Aragão, Maria Alice Nascimento Fagundes de, Heilbron, Monica da Costa Pereira Lavalle, Figueiredo, Antonio Manuel Ferreira de, Manatschal, Gianreto, Alkmim, Fernando Flecha de, Valeriano, Claudio de Morisson, Souza, Miguel Antonio Tupinambá Araújo, and Alves, Eliane da Costa
Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T15:31:07Z No. of bitstreams: 6 Tese pt 1 p1-79.pdf: 3108833 bytes, checksum: e9f131a69ec0c05eb742938d3684682b (MD5) Tese pt 2 p80-107.pdf: 2631752 bytes, checksum: 4308b8d6e26169ad6be4a7702fa4081c (MD5) Tese pt 3 p108-132.pdf: 3513355 bytes, checksum: 841e636da9ea41515958a371ea995687 (MD5) Tese pt 4 p110-140.pdf: 5000157 bytes, checksum: ac9d4b2ee563c41b2cb3d7bd735700a2 (MD5) Tese pt 5 p133-140.pdf: 1494343 bytes, checksum: b6249eae9d8678994a800cd6b28ea5bd (MD5) Tese pt 6 p141-184.pdf: 2684177 bytes, checksum: 13efb25dd22c2521aa1c1e0c5581bfe5 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T15:31:07Z (GMT). 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The integrated study of geological, seismic and potential field data has enabled to establish a structural framework characterized by a set of comparable architectural elements known as proximal, necking, distal, outer and oceanic domains. These elements show a systematic oceanward succession, not necessarily in the same order, taking in account the distinct aspects of the environment that they were generated. These key domains display a strong and consistent continuity along the continental margin. Between different margins types transitional regions normally occur in a gradual way, but interactions between structural domains may also occur with the possible occurrence of spatially and temporally overprint. In this context, the Outer Domain, the key feature in the magma-rich margin, tends to disappear northwards where the Distal and Proximal Domains in magma-poor margin performed the main role. Likewise, it is observed the recurrence of the Outer Domain as the Distal Domain in magma-poor margin (north of Gabon Basin) is disturbed by the fracture zones presence. The nature of the basement in the Distal Domain of the magma-poor margin is believed to be constituted by hyperextended continental crust as much as hyperextended continental crust infiltrated by mantle melting, what was validated by gravity profiles. The gravity modeling in crustal scale shows that in the transitional regions, beneath hyperextended crust, the subcrustal mantle appears locally anomalous with density values lower than adjacent regions. The presence of these low density values is probably caused by active small-scale convection cells caused by some changing in the fundamental constrains imposed in the extension process, when rifting reaches Archean cratonic regions and magmatic activity. Eventually, the proposed new crustal boundary, mainly in the region of Namibe Basin (transitional zone between magma- rich margin and magma-poor margins) applied over the tightest possible reconstruction continental blocks before the break-up (~133 Ma) shows a best fit between South Atlantic coast lines implying in drastic reduction of the gap resulting from the extension in this region. In this model, less amount of horizontal movement during the extension of the crust is needed to accommodate the continental portion, which is in agreement with the recent geological observation in this region. Another relevant point addressed by the model is the fact that this new board displays the same inflection verified in the Paraná Igneous Province, in this region of the South American block A margem continental do Oeste Africano SubSaariano é uma vasta região que se estende de Camarões a África do Sul, que abriga um ambiente tectônico no qual permite se reconhecer a coexistência de distintos tipos de margens - rica em magma, pobre em magma e transformante. O estudo integrado da geologia, sísmica e métodos potenciais permitiu a elaboração de um arcabouço estrutural que revelou que essas margens apresentam um conjunto correlacionável de elementos arquiteturais, entidades estas conhecidas como os domínios Proximal, Distal, Externo e Oceânico, que exibem uma sucessão sistemática em direção ao oceano. De um modo geral, esses domínios exibem certa continuidade ao longo de toda a margem continental. Nas regiões entre os distintos tipos de margens, a transição se processa de uma maneira gradativa, com interação entre os domínios estruturais e, às vezes, podendo ocorrer à superposição espacial e temporal dessas fases de deformação. Nesse contexto, o Domínio Externo muito característico na margem rica em magma, tende a desaparecer em direção ao norte, à medida que os domínios Distal e Proximal na margem pobre em magma vão tendo maior protagonismo. Do mesmo modo, se verifica o reaparecimento do Domínio Externo, na proporção que o Domínio Distal da margem pobre em magma (ao norte da Bacia do Gabão) registra a presença de perturbações decorrentes da atuação das zonas de fraturas. No Domínio Distal da margem pobre em magma, a natureza do embasamento foi interpretada como sendo constituída tanto pela crosta continental hiperestirada como pela crosta continental hiperestirada com infiltração do material fundido do manto, o que foi validado pelos perfis gravimétricos. A modelagem gravimétrica, em escala crustal, mostrou que, nas regiões de transição, sob a crosta hiperestirada, o manto subcrustal apresenta-se localmente anômalo, com densidade inferior ao observado nas regiões adjacentes. A presença dessa baixa densidade está sendo interpretada como conseqüência da formação de convecção de pequena escala, decorrente de uma provável alteração das condições de contorno imposta pela extensão ao se confrontar com regiões em que aflora um embasamento constituído por núcleos graníticos do Arqueano e com a presença de atividade magmática. Por fim, a nova proposta do limite crustal, principalmente na região da Bacia de Namibe (região de transição entre uma margem rica em magma para uma pobre em magma), quando sobreposta a um modelo de melhor ajuste na reconstrução de blocos continentais para a situação anterior a ruptura crustal (~133 Ma), mostra uma perfeita acomodação desse limite com as linhas de costa do Atlântico Sul, implicando numa drástica redução da lacuna decorrente da extensão entre os blocos crustais nessa região. Como consequência, ter-se-ia uma menor quantidade de movimentos horizontais a ser acomodado na porção continental, o que é consistente com o conhecimento atual da geologia nessa região. Outro ponto relevante, associado a esse limite crustal, é o fato dele exibir a mesma inflexão que a Província Ígnea do Paraná apresenta no bloco sul americano, nessa região