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O sombreamento da copa das árvores pode influenciar o estabelecimento de plântulas e a regeneração das florestas em áreas antropogênicas. Objetivou-se avaliar o papel do sombreamento de árvores isoladas sobre a riqueza e a densidade de ervas em dois locais (parcelas sombreadas pela copa de Spondias tuberosa Arruda e parcelas a pleno sol) dentro de três habitats (floresta jovem ? 3 anos; floresta madura > 50 anos; e em um Banco de Germoplasma Ativo - BAG de S. tuberosa) de ambientes semiáridos. Em cada local foram alocadas 15 parcelas de 1X1 m, totalizando 30 parcelas por habitat. Diferenças na riqueza e densidade média de ervas entre os locais e habitats foram avaliadas por uma ANOVA aninhada, com teste a posteri de Tukey. A riqueza total de ervas do BAG e das florestas jovem e madura foi de 29, 19 e 23 espécies, respectivamente, existindo diferença estatística na riqueza média de espécies. A densidade média de ervas foi significativamente maior no BAG a pleno sol, mas não diferiu nas condições de sombreamento e a pleno sol das florestas jovem e madura. A prática de manter árvores isoladas em áreas antropogênicas tende a ser positiva para a riqueza de espécies e negativa para a densidade de ervas. Made available in DSpace on 2022-08-18T18:20:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 O-papel-de-arvores-isoladas-na-composicao-e-abundancia-de-especies-2022.pdf: 650256 bytes, checksum: 222eb4ef86ecbc157e2640168c468e4a (MD5) Previous issue date: 2022

Invasive species can reach high abundances and dominate native environments. One of the most impressive examples of ecological invasions is the spread of the African subspecies of the honey bee throughout the Americas, starting from its introduction in a single locality in Brazil. The invasive honey bee is expected to more negatively impact bee community abundance and diversity than native dominant species, but this has not been tested previously. We developed a comprehensive and systematic bee sampling scheme, using a protocol deploying 11,520 pan traps across regions and crops for three years in Brazil. We found that invasive honey bees are now the single most dominant bee species. Such dominance has not only negative consequences for abundance and species richness of native bees but also for overall bee abundance (i.e., strong “numerical” effects of honey bees). Contrary to expectations, honey bees did not have stronger negative impacts than other native bees achieving similar levels of dominance (i.e., lack of negative “identity” effects of honey bees). These effects were markedly consistent across crop species, seasons and years, and were independent from land-use effects. Dominance could be a proxy of bee community degradation and more generally of the severity of ecological invasions.

Previous investigations showed that diverse varieties of melon may have different attractiveness for bees. Therefore, the objective of this study was to evaluate the composition, frequency and behavior of flower visitors of some melon (Cucumis melo) cultivars (Amarelo, Pele de Sapo, Cantaloupe,Gália) in different conditions (conventional and organic farming, dry and rainy seasons, with and without mulching and introduction or not of honey bee hives) in the main production poles in the Brazilian Northeast (Petrolina-PE/Juazeiro-BA, Pacajus-CE and Mossoró-RN). Observations and collections of flower visitors occurred from 5p.m. to 6p.m, in non-consecutive days. We recorded 12 species of insects, mostly bees. The most frequent was Apis mellifera (99.68%), but other species appeared sporadically (less than 0.5%): Xylocopa grisescens, Trigona spinipes, Plebeia sp., Melipona mandacaia, Frieseomelitta doedereleini, Halicitidae. Apis mellifera was present in all studied cultivars and sites. Xylocopa grisescens appeared in two poles, but not in Pacajus-CE, Amarelo cultivar. In addition, Trigona spinipes, although present in the three poles, was not recorded on Pele de Sapo. The Amarelo cultivar, under organic farming, without the use of mulching, and presence of honey bee hives, in the Petrolina-PE/Juazeiro-BA pole, in the dry season, was the combination of factors showing the largest number of Apis mellifera as the main visitor of melon flowers. Investigações anteriores mostraram que cultivares diversas de meloeiro podem apresentar diferente atratividade para abelhas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a composição, frequência e comportamento de visitantes florais de algumas cultivares do meloeiro (Cucumis melo) (Amarelo, Pele de Sapo, Cantaloupe, Gália) em variadas situações (cultivo convencional e orgânico, época seca e chuvosa, com e sem mulching e introdução ou não de colmeias de abelhas melíferas) nos principais polos de produção do Nordeste brasileiro (Petrolina-PE/Juazeiro-BA, Pacajus-CE e Mossoró-RN). As observações e coletas dos visitantes ocorreram das 5h00 às 18h00, em dias não consecutivos. Foram registradas 12 espécies de insetos, a maioria abelhas. Entre elas, a mais frequente foi Apis mellifera (99.68%), mas outras espécies apareceram esporadicamente (menos de 0,5%): Xylocopa grisescens, Trigona spinipes, Plebeia sp., Melipona mandacaia, Frieseomelitta doedereleini, Halicitidae. Apis mellifera esteve presente em todas as cultivares e locais estudados. Xylocopa grisescens apareceu em dois polos, mas não em Pacajus-CE, no tipo Amarelo. E Trigona spinipes, embora estivesse presente nos três polos, não foi registrada no Pele de Sapo. O tipo Amarelo, com cultivo orgânico, sem o uso de mulching, e presença de colmeias de abelhas melíferas, no polo Petrolina-PE/ Juazeiro-BA, na época seca, foi a combinação de fatores que apresentou maior número de Apis mellifera como principal polinizadora das flores do meloeiro. Made available in DSpace on 2021-10-07T13:00:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva.-Composition.2021.pdf: 509521 bytes, checksum: 88882c6f8d6e27095d8119274fdfe6bc (MD5) Previous issue date: 2021

O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da temperatura e do tempo de armazenamento na germinação das sementes do Melocactus bahiensis e Harrisia adscendens. As sementes foram coletadas em setembro de 2010, no Campo Experimental da Embrapa Semiárido, em populações naturais existentes na área de Caatinga. O experimento foi realizado no Laboratório de Sementes da Embrapa Semiárido e foi composto por 12 tratamentos, resultantes da combinação três temperaturas diferentes (25 ºC, 30 ºC e 35 ºC), duas idades de sementes (armazenadas e recém-colhidas) e duas espécies. As sementes coletadas em 2010 apresentaram resultados superiores para as variáveis analisadas quando comparadas às coletadas em 2017, indicando que pode haver diferenças entre as safras de sementes e que o armazenamento em recipientes de vidro e mantidos em câmara fria foi adequado para manter a qualidade fisiológica das sementes. Para as duas espécies e nas duas épocas coletadas, as sementes mantidas à temperatura de 25 ºC apresentaram resultados satisfatórios, no entanto, os valores obtidos foram baixos para determinar a temperatura ideal de germinação para dessas espécies. Estudos posteriores são indicados para observar as relações existentes entre a temperatura, fotoperíodo e disponibilidade de água durante o processo germinativo e crescimento inicial de plântulas em H. adscendens e M. bahiensis. Made available in DSpace on 2019-05-17T00:33:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 kiill.pdf: 201822 bytes, checksum: 6cc16818fb2427b420343dd6458dfaf0 (MD5) Previous issue date: 2018 Edição Especial. 6 Workshop de Sementes e Mudas da Caatinga, Juazeiro-BA/Petrolina-PE, jul./ago. 2018.

Rhaphiodon echinus, conhecido popularmente por beton ou falsa-menta, se destaca entre as espécies da Caatinga de potencial uso ornamental como forração de áreas. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do ácido giberélico (GA3) na superação de dormência e germinação de sementes dessa espécie. Para tanto, dois experimentos foram instalados, em delineamentos inteiramente casualizados, cada qual contendo cinco tratamentos. O primeiro experimento foi composto pelos tratamentos: água destilada (T1 ? Controle I) e soluções com GA3 nas concentrações de 0,001% (T2); 0,05% (T3); 0,1% (T4) e 0,5% (T5). O segundo foi composto pelos tratamentos: água destilada (T1- Controle II) e soluções com GA3 nas concentrações de 0,5% (T2), 1% (T3), 2% (T4) e 3% (T5). As observações foram feitas diariamente anotando-se o número de sementes germinadas. Os resultados obtidos permitiram concluir que as sementes de R. echinusresponderam, positivamente aos diferentes níveis de giberelina, atingindo valor superior de germinação nas concentrações de 0,5% e 1%. O uso de giberilina além de aumentar a porcentagem de germinação, também diminuiu o tempo médio desse processo Made available in DSpace on 2019-05-17T00:32:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 kiill.pdf: 428612 bytes, checksum: 1e82766007bede1b505ce6d1eb1d2700 (MD5) Previous issue date: 2018 Edição Especial. 6 Workshop de Sementes e Mudas da Caatinga, Juazeiro-BA/Petrolina-PE, jul./ago. 2018.

Habranthus sylvaticus, conhecida como lírio-da-chuva, é endêmica da Caatinga e apresenta potencial ornamental. O presente trabalho teve por objetivo avaliar se o tipo de polinização e o armazenamento pode influenciar a germinação das sementes dessa espécie. Foram utilizadas sementes resultantes de livre polinização e de xenogamia obtidas em estudo realizado em 2013, em populações naturais da espécie em zona urbana e rural, em Petrolina-PE. Após o beneficiamento, as mesmas foram armazenadas sob refrigeração, por cinco anos. Cada tratamento foi composto por cinco repetições com 20 sementes, que foram dispostas em gerboxs contendo papel germitest, umedecidas com 13 mL de água destilada e mantidas em germinador a 25 ºC e fotoperíodo de 12 horas. A germinação das primeiras sementes foi registrada no 6º dia após o início do experimento em todos os tratamentos. Nas sementes procedentes da área urbana, os melhores resultados foram obtidos com aquelas advindas da xenogamia (46%), enquanto que para as procedentes de área rural, a maior média foi obtida nas resultantes de livre polinização (71%). Não foram registradas diferenças no início da germinação na comparação das sementes armazenadas e recém-coletas, no entanto, as maiores porcentagens (77%) foram registradas nessas últimas. O tipo de polinização associado ao ambiente influenciou a germinação das sementes de H. sylvaticus. O armazenamento por cinco anos em câmara fria foi eficiente para manter a qualidade fisiológica das sementes. Made available in DSpace on 2019-05-17T00:32:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 kiill1.pdf: 244724 bytes, checksum: f888d859affe0549c8250c5471322532 (MD5) Previous issue date: 2018 Edição Especial. 6 Workshop de Sementes e Mudas da Caatinga, Juazeiro-BA/Petrolina-PE, jul./ago. 2018.

One of the tendencies in the floriculture sector, whether in modern landscaping or floral art, is related to the insertion of innovations in the sector, mainly of native origin. For this it is necessary to establish strategies that favor the introduction of these materials. Among the species that present ornamental potential, Rhaphiodon echinus Schauer has been outstanding for groundcover; however it is necessary to establish the proper propagation protocol for the species. In this sense, the objective was to evaluate the vegetative propagation process of this species considering the period of cutting in rooting, cuttings arrangement and IBA concentrations for seedlings production. The experiment was carried out in a sub-split plots scheme with the period of cutting in rooting in the plots (30 and 60 days), the cuttings arrangement (horizontal and vertical) in the subplots and the IBA concentrations (0; 1,000; 2,000 and 4,000 ppm) in sub-subplots. The following variables were evaluated: survival cuttings, percentage of rooted cuttings, number of sprouts per cuttings, average length of the largest root, root volume, shoot dry biomass and root dry biomass. There was a significant interaction between the period of cutting in rooting and the cuttings arrangement for survival cuttings and rooted cuttings; between the period of cutting in rooting and the concentration of IBA for shoot dry and between the cuttings arrangement and concentration and IBA for the percentage of rooted cuttings, number of sprouts per cuttings and root dry biomass. For average length of the largest root and root volume there was a significant effect for period of cutting in rooting and IBA concentrations individually. The period of cutting in rooting of 30 days is the most suitable for rooting the cuttings. In relation of the cuttings arrangement the most indicated is vertical. Finally, the concentration of 1,000 ppm of IBA can be indicated for the propagation of R. echinus by the cutting process. Made available in DSpace on 2018-10-18T01:05:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 123276751PB.pdf: 2827073 bytes, checksum: efdccae3c8680136f28e2d562e0e637c (MD5) Previous issue date: 2018-10-17

Investigations of local representations about the environment allow for the elucidation of historical landscape transformation and the elaboration of strategies for environmental conservation. Thus, this study aimed to answer the following questions. How does the local population represent the possible changes in riparian vegetation over time? What historical events were responsible for these possible changes? How does the local population represent concerns related to the use and maintenance of riparian vegetation? This study was carried out with 87 informants from three communities: two rural ex-settlement communities and one quilombo in Northeastern Brazil. According to the informants, there were changes in the riparian vegetation. The main causes of these changes include the type of agriculture practiced in the region and the building of a large dam to provide water to the city of Sobradinho in the state of Bahia. However, there was no significant difference between the number of informants who said that the changes were for the worse and those who said that they were for the better. In addition, the respondents reported an increase in the abundance of exotic species and a decrease in the abundance of native species. Thus, the importance of including this group of people in the process of the forest restoration that will occur in the region is emphasized because they possess information about the past vegetation changes and their causes. They can also indicate which species should be prioritized for replanting according to their usage needs and they understand the importance of conserving riparian vegetation.

Ipomoea longistaminea se destaca entre as espécies do gênero por ser considerada como endêmica da Caatinga e de distribuição restrita nos Estados de Pernambuco e da Bahia. Neste trabalho, foi estudada a biologia da e produtiva e os visitantes florais dessa espécie em área de Caatinga, na Fazenda São Luiz, em Juazeiro-BA. As atividades foram desenvolvidas nos anos de 2009 a 2012, no período de maio a agosto, entre 05h00 e 18h00, com 20 indivíduos de I. longistaminea. Para o estudo da biologia floral, flores foram marcadas e acompanhadas, sendo anotadas a antese e os visitantes florais. Experimentos de polinização foram feitos para determinar a estratégia reprodutiva. Ipomoea longistaminea é uma liana anual, como floração observada de maio a julho, caracterizada como do tipo cornucópia. As inflorescências são do tipo cimeira apresentando, em média, 10,6 ± 2,88 botões. As flores são infundibuliformes, com corola de cor vermelha e comprimento médio de 40,9 ± 3,68mm. O androceu é composto por cinco estames que, juntamente com estilete e estigma, fica exposto fora da corola. A antese é diurna, ocorrendo por volta das 05h00 e, nesta fase, o estigma está receptivo, o pólen está viável (93,4%) e disponível e o néctar é produzido em pequena quantidade (7,1 ± 2,1μL). Por volta das 15h00, as flores encontram-se com as pétalas desidratadas, fechando a fauce da corola. Ao longo da floração, foram registradas visitas de cinco espécies de beija-flores e três espécies de abelhas. Ipomoea longistaminea é uma espécie autocompatível e que apresenta atributos florais característicos da síndrome de ornitofilia, sendo Chlorostilbon sp., Eupetomena macroura e o beija-flor não identificado seus polinizadores potenciais no local do presente estudo. Made available in DSpace on 2018-06-13T00:46:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LuciaKiill.pdf: 1402529 bytes, checksum: c6aed3e000ced2997a83853f74dea00d (MD5) Previous issue date: 2018-06-12

Fil: Garibaldi, Lucas Alejandro. Universidad Nacional de Río Negro. Instituto de Investigaciones en Recursos Naturales, Agroecología y Desarrollo Rural; Argentina. Fil: Garibaldi, Lucas Alejandro. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Instituto de Investigaciones en Recursos Naturales, Agroecología y Desarrollo Rural; Argentina. Fil: Carvalheiro, Luísa G. Universidade de Brasília. Campus Universitário Darcy Ribeiro. Departamento de Ecologia; Brasil. Fil: Carvalheiro, Luísa G. Universidade de Lisboa. Faculdade de Ciências. Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes (CE3C); Portugal. Fil: Carvalheiro, Luísa G. Naturalis Biodiversity Center; Países Bajos. Fil: Vaissière, Bernard E. Institut national de la recherche agronomique; Francia. Fil: Gemmill Herren, Barbara. Food and Agriculture Organization of the United Nations; Italia. Fil: Hipólito, Juliana. Universidade Federal da Bahia. Campus de Ondina. Departamento de Zoologia. Instituto de Biologia; Brasil. Fil: Freitas, Breno M. Universidade Federal do Ceará. Campus Universitário do Pici. Departamento de Zootecnia. Centro de Ciências Agrárias; Brasil. Fil: Ngo, Hien T. Intergovernmental Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES). UN Campus. IPBES Secretaria; Alemania. Fil: Azzu, Nadine. Food and Agriculture Organization of the United Nations; Italia. Fil: Sáez, Agustín. Universidad Nacional del Comahue. Instituto de Investigaciones en Biodiversidad y Medioambiente. Laboratorio Ecotono; Argentina. Fil: Sáez, Agustín. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnica. Instituto de Investigaciones en Biodiversidad y Medioambiente. Laboratorio Ecotono; Argentina. Fil: Åström, Jens. Norwegian Institute for Nature Research; Noruega. Fil: An, Jiandong. Chinese Academy of Agricultural Sciences. Institute of Apicultural Research. Key Laboratory for Insect-Pollinator Biology of the Ministry of Agriculture; China. Fil: Blochtein, Betina. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS); Brasil. Fil: Buchori, Damayanti. Bogor Agricultural University. Faculty of Agriculture. Department of Plant Protection; Indonesia. Fil: Chamorro García, Fermín J. Universidad Nacional de Colombia. Departamento de Biología. Laboratorio investigaciones en Abejas (LABUN); Colombia. Fil: Oliveira da Silva, Fabiana. Universidade Federal de Sergipe. Campus do Sertão. Departamento de Educação em Ciências Agrárias e da Terra; Brasil. Fil: Devkota, Kedar. Institute of Agriculture and Animal Science; Nepal. Fil: de Fátima Ribeiro, Márcia. Embrapa Semiárido; Brasil. Fil: Freitas, Leandro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ); Brasil. Fil: Gaglianone, Maria C. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Laboratório de Ciências Ambientais; Brasil. Fil: Goss, Maria. University of Zimbabwe. Faculty of Agriculture. Crop Science Department; Zimbabue. Fil: Irshad, Mohammad. National Agricultural Research Centre. Honey Bee Research Institute. Conservation and Management of Pollinators for Sustainable Agriculture through Ecosystem Approach project; Pakistán. Fil: Kasina, Muo. Kenya Agricultural and Livestock Research Organisation-Sericulture; Kenia. Fil: Pacheco Filho, Alípio J. Universidade Federal do Ceará. Campus Universitário do Pici. Departamento de Zootecnia. Centro de Ciências Agrárias; Brasil. Fil: Piedade Kiill, Lucia H. Embrapa Semiárido; Brasil. Fil: Kwapong, Peter. University of Cape Coast. School of Biological Sciences. College of Agriculture and Natural Sciences; Ghana. Fil: Nates Parra, Guiomar. Universidad Nacional de Colombia. Departamento de Biología. Laboratorio investigaciones en Abejas (LABUN); Colombia. Fil: Pires, Carmen. Parque Estação Biológica. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia; Brasil. Fil: Pires, Viviane. Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA)–UR Extremo Sul; Brasil. Fil: Rawal, Ranbeer S. Pant Institute of Himalayan Environment and Development; India. Fil: Rizali, Akhmad. University of Brawijaya. Faculty of Agriculture. Department of Plant Pest Diseases; Indonesia. Fil: Saraiva, Antonio M. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica; Brasil. Fil: Veldtman, Ruan. Kirstenbosch Research Centre. South African National Biodiversity Institute; Sudáfrica. Fil: Veldtman, Ruan. Stellenbosch University. Conservation Ecology and Entomology; Sudáfrica. Fil: Viana, Blandina F. Universidade Federal da Bahia. Campus de Ondina. Departamento de Zoologia. Instituto de Biologia; Brasil. Fil: Witter, Sidia. Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro Vale do Taquari). Centro de Pesquisa Emílio Schenk; Brasil. Fil: Zhang, Hong. Chinese Academy of Agricultural Sciences. Institute of Apicultural Research. Key Laboratory for Insect-Pollinator Biology of the Ministry of Agriculture; China. Ecological intensification, or the improvement of crop yield through enhancement of biodiversity, may be a sustainable pathway toward greater food supplies. Such sustainable increases may be especially important for the 2 billion people reliant on small farms, many of which are undernourished, yet we know little about the efficacy of this approach. Using a coordinated protocol across regions and crops, we quantify to what degree enhancing pollinator density and richness can improve yields on 344 fields from 33 pollinator-dependent crop systems in small and large farms from Africa, Asia, and Latin America. For fields less than 2 hectares, we found that yield gaps could be closed by a median of 24% through higher flower-visitor density. For larger fields, such benefits only occurred at high flower-visitor richness. Worldwide, our study demonstrates that ecological intensification can create synchronous biodiversity and yield outcomes.

Floral morphology and biology are important characteristics for plant-pollinator interactions and may influence the behavior of these agents. This study aimed to determine which floral attributes of different melon hybrids influence this interaction and, consequently, their attractiveness in simultaneous crops. The study was conducted in the region of Petrolina, State of Pernambuco (PE)/Juazeiro, State of Bahia (BA) and Mossoró, State of Rio Grande do Norte (RN), in areas with the following melon hybrids: Yellow type, Piel de Sapo, Cantaloupe and Galia. For studies on floral morphology and biology, hermaphrodites and male flowers of each hybrid were analyzed for their size and nectar chamber size, pollen and nectar production, anthesis time and flower lifespan. Floral visitors were observed simultaneously in hybrids of three types of melon, from 5:00 a.m. to 6:00 p.m., in the two study sites. Evaluations of the corolla diameter and flower height indicated that the hermaphrodite flowers were larger in size than male flowers in all types of melon investigated, in both study sites. As for nectar chamber, male flowers are larger in width, but smaller in height, compared to hermaphrodite flowers. Regarding the volume of nectar, differences were found between floral types for the hybrids evaluated, in the two study sites; the hermaphrodite flowers produced 2-7 times more nectar than male flowers in all studied hybrids. Observations of visits of Apis mellifera to areas with simultaneous flowering of the three types of melon demonstrated differences in the frequency of visits between hybrids, floral type and foraged resource. Flowers of the hybrids Piel de Sapo and Cantaloupe exhibited larger corolla diameter, larger dimensions of the nectar chamber and greater supply of resources for foraging, which could explain the higher number of visits of bees to their flowers in the sites studied.

Algumas plantas nativas são usadas para arborização de ruas, praças e jardins, seja pelo porte (palmeiras, em geral) ou pela floração (ipês e cássias, por exemplo). Apesar disso tem um mercado restrito e ainda pouco estudado, como plantas de jardins interiores e como produtoras de flores. Orquídeas e bromélias têm comércio reconhecido, mais muitos outros tipos de plantas têm potencial de exploração ainda pouco desenvolvido.

As abelhas prestam um serviço essencial ao negócio agrícola do meloeiro: a polinização das flores. Deste modo, asseguram que vão se desenvolver e se transformarem em frutos. Quanto mais eficiente a polinização, melhores serão os frutos e maiores as quantidades colhidas. Se esses insetos não estiverem presentes nas áreas de cultivo e no momento que as plantas emitem flores não tem como escapar da redução de produtividade.

Honey bees (Apis mellifera) pollinate melon (Cucumis melo) and improve production and quality of fruits. However, little is known about bee behavior and number of hives required. The aims of this study were to compare bees visiting flowers in crop areas with different number of hives (0, 1, 2, and 3), and to evaluate which is the best number. Flowers were observed (n=78) from 5 am to 6 pm, for five consecutive days, in four experimental areas (0.5ha each). Comparisons were made for male (MF) and hermaphrodite (HF) flowers, number of hives and fruit production. The HF were always more visited than MF. Most comparisons made for three hives presented significant differences, since visits increased drastically, competition among bees for floral resources became stronger and reduced the production of commercial fruit (93.4%). On the other hand, the highest percentage of commercial fruit was obtained (99%) with two hives, setting the ideal number of hives as four hives ha-1.

The study was carried out to verify if there are differences in foraging frequency and behavior of Apis mellifera in two melon hybrids (10:00 – ‘Yellow melon’ and Sancho -‘Piel de Sapo’) in the municipality of Juazeiro, state of Bahia, Brazil. The frequency, behavior of visitors and the floral resource foraged were registered from 5:00 am to 6:00 pm. There was a significant difference in the frequency of visits when comparing hydrids (F = 103.74, p

O objetivo deste trabalho foi estudar a fenologia, biologia reprodutiva e visitantes florais de Sideroxylon obtusifolium em área de caatinga. O estudo foi realizado de outubro de 2003 a setembro de 2005, em populações naturais de S. obtusifolium, na Reserva Legal do Projeto Salitre, em Juazeiro, BA. Os dados fenológicos indicaram que as fenofases vegetativas (brotação e senescência foliar) ocorreram ao longo do ano, enquanto a floração e frutificação foram registradas na estação seca e das chuvas, respectivamente. As flores são hermafroditas, de coloração creme, exalam odor, secretam pequena quantidade de néctar (< 1 ?l) e apresentam antese diurna e dicogamia protogínica. Entre os visitantes florais, foram registradas abelhas, vespas, moscas e borboletas. Apis mellifera e os dípteros morfoespécie 1 e 2 foram considerados polinizadores dessa sapotácea. Quanto ao sistema de reprodução, S. obtusifolium é autógama facultativa, produzindo frutos por autopolinização (6,6%) e por polinização cruzada (33%). Diferenças no registro fenológico, na biologia floral e nos agentes polinizadores foram encontradas, em comparação com outros ambientes, indicando que as variáveis climáticas podem ser um dos diversos fatores que influenciam essa relação

A flora da Caatinga apresenta grande potencial em termos de arborização e paisagismo devido à rusticidade de suas espécies. O ambiente urbano demanda plantas que exijam a menor quantidade de irrigação e tratos possíveis. O conhecimento do real potencial das espécies vegetais do bioma Caatinga pode, além de outros fatores, contribuir para a menor perda de diversidade biológica, diminuir a perda de material genético e melhorar a qualidade de vida da população por meio do uso sustentável de seus recursos. Aqui retratamos alguns das principais questões para implantar uma arborização e floricultura com plantas da Caatinga e de que forma seria a aplicação dessas no paisagismo das cidades e no comércio. Ainda destacamos algumas espécies com potencial ornamental de ocorrência na Caatinga, entre elas das famílias Leguminosae, Convolvulaceae, Bignoniaceae e Cactaceae. Made available in DSpace on 2014-10-29T07:50:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kiill.pdf: 3303802 bytes, checksum: d98f8391d8fe8983bc7eec5ee37430c9 (MD5) Previous issue date: 2014-10-21 Edição das Palestras do V Workshop de Tecnologia e Fisiologia de Sementes e Mudas, Petrolina, dez. 2014.

Suplemento. Edição dos Anais do 52 Congresso Brasileiro de Olericultura, Salvador, jul. 2012.

Made available in DSpace on 2015-10-20T02:49:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ID47688.pdf: 636172 bytes, checksum: ebf465b739e4d3017209b3da3a4378d1 (MD5) Previous issue date: 2012-06-14 Edição dos Resumos do 5 Congresso Brasileiro de Meliponicultura e 19 Congresso Brasileiro de Apicultura, Gramado, maio 2012.

Suplemento. Edição dos Anais do 52 Congresso Brasileiro de Olericultura, Salvador, jul. 2012.

O comportamento de forrageio dos visitantes florais e a contribuição da polinização por abelhas para o sucesso da cultura foram estudados em Psidium guajava L. Os experimentos foram realizados com a cultivar Paluma, em Petrolina-PE, durante os anos de 2005 e 2006. Foi verificado que pode ocorrer autopolinização espontânea (62,1%), porém obteve-se um maior percentual (74,5%) de frutificação com a polinização natural. Não houve polinização pelo vento. A queda de frutos ocorreu até os 120 dias, com as maiores taxas (24 a 45%) registradas aos 60 dias, após a polinização. Não houve diferença significativa entre peso, diâmetro e comprimento dos frutos, espessura da polpa e concentração de açúcares, em relação aos tipos de polinização realizados. Registrou-se uma correlação positiva entre o peso dos frutos e número de sementes (r= 0.53, p= 0,05, n= 54). Foram identificados visitando as flores da goiabeira 11 espécies de abelhas pertencentes a 9 gêneros. O pico de visitação destas abelhas ocorreu entre 5h30 e 6h30. As abelhas Centris aenea e as do gênero Xylocopa, devido ao seu comportamento de pouso e coleta de pólen, foram consideradas como polinizadores efetivas da cultura. Entretanto, devido à disponibilidade de colônias populosas e a abundância de Apis mellifera nas flores, estas podem ser consideradas potenciais polinizadores da cultura na região. Número especial.

To increase the productivity of melon, new hybrids have been released. The aim of this study was to c ompare the differences in morphology and floral biology of two yellow melon hibrids and these could influence the attractiveness of the pollinators. The study was conducted in June 2010, at Embrapa Semiárido (Petrolina-PE), with hybrids BRS Araguaia and Tropical. To evaluate the morphology and anthesis ten flowers were selected of each floral type: hermaphrodite (H) and male (M). The floral visitors were observed simultaneously in the two hybrids, from 5h00a.m until 6h00p.m, in three non-consecutive days. In the morphology, it was found that the Tropical flowers have diameter of corolla higher in two floral types (M: x = 3.82±0.55cm, H: x = 4.74±0.52cm) compared to BRS Araguaia (M: x = 3.46±0.46cm, H: x = 3.77±0.45cm), although the differences were significant only for the hermaphrodites. The BRS Araguaia flowers presented significantly longer (p

Estudos fenológicos são importantes para compreender a dinâmica dos ecossistemas, uma vez que estudam a ocorrência dos eventos biológicos repetitivos e suas causas em relação às forças seletivas bióticas e abióticas. Para a Caatinga, pouco ainda se sabe sobre a fenologia reprodutiva das plantas e suas interações com o ambiente. Aqui são apresentadas informações sobre a fenologia de Myracrodruon urundeuva, Schinopsis brasiliensis (Anacardiaceae), Sideroxylon obtusifolium (Sapotaceae) e Amburana cearensis (Leguminosae), consideradas como espécies da Caatinga ameaçadas de extinção. Os estudos foram desenvolvidos na Reserva Legal do Projeto Salitre, no distrito de Juremal, em Juazeiro-BA, em populações naturais dessas quatro espécies. Os resultados obtidos mostraram que M. urundeuva, S. brasiliensis e A. cearensis apresentaram características de plantas decíduas enquanto que S. obtusifolium, por manter uma renovação de folhas ao longo das observações, foi considerada como decídua facultativa. Quanto à floração, esta foi registrada principalmente na estação seca, época em que a maioria das plantas da Caatinga não apresenta esta fenofase, indicando que essas espécies podem ser consideradas como importante fonte de pólen e néctar para a fauna local. A frutificação é do tipo anual, ocorrendo no final da estação seca e início da estação chuvosa. Quanto a morfologia do fruto e dispersão, M. urundeuva, S. brasiliensis e A. cearensis apresentaram frutos secos, dispersos pelo vento (Anemocoria), enquanto que a S. obtusifolium apresentou frutos carnosos dispersos por pássaros (Zoocoria). Made available in DSpace on 2015-12-22T03:03:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 49320.pdf: 2300453 bytes, checksum: c05d2ba43a15fbbbab08d773020feffb (MD5) Previous issue date: 2013-01-10

Made available in DSpace on 2015-10-20T02:49:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ID47691.pdf: 568089 bytes, checksum: 59d3964f85b9d05e9c38b42124f9fddd (MD5) Previous issue date: 2012-06-14 Edição dos Resumos do 5 Congresso Brasileiro de Meliponicultura e 19 Congresso Brasileiro de Apicultura, Gramado, maio 2012.

Made available in DSpace on 2015-10-20T02:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ID47689.pdf: 652624 bytes, checksum: 10385bf83e41ddfa0a94cd3baab20a62 (MD5) Previous issue date: 2012-06-14 Edição dos Resumos do 5 Congresso Brasileiro de Meliponicultura e 19 Congresso Brasileiro de Apicultura, Gramado, maio 2012.

Edição dos Proceedings of the 11 International Symposium Hazards of Pesticides to Bees, Wageningen, nov. 2011.

Suplemento. Edição dos Anais do 52 Congresso Brasileiro de Olericultura, Salvador, jul. 2012.

Suplemento. Edição dos Anais do 52 Congresso Brasileiro de Olericultura, Salvador, jul. 2012.

No Brasil, foi marcante a ocupação de grupos humanos em áreas com potencial hídrico elevado para o desenvolvimento da agricultura irrigada. Neste contexto, inseri-se o rio São Francisco, que vem passando por constantes mudanças em relação à sua cobertura vegetal original. O presente estudo buscou responder as seguintes perguntas: Como fazendeiros e funcionários representam as possíveis mudanças da vegetação ciliar ao longo do tempo? Quais os eventos históricos responsáveis por essas possíveis mudanças? Como os fazendeiros e funcionários representam os aspectos relacionados às utilidades e à conservação da vegetação ciliar? Um total de 17 homens e oito mulheres, proprietários e funcionários de áreas próximas à vegetação ripária em cinco municípios dos estados da Bahia e Pernambuco, participaram da pesquisa. Entrevistas semiestruturadas e entrevista semiestruturada do tipo projetiva foram empregadas para investigar as representações sobre conservação da mata ciliar e mudanças locais da paisagem, bem como resgatar os eventos históricos que as influenciaram. Com o objetivo de registrar o conhecimento local sobre a diversidade de espécies úteis mais importantes foi utilizada a técnica de lista livre. Em relação às modificações da paisagem verificou-se que apenas um entrevistado afirmou não haver mudanças na vegetação ciliar, seis afirmaram que houve mudanças para pior e quatro para melhor. Quatro proprietários responderam que as mudanças na vegetação iniciaram há 10 anos, seis há mais de 30 anos, dois não sabiam e um não verificou mudanças. Entre os funcionários, cinco afirmaram que elas ocorreram há mais de 20 anos, quatro há mais de 10 anos e para quatro deles a vegetação não mudou. Observou-se que todos os informantes concordaram que a vegetação deve ser conservada, sendo que 64% destacaram que ela protege o rio e os outros 36% indicaram outras utilidades para a vegetação ciliar, tais como: atrair chuva, fazer sombra, usos medicinais e aumentar a quantidade de oxigênio. Sobre quem seriam os responsáveis pela conservação: 48% disseram que eram os próprios proprietários de terras, 48% afirmaram que era dever de todos conservar e 4% atribuíram a responsabilidade ao IBAMA. Eles também apontaram soluções para a conservação da vegetação ripária, como o reflorestamento (39%), não desmatar (17%), educação ambiental (13%) e cuidar bem (13%). Futuros projetos de restauração que podem vir a ocorrer nessa área devem levar em consideração essas diferentes representações, demandas e expectativas.

Número especial 1.

Número especial 1.

A manga está entre as três frutíferas mais exportadas pelo Brasil. A cadeia produtiva dessa cultura gera milhares de empregos e milhares de dólares, tem muito do seu vigor associado à polinização dos pomares por parte de abelhas, vespas e moscas.

O trabalho objetivou verificar a fenologia, a biologia floral, o comportamento e a freqüência dos visitantes florais em condições de cultivo. P. cincinnata apresentou antese diurna (06h), com tempo de vida da flor de aproximadamente nove horas. Made available in DSpace on 2011-04-09T21:01:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kiill2010.pdf: 1480849 bytes, checksum: 65abe9a7afeb6b1411c456ca48dc02f6 (MD5) Previous issue date: 2010-05-13

A utilização de colméias de Apis mellifera na polinização do meloeiro é uma prática bastante difundida em plantios comerciais. A produção de frutos de boa qualidade está associada a um número de visitas que assegurem a deposição adequada de grãos de pólen nos estigmas. As flores do meloeiro podem ser masculinas ou hermafroditas e os recursos oferecidos podem ser néctar e pólen. O objetivo deste trabalho foi comparar a preferência das abelhas A. mellifera pelos tipos e recursos florais oferecidos pelo meloeiro. O estudo foi realizado em julho de 2010, em área comercial com um hectare, cultivada com melão do tipo amarelo (10/00), localizada no Projeto de Irrigação de Mandacaru, no município de Juazeiro-BA, com irrigação por gotejamento, sem adição de colmeias de Apis mellifera. As observações foram feitas aos 40 dias após plantio. Para o registro dos visitantes florais, observações diárias e simultâneas foram feitas em flores, nos dois tipos florais (n=5 ; n=5 ) do meloeiro. A freqüência e o comportamento dos visitantes, bem como o recurso floral forrageado foram registrados, no período de 05:00h às 18:00h, com cinco repetições por intervalo de observação. O número médio de visitas nas flores hermafroditas (1,18±2,57) foi ignificativamente maior do que nas masculinas (0,74±1,92). Quanto à preferência pelos recursos florais, as visitas para coleta de néctar (1,33±2,64) foram também significativamente maiores do que as de pólen (0,59±1,76). Independente do tipo floral, ocorreu uma concentração de visitas para coleta de pólen no período da manhã e de néctar no período da tarde. Os dados registrados indicam que ambos os tipos florais do meloeiro disponibilizam néctar e pólen ao longo do dia para A. mellifera. Made available in DSpace on 2018-11-23T23:43:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MensagemDocen.116p.182012.pdf: 494596 bytes, checksum: b0eabc055c11290f8e051cbf553152aa (MD5) Previous issue date: 2009-07-30 Edição dos Resumos do 5 Congresso Brasileiro de Meliponicultura e 19 Congresso Brasileiro de Apicultura, Gramado, maio 2012.

A Caatinga é o único bioma de distribuição exclusivamente brasileira, o que significa que grande parte do patrimônio biológico desse ecossistema não é encontrada em nenhum outro lugar do mundo. Porém, essa posição única entre os biomas brasileiros não foi suficiente para garantir a Caatinga o status que merece. A Caatinga é um dos biomas brasileiros mais alterados pelas atividades humanas, com mais de 45% de sua área alterada, sendo ultrapassado apenas pela Mata Atlântica e o Cerrado (Capobianco, 2002; Casteletti e cols., 2004). Em um estudo realizado recentemente, sobre a vegetação e uso do solo, verificou-se que a área de cobertura vegetal da Caatinga é de 518.635 Km2, equivalendo a 62,69% de remanescentes (MMA, 2008). Como conseqüência da degradação ambiental e da falta de preservação, muito já se perdeu em biodiversidade da Caatinga. A Biodiversitas (2001) cita, para esta formação vegetal, 19 espécies de plantas ameaçadas, dentre elas a aroeira do sertão (Myracrodruon urundeuva) e a baraúna (Schinopsis brasiliensis). Essas plantas desempenham importante papel na ecologia da Caatinga, pois são as principais árvores na composição das paisagens vegetais do sertão nordestino. Elas estão associadas à fauna local, onde suas folhas, flores e frutos servem de alimento para répteis, aves, mamíferos e insetos, principalmente abelhas. Suas flores, produzidas principalmente na estação seca, quando as fontes alimentares são escassas, abastecem os ninhos de abelhas nativas e exóticas. Além de fonte alimentar, estas árvores funcionam como abrigo para uma diversidade de animais e suporte para os ninhos de muitas aves e abelhas.

Este estudo descreve aspectos da biologia floral e sistema reprodutivo de Passiflora edulis f.flavicarpa (Passifloraceae), incluindo os padrões de forrageio e comportamento dos visitantes florais. Made available in DSpace on 2011-04-09T20:52:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OPB2384.pdf: 185056 bytes, checksum: 8670f0ff13910050209e204baf3669ea (MD5) Previous issue date: 2009-07-22

O presente estudo foi desenvolvido durante os anos de 2005/2006, em plantio comercial de mangueira, da variedade Tommy Atkins, na Fazenda Frutex, em Petrolina-PE, objetivando verificar a biologia floral, bem como o estudo comparativo sobre o comportamento, a freqüência e a sazonalidade dos visitantes florais em cultivo orgânico e convencional. As inflorescências da mangueira apresentam flores masculinas e hermafroditas, na proporção de 2:1, com predominância das primeiras na base da panícula. A antese é diurna, assincrônica, com liberação de forte odor adocicado. As flores apresentam dicogamia, caracterizada pela deiscência das anteras 24h após a antese. A produção de néctar é contínua e em pequenas quantidades, em média 0,045 µL por flor. Quanto aos visitantes florais foram registradas 21 espécies, pertencentes às ordens: Diptera, Hymenoptera, Lepidoptera e Odonata. Apis mellifera foi a espécie mais freqüente nos dois tipos de cultivo. Dentre os dípteros, destacaram-se Belvosia bicincta (17,7%) e Musca domestica (10,2%) como as mais freqüentes em cultivo convencional e orgânico, respectivamente. A diversidade e o número de visitas foram maiores em cultivo orgânico. A utilização de agrotóxicos durante a floração reduziu a freqüência de visitas das abelhas em 50% e dos dípteros em 20%. Devido ao seu comportamento, freqüência e ativo deslocamento nas inflorescências, A. mellifera foi considerada como o polinizador mais eficiente da cultura para a região do Vale do Submédio São Francisco. Made available in DSpace on 2011-04-09T20:36:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OPB1814.pdf: 320942 bytes, checksum: 593a9655261c24cff65f1145ae60a413 (MD5) Previous issue date: 2008-07-28

Raphiodon echinus e uma especie de habito rasteiro, que ocone espontaneamente em areas de caatinga. No presente trabalho foram observados a biologia reprodutiva desta especie com 0 objetivo de contribuir com informações sobre sua ecologia da polinização. As observações foram feitas em areas de caatinga da Embrapa Semi-Arido, em Petrolina, PE. Para os experimentos de autopolinizaçã espontanea, autopolinização manual, apomixia, geitonogamia, xenogamia, botoes foram ensacados, emasculados e polinizados, quando necessario. Flores foram marcadas para estimar a polinização em condições naturais. Os visitantes florais foram observados das 7h30 min. as 16hOO, totalizando 45 horas de observações. As flores de R. echinus são infundibuliformes, de coloração violeta, exalam odor adocicado e estao reunidas em glomerulos. A antese e diurna, assincr6nica, sendo mais freqUente no perfodo da manha, por volta das 07hOO.A duração das flores e de aproximadamente 10 horas e cada inflorescencia apresenta numero variado de flores/dia. As flores sao visitadas por abelhas e borboletas. Cenlris hyplidis foi responsavel por 26% do total das visitas e, de acordo com 0 comportamento e frequencia de visitas, foi considerada como polinizador efetivo desta especie. Quanto ao sistema de reprodução, R. echinus e aut6gama facultativa, produzindo frutos por autopolinização manual (70%), geitonogamia (63%) e xenogamia (40%).

A pressão sobre os recursos genéticos do bioma caatinga é bastante acentuada seja devido às condições sócio-econômicas dos habitantes, seja devido à pressão para o estabelecimento de atividades produtivas. O objetivo deste trabalho foi estudar a dispersão da variabilidade genética no Semi-Árido brasileiro para as espécies umburana-de-cheiro Amburana cearensis (Fr. Allem.) A.C. Smith), aroeira (Myracrodruon urundeuva M. Allem.) e baraúna (Schinopsis brasiliensis Engl.), com base no marcador de DNA tipo RAPD, para subsidiar estratégias de prospecção e preservação da variabilidade genética das mesmas. Foram analisados 29 indivíduos de umburana-de-cheiro, coletados em cinco diferentes regiões, e 52 indivíduos para aroeira e para baraúna, coletados em 11 ecorregiões definidas pelo Zoneamento Agroecológico do Nordeste, adotando-se para visualização de grupos o procedimento multidimensional ?scaling? (MDS), considerando a matriz de dissimilaridade do coeficiente de Jaccard. Diante das dificuldades para amostragem dos indivíduos, sugere-se que os esforços para estratégias de preservação devam priorizar, numa escala decrescente de importância, a umburana-de-cheiro, a aroeira e a baraúna. Os resultados obtidos para as três espécies sugerem que os indivíduos apresentam diferenças no padrão de bandas em função da região de amostragem, tendo ocorrido à formação de agrupamentos relacionados com o local de amostragem, e que a variabilidade genética destas espécies não está uniformemente distribuída por todo o semi-árido brasileiro. Sugere-se estratégias que resultem no estabelecimento de um maior número de áreas de proteção ambiental para conservação in situ ou amostragens de um grande número de indivíduos para conservação ex situ, em diferentes Unidades de Paisagens do Zoneamento Agroecológico do Nordeste, para preservação da variabilidade genética das três espécies. Made available in DSpace on 2011-04-09T20:33:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OPB1330.pdf: 677709 bytes, checksum: 181532c5e6ac47eef56bf47bf65ef776 (MD5) Previous issue date: 2007-07-24

Neste trabalho foram observados a fenologia, a biologia floral e o sistema reprodutivo de duas populações de Turbina cordata (Choisy) Austin & Staples em vegetação de caatinga, nos municípios de Santa Maria da Boa Vista e Petrolina-PE, nos períodos de março/1995 a julho/1997 e março/1999 a março/2001. Turbina cordata é uma liana perene que apresenta floração do tipo cornucópia. O pico da floração ocorre no período de março a abril, o que corresponde ao final da estação chuvosa na região. As flores são infundibuliformes, formadas por pétalas de coloração rósea, exalam odor adocicado e estão agupadas em inflorescêcias terminais do tipo cimeira, ocorrendo por volta das 07:00h, com o tempo de vida da flor de aproximadamente oito horas. As flores são visitadas por abelhas Apidae, sendo Eulaema nigrita, Centris fuscata e Centris cf. perforator consideradas como principais agentes polinizadores dessa espécie. Quanto ao sistema de reprodução, T. cordata é uma espécie alógama obrigatória, produzindo 60% dos frutos e sementes somente por polinização cruzada, sendo a herbivoria floral considerada como um dos fatores que prejudicam a reprodução da espécie. Made available in DSpace on 2018-11-23T00:42:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SitientibusSerieCienciasBiologicasv.4n.12p.14192004.pdf: 4673240 bytes, checksum: 7047063e3cf8796b6f106787495ed540 (MD5) Previous issue date: 2004-09-11

O Nordeste brasileiro tem a maior parte de seu território ocupado por uma vegetação adaptada às condições de aridez, de fisionomia variada, denominada "Caatinga". Geograficamente, a Caatinga ocupa cerca de 11% do território nacional e 70% da região Nordeste, abrangendo os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piaui e Minas Gerais.

O presente trabalho foi desenvolvido no período de março/1995 ajulho/1997, com o objetivo de estudar aspectos da fenologia, polinização e reprodução de Ipomoea asarifolia, na Fazenda Catalunha, Santa Maria da Boa Vista, PE. I. asarifolia é uma liana perene, com hábito exclusivamente rasteiro e floração registrada no período de março a outubro, caracterizada como do tipo cornucópia. As flores estão reunidas em cimeiras, são infundibuliformes, de cor rosa com as mesopétalas magenta, que funcionam como guias de néctar. A antese é diurna (5:30 e 6:00h) e a duração das flores é de aproximadamente seis horas. A quantidade de néctar secretada por flor é inferior a 1u l. Abelhas Megachilidae e Apidae foram os principais visitantes desta Convolvulaceae. Liturge huberi Ducke foi considerada polinizador efetivo e Acamptopoeum prinii Holm. e Diadasina riparia Ducke polinizadores ocasionais. Quanto ao sistema de reprodução, I. asarifolia é autoincompatível, produzindo frutos e sementes viáveiis somente após polinização cruzada. Os testes de crescimento de tubo polímco mostraram que, apos 10 horas, há tubos polinicos na micrópila de óvulos autopolinizados e daqueles submetidos à polinização cruzada, sugerindo que se trata de um sistema de incompatibilidade tardia. Os testes de germinação mostraram que somente as sementes obtidas em condições naturais (93,3%) e nos experimentos de polinização cruzada (100%) foram viáveis, reforçando os dados obtidos no sistema de reprodução. Made available in DSpace on 2015-09-30T09:50:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ID27429.pdf: 5280758 bytes, checksum: d8e929b2cd45c3b82cec1d0d5c0f4171 (MD5) Previous issue date: 2003-10-27

Aspectos da biologia da polinização e do sistema de reprodução de Annona squamosa L. foram estudadas em Petrolina-PE, Nordeste do Brasil, no período de junho de 1999 a fevereiro de 2000, entre 6:00 e 18:00h. As flores de A. squamosa são hermafroditas, axilares, com cálice e corola carnosos, formando uma câmara floral, que funciona como abrigo, fonte alimentar e/ou local de acasalamento para os visitantes florais. As flores apresentam características da síndrome de cantarofilia, tais como pétalas carnosas, de coloração clara e emissão de odores fortes e desagradáveis. A antese é crepuscular, iniciando por volta das 17 horas e a duração das flores é de aproximadamente dois dias. As flores se apresentam em fase feminina nas primeiras 20 horas e em fase masculina nas 20 horas seguintes, caracterizando a dicogamia. Carpophilus hemipterus, Carpophilus sp e Haptoncus ochraceus (Nitidulidae) são os principais visitantes, sendo considerados como polinizadores desta anonácea. A espécie autocompatível, contudo, os testes de germinação indicam que as sementes obtidas por polinização cruzada apresentam maior viabilidade do que as resultantes de geitonogamia.

Neste trabalho abordaram-se aspectos da fenologia, da biologia da polinização e da reprodução de Manettia inflata no Município de Goioerê, PR. . inflata é uma liana perene, hetrostílica com floração contínua e poucas flores por indivíduo. O pico dessa fenofase ocorre no bimestre maio/junho, coincidindo com um dos períodos de maior precipitação. As flores são isoladas e tubulosas, com predomínio da coloração vermelha. Morfologicamente, as flores diferem apenas no posicionamento das anteras e no comprimento do estilete. A antese é diurna, ocorrendo principalmente no início da manhã (7h-8h) e à tarde (13h-14h). O tempo de vida da flor é de três a quatro dias. As flores de M. inflata são visitadas por borboletas, abelhas e beija-flores. Heliconius erato phyllis é considerado o polinizador efetivo dessa espécie nesse local, em consequência do comportamento e da frequência de visita, bem como de sua fidelidade ao longo do ano. Eueides isabella, Parides anchises, Xylocopa frontalis, Centris sp. e Phaethornis petrei são polinizadores ocasionais. Os demais visitantes são considerados pilhadores de néctar e/ou pólen. Quanto ao sistema de reprodução, essa espécie se reproduz com mais eficiência por xenogamia, embora os experimentos com autopolinização e geitonogamia indiquem que há certo grau de compatibilidade. Made available in DSpace on 2018-10-05T00:29:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BoletimdoHerbarioEzechiasPauloHeringerv.12p.42562003.pdf: 6195244 bytes, checksum: 1ca6c71398dd6157b62d1c596f45ee6b (MD5) Previous issue date: 2006-02-09

Aspectos da biologia da polinizacao e do sistema de reproducao de Gliricidia sepium foram estudados no periodo de mar?o a dezembro de 1999, entre 05:30 e 17:00h., em uma populacao introduzida na Embrapa Semi-Arido (Petrolina, estado de Pernambuco). Quinze individuos da populacao foram marcados e acompanhados quinzenalmente para as observacoes dos estudos fenologicos. Para o estudo da morfologia e biologia florais, flores e inflorescencias foram marcadas e acompanhadas ate a formacao dos frutos. Os visitantes florais foram observados ao longo do periodo do experimento, anotando-se a frequencia, o horario e a duracao de suas visitas. G. sepium apresenta floração anual do tipo "cornucopia ", com pico desta fenofase no mes de agosto. As flores estao reunidas em racemos axilares, com desenvolvimento centripeto, ocorrendo a antese de 5 a 45 flores/dia. As flores apresentam a formacao tipica das papilionaceas, com corola de cor magenta, com a parte central do estandarte de cor creme, o qual funciona como guia de nectar. A antese e diurna, ocorrendo por volta da 06:00h, e a duracao das flores e de aproximadamente 10 horas. Abelhas Apidae e Anthophoridae e lepidopteros Hesperiidae sao os visitantes mais frequentes, sendo Xylocopa griscesens, X. frontalis e Euloema nigrita consideradas como principais polinizadores desta especie. Quanto ao sistema de reproducao, G. sepium e xenogama obrigatoria, produzindo frutos e sementes somente apos polinizacao cruzada (51,6%). Made available in DSpace on 2014-12-04T08:06:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 8948.pdf: 58642 bytes, checksum: 5cecb5847da041fe973290f3f73fb50f (MD5) Previous issue date: 2001-08-24

O presente trabalho tem o objetivo de estudar aspectos de fenologia, biologia da polinização e reprodução de Merremia aegyptia na Caatinga no Sertão pernambucano. Com este trabalho, espera-se contribuir com informações sobre as formas de reprodução e os mecanismos de polinização dessa espécie, que são essenciais para elaboração de programa de controle. Made available in DSpace on 2020-07-21T11:12:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Biologia-da-polinizacao.pdf: 2283651 bytes, checksum: 078cbf057e5f09c60d6486d52d6ae5eb (MD5) Previous issue date: 2000