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As lesão por Pressão (LPP) constituem um importante problema de saúde pública no Brasil, constituindo importante causa de morbidade e mortalidade. A escolha do tipo de curativo depende do tipo de ferida, sua evolução, localização e das condições do paciente. O uso do laser de baixa intensidade na cicatrização permanece em discussão, uma vez que a literatura apresenta descobertas conflitantes. Este trabalho tem por objetivo avaliar a evolução e a cicatrização de lesão por Pressão em pacientes internados em um Hospital de Belo Horizonte. Os pacientes receberam a aplicação de laser de baixa intensidade adicionalmente ao uso dos curativos em uma ferida e em outra ferida de mesmo grau e localização apenas a aplicação de curativos habitualmente utilizados na instituição. As variáveis percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição e fricção e cisalhamento foram medidas por meio da Escala de Braden. A amostra foi composta por seis pacientes do sexo masculino com média de idade de 47,5±15,9 anos; em relação a cor da pele 5 (69%) eram pardos e 1 (23%) era branco. Os valores médios dos escores da escala de Braden foram 14,2±3,5. A média da área cicatrizada (em cm) após o tratamento com e sem o uso do laser foi diferente e significativo entre os grupos (p=0,00). As maiores reduções percentuais foram observadas nas lesões trocantéricas, seguidas das lesões localizadas no maléolo, cotovelo e calcâneo. A laserterapia mostrou-se uma ferramenta importante para o processo cicatricial. Os mecanismos pelos quais ela favorece a cicatrização precisam de mais estudos.