This article emerges from the broader intentions of a research-intervention project carried out in partnership with the municipal public network of Niterói at the same time that the city tries to respond to BNCC legal demands. From rounds of conversations with teachers in an extension course in order to contribute to the construction of the city's curriculum framework, we seek to configure a theoretical reflection on curriculum policy, modes of existence and diffraction. Situated as heirs of the tradition that criticized the distinction between implementation and formulation, we have developed the argument that instead of a curriculum going through a network, a network invariably goes through the curriculum. That is, a continuous topological dynamic comes alive, involving spatiotemporal variation. Anchored in feminist and queer studies of science and technology and by intersections of Gilles Deleuze's philosophy, we point out how a constitutive differentiation of politics exhibits a diffraction of time and space and, at the same step, constitutes ontological entanglements in which modes of existence render possible, involving subjectivity and otherness. We therefore defend the urgency of problematizing the teleology of educational discourse, which, by planning space and quantifying time, converts this inalienable diffraction of politics into a purge of difference. Far from redemption, it is about reactivating the vital importance of curriculum policy as an active participant in the becoming of the world without which there will be no possible democracy., Este artigo emerge das intenções mais gerais de um projeto de pesquisa-intervenção realizado em parceria com a rede pública municipal de Niterói no mesmo momento em que o município experimenta responder as demandas legais da BNCC. A partir de rodas de conversas com professores de um curso de extensão com a finalidade de contribuir com a construção do referencial curricular da cidade, buscamos configurar uma reflexão teórica sobre política de currículo, modos de existência e difração. Situados como herdeiros da tradição que criticou a distinção entre implementação e formulação, desenvolvemos o argumento de que, ao invés de um currículo passar por uma rede, uma rede invariavelmente passa pelo currículo. Isto é, uma dinâmica topológica contínua ganha vida, envolvendo a variação espaço-temporal. Ancorados em estudos feministas e queers da ciência e da tecnologia e por intersecções da filosofia de Gilles Deleuze, indicamos que um diferimento constitutivo da política exibe uma difração do tempo e do espaço e, no mesmo passo, constitui emaranhados ontológicos nos quais modos de existência tornam-se possíveis, envolvendo subjetividade e alteridade. Defendemos, portanto, a urgência de estranhar a teleologia do discurso educacional que, ao planificar o espaço e quantificar o tempo, converte essa inalienável difração da política em expurgo da diferença. Longe da redenção, trata-se de reativar a importância vital da política curricular como participante ativa do devir do mundo sem o qual não haverá democracia possível., El artículo emerge de las intenciones más generales de un proyecto de intervención-investigación en asociación con la red pública municipal de Niterói al mismo tiempo que la ciudad responde a las demandas legales de la BNCC. Desde rondas de conversaciones con los maestros de un curso de extensión con la finalidad de hacer contribuciones a la construcción del marco curricular de la municipalidad, intentamos dibujar una reflexión teórica sobre la política curricular, los modos de existencia y la difracción. Ubicados como herederos de la tradición que criticaba la diferencia entre implementación y formulación, desarrollamos el argumento de que, en lugar de un currículo pasar por una red, una red pasa invariablemente por el currículo. Es decir, una dinámica topológica continua gana vida, implicando la variación espacio-temporal. Haciendo uso de estudios feministas y queers, de la ciencia y la tecnología y de intersecciones de la filosofía de Gilles Deleuze, señalamos que un aplazamiento constitutivo de la política exhibe una difracción de tiempo y espacio y, al mismo paso, constituye enredos ontológicos tornando modos de existencia posibles, involucrando, por supuesto, subjetivad y alteridad. Defendemos, así, la urgencia de cuestionar la teleología del discurso educativo que, al planificar el espacio y cuantificar el tiempo, convierte esta difracción inalienable de la política en exclusión de la diferencia. Lejos de la redención, tratamos de reactivar la importancia vital de la política curricular como participante activo en el futuro del mundo sin el cual no habrá democracia posible.