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Resumo O presente artigo objetiva compreender como profissionais de psicologia relacionam-se com as mídias. Para tanto, serão apresentados resultados de uma pesquisa realizada com psicólogos residentes no estado de Santa Catarina, a fim de verificar como eles lidam com as mídias, tanto como fonte de informação quanto como objeto e ferramenta de trabalho. Neste estudo, entende-se a mídia como um instrumento de mediação que contribui para o processo de constituição de subjetividades, sendo assim, um campo que merece atenção por parte da Psicologia. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística descritiva e as respostas às questões discursivas foram analisadas por meio do método da análise de conteúdo temática. Entre os resultados encontrados, a mídia figura como um tema raramente discutido durante a formação. Destaca-se, também, a centralidade da internet como meio para obtenção de informações, de modo que o celular é o dispositivo mais acessado para essa finalidade. Além disso, as redes sociais são utilizadas por 65% dos participantes para a troca e compartilhamento de informações profissionais. Tal fato aponta para a importância de pensar os novos modos de interação com a mídia, bem como o alcance das transformações que as mídias já têm operado. Frente a isso, surgem importantes questões éticas que merecem ser alvo de discussão por parte da Psicologia. Diante da escassez de discussões acerca da interface mídia e Psicologia, espera-se que esta pesquisa contribua para a ampliação desse debate e seus desdobramentos práticos.

Abstract Operationalizing the concept of mindfulness has been a challenge for researches. In this article, we present and discuss the procedures for the assessment of the internal structure and validity of the criteria for Mindfulness Assessment (MAP), as well as the results obtained. The collection of factors was done by exploratory factor analysis (EFA), and item- selection by item response theory (IRT). This study counted with 788 Brazilians, with ages ranging from 17 to 65 years (M = 26.11; SD = 9.59); 79% of which were women. Four factors were extracted: Mindfulness (α = 0.88), Attention (α = 0.84), Acceptance (α = 0.74) and Novelty seeking (α = 0.62). 47 items were retained in the MAP. We also compared the scores between non-meditator (n = 653) and meditator (n = 112) respondents. Analyses by IRT showed the items to be adequately adjusted. Significant differences between scores of meditators and non-meditator respondents were revealed. These findings suggest that the MAP is a valid and reliable instrument, regarding its internal structure and criterion-related evidence, which suggests its appropriateness in the study of adults.