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Introdução: As infecções em indivíduos imunocompetentes podem, por vezes, apresentar sintomas atípicos e confundir-se com outras condições clínicas, incluindo doenças linfoproliferativas. Este relato de caso ilustra a importância de considerar a possibilidade de uma neoplasia em pacientes com sintomas persistentes e investigação inicial negativa. Objetivo: Relatar um caso clínico que destaca a complexidade diagnóstica em pacientes imunocompetentes com sintomas persistentes, enfatizando a necessidade de uma abordagem abrangente para identificar neoplasias ocultas. Método: Metodologia de relato de caso. Resultados: Paciente do sexo feminino, 73 anos, previamente hígida, apresentou há dois meses um quadro de edema no membro inferior direito, acompanhado de dor e perda de peso. Após a exclusão de trombose venosa profunda e a normalidade dos exames de tomografia de tórax e abdome, além de exames laboratoriais, foi inicialmente tratada empiricamente com antibióticos para miosite, com alívio temporário dos sintomas. No entanto, após a suspensão do tratamento, a paciente voltou a apresentar dor e edema. A investigação prosseguiu com a solicitação de uma biópsia da lesão na coxa, que revelou uma proliferação fusocelular e de células grandes em tecido fibroadiposo e muscular, levantando a suspeita de uma doença linfoproliferativa. Durante o exame físico, foi notado um nódulo umbilical, conhecido como nódulo de Sister Mary Joseph, que é um sinal de metástase. A biópsia dessa lesão confirmou a infiltração por um adenocarcinoma, que posteriormente foi diagnosticado como um carcinoma gástrico pouco coeso através de biópsia em lesão na região do antro, realizada por endoscopia digestiva alta. Conclusão: Este caso ressalta a importância de considerar a possibilidade de uma neoplasia em pacientes com sintomas persistentes, mesmo em indivíduos imunocompetentes. As infecções podem mimetizar outras condições clínicas, incluindo doenças linfoproliferativas, o que pode levar a atrasos no diagnóstico e tratamento adequado. Uma abordagem completa, com avaliação clínica criteriosa, exames complementares e biópsias, é fundamental para identificar corretamente a causa dos sintomas e fornecer o tratamento apropriado.

Introdução: A pielonefrite enfisematosa é uma forma grave e rara de infecção do trato urinário (ITU), caracterizada pela presença de gás dentro dos tecidos renais. Fatores de risco como diabetes e uso de imunossupressores aumentam o risco para a patologia e desfechos desfavoráveis, com alto potencial de disseminação sistêmica e choque séptico. Objetivo: Relatar um caso clínico de pielonefrite enfisematosa em paciente imunossuprimida, destacando a complexidade diagnóstica e a importância de uma abordagem multidisciplinar para o manejo eficaz. Método: Metodologia de relato de caso. Resultados: Paciente do sexo feminino, 74 anos, com histórico de doença renal crônica, hipertensão, diabetes e artrite reumatoide, em uso de metotrexato e hidroxicloroquina. Procurou atendimento por piora do nível de consciência, sonolência e confusão, sendo regulada por suspeita de acidente vascular encefálico. Após admissão, familiares relataram dor abdominal em flanco direito com piora há quatro dias. Com suspeita de sepse de foco urinário e rápida piora clínica, foi realizada tomografia de abdome, que mostrou presença de gases na região da loja renal direita. Iniciada antibioticoterapia com ceftriaxona em cobertura empírica e coletadas culturas, a paciente foi encaminhada à UTI. Avaliada pela urologia, foi indicada abordagem cirúrgica para controle do foco infeccioso. Devido à instabilidade clínica, optou-se por manejo não invasivo, priorizando compensação hemodinâmica e de função renal, sendo indicada hemodiálise de urgência no segundo dia de internação por hipercalemia refratária e uremia. No terceiro dia, em reavaliação pela urologia, decidiu-se por abordagem cirúrgica de urgência. A paciente foi submetida a laparotomia, com nefrectomia à direita. Retornou à UTI após o procedimento com instabilidade hemodinâmica grave. Realizado escalonamento de antibiótico para piperacilina+tazobactam. Paciente evoluiu a óbito no quarto dia de internação por choque séptico refratário. Culturas intraoperatórias foram negativas, mas hemoculturas da admissão mostraram crescimento de Escherichia coli multi-sensível, incluindo ceftriaxona. Conclusão: Este caso ilustra a gravidade das ITUs em pacientes imunossuprimidos e ressalta a importância da suspeita e tratamento adequado. A pielonefrite enfisematosa é uma complicação rara e potencialmente fatal que requer intervenção cirúrgica imediata. A abordagem multidisciplinar, envolvendo especialistas em urologia, infectologia e terapia intensiva, é fundamental para um manejo eficaz desses casos.

Introdução/Objetivo: O Hospital Psiquiátrico de Maringá - PR, tem a peculiaridade de apresentar leitos dispostos em alojamentos conjuntos (total de 252 leitos SUS dispostos em vários setores), o que favorece a transmissão de doenças virais, principalmente as respiratórias. Diante da pandemia de COVID 19 e um surto inicial ocorrido na instituição mesmo com todos os cuidados básicos respeitados, foi necessário estabelecer um plano de contingência mais rígido, tanto para a segurança dos pacientes como dos funcionários e familiares. O objetivo inicial foi diagnosticar precocemente e imediatamente isolar os pacientes infectados, diminuindo assim a chance de disseminação da doença e o surgimento de novos surtos. Métodos: Os paciente já eram avaliados na admissão quanto a presença de sintomas gripais associados ou não febre, alterações laboratoriais ou em exames de imagem. Os pacientes eram encaminhados a áreas menores dentro da instituição, para que pudessem permanecer durante o período de quarentena (14 dias). Foram alocadas para este fim, 4 áreas com 15 pacientes cada. Durante o isolamento, caso algum paciente apresentasse qualquer sinal ou sintoma sugestivo da doença, já era encaminhado automaticamente para isolamento individual com coleta do PCR por swab nasal e cuidados específicos, além da suspensão de visitas. Resultados: Com o plano de contingência posto em prática, percebeu-se uma redução na transmissão da COVID-19 dentro da instituição referida. Conclusão: Com o planejamento adequado e o isolamento dos pacientes associados ao diagnóstico precoce, à diminuição da aglomeração e à medidas restritivas direcionadas, o surto pôde ser contido, além de terem sido evitados novos casos.

Introdução/Objetivo: Causador da doença COVID-19, o novo coronavírus (SARS-COV2) apresentou rápida disseminação mundial. No Brasil, o primeiro caso confirmado da doença ocorreu em Fevereiro de 2020, e até a primeira quinzena de Junho de 2021, já somava mais de 500 mil mortos pela doença. Em 18 de Março de 2020, o primeiro caso da COVID 19 foi confirmado na cidade de Maringá/PR, somando até o momento mais de 50 mil casos e mais de mil mortes. O elevado número de casos gerou a saturação de grande parte do sistema privado da cidade, incluindo o Hospital Bom Samaritano de Maringá, gerando a necessidade de adaptações no atendimento hospitalar e ambulatorial dos pacientes. Este trabalho tem como objetivo relatar o bom resultado na realização de alta dos pacientes em vigência do uso de oxigênio complementar com seguimento ambulatorial via telemedicina, permitindo a liberação de leitos para pacientes com maior gravidade. Métodos: Visando a alta dos pacientes internados para liberação de leitos a pacientes de maior gravidade, a equipe hospitalar organizou uma força tarefa entre equipe médica hospitalar e equipe de infectologia da instituição, permitindo alta dos pacientes que apresentavam dificuldade no desmame de oxigênio intra hospitalar mas ainda se encontravam em vigência da COVID 19 porém com melhora clínica geral com seguimento por consultas via telemedicina (aplicativo CONEXA) conforme necessidade. Resultados: Tal realização permitiu a saída precoce de pacientes em bom estado clinico, porem com dificuldade do desmame de oxigênio, do ambiente hospitalar possibilitando o desmame conforme necessidade em domicilio associado a consultas com equipe de infectologia via telemedicina para orientação e seguimento. Após o termino do isolamento e desmame de oxigênio a consulta presencial foi preconizada. Como resultado positivo, vagas hospitalares foram liberadas para pacientes de maior gravidade. Aos pacientes que tiveram o acompanhamento domiciliar, um questionário de qualidade foi enviado para avaliação da equipe médica e atendimento, o qual obtiveram nota máxima de aproveitamento. Conclusão: Conclui-se que o método empregado, realizado em em ambiente emergencial devido a grande demanda hospitalar frente a pandemia da COVID 19, apresentou resultado significativamente positivo, permitindo alta com maior segurança do paciente, acompanhamento e seguimento do mesmo, tal como liberação de vagas necessárias em ambiente hospitalar.

Introdução/Objetivo: Definida como disfunção orgânica potencial causada por uma resposta desregulada do hospedeiro a infecção (Sepsis - 3) a Sepse se trata de uma síndrome frequente em ambiente hospitalar, com elevada taxa de morbidade e mortalidade. A implementação de um protocolo clinico no Hospital Santa Rita de Maringá para casos suspeitos de sepse, funcional e prático, facilitou o raciocínio clinico necessário para geração de suspeita, tal como guia o médico e equipe a realizar uma conduta correta e completa. Métodos: A pesquisa realizada foi de natureza aplicada, com abordagem quali-quantitativa, do tipo descritiva. Essa visou o estudo de caso da aplicação do protocolo de análise sepse no Hospital Santa Rita de Maringá. Como instrumento para a realização dessa pesquisa, fez-se a adaptação do antigo modelo de formulário do protocolo de análise sepse e sua utilização e aceitação. Em seguida, reelaborou-se o formulário de preenchimento do protocolo, ensaiando o seu uso e adaptando-o, de modo a facilitar o seu emprego pelos usuários do hospital. O novo formulário foi implementado por, no mínimo, 6 meses e por meio de sistema de Inteligência de Negócios (Business Intelligence - BI) e o software gratuito Microsoft Power BI Desktop foi realizada a análise dos dados coletados. Resultados: Para isso, foi utilizado o software gratuito Microsoft Power BI Desktop com elaboração de um relatório interativo permitindo uma fácil interpretação dos dados. Mais de duas mil fichas de preenchimento do protocolo sepse do Hospital Santa Rita foram analisados e comparados ao numero de fichas preenchidas antes da mudança do protocolo mostrando um aumento significativo no numero de fichas preenchidas após a mudança, além da possibilidade de coleta de dados como - foco infeccioso, antibiótico prescrito, preenchimento adequado ou não do medico e equipe de enfermagem. Conclusão: Conclui-se que após a mudança do protocolo sepse vigente no Hospital Santa Rita, o numero de pacientes em quadros de sepse e choque séptico pode ser melhor contabilizado, tal como foco infeccioso e tratamento instituído. O relatório interativo criado permitirá uma fácil interpretação dos dados, colaborando para a quantificação dos casos dentre cada um dos grupos, e identificação de padrões.

Causador da doença COVID-19, o novo coronavírus (SARS-COV2) apresentou rápida disseminação mundial. No Brasil, o primeiro caso confirmado da doença ocorreu em Fevereiro de 2020, e até a primeira quinzena de Junho de 2021, já somava mais de 500 mil mortos pela doença. Embora existam poucas publicações, os pacientes gravemente doentes ou imunocomprometidos com COVID-19, têm maior probabilidade de sofrer de infecções oportunistas como micoses invasivas. A mucormicose tornou-se um motivo de preocupação devido ao seu aumento significativo, inicialmente na India, de casos em comparação com a era pré-COVID-19. Este trabalho relata um caso ocorrido no Hospital Bom Samaritano de Maringá de Mucormicose em paciente em vigência de COVID 19 . Paciente masculino, 65 anos, com reação em cadeia da polimerase da transcriptase reversa (RT-PCR) positiva para síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) em 20/05/2021, foi admitido para tratamento em ambiente hospitalar (por 3 dias, sem necessidade de intubação orotraqueal, fez uso de oxigênio, foi medicado com corticoterapia, diagnosticado no internamento de diabétes méllitus descontrolada e liberado de alta após melhora clinica). No 16° dia da doença evolui com quadro algico em palato e região de zigomatico a direita, associado a lesão necrótica em palato duro a direita .Realizado tomografia de crânio com resultado de imagem hiperdensa em região de seio maxilar e fossa nasal a direita e em região de células etmoidais. Sob hipótese diagnóstica de mucormicose, foi iniciado prontamente anfotericina B pela equipe de infectologia e encaminhado ao centro cirúrgico para debridamento local com as equipes de oncologia, bucomaxilo facial e otorrinolaringologia. Amostra do tecido encaminhada para anatomopatológico com resultado em 17/06/2021 constatou micose com extensa necrose, acometimento vascular e abscessos neutrofílicos consistente com mucormicose . O uso extensivo de esteróides associado ao quadro de diabétes(esta apenas diagnosticada durante o tratamento da COVID 19), neste caso, pode ter contribuido com o desenvolvimento desta doença oportunista que levou o paciente a óbito dia 06/07/2021, porém o desenvolvimento da doença em paciente que não fez uso de imunobiológico e não apresenta doença imunossupressora é incomum quando associado a COVID 19.

Introdução/Objetivo: Causador da doença COVID-19, o novo coronavírus (SARS-COV2) apresentou rápida disseminação mundial. Em 18 de Março de 2020, o primeiro caso foi confirmado em Maringá/PR. O elevado número de casos gerou a saturação de parte do sistema público e privado local, causando a necessidade de adaptações e aquisição de recursos e equipamentos. Um importante auxiliar durante todo o processo de identificação e monitoramento da doença COVID 19 é o oxímetro, principalmente como ferramenta para detectar a “Hipoxemia Silenciosa”. Entretanto, pelo custo, somente uma parcela da população consegue adquirir . Considerando essa limitante, o Projeto Inspiração com enfoque da Campanha Vigiar foi criado pelo Município, Associação Comercial e Empresarial de Maringá, Sociedade Médica de Maringá e Secretaria de Saúde de Maringá, disponibilizando oxímetros aos pacientes em vigência da doença. Métodos: Foram disponibilizados oxímetros à população em isolamento domiciliar devido a COVID 19. Esses foram orientados a procurarem atendimento médico caso saturação de 02 entre 93-94% e assistência hospitalar caso a saturação abaixo de 92% em repouso, Foram disponibilizados 1,1 mil oxímetros de pulso e 500 termômetros em unidades de saúdes locais, frutos de doações de empresas e da campanha. Resultados: Com o acesso aos oxímetros, os doentes conseguiram monitorar e detectar precocemente a '' Hipoxemia Silenciosa''. OS pacientes que evoluíram sem dessaturação terminaram o período de isolamento em domicilio, diminuindo a busca de unidades básicas para o monitoramento. Assim, houve melhora do fluxo de atendimento nas unidades e com diminuição do risco de contaminação de outras pessoas. Após o uso, os oxímetros e termômetros foram devolvidos as unidades básicas de saúde, possibilitando o seu encaminhamento para um novo usuário. Conclusão: O Projeto Inspiração, parte da Campanha Vigiar, foi criado para garantir a melhor assistência à saúde aos cidadãos da cidade de Maringá, independentemente de sua renda. Assim, permitiu monitoramento e atendimento digno a toda população tão intensamente acometida pela pandemia da COVID 19. Claramente não se trata de uma solução a doença, porém o diagnóstico da Hipoxemia Silenciosa auxilia na busca por atendimento adequado e precoce, aumentando as chances do paciente frente a doença. De fato, um projeto, uma inspiração.

The world is facing new challenges due to the SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome CoronaVirus 2) virus outbreak identified in Wuhan, China in December 2019. The aim of this paper is to investigate and discuss how cities are being managed in the anti-pandemic “new normal”. And this in light of unexpected phenomena such as: the on-going modal shift from public transport to private modes vs the new momentum gained by walking, and social lifestyles dictated by confinement first and now by unregulated behavior, also affecting land use. Add to this unpreparedness of pre-pandemic transport policies and the new emerging opportunities; the fresh directions for research and development, for example in the field of urban mobility management. With the additional goal to contribute to further advance the research, the paper also clearly shows that the crisis can be overcome only by considering different fields of action and by considering our common past.

Reforestation with forest legumes associated with nitrogen-fixing bacteria and arbuscular mycorrhizal fungi has been shown to be a favorable technique for revegetating degraded soils. This study was conducted with soils under forest legume plantations, secondary forest and pasture. Soil protein related to glomalin (SPRG) production and the organic C and total N accumulation were quantified in whole soils and in aggregate-size fractions. Structural equation modeling was used to test relational models between SPRG, C and N levels in whole soil and aggregate-size fractions. A principal component analysis (PCA) was performed to assess the dissimilarity between vegetation covers. The present study sought to answer the following questions: Do legume plantations favor SPRG production and consequently C and N accumulation in the whole soil and in the aggregate-size fractions?; and 2) Are SPRG concentrations directly related to the C and N levels of soils and aggregate size-fractions? The structural model of the whole soil pointed out that the number of spores had a direct and weaker effect on glomalin, but a direct and relatively strong effect on OM accumulation. The models of fractions >2.00 ​mm and macroaggregates showed that glomalin had a direct and strong effect on OM accumulation in these fractions. However, the relationship in the fraction >2.00 ​mm was positive, and the OM accumulation in the macroaggregates was at the expense of glomalin. In turn, the PCA highlighted that all the analyzed SPRG did not explain much of the dissimilarities between the vegetation covers.

Background Immunosuppression induced by anticancer therapy in a COVID-19-positive asymptomatic patient with cancer may have a devastating effect and, eventually, be lethal. To identify asymptomatic cases among patients receiving active cancer treatment, the Federico II University Hospital in Naples performs rapid serological tests in addition to hospital standard clinical triage for COVID-19 infection.Methods From 6 to 17 April 2020, all candidates for chemotherapy, radiotherapy or target/immunotherapy, if negative at the standard clinical triage on the day scheduled for anticancer treatment, received a rapid serological test on peripheral blood for COVID-19 IgM and IgG detection. In case of COVID-19 IgM and/or IgG positivity, patients underwent a real-time PCR (RT-PCR) SARS-CoV-2 test to confirm infection, and active cancer treatment was delayed.Results Overall 466 patients, negative for COVID-19 symptoms, underwent serological testing in addition to standard clinical triage. The average age was 61 years (range 25–88 years). Most patients (190, 40.8%) had breast cancer, and chemotherapy with or without immunotherapy was administered in 323 (69.3%) patients. Overall 433 (92.9%) patients were IgG-negative and IgM-negative, and 33 (7.1%) were IgM-positive and/or IgG-positive. Among the latter patients, 18 (3.9%), 11 (2.4%) and 4 (0.9%) were IgM-negative/IgG-positive, IgM-positive/IgG-negative and IgM-positive/IgG-positive, respectively. All 33 patients with a positive serological test, tested negative for RT-PCR SARS-CoV-2 test. No patient in our cohort developed symptoms suggestive of active COVID-19 infection.Conclusion Rapid serological testing at hospital admission failed to detect active asymptomatic COVID-19 infection. Moreover, it entailed additional economic and human resources, delayed therapy administrationand increased hospital accesses.

Background: At present, prospectively collected data on rhabdomyolysis (RML) after bariatric surgery are limited., Objectives: To evaluate the incidence, risk factors, and therapeutic strategy of RML in different bariatric procedures., Setting: University hospitals, Italy., Methods: Obese patients were prospectively enrolled. Preoperative demographic characteristics and clinical data, as well as type of anesthesia and type and total duration of surgery, were recorded as potential risk factors for RML. RML was defined as postoperative creatine kinase (CK)>1000 U/L. Incidence, possible risk factors, and therapeutic outcome of RML were assessed and compared with comparative groups., Results: Four hundred eighty obese patients were included in the study. After surgery, RML was diagnosed in 62 (12.9%) patients. Muscular pain was present in 12 patients (19.3%). In RML patients, mean CK value was 1346±2132.5 U/L (range 1191-37,400). Only duration of surgery was identified as an independent risk factor for RML (P<.001). The best cutoff value of time as a predictor was 230 minutes. Aggressive therapy with fluids and diuretics started within 24 hours after surgery was more effective in relieving RML and muscle pain than a comparative retrospective group with a delayed diagnosis and therapy., Conclusion: After bariatric surgery, the risk of RML increases, especially when the duration of surgery is>230 minutes. CK testing should be performed in all patients after bariatric surgery to make an early diagnosis and properly start fluids and diuretics., (Copyright © 2016 American Society for Bariatric Surgery. Published by Elsevier Inc. All rights reserved.)

Background: Staple-line leak is the most serious complication of laparoscopic sleeve gastrectomy (LSG) occurring in .5-7% of cases. Patients with this complication are often managed with an esophageal covered, self-expandable metal stent positioned at endoscopy. Unfortunately, migration of these stents has been reported in 30-50% of cases. A novel fully-covered, self-expanding metal stent (Megastent), specifically designed for post-LSG leaks is now available. The objective of this study was to describe the first case series of patients with a staple-line leak after LSG who were endoscopically managed with such a novel stent., Methods: Four patients who developed a staple-line leak after LSG were treated by positioning a Megastent at endoscopy. The stents were removed after 8 weeks., Results: A complete leak repair was achieved in all patients. No stent migration occurred. Prokinetic therapy was needed to treat vomiting episodes during stent presence. At endoscopic evaluation after stent removal, a decubitus lesion at the distal part of the duodenal bulb was observed., Conclusion: These preliminary results would suggest the use of the Megastent as an option for stenting of a staple-line leak after LSG. Further studies are still necessary., (Copyright © 2014 American Society for Bariatric Surgery. Published by Elsevier Inc. All rights reserved.)

Background: The intragastric balloon has been reported to be a safe and effective tool for temporary weight loss. The aim of this study is the evaluation of the possible predictive role of intragastric balloon when used before laparoscopic adjustable gastric banding., Methods: A longitudinal multicenter study was conducted in patients with body mass index (BMI)>35 kg/m(2) who underwent gastric banding with the BioEnterics Intragastric Balloon (BIB). After balloon removal (6 mo), patients were allocated into 2 group according to their percentage of excess weight loss (%EWL): group>25 (%EWL>25%) and group<25 (%EWL<25%). Patients from both group underwent laparoscopic adjustable gastric banding (LAGB) 1-3 months after BIB removal. The LAP-BAND AP band was placed in all patients via pars flaccida. Weight loss parameters were considered in both groups., Results: From January 2005 to December 2009, 1357 patients were enrolled in this study. Mean BMI at time of BIB positioning was 44.9±8.4 (range 29-82.5). After 6 months, at time of removal, mean BMI was 39.4±7.3. According to the cutoff, patients were allocated into group A (n = 699) and group B (n = 658). At this time the mean BMI was 36.4±6.4 and 42.7±6.9 (P = .001) in groups A and B, respectively. At 1-year follow-up from LAGB, mean BMI was 35.8±6.5 and 40.0±7.4 (P<.001) in groups A and B, respectively. This significant difference was confirmed at 3- and 5-year follow-ups. A similar pattern was observed with the %EWL., Conclusion: Satisfactory results with BIB are predictive of a positive outcome of LASB at 1, 3, and 5 years after the procedure, and poor results do not inevitably indicate a negative outcome for gastric banding., (Copyright © 2014 American Society for Bariatric Surgery. Published by Elsevier Inc. All rights reserved.)