%.

Celosia argentea L. e Celosia cristata L. são plantas que se diferenciam pela intensidade e coloração de seu florescimento, podendo ser utilizadas como forração-de-jardim ou flor-de-corte, com propagação característica por sementes produzidas em grande quantidade. O presente trabalho objetivou avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de Celosia argentea e Celosia cristata submetidas ao teste de envelhecimento acelerado. O experimento foi realizado em outubro de 2016, utilizando delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 × 6 (duas temperaturas: 41 e 45 oC e seis períodos de exposição ao calor: 0 (controle), 24, 48, 72, 96 e 120 h), com quatro repetições de 50 sementes, para as duas espécies de celosia (C. argentea e C. cristata). Os lotes de sementes das duas espécies de celosias são oriundos dos cultivos, no ano de 2012 e, foram armazenados em câmera fria (15 oC e 40% UR), com grau de umidade médio de 11% e germinação média de 98%. Após a realização do teste de envelhecimento acelerado foi avaliada a qualidade fisiológica e sanitária das sementes das duas espécies de celosias. Conclui-se que o envelhecimento acelerado demonstrou ser eficiente para avaliação do vigor, de germinação e emergência no campo destas espécies, quando submetidas a temperaturas de 41 e 45 oC por até 120 h.

A abelha irapuá Trigona spinipes (Hymenoptera: Apidae) é uma importante praga do cultivo do copo-de-leite, Zantedeschia aethiopica (L.), pois causa danos nas inflorescências, principalmente na espádice. O objetivo foi identificar a embalagem mais eficiente para o ensacamento de inflorescências de copo-de-leite, visando a proteção contra o ataque da abelha irapuá e a manutenção da qualidade pós-colheita. O experimento foi conduzido em cultivo de copo-de-leite plantado em solo sob 50% de sombreamento. Os tratamentos consistiram do ensacamento das inflorescências com: 1) papel kraft; 2) TNT branco (comercialmente denominado tecido não tecido); 3) plástico transparente; 4) plástico transparente microperfurado; 5) testemunha (sem ensacamento). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado contendo 25 repetições e uma inflorescência de copo-de-leite por parcela. As inflorescências receberam os tratamentos quando as mesmas apresentavam-se com a cor definitiva, mas ainda com a espata totalmente fechada. Sete dias após o ensacamento, as inflorescências foram colhidas e avaliadas quanto aos danos ocasionados pelos insetos no campo e quanto às características pós-colheita. As avaliações da qualidade pós-colheita das inflorescências foram realizadas por 12 dias, observando a expansão da espata em comprimento e largura, peso da haste e a qualidade visual expressa pelo número de dias que permaneceram em cada classe. O ensacamento das inflorescências de copo-de-leite foi eficiente no controle da abelha irapuá, independentemente do tipo de embalagem utilizada, pois nessas condições nenhuma inflorescência apresentou danos. Já na testemunha foram observadas 84% das inflorescências danificadas. Observaram-se diferenças nas características póscolheita, sendo que as inflorescências permaneceram por maior período em fase de abertura da espata, que é caracterizada pelas medidas de comprimento e largura das mesmas, quando embaladas. Dentre as embalagens, destacou-se o TNT que possibilitou maior comprimento da espata ao 6º dia de avaliação, maior largura da mesma ao 7º dia de avaliação e menor perda de massa fresca ao final do experimento (8%). Já a testemunha teve murcha precoce caracterizada pela redução das medidas da espata à partir do primeiro dia de avaliação e perda de 11% da massa fresca. Conclui-se que o TNT mostrou-se como uma embalagem eficiente para proteção contra o ataque da abelha irapuá sem comprometer a qualidade das inflorescências na pós-colheita.

O híbrido, obtido do retrocruzamento entre (Cattleya labiata x Cattleya forbesii) x Cattleya labiata é uma planta vigorosa, bi ou unifoliada, apresenta pseudobulbos delgados e cilíndricos e folhas coriáceas com tonalidade verde escuro, com formato oblanceolado, de pontas obtusas, apresentando o primeiro florescimento após quatros anos da semeadura. O florescimento em Londrina ocorreu duas vezes no ano, entre os meses de abril e maio e outubro e novembro com 2-4 flores por pseudobulbo e durabilidade entre 15 a 20 dias. As flores do novo híbrido possuem coloração lilás e labelo com um centro amarelo e listras roxas.

Codonanthe devosiana é uma espécie endêmica do Brasil pertencente à família Gesneriaceae. Apresenta potencial ornamental para uso em vasos suspensos e ambientes sombreados. O objetivo foi avaliar o efeito da combinação de diferentes concentrações de BAP e GA3 na multiplicação e desenvolvimento de explantes in vitro de C. devosiana. Utilizou-se meio MS suplementado com as concentrações de 0,0; 0,2 e 0,4 mg L-1 de BAP e 0,0; 0,25 e 0,50 mg L-1 de GA3 . Foram avaliados o número, massa seca e altura de brotações, massa seca de calos e presença de raízes nos aglomerados com múltiplas brotações. Foi verificada interação entre as concentrações de BAP e GA3 para número de brotações, massa seca de brotações e massa seca de calo. Para altura de brotações e formação de raízes houve efeito apenas das concentrações de BAP. O maior número de brotações (4,8) ocorreu quando combinada a concentração de 0,2 mg L-1 de BAP e 0,5 mg L-1 de GA3 . A menor altura de brotações foi constatada sem o uso de BAP, assim como o maior enraizamento. Conclui-se que a combinação de 0,2 mg L-1 de BAP e 0,5 mg L-1 de GA3 permite a multiplicação mais eficiente de explantes de C. devosiana.

O uso do metil jasmonato tem demonstrado sua eficiência em prolongar a vida de vaso de flores de corte. Assim, objetivou-se avaliar o efeito do metil jasmonato associado ao armazenamento em baixas temperaturas na qualidade de hastes florais de Rosa cv. Avalanche após a colheita. Os tratamentos foram constituídos de 125, 250, 500 e 1000 µM de metil jasmonato, além do controle com água destilada. Os botões florais foram pulverizados com 4 ml da solução de acordo com os tratamentos e após, mantidos em câmara fria a 1 °C por períodos de 2 e 6 dias. Posteriormente, as hastes foram levadas para o laboratório pós-colheita com temperatura de 16 °C. Melhor qualidade, maiores valores de massa fresca e absorção de água foram observadas em hastes florais armazenadas por 2 dias em câmara fria. A aplicação de metil jasmonato ocasionou menor turgescência e maior escurecimento das rosas. Conclui-se que o melhor tempo de armazenamento a 1 °C é de dois dias e que o uso de metil jasmonato não mantém a qualidade de rosas cv. Avalanche após a colheita.

Tropaeolum pentaphyllum Lam. (Tropaeolaceae) conhecida popularmente como crem é uma planta herbácea, geófita, trepadeira volúvel nativa do sul do Brasil. Em alguns locais onde ocorrem, os tubérculos do crem são apreciados na culinária regional como condimento ardido. Além disso, é apontada na literatura como potencialmente ornamental. Visando subsidiar a validação de crem como recurso ornamental, apresenta-se resultado de pesquisa que avaliou o crescimento e desenvolvimento dessa espécie, quantificou seu potencial ornamental com base em características agromorfológicas e analisou a aceitabilidade desta espécie junto a comerciantes e potenciais consumidores do mercado floricultor. O potencial ornamental foi validado tanto pelas características morfológicas quanto pela aceitação de comerciantes e consumidores de flores.

A cravina é uma planta excelente para compor jardins por possuir florescimento precoce, floração abundante e ótimo desempenho na primavera e outono. O objetivo do trabalho foi estimar o tamanho de amostra para plantas de cravina de jardim, cultivadas em diferentes substratos, e verificar a variabilidade do tamanho de amostra entre variáveis de crescimento e produção e substratos. Utilizaram-se sete tratamentos (substratos): S1 = 50% solo + 50% cinzas de casca de arroz; S2 = 80% solo + 20% húmus de minhoca; S3 = 80% cinzas de casca de arroz + 20% húmus de minhoca; S4 = 40% solo + 40% cinzas de casca de arroz + 20% húmus de minhoca; S5 = 100% turfa preta; S6 = 100% substrato comercial Mecplant®; S7 = 50% turfa preta + 50% cinzas de casca de arroz, com 56 repetições cada um, totalizando 392 plantas de cravina de jardim, nas quais se avaliaram 17 variáveis de crescimento e produção. Utilizou-se a metodologia de reamostragem bootstrap, com reposição, para cada variável dentro de cada substrato, com erro preestabelecido de: 5, 10, 20 e 40% da média (D%). Para um intervalo de confiança de 95%, com D%=20, o substrato com 50% de solo e 50% de cinzas de casca de arroz apresentou o maior tamanho de amostra em 11 variáveis; quando se comparou as variáveis, o número de botões florais apresentou o maior tamanho de amostra, em média 113 plantas. A utilização de amostras de 44 plantas de cravina de jardim para o substrato comercial Mecplant® atenderá a precisões inferiores ou iguais a 20%, para todas as variáveis avaliadas. Há variação no tamanho de amostra em relação ao substrato utilizado e a variável avaliada em plantas de cravina de jardim.

A roseira é uma das principais espécies ornamentais produzidas no Brasil. Sua propagação é feita principalmente por estaquia. Nesse processo, estaca e substrato podem influenciar na qualidade das mudas produzidas. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a melhor região de retirada da estaca e o substrato adequado para propagação vegetativa de roseira de vaso cv. Yellow Terrazza®. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x3 [duas regiões de retirada da estaca, apical e mediana x três substratos: substrato comercial, mistura de solo argiloso e substrato comercial (1:1, v/v) e mistura de areia e substrato comercial (1:1,v/v)], com dez repetições. O experimento foi conduzido em túnel coberto com tela de sombreamento. As estacas foram acondicionadas em vaso de polipropileno com capacidade de 100 cm³, preenchido com cada substrato. Avaliaram-se comprimento da maior raiz, número de raízes/estaca, produção de matéria seca de raízes e das brotações. A estaca apical propaga com maior qualidade as mudas de roseira de vaso cv. Yellow Terrazza® do que a estaca mediana, sem interação com o tipo de substrato. Os melhores resultados foram obtidos com a mistura de solo argiloso e substrato comercial.

Este trabalho avaliou o efeito de diferentes níveis de intensidade luminosa na fisiologia, desenvolvimento vegetativo e produtivo de Heliconia bihai cv. Lobster Claw Two cultivada em condições litorâneas do Estado do Ceará. Plantas de helicônia foram cultivadas a pleno sol e com redução da taxa de radiação solar em 30%, 40% e 50%, a partir desses tratamentos foram avaliadas as variáveis respostas: número de folhas e perfilhos por touceira; quantidade de hastes florais; estimativa da área foliar; teor de água e teores de carboidratos - na folha próxima a inflorescência emergindo e próxima à inflorescência no ponto de colheita. Foi determinada ao longo de seis meses a fotossíntese, transpiração e condutância estomática das plantas. Houve efeito significativo para área foliar e teor de água na folha próxima a inflorescência no ponto de colheita, com menores valores e teores de carboidratos nas folhas, com maiores valores, nas plantas cultivadas a pleno sol. Os tratamentos com menores níveis de radiação solar incidente apresentaram maiores quantidades de hastes florais e maior crescimento vegetativo, a redução no crescimento vegetativo das plantas a pleno sol foi decorrente da menor taxa fotossintética das mesmas e da menor translocação dos fotoassimilados.

O cultivo in vitro permite a produção de grande quantidade de plantas. Entretanto, alguns aspectos do cultivo de orquídeas ainda são pouco estudados. O presente trabalho analisou condições de luminosidade, tempos de cultivo e concentrações de BAP na brotação in vitro de Dendrobium phalaenopsis Deang Suree. Para tanto, foi realizada a análise quantitativa de parâmetros biométricos de plantas cultivadas por 90 e 180 dias em meio ½ MS sob diferentes condições de luminosidade (18,90 μmol m-2 s-1; 14,85 μmol m-2 s-1; 9,45 μmol m-2 s-1) e concentrações de BAP (0; 0,5; 1; 1,5; 2; 2,5 e 3 mg L-1). Os melhores resultados de brotação foram obtidos aos 180 dias de cultivo, sob a luz fluorescente branca (18,90 μmol m-2 s-1) e com a utilização de 1,5±0,1 mg L-1 de BAP.

A ixora é uma espécie ornamental muito utilizada em paisagismo. Visando a maximizar a produção de mudas através da estaquia, avaliou-se a aplicação de ácido indolbultírico e a presença de folhas no enraizamento de estacas caulinares de Ixora coccinea L. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 3x4, sendo três tipos de estacas (sem folhas, com duas ou com quatro folhas) e quatro concentrações de ácido indolbultírico (0, 1000, 2000 e 4000 mg L-1), com quatro repetições e 10 estacas em cada unidade experimental. Após 53 dias da implantação do experimento avaliou-se a sobrevivência(%), enraizamento(%), brotação(%), formação de calos(%), número, comprimento e biomassa das raízes formadas. A interação do tipo de estaca com as concentrações de auxina não foi significativa para nenhuma das variáveis analisadas. A sobrevivência das estacas não foi influenciada pelos tratamentos. Estacas com duas ou quatro folhas apresentaram enraizamento e comprimento de raízes superiores às estacas sem folhas. A aplicação de auxina não substitui a presença de folhas em estacas de ixora na propagação vegetativa. A ixora pode ser multiplicada através da estaquia, sem aplicação de auxina, desde que mantenha folhas nas estacas.

Plantas envasadas possuem grande apelo ornamental e, dentre as plantas mais produzidas pelo mercado atualmente, estão as do gênero Kalanchoe. Um aspecto a ser observado em plantas envasadas é a sua durabilidade pós-produção em ambientes internos climatizados, como escritórios e domicílios. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a durabilidade da vida pós-produção de vaso de três espécies de Kalanchoe (K. marmorata, K. thyrsiflora e K. tubiflora) em diferentes substratos. O ensaio foi montado em delineamento inteiramente casualizado, com 40 repetições por tratamento, em esquema fatorial de 3 x 2 (três espécies de Kalanchoe x dois substratos - areia lavada e fibra de coco). Após 30 dias avaliaram-se os aspectos gerais, mudanças na coloração, abscisão foliar e estiolamento dos ápices caulinares. Constataram-se diferenças significativas entre as espécies e entre os substratos somente em relação aos aspectos gerais. As espécies Kalanchoe marmorata e K. tubiflora destacaram-se por receberem as melhores notas na maioria das características avaliadas. O melhor substrato que proporcionou que as plantas mantivessem a maioria de suas características ornamentais ao longo dos 30 dias foi a fibra de coco.

O gladíolo é uma das flores de corte mais produzidas e comercializadas no Brasil e no mundo. Conduziu-se esse trabalho com o objetivo de avaliar o uso da adubação nitrogenada e potássica associada a diferentes fontes e doses de fósforo na qualidade e durabilidade em pós-colheita de gladíolos (Gladiolus hortulanus L. cv. T704) cultivados em Latossolo Vermelho Distroférrico. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos cazualizados e os tratamentos foram arranjados em esquema de parcelas sub-subdivididas. Nas parcelas foram alocadas a presença ou não da adubação nitrogenada e potássica (NK), nas subparcelas as fontes de fósforo (superfosfato triplo, superfosfato simples e farinha de osso) e nas sub-subparcelas as cinco doses de P (0, 75, 150, 225 e 300 kg ha-1) dos fertilizantes estudados. As plantas foram avaliadas quanto ao número de botões florais, número de botões coloridos, número de flores abertas, qualidade da folha, qualidade da flor, qualidade da haste, altura da planta, comprimento da espiga floral, diâmetro e durabilidade da flor. Independentemente dos tratamentos e das combinações estudadas, as folhas produzidas foram classificadas como ótimas. A ação conjunta dos três fatores estudados (p

A produção de flores de corte constitui uma atividade importante, cuja comercialização exige técnicas de conservação que contribuam para manter a qualidade floral após a colheita. Assim, objetivou-se avaliar diferentes pontos de abertura da espata, na colheita de hastes florais de copo-de-leite e seu efeito na conservação pós-colheita em duas formas de armazenamento, temperatura ambiente e em câmara fria. As hastes foram colhidas pela manhã, adotando 3 estádios diferentes de abertura da espata: espata fechada, 1/3 aberta e aberta. As hastes florais foram padronizadas quanto ao tamanho da pseudo-haste em 40 cm e armazenadas em câmara fria a 4 °C e em temperatura ambiente a 20 °C. As avaliações foram realizadas por 7 dias consecutivos, observando a qualidade visual das hastes florais, expansão da espata em comprimento e largura e a presença de pólen. Observou-se que não houve diferença qualitativa entre todos os estádios de colheita quando as hastes foram armazenadas em câmara fria, sendo que as hastes florais permaneceram na classe qualitativa A1, já em temperatura ambiente, as inflorescências colhidas fechadas e 1/3 abertas apresentaram melhor qualidade, permanecendo na mesma classe qualitativa. As hastes colhidas fechadas e 1/3 abertas, armazenadas em câmara fria ou em temperatura ambiente, expandiram até o final da avaliação, sem apresentar necrose e murcha da espata, contudo, não completaram o processo de abertura. Conclui-se que as hastes florais colhidas com a espata fechada e espata 1/3 aberta continuam o processo de abertura da espata, mas não atingem a abertura completa, contudo apresentam maior durabilidade, independentemente da condição de armazenamento.

Este estudo, conduzido na área de Jardinocultura da Faculdade de Ciências Agrárias da UFGD de setembro de 2010 a agosto de 2011, teve por objetivo avaliar o crescimento e a floração da espécie Dendrobium nobile Lindl., sob cinco níveis de luminosidade (83, 104, 115, 154 e 237 μmol m-2 s-1) propiciadas por subcoberturas providas de telas de sombreamento de 70, 50, 40, 30 e 0 %, respectivamente. Durante 12 meses, as plantas foram irrigadas e adubadas com NPK 10-10-10 e após este período foram avaliadas quanto ao número, comprimento e diâmetro dos pseudobulbos, sendo calculados os incremen­tos em relação aos dados iniciais. Na época da floração foi contado o número total de gemas, de gemas florais, de gemas vegetativas e de gemas não diferenciadas, registrando-se a antese em cada intensidade luminosa. Utilizou-se o delinea­mento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos e sete repetições com duas plantas e as médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Todas as condições de luminosidade foram favoráveis ao cultivo de D. nobile, sendo registrados acréscimos médios de 36,7%, 16,0% e 16,2% no número, no diâmetro e no comprimento de pseudobulbos, respectivamente. O maior número de gemas florais foi observado na condição de 104 μmol m-2 s-1. D. nobile pode ser cultivada em condições de luminosidade variando de 83 a 237 μmol m-2 s-1, recomendando-se a luminosidade de 104 μmol m-2 s-1, como forma de promover sua floração.

Visando a contribuir para o melhor entendimento da atividade extrativista de Sphagnun spp. no Brasil, apresenta-se resul­tado de levantamento etnobotânico junto às comunidades extratoras inseridas na APA de Guaratuba, Paraná. Especifica­mente visou-se a caracterizar socioeconomicamente esta comunidade assim como sua dependência frente ao recurso foco. Buscou-se também detalhar esta atividade extrativista em termos de sistema de produção-consumo ou “cadeia de valor”, traçando a sua evolução histórica e avaliando as perspectivas de sustentabilidade socioeconômica-ambiental da mesma. Foram registradas cinco espécies: S. capillifolium (Ehrh.) Hedw., S. cuspidatum Ehrh. ex Hoffm., S. erythrocalyx Hampe, S. perichaetiale Hampe e S. recurvum P. Beauv, com ocorrência natural na região de estudo e igualmente submetidas a intenso extrativismo frente à demanda do segmento floricultor. Discutem-se as implicações socioeconômicas e ambientais e perspectivas deste tipo de extrativismo.

O gladíolo é uma das plantas ornamentais mais cultivadas no Brasil, entretanto poucas são as informações científicas relacionadas à cultura. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da adubação nitrogenada e tamanho do cormo no crescimento e floração de Gladiolus grandiflorus ‘San Remo’. O experimento foi conduzido na área de Jardinocultura da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) em Dourados – MS. O delineamento experimental utilizado foi inteira­mente casualizado e os tratamentos dispostos em parcelas subdivididas, sendo as parcelas constituídas dos diâmetros dos bulbos (grandes entre 40 e 55 mm; médios entre 20 e 40 mm e pequenos inferior a 10 mm), e as subparcelas de três doses de nitrogênio (30, 50 e 70 kg ha-1), com 10 repetições. Foram avaliados o número de folhas, o comprimento da folha, o início da floração, o número de botões por espiga floral, a durabilidade da flor, a duração da floração e o número de cormilhos. As hastes florais produzidas foram classificadas como Classe III. A adubação nitrogenada foi mais eficiente para o crescimento de cormos de tamanho médio e pequeno, sendo que doses superiores a 50 kg ha -1 promoveram os melhores resultados. Em relação à floração, cormos de tamanho grande e a adubação nitrogenada de 30 kg ha -1 atrasaram seu início. Recomenda-se a utilização de cormos de tamanho médio e adubação nitrogenada de 50 kg ha -1 para o cultivo de Gladiolus grandiflorus ‘San Remo’.

O copo-de-leite é uma das principais flores de corte cultivadas na região Sul de Minas Gerais e pode ser uma excelente alternativa de produção para a agricultura familiar. No entanto, há poucas informações sobre sua produção no Brasil, principalmente no que se refere à nutrição mineral. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar a utilização de diferentes doses de esterco bovino combinadas com doses de adubo mineral, na produção de copo-de-leite. Foram estabelecidos 12 tratamentos, constituídos de quatro doses de NPK 10:10:10 (0, 150, 250 e 350 kg 1000 m-2) combinadas com três doses de esterco bovino (0, 20 e 40 L m-2), distribuídos em esquema fatorial 4 x 3, em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados a altura das plantas, o número, a largura e o comprimento de folhas, o número de inflorescências, o comprimento da haste floral, a largura e o comprimento da espata e o peso da matéria fresca das inflorescências. O melhor resultado foi obtido com a dose de 350 kg 1000 m-2 de NPK 10:10:10, combinada com a dose de 40 L m-2 de esterco. Esse tratamento propiciou maior número de inflorescências em plantas de copo-de-leite.

A roseira é uma cultura de alta exigência nutricional, sendo necessária a reposição frequente de adubos, o que pode ocasionar a salinidade dos solos. O cultivo agroecológico é uma alternativa para prevenir os impactos ambientais proporcionados pelo uso excessivo de fertilizantes e defensivos. Objetivou-se avaliar a incidência e severidade das doenças míldio, oídio e pinta preta em cultivares de rosas e verificar qual delas tem melhor adaptação ao sistema de cultivo agroecológico. O experimento foi conduzido na Epamig em São João Del Rei-MG, no campo a céu aberto, em dois sistemas de produção: agroecológico e convencional. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis tratamentos correspondentes ao cultivo agroecológico de seis cultivares de rosas mais dois tratamentos adicionais correspondentes ao cultivo convencional de duas cultivares de rosa, totalizando 8 tratamentos (6+2) com 4 repetições, perfazendo um total de 32 parcelas experimentais. No sistema agroecológico, foram testadas seis cultivares de roseiras: Hollywood, Capri, Carola, Grand Gala, Greta e Vegas. No sistema convencional, foram testadas as cultivares Carola e Vegas. No manejo do sistema agroecológico de produção, foram utilizados somente produtos autorizados/registrados para agricultura orgânica além das técnicas de produção inerentes a este sistema. Nas entrelinhas e bordaduras dos canteiros, foram plantados os adubos verdes feijão de porco (Canavalia ensiformis) e amendoim forrageiro (Arachis pintoi), e a adubação de cobertura foi feita com biofertilizantes. Foram feitas amostragens semanais para avaliação da incidência e severidade de míldio, oídio e pinta preta. A incidência foi determinada pela presença ou ausência de folhas com lesão na unidade experimental. A severidade foi obtida com auxílio de escalas diagramáticas. Para a análise de variância, os percentuais foram transformados em áreas abaixo da curva do progresso da severidade (AACPS) e da incidência (AACPI). Verificou-se que as cultivares Capri, Hollywood e Vegas em cultivo agroecológico foram mais suscetíveis à pinta preta, mostrando maiores valores para AACPS que as demais cultivares, tanto no sistema agroecológico como no sistema convencional. Observaram-se maiores AACPS de míldio para as cultivares Capri, Grand Gala, Greta e Vegas em sistema agroecológico e para a cultivar Vegas em sistema convencional, tendo a maior incidência sido observada nas cultivares Greta e Vegas em sistema agroecológico. Para oídio, as cultivares Carola e Vegas, em sistema convencional, foram as mais atacadas, com as maiores AACPS. Em sistema agroecológico, não houve ocorrência de oídio. Em decorrência disso, a produção dessas cultivares em sistema agroecológico não é viável devido à vulnerabilidade observada à maioria das doenças avaliadas.

O substrato e o tamanho do recipiente são fatores importantes para a obtenção de mudas de qualidade. Os objetivos desse trabalho foram testar oito substratos e três tipos de recipientes na produção de mudas de zínia. Os substratos foram formulados com os seguintes compostos: bagaço de cana e esterco bovino (composto 1); lixo de frutas e de verduras mais esterco bovino (composto 2); e pó da casca de coco verde, bagana de carnaúba e solo. O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação, e os substratos testados foram: S1= composto 1 + bagana + solo (1:2:1); S2= composto 1 + pó de coco verde + solo (1:2:1); S3= composto 1 + bagana (1:1); S4= composto 1 + pó de coco verde (1:1); S5= composto 2 puro; S6= composto 2 + bagana (1:1); S7= composto 2 + pó de coco verde (1:1); e S8= substrato comercial. Os recipientes testados foram bandejas plásticas com 228 (14 ml/célula), 150 (19 ml/célula) e 126 células (30 ml/célula), respectivamente. A percentagem de germinação foi semelhante para todos os substratos e bandejas testados. Os substratos S1 e S8 e a bandeja com 126 células mostraram os melhores resultados para as variáveis altura, massa seca da parte aérea e percentagem de sobrevivência da mudas.

Este trabalho teve como objetivo, avaliar o efeito de diferentes adubações e uso de diferentes fibras de coco como substrato para cultivo de Crassula capitella.

O objetivo do trabalho foi avaliar meios de cultura (MS e Pierik), acrescidos de BAP (6-benzilaminopurina) em diferentes concentrações (0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg.L-1) sob fotoperíodos de 12 e 16 horas, na multiplicação in vitro de Anthurium andraeanum var. Eidibel.

Nesse trabalho estudou-se a ocorrência de variação somaclonal em mudas micropropagadas de Heliconia bihai cv. Lobster Claw I.

Neste trabalho, objetivou-se apresentar o híbrido BRS Roseflora obtido no programa de melhoramento genético de maracujazeiro ornamental conduzido na Embrapa Cerrados

Neste trabalho, objetivou-se apresentar o híbrido BRS Estrela do Cerrado obtido no programa de melhoramento genético de maracujazeiro ornamental conduzido na Embrapa Cerrados.

Esse trabalho teve como objetivo avaliar o peso e viabilidade de rizomas plantados diretamente no campo de espécies de helicônia da Coleção de Germoplasma de Helicônias de UFRPE.

Neste trabalho, objetivou-se apresentar o híbrido BRS Rubiflora obtido no programa de melhoramento genético de maracujazeiro ornamental conduzido na Embrapa cerrados.

O cultivo de flores tropicais tem se destacado na floricultura brasileira, graças ao empenho de produtores de alguns estados do nordeste do Brasil como o Ceará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte. Para atingir o mercado externo, os agricultores desses estados precisam de hastes florais de alta qualidade, sem qualquer tipo de dano mecânico em suas brácteas. Com o objetivo de reduzir os danos mecânicos causados da haste do limbo foliar nas brácteas, pela ação dos ventos, foram avaliados dois tipos de proteção para as hastes florais de H. bihai Lobster Claw I. No ensaio realizado no município de São Gonçalo do Amarante – RN – Brasil, foram avaliadas 450 hastes florais, ao acaso, quanto aos danos mecânicos nas brácteas, alteração na coloração, ocorrência de pragas, resistência do material empregado nos tratamentos quanto à possibilidade de reutilização e viabilidade econômica. A avaliação demonstrou eficiência de 96,66 % do polietileno de baixa densidade – PEBD, contra 31,33 % do filme plástico transparente FLEXIROLL – FLEX, para hastes do tipo exportação. Observou-se também a possibilidade de reutilização de 92 % do PEBD, que contribuiu para que o custo de implantação da proteção nas hastes fique na ordem de 4 a 6 % do valor final do produto.

O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento de plantas de mandacaru em diferentes substratos

Propõe-se um método sistemático e critérios para levantamento do potencial ornamental de espécies nativas. [...]

No campus de Araras da Universidade Federal de São Carlos foi conduzido um experimento para a comparação da produção de crisântemo, var. Rapture, em três estufas cobertas com diferentes materiais: polietileno de baixa densidade (PEBD, 150g), PVC normal (200g) e PVC tratado com corante azul (200g). Sob o PEBD as plantas apresentaram menor tamanho, apropriado para fins comerciais, mas as inflorescências estavam mais descoloridas pela luz, enquanto que sob PVC azul a altura das plantas foi significativamente maior, ultrapassando o tamanho comercial, mas com menor número de inflorescências descoloridas e maior porcentagem aberta. Sob o PVC normal, o número de inflorescências e a percentagem aberta foi igual à obtida sob PEBD, mas a altura das plantas e a percentagem de flores descoloridas foram intermediárias.