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Submitted by arlindo kohlrausch (ajfk@uepg.br) on 2022-09-23T21:57:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Rute Yumi Onnoda.pdf: 5967192 bytes, checksum: 251e0fe8a526f57a32169e9f142ecde9 (MD5) Made available in DSpace on 2022-09-23T21:57:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Rute Yumi Onnoda.pdf: 5967192 bytes, checksum: 251e0fe8a526f57a32169e9f142ecde9 (MD5) Previous issue date: 2022-03-31 Esta pesquisa é de concepção interdisciplinar entre a Arte e a Ciência, a partir de questões de Ensino. A referência ao Ensino engloba as modalidades do ensino formal e do não formal. A proposta interdisciplinar na pesquisa trabalha com a concepção de integração entre saberes – e sabores (ANASTASIOU, 2015) –, para fortalecer a comunicação e a articulação entre as áreas em seus pontos convergentes, implicando partilhas teóricas, práticas e intersubjetivas. Nosso objeto de estudo é o Desenho, como linguagem, o ato de desenhar, riscar, traçar. Para muitos adultos, trata-se de uma atividade que precisa ser retomada, recuperada e/ou resgatada, pois, apesar da afirmação “não sei desenhar” ser frequente, na sociedade brasileira atual, não se caracteriza como um primeiro encontro entre as pessoas/adultos e o Desenho. A proposta foi inicialmente visualizada a partir da experiência vivida, no espaço não formal de ensino de Desenho. Definimos a fenomenologia de Husserl (2012) como pressuposto filosófico da pesquisa, porque, para a fenomenologia, o conhecimento não deve excluir o ser humano, a realidade vivida, portanto, a subjetividade. Nossas interrogações foram: O que é isto, o Desenho? O que é o Desenho para a Ciência? O que é o Desenho para o Ensino de Ciências?, para descrever a Ensinagem do Desenho para professores de Ciências, objetivo geral da dissertação. Buscamos, na experiência intersubjetiva, a compreensão do fenômeno e, desta forma, optamos por encontros no formato de oficinas, por serem espaços privilegiados para interações (MELO; MAIA; CHAVES, 2016). Além disso, encontramos na A/r/tografia uma metodologia de pesquisa baseada em Arte, que privilegia, na escrita, uma linguagem própria para o espaço intermediário e interdisciplinar, e que oferece o suporte metodológico para o estabelecimento de um ambiente teórico, permitindo a ampliação das percepções sobre o nosso tema. Por meio das aproximações neste espaço teórico, foi possível propor uma releitura para a proposta de Betty Edwards, um dos saberes no ensino de Desenho, a partir da fenomenologia da percepção de Merleau-Ponty (2020 [1945]). Desenvolveu-se a Oficina, e, na sequência, houve coleta de relatos dos participantes, docentes, discentes ou egressos dos cursos de licenciaturas em geral da UEPG, e programas de pós-graduações em ensino/Educação, que aceitaram voluntariamente participar da oficina de Percepção Visual do Desenho. Esses dados foram analisados na perspectiva fenomenológica. Os resultados se caracterizam como parte fundamental dessa pesquisa, mas não pretendem esgotar a temática, nem encerrá-la, indicam que o Desenho é uma importante ação-ferramenta que se relaciona simbioticamente com a Ensinagem de Ciências, além de constituir uma linguagem (DERDYK, 2020) historicamente constituinte do saber, que tem a capacidade de criar relações que promovem caminhos novos de ensino e aprendizagem. Considera-se também que há necessidade de revisão e de abertura para a discussão dos saberes em Desenho nesse campo. This research adopts an interdisciplinary view on Arts and Science, through Teaching matters, referring to formal and non-formal contexts. The interdisciplinarity approach integrates the knowledge and the emotions (ANASTASIOU, 2015) to strengthen the communication and articulation between the fields in its similar aspects, resulting in theoretical, practical and subjective exchange. Our study subject is Drawing/Draw as a language. It involves the action of drawing, sketching, tracing. For most of adults, it is an activity that needs to be recovered and/or rescued, even with the “I can‟t draw” statement and the frequency it is heard in Brazilian contemporary society, it won‟t be the first encounter among adults and drawing. The proposal was designed from the personal and teaching in the informal context experience. The philosophical approach involves Husserl (2012) phenomenology due to its capacity to consider not only the knowledge, but also the human being and his/her reality, as a subjective issue. Our questions are: What is this, drawing? What is drawing to Science? What is drawing to Science teaching?. We aim to describe the teaching and learning process of Drawing to Science teachers. Looking for an intersubjective experience of the phenomenon, we established workshops (“oficinas”, in Portuguese) as the place and opportunity to interact (MELO; MAIA; CHAVES, 2016). Besides, from the methodology A/r/tography the intermediate and interdisciplinary language supported the composition of a theoretical environment that allowed a broad perceptions over the theme. Within the approximations in this theoretical environment, we developed a new look and reading experience for Betty Edwards‟ proposal on drawing, with the phenomenology of perception by Merleau-Ponty (2020 [1945]). The workshop participants included teachers, students and alumni of undergraduate teaching courses and post-graduation on Education/Teaching, that volunteered and accepted taking part in the experience. The data analysis was phenomenological and the results, even though represent a significant part of the research, do not end or close the debate over the topics covered. They indicate that Drawing is an important action-tool that relates to the teaching and learning process of Sciences, and it is also a language (DERDYK, 2020) that historically follows the knowledge creation and acquisition. Drawing creates new teaching and learning paths and there is an investigation gap