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In Haitian Creole, bay lodyans means to tell stories to an audience, and more generally, to entertain. This book is the first to analyze popular contemporary Haitian films, looking especially at how they respond to the needs and desires of Haitian audiences in and beyond Haiti. Produced between 2000 and 2018 and largely shot with digital cameras and sometimes cellphones, these films focus on the complexities of community, nostalgia, belonging, identity, and the emotional landscapes of exile and diaspora. They reflect sociopolitical and cultural issues related to family, language, im/migration, religion, gender, sexuality, and economic hardship. Using storytelling and other less traditionally'academic'techniques, Cécile Accilien advances Haitian epistemological frameworks. Bay Lodyans integrates terms and concepts from Haitian culture, such as jerans and kafou (derived from the French words for'to manage'and'crossroads,'respectively) and includes interviews with Haitian filmmakers, actors, and scholars in order to challenge the dominance of Western theoretical approaches and perspectives.

O livro A diáspora haitiana entre o local e o global: territorialidades e reciprocidades na imigração, de Aliziane Bandeira Kersting, apresenta uma etnografia acerca da diáspora haitiana, abordando as transformações urbanas acarretadas pela instabilidade política e econômica existente no Haiti. Estruturada em quatro capítulos, a obra trata dos aspectos da diáspora haitiana, trazendo, para isso, uma apresentação das experiências de territorialidades dos haitianos e haitianas que vivem em um bairro da zona norte de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Pionnier au Québec du genre de la « creative non-fiction », Jean-Marc Beausoleil se place à mi-chemin entre les postures de l'auteur et du journaliste avec Créole Blues, recueil de témoignages et grand roman choral de la diaspora haïtienne. Les paroles recueillies lors de multiples entretiens avec des immigrants haïtiens de première générations ou des Québécois d'origine haïtienne — parmi lesquels on compte des intellectuels connus comme Frantz Voltaire, Stanley Péan et Rodney Saint-Éloi, mais aussi un boxeur, une infirmière passionnée, le premier policier noir de Montréal, une interprète dont le fils s'essaie à l'escrime et bien d'autres — tissent une vaste fresque des Haïtiens au Québec, alors que ceux-ci parlent de rêves, d'embûches, de courage, du pays et des multiples sens que ce mot peut revêtir

O livro Para Além da Imigração Haitiana compreende as dinâmicas das relações entre os dois países contribuindo para a reflexão do subimperialismo brasileiro a dimensão de uma perspectiva calcada pela ótica da diáspora negra. Resultante de um estudo etnográfico com haitianos residentes do oeste do Paraná, a obra explora as intersecções (gênero, raça, classe) que perpassam a condição migrantes desses indivíduos, lançando um novo olhar para os processos vivenciados por essa população, privilegiando, sobretudo, narrativas de mulheres haitianas. Expressivamente atual, e composta a partir de um campo etnográfico empreendido por uma pesquisadora negra migrante, esta leitura não apenas exprime o imperativo por novos olhares para as relações sul-sul, mas também se sobressai como uma excelente fonte para a reflexão do caráter estruturante e estruturador do racismo e do patriarcado nas vivências e corpos de sujeitos negros em diáspora.