The study's objectives were to estimate the occurrence of bridging, that is, the degree to which women that had not been using contraceptive methods began to use them in the month following the use of emergency contraception, and to estimate the rates of contraceptive discontinuity before and after the use of emergency contraception. Data collection occurred through a retrospective daily history on the use of methods in the 30 days before and after the use of emergency contraception, with 2,051 users of primary health care units in São Paulo, Aracaju (Sergipe), and Cuiabá (Mato Grosso), Brazil. The study's results showed that on average, women began their use of the method 7.6 days (SD = 2.4) after the use of emergency contraception, and that discontinuity occurred 17.1 days (SD = 7.0) after its use. Most of the women used the method continuously 30 days before (44.4%) and 30 days after (65.7%) emergency contraception. Only 8.1% of the women who had not been using the method before emergency contraception used it afterwards (bridging). Age 35 years or older (OR = 1.8; 95%CI: 1.4-2.6) was associated with the use of contraceptive methods after the use of emergency contraception among women who had not been using methods before. Residence in Aracaju (OR = 0.7; 95%CI: 0.4-0.9) showed an inverse association. In conclusion, a negligible portion of women who had not been using contraceptive methods before emergency contraception began using them afterwards (bridging).Os objetivos do estudo foram estimar a ocorrência de bridging, ou seja, o quanto as mulheres que não usavam métodos contraceptivos, começaram a utilizá-los no mês subsequente ao uso da anticoncepção de emergência; e estimar as taxas de descontinuidade contraceptiva antes e após o uso da anticoncepção de emergência. A coleta dos dados ocorreu por meio de um histórico retrospectivo diário sobre o uso de métodos nos 30 dias antes e após o uso da anticoncepção de emergência, com 2.051 usuárias de unidades básicas de saúde de São Paulo, Aracaju (Sergipe) e Cuiabá (Mato Grosso), Brasil. Resultados do estudo revelaram que, em média, as mulheres iniciaram o uso do método 7,6 dias (DP = 2,4) após o uso da anticoncepção de emergência e a descontinuidade ocorreu 17,1 dias (DP = 7,0) após o uso da mesma. A maioria das mulheres utilizou um método de forma contínua 30 dias antes (44,4%) e 30 dias após (65,7%) a anticoncepção de emergência. Foi identificado que apenas 8,1% das mulheres que não utilizavam método antes da anticoncepção de emergência, usaram após o seu uso (bridging). Ter 35 ou mais anos de idade (OR = 1,8; IC95%: 1,4-2,6) associou-se com o uso de métodos contraceptivos após a utilização da anticoncepção de emergência, entre mulheres que não usavam métodos. Residir em Aracaju (OR = 0,7; IC95%: 0,4-0,9), associou-se negativamente. Concluiu-se que uma ínfima parte das mulheres que não utilizava método anticoncepcional algum antes da anticoncepção de emergência, iniciaram o uso após o uso desta (bridging).Los objetivos del estudio fueron estimar la ocurrencia de bridging, es decir, durante cuánto tiempo las mujeres, que no usaban métodos contraceptivos, comenzaron a utilizarlos en el mes subsiguiente al uso de la anticoncepción de emergencia; así como estimar las tasas de discontinuidad anticonceptiva antes y después del uso de métodos anticonceptivos de emergencia. La recogida de datos se produjo mediante un historial retrospectivo diario sobre el uso de métodos durante 30 días antes y después del uso de anticonceptivos de emergencia, con 2.051 pacientes de unidades básicas de salud de São Paulo, Aracaju (Sergipe) y Cuiabá (Mato Grosso), Brasil. Los resultados del estudio revelaron que, de media, las mujeres comenzaron el uso del método 7,6 días (DE = 2,4) tras el uso de la anticoncepción de emergencia, y la discontinuidad se produjo 17,1 días (DE = 7,0) tras la utilización de la misma. La mayoría de las mujeres utilizaron un método de forma continua 30 días antes (44,4%) y 30 días después (65,7%) de la anticoncepción de emergencia. Se identificó que solamente un 8,1% de las mujeres que no utilizaban un método antes de la anticoncepción de emergencia, tras su uso, comenzaron con el (bridging). Tener 35 o más años de edad (OR = 1,8; IC95%: 1,4-2,6) se asoció con el uso de métodos anticonceptivos, tras la utilización de la anticoncepción de emergencia, entre mujeres que no usaban métodos. Residir en Aracaju (OR = 0,7; IC95%: 0,4-0,9) se asoció negativamente. Se concluyó que una ínfima parte de las mujeres que no utilizaban método antes de la anticoncepción de emergencia comenzaron con su uso tras la misma (bridging).