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O processo de envelhecimento é uma experiência heterogênea, ocorrendo de maneiras distintas para os indivíduos a partir do contexto em que estão inseridos. Dessa forma, pensar em longevidade associada à qualidade de vida remete à compreensão da necessidade de investimento em espaços e programas que promovam atividades e visibilidade ao envelhecimento ativo. O envelhecimento de um indivíduo naturalmente provoca alterações bioquímicas e fisiológicas, afetando mudanças fenotípicas mais complexas, sendo um fator de risco para muitas condições crônicas. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão narrativa da literatura científica a fim de discutir alguns aspectos sociais e biológicos do envelhecimento individual e, por meio de suas teorias biológicas, apresentar e direcionar estratégias para a promoção da longevidade humana. Os estudos mostraram que existem diferentes alimentos com potencial de contribuir com a qualidade de vida, pois as respostas aos alimentos são impulsionadas por características individuais genéticas ou pelo microbioma intestinal. Nesse contexto, muitos compostos bioativos vêm sendo alvo de pesquisas, merecendo destaque as poliaminas, relacionadas à proteção contra o declínio cognitivo associado ao envelhecimento e contra doenças cardiovasculares. Sendo assim, a adoção de hábitos de vida saudáveis associados a uma alimentação nutricionalmente equilibrada são estratégias importantes para o envelhecimento saudável. Pensar em longevidade humana requer pesquisas e adoção de estratégias amplas e acessíveis, que compreendam as diferentes dimensões do envelhecimento.

Objetivo: O presente estudo teve por objetivo analisar o resto de ingestão e as sobras de preparações das cubas de servir, antes e depois de uma campanha de conscientização ao desperdício. Métodos: Acompanhou-se o descarte dos alimentos durante 5 dias consecutivos de uma semana e, em seguida, realizou-se durante a semana posterior, uma intervenção educacional com o intuito de conscientizar os clientes sobre o consumo e desperdício de alimentos. Para tanto, foram utilizados banners dispostos em displays, em todas as mesas do refeitório, contendo informações sobre a quantidade média de alimentos desperdiçados na semana anterior. Após a campanha, verificou-se novamente por 5 dias consecutivos da semana os índices de resto de ingestão e analisou os dados segundo Análise de Variância (ANOVA), com P ≤ 0,05. Resultados: O estudo demonstrou redução de 16,72% do peso total de alimentos descartados, entretanto, esse valor não foi considerado significativo segundo a análise estatística. Conclusão: Pode-se afirmar, portanto, que houve uma tendência a redução do resto de ingestão, entretanto, é necessário elaborar e praticar de maneira contínua outras formas de intervenções e tornar as campanhas de conscientização ao desperdício uma atividade rotineira da UAN a fim de alcançar resultados satisfatórios.

Estudos recentes apontam melhoras significativas em biomarcadores metabólicos quando produtos com elevados teores de cacau são consumidos regularmente. O perfil e principalmente os teores de flavonoides nos chocolates são variáveis, pois sua concentração depende da fonte da semente do cacau, das condições de processamento e das etapas de fabricações do produto. Em função disso, foi analisado comparativamente o conteúdo de compostos fenólicos, flavonoides e a atividade antioxidante de quatro marcas de chocolates comerciais do tipo meio amargo e duas do tipo amargo, analisados em triplicata por métodos espectrofotométricos. Os teores de compostos fenólicos totais variaram de 27,81 a 48,14 mg de ácido gálico por/25 g de amostra, sendo os maiores teores encontrados nos chocolates do tipo amargo (P≤0,05). Os flavonoides variaram de 18,09 a 24,47 mg de catequinas/ 25 g de amostra. A atividade antioxidante variou de 0,57 a 2,61 mmols equivalentes de Trolox/25 g de amostra, sendo os maiores valores observados nos chocolates do tipo amargo (P≤0,05). O chocolate meio amargo da marca D apresentou os menores valores (P≤0,05) entre todos os parâmetros pesquisados. As análises realizadas indicaram que o tipo de chocolate (teor de cacau) e a marca são variáveis importantes para os teores de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante, contudo, o teor de cacau não possibilitou correlação direta com os teores de flavonoides. Pode-se concluir que os chocolates comerciais são fontes significativas de compostos bioativos e a marca, refletindo nas diferentes condições de processamento, demonstrou-se importante para seus teores finais.