1. A presença do pé torto congênito atrasa o início da marcha?
- Author
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Jacqueline Ojeda Tolotti, Leonardo Wustro, Edilson Forlin, Geovanna Andrade Labres de Souza, and Ronan Bertinatto
- Subjects
Gynecology ,030222 orthopedics ,medicine.medical_specialty ,business.industry ,Orthopedic Manipulation ,Treatment outcome ,General Medicine ,03 medical and health sciences ,0302 clinical medicine ,medicine ,Orthopedics and Sports Medicine ,Surgery ,business ,030217 neurology & neurosurgery - Abstract
Resumo Objetivo O pé torto congênito (PTC) é uma das alterações ortopédicas congênitas que mais frequentemente necessita tratamento intensivo, e pouco se sabe o impacto desse tratamento no desenvolvimento motor. O presente estudo buscou avaliar se pacientes portadores de PTC tratados pelo método de Ponseti desenvolvem a marcha mais tardiamente comparado a um grupo controle e analisar possíveis fatores relacionados. Métodos Incluídos pacientes nascidos a termo, com Resultados Um total de 97 pacientes formaram o grupo de estudo e 100 o grupo controle. A média de idade no início da marcha no grupo de estudo foi de 14,7 ± 3,2 meses, e 12,6 ± 1,5 meses (p 3 semanas, número de trocas gessadas > 7, recidiva e não realização da tenotomia de Aquiles. Idade de início do tratamento > 3 semanas esteve relacionada a maior número de trocas de gessos. Gênero e lateralidade não tiveram relação com a marcha tardia. Conclusão Pacientes com PTC tratados com o método de Ponseti apresentam marcha independente aproximadamente 2 meses mais tarde do que o grupo controle. Início mais tardio do tratamento, maior número de trocas de gessos, recidiva e não realização da tenotomia de Aquiles foram relacionados com atraso da marcha.
- Published
- 2020
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