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This paper deals with xenarthrans osteoderms assigned to Dasypus aff. D. novemcinctus, Euphractus sexcinctus and Cabassous sp. The material was collected in subsurface, from 0.10 to 0.60 m in the Urso Fóssil Cave, Parque Nacional de Ubajara, State of Ceará, northeastern Brazil. The ages of sediment samples from levels 4 and 5 (depths of 0.40 and 0.50 m) were determined by thermoluminescence technique, and indicated ages of 8,000 and 8,200 years BP for each layer respectively. The presence in these layers of early Holocene xenarthrans taxa can contribute to the understanding of the biotic evolution of the northwest region of Ceará during the last 10,000 years. Two of the three identified taxa still occur in the region: Dasypus novemcinctus and Euphractus sexcinctus. The Dasypodidae fauna here reported includes animals with generalist feeding habits and current wide geographical distribution. It is suggested, therefore, that the climatic and environmental conditions in the early Holocene were very similar the actual ones, and that the absence of Cabassous may be conditioned to other factors, such as anthropogenic action and loss of habitat by fragmentation of the vegetation. Este artigo refere-se a osteodermos de xenarthras atribuídos a Dasypus aff. D. novemcinctus, Euphractus sexcinctus e Cabassous sp. O material foi coletado em subsuperfície, de 0,10 a 0,60 m na Gruta do Urso Fóssil, Parque Nacional de Ubajara, no estado do Ceará, nordeste do Brasil. As idades das amostras de sedimento dos níveis 4 e 5 (profundidades de 0,40 e 0,50 m) foram determinadas pela técnica de termoluminescência, e indicaram idades de 8.000 e 8.200 anos AP, respectivamente. A presença de táxons de xenarthras nestes níveis do Holoceno inicial, pode contribuir para um melhor entendimento da evolução biótica da região noroeste do Ceará durante os últimos 10.000 anos. Dois dos três táxons identificados ainda ocorrem na região: Dasypus novemcinctus e Euphractus sexcinctus. A fauna de Dasypodidae aqui relatada compreende animais de hábitos alimentares generalistas e com ampla distribuição geográfica atual. Sugere-se, pois, que as condições climáticas e ambientais no início do Holoceno foram muito semelhantes às atuais, e que a ausência de Cabassous pode estar condicionada a outros fatores, como ação antrópica e perda do habitat por fragmentação vegetacional.