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Pensar em uma história das mulheres é também pensar que a maternidade tem uma história própria, com aspectos sociais específicos. O presente estudo busca abordar questões da maternidade como direito e política dentro de duas ondas do feminismo: a primeira e a quarta. Por meio de experiências e conceitos, procurou-se analisar através uma pesquisa bibliográfica e historiográfica, algumas percepções centradas no debate feminista, analisando principalmente, a questão de ser mulher e mãe. A quarta onda trará o debate de um feminismo específico para mães, denominado matricêntrico, para o centro das questões feministas. Já na primeira onda, praticamente um século antes, apesar de não ter um feminismo centrado para as mães, o assunto maternidade não estava descartado de suas narrativas, vivências pessoais e lutas públicas, pois o fato de ser mãe era encarado de forma biologizante. Comparando-a podemos encontrar na maternidade um campo político para as mulheres sobretudo no tempo presente.