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To identify 5-week pain intensity trajectories and their association with physical and psychological well-being in children/young people with cerebral palsy (CP).A cohort study was conducted with 101 Canadian children/young people with CP, of whom 49 were female, with an overall mean age of 12 years 11 months (SD 3 years 1 month), range of 8 to 18 years, and classified in any Gross Motor Function Classification System level. Self-reported pain intensity (Faces Pain Scale - Revised) was collected weekly for 5 weeks and physical and psychological well-being (KIDSCREEN-27) at baseline and 5 weeks. Statistical analyses included latent class growth and general linear models.All Gross Motor Function Classification System levels were represented (I = 40.6%; II = 15.8%; III = 20.8%; IV = 13.9%; V = 8.9%). Five pain intensity trajectories were identified. Three trajectories had very low (35.4%), low (32.4%), or high (4.9%) mean stable pain. Two trajectories had moderate changing pain (16.8%) and high pain decreasing to moderate levels (10.5%) respectively. Trajectory participants with stable high pain had the lowest physical well-being (adjusted β = -10.01; 95% confidence interval [CI] = -19.37 to -0.66). Those in the three trajectories with the highest mean baseline pain intensity (3 out of 10) had the lowest psychological well-being (adjusted β = -8.27, 95% CI = -14.84 to -1.70; β = -6.74, 95% CI = -12.43 to -1.05; β = -5.82, 95% CI = -15.34 to 3.71).Almost one-third of participants had moderate-to-high pain intensity trajectories. Membership in the higher pain intensity trajectories was associated with lower physical and psychological well-being.Five distinct 5-week pain intensity trajectories were identified in children/young people with cerebral palsy. Thirty-two per cent of participants had moderate-to-high pain intensity trajectories. Participants in the trajectories with higher pain intensity reported lower physical and psychological well-being.Identificar trajetórias de intensidade de dor de 5 semanas e sua associação com o bem-estar físico e psicológico em crianças/jovens com paralisia cerebral (PC). MÉTODO: Foi realizado um estudo de coorte com 101 crianças/jovens canadenses com PC, sendo 49 do sexo feminino, com média de idade geral de 12 anos e 11 meses (DP 3 anos 1 mês), faixa de 8 a 18 anos, e classificados em qualquer nível do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa. A intensidade da dor autorreferida (Faces Pain Scale - Revised) foi coletada semanalmente por 5 semanas e o bem-estar físico e psicológico (KIDSCREEN-27) no início e 5 semanas. As análises estatísticas incluíram crescimento de classe latente e modelos lineares gerais.Todos os níveis do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) foram representados (I = 40,6%; II = 15,8%; III = 20,8%; IV = 13,9%; V = 8,9%). Cinco trajetórias de intensidade de dor foram identificadas. Três trajetórias tiveram muito baixa (35,4%), baixa (32,4%) ou alta (4,9%) média de dor estável. Duas trajetórias apresentaram dor moderada em mudança (16,8%) e dor alta diminuindo para níveis moderados (10,5%), respectivamente. Os participantes com trajetória com dor alta estável tiveram o menor bem-estar físico (β ajustado = -10,01; intervalo de confiança de 95% [IC] = -19,37 a -0,66). Aqueles nas três trajetórias com a maior intensidade média de dor na linha de base ( 3 em 10) tiveram o menor bem-estar psicológico (β ajustado = -8,27, IC 95% = -14,84 a -1,70; β = -6,74, 95% IC = -12,43 a -1,05; β = -5,82, IC 95% = -15,34 a 3,71). INTERPRETAÇÃO: Quase um terço dos participantes tiveram trajetórias de intensidade de dor moderada a alta. A participação nas trajetórias de maior intensidade de dor foi associada a menor bem-estar físico e psicológico.