Search

Objetivo: Identificar como o paciente em terapia hemodialítica vivencia o processo de espera para o transplante. Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória e descritiva realizada em uma clínica de hemodiálise em um município do Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada com pessoas diagnosticadas com Insuficiência Renal Crônica (IRC), em terapia hemodialítica e que aguardavam transplante renal. Foram realizadas entrevistas no ano de 2020, em ambiente reservado, gravadas em áudio, com duração de 10 minutos, guiadas por instrumento e transcritas. O fechamento amostral ocorreu por saturação teórica e a análise dos dados baseou-se na análise temática proposta por Minayo MCS (2014). Resultados: Os relatos permitiram identificar as principais dificuldades e anseios daqueles que aguardam transplante renal, destacando o período de fila de espera. A partir dos relatos coletados foi possível a formação de duas categorias temáticas: “a rotina da hemodiálise que fortalece a esperança de sair da máquina” e “a frustração da espera em meio a uma pandemia”. Conclusão: Permitiu-se compreender sentimentos e anseios de pessoas em lista de espera por um transplante renal, destacando a esperança pela doação de um órgão e libertação da máquina de hemodiálise como principais sentimentos.

Objetivo: Avaliar o nível de estresse dos profissionais de enfermagem que atuam no centro cirúrgico de uma cidade do Rio Grande do Sul. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado com 52 profissionais de enfermagem, através do instrumento Inventário de Sintomas de Estresse para adulto de lipp (ISSL). A pesquisa foi realizada de janeiro a junho do ano de 2020, em um Centro Cirúrgico (CC) e Centro de Materiais Esterilizados (CME) de um hospital de médio porte. Os dados foram analisados através do programa SPSS versão 21.0, testes Qui-quadrado e teste t-student. Também foi utilizada Regressão de Poisson. Resultados: Observou-se que, aproximadamente, a metade dos entrevistados apresentava stress (44,2%) e a maioria encontravam-se e em fase de resistência com sintoma fator psicológico (60,9%). Apresentando as variáveis: ter filhos adolescentes (p=0,014) e realizar atividade acadêmica (p=0,005), apresentou fator de risco elevado ao estresse. Conclusão: O estudo permitiu traçar o perfil dos trabalhadores que estão mais predispostos ao stress, apresentando elevados índices de estresse em fase de resistência. Acredita-se que tal situação possa estar relacionada às práticas dos profissionais que geram muita tensão, demostrando haver a necessidade de estratégias que ofereçam apoio à realização de atividade profissional nesses setores.

Objetivo: Conhecer os principais desafios enfrentados por profissionais de enfermagem que realizam assistência e cuidados aos indivíduos vítimas de violência por armas de fogo e arma branca. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo exploratório. A pesquisa foi realizada em uma unidade de internação de um hospital geral da rede pública, localizado em uma cidade do RS. A coleta de dados deu-se através de entrevistas abertas, gravadas em áudio, guiadas por instrumento facilitador e posteriormente transcritas. Os dados foram analisados através da análise temática de Minayo MCS (2014) em três etapas: pré-análise; exploração do material; tratamento dos resultados obtidos e interpretação. Resultados: Observou-se que os principais desafios que os profissionais enfrentam durante a assistência às vítimas de violência são o estresse laboral, medo de sofrer alguma violência e o senso de justiça versus o cuidado humanizado. Conclusão: Diante dos fatos, faz-se necessário à criação e implementação de políticas e estratégias a fim de prevenir situações de violência e melhorar as condições trabalhistas. Ressaltando que estas melhorias terão reflexo positivo na assistência prestada.