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O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações nas propriedades físicas e químicas e de um Latossolo Vermelho distrófico, originalmente sob vegetação de cerrado, submetido ao cultivo contínuo de Pinus e culturas anuais. Os tratamentos foram constituídos por três tipos de manejo do solo: cerrado natural, cultivo contínuo, com reflorestamento de Pinus, e por culturas anuais em sistema de plantio direto, avaliados no perfil (0-40 cm). Em sistema de plantio direto, ocorreu maior conteúdo de areia fina. Em todos os sistemas de manejo, ocorreu aumento do conteúdo de argila total e redução do grau de floculação de argila com a profundidade de amostragem. O sistema plantio direto foi o manejo que apresentou maior neutralização da acidez do solo. Entretanto, o teor de matéria orgânica, na camada superficial, sofreu decréscimos. O reflorestamento com Pinus, comparado ao Cerrado nativo, teve o teor de matéria orgânica aumentada, assim como a acidez, especialmente na camada superficial, e sem alteração para as camadas subsuperficiais. As maiores concentrações de B e Mn do solo foram observadas na vegetação de cerrado; o sistema plantio direto apresentou a maior concentração de Zn e Cu, além de P e K, e o reflorestamento e a vegetação de cerrado apresentaram maior concentração de Fe. Para o Ca, o sistema plantio direto proporcionou maior acúmulo desse elemento, exceto na camada superficial do solo, onde foi semelhante à vegetação de cerrado. No Pinus houve redução na quantidade do K no solo, comparado à vegetação de cerrado, caracterizando o poder de dreno de K do reflorestamento, assim como para o Mg, especialmente na camada superficial do solo.