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A fauna edáfica gera importantes serviços ambientais, que podem ser negativamente afetados pelos diferentes manejos do solo. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar a diversidade da fauna edáfica em solos com diferentes sistemas de manejo no Sul do Brasil. O trabalho foi conduzido no município de Inhacorá, RS, em Nitossolo Vermelho distroférrico, entre dezembro de 2016 e fevereiro de 2017, consistindo em quatro áreas de cultivo em sistema de semeadura direta: Integração lavoura-pecuária (ILP), pastagem anual (PA), frutíferas (FT) e lavoura de grãos (LG). O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com oito repetições. A fauna foi amostrada com o método Provid, sendo utilizadas oito armadilhas por tratamento, distribuídas de forma aleatória. Na primeira época estudada a área ILP, apresentou-se significativamente superior em relação ao número total de organismos, enquanto que na segunda coleta, não houve diferença significativa em relação ao número total de organismos entre as áreas estudadas. Em relação a riqueza, especialmente na primeira época de coleta, as áreas de LG e FT, proporcionaram a maior diversidade, com 14 ordens, na área PA foram encontradas 13 ordens e na área de ILP 12 ordens, enquanto que na segunda coleta, todas as áreas apresentaram uma queda de diversidade. A ordem Collembola apresentou o maior número de organismos nas duas coletas, com destaque para a área ILP na primeira coleta. Dessa forma, a fauna edáfica mostrou-se influenciada pelos distintos manejos e pelas diferentes épocas de coletas.

A suinocultura e a avicultura se destacam dentro do agronegócio, porém, acabam colaborando para a geração de resíduos. Esse trabalho teve por objetivo determinar a dose de máxima eficiência técnica do composto produzido a partir da mistura de diferentes resíduos orgânicos em pastagem de aveia preta com diferentes parcelamentos das aplicações. Os tratamentos foram: adubação mineral; sem adubação; adubação orgânica nas doses (5, 10, 15, 20, 25 e 30 Mg ha-1). As doses foram parceladas em uma e duas vezes. Avaliou-se a matéria verde (MV) e seca (MS) aos 45 e 75 dias após emergência, no qual foi obtido a dose de máxima eficiência técnica (DMET), para cada período de corte. O composto orgânico nas doses de 10 a 30 Mg ha-1 para MV e 15 e 20 Mg ha-1 para MS foi superior a adubação mineral, independente do parcelamento ou não. Já a dose 25 Mg ha-1 para MS, foi superior em aplicação única. A DMET foi encontrada com as doses de 19,1 e 18,7 Mg ha-1, em aplicação única do composto orgânico, para obtenção do rendimento de 23,9 e 3,0 Mg ha-1 de MV e MS acumulada, respectivamente. Quando parcelando em duas vezes, a produção máxima de MV acumulada (25,9 Mg ha-1) foi obtida na DMET de 22,9 Mg ha-1. Já para a MS, a produção máxima acumulada (3,0 Mg ha-1), foi a partir da DMET de 22,7 Mg ha-1, respectivamente.