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Introdução: As alterações posturais e morfológicas acentuam-se com o passar dos anos, o que implica diretamente na funcionalidade de qualquer indivíduo, resultando em dificuldade ou até incapacidade de realizar atividades diárias. Dessa forma, essas alterações podem ser prevenidas ou até mesmo evitadas, conforme alguns fatores, como a prática de qualquer atividade física. Objetivo: Comparar a funcionalidade e a mobilidade entre idosos ativos e sedentários. Metodologia. A avaliação foi feita em um grupo de idosos ativos e sedentários, partir de 60 anos, que realizavam atividade física igual ou superior a 6 meses no grupo ativo. Foi aplicada a escala de atividade de vida diária (Katz), a escala de atividades instrumentais de vida diária (Lawton) e posteriormente os participantes foram submetidos a realizar um teste que avaliava a mobilidade, Time get up and go. Resultados: 80% dos idosos que participaram da pesquisa têm idade igual a 68 anos. A média de idade dos idosos ativos é de 65 anos (DP ± 5,25) e a média de idade dos idosos sedentários é de 66 anos (DP ± 3,94). A média das atividades de vida diária resultou em 6,15 para ativos e 6,05 para sedentários, já a média das atividades instrumentais de vida diária do grupo ativo foi de 10,00 e para sedentários 11,20. O teste time get up and go teve uma média de 10,44 no grupo ativo e 10.08 no grupo sedentário. Conclusão: Conclui-se que não há diferença significativa na funcionalidade e mobilidade entre os grupos ativos e sedentários. Envelhecimento, ativos, sedentários, funcionalidade, equilíbrio.

Introdução: Envelhecer com qualidade de vida é um grande desafio e, com isso, vem a preocupação dos profissionais da saúde em minimizar os efeitos negativos do envelhecimento, os quais devem orientar o paciente sobre a importância de conhecer as maneiras de obter o controle e a manutenção da funcionalidade. Devido ao grande número de fatores que afetam o equilíbrio, a prática de exercícios físicos está sendo sugerida como forte indicador de melhora de qualidade de vida. Objetivo: Analisar os resultados gerados da comparação entre os efeitos da fisioterapia aquática e da musculação terapêutica no equilíbrio e na qualidade de vida de idosos. Metodologia: Foram selecionados 40 pacientes, divididos em 4 grupos, sendo distribuídos da seguinte forma: Grupo FA (fisioterapia aquática); Grupo MT (musculação terapêutica); Grupo MT+FA (fisioterapia aquática mais musculação terapêutica) e Grupo controle, classificados como idosos sedentários da comunidade. Foi coletada a assinatura do TCLE e aplicada fichas de avaliações e escalas de equilíbrio (Tinetti), qualidade de vida (Sf-36), eficácia de quedas –Internacional (FES I). Resultados: Os recursos fisioterapêuticos utilizados em ambiente aquático e terrestre apresentam uma significante melhora na manutenção do equilíbrio. Entretanto, estudos sobre esse tema ainda são bastante escassos, assim como o termo “musculação terapêutica”, o qual ainda é pouco conhecido e mencionado na literatura. Em virtude disso, o presente estudo tem o intuito de contribuir com mais informações sobre este tema na tentativa de preencher essa lacuna de conhecimento. Conclusão: A atividade física independentemente do tipo promove efeitos benéficos na qualidade de vida.

Introdução: O envelhecimento é um processo natural e progressivo da vida que envolve danos no plano biológico e na qualidade de vida dos idosos. O câncer afeta diretamente a vida do paciente idoso, gerando impacto na funcionalidade desse individuo, somando-se aos declínios físicos e biológicos que o processo do envelhecimento acarreta. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico e de qualidade de vida de pacientes idosos com câncer internados em um hospital de referência oncológica da região norte. Método: Trata-se de um estudo transversal descritivo realizado em idosos com diagnóstico de câncer e internados no Hospital Ophir Loyola (HOL) em Belém do Pará, Brasil. Resultado: Foram avaliados 30 pacientes, com idade prevalente de 61-70 anos (60%), do sexo feminino (56,7%), a maioria com estado civil casado (63,3%). Constatou-se que o câncer que mais é acometido é o CA de mama (23,3%). Já em relação a morbidades mais acometidas, a alteração visual foi a de maior frequência (90%). A classificação do desempenho do paciente segundo a escala PS-ECOG com maior frequência foi de um e dois e os domínios que tiveram maior pontuação e menor impacto na qualidade de vida foram a intimidade com (76.3±21.4) e o funcionamento sensório (71.7±24.1). Conclusão: Os pacientes idosos com câncer apresentam alterações funcionais e psicológicas que comprometem muitos domínios, como a funcionalidade e a qualidade de vida. Dessa forma, é essencial o planejamento de estratégias de cuidado eficazes em diferentes níveis de atenção para que eles possam manter um nível moderado de qualidade de vida.