This article aims to be an analytical-reflective approach to the role of the musical interpreter in the field of contemporary and experimental music today. From its origins and from the moment in which the interpreter was separated from the figure of the composer, their functions and ways of approaching music, their study and interpretation have been changing. These variations, however, remain closely linked to the changes of currents and compositional visions and how they define the concepts of musical idea, creative process or sound result. The term used to describe this new type of performer, extended performer, refers to how this function has been extended, expanded, beyond the limits of an instrumental or performative practice. Profiling the historical origins of the musical performer and going through the paradigm changes that took place during the 20th century with the different avant-garde currents and with proper names, such as John Cage or Pierre Boulez, we will reach the aforementioned extended performer of the present, exemplifying this new figure through current compositional movements, the importance of digitization in art and how it has raised a new relationship between the performer and their instrument, Este artigo pretende ser uma aproximação analítica-reflexiva da função do intérprete musical no campo da música contemporânea e experimental hoje em dia. Desde suas origens e desde o momento em que o intérprete se desligou da figura do compositor, suas funções e maneiras de abordar a música, seu estudo e interpretação vêm variando. Estas variações, contudo, continuam estreitamente vinculadas às mudanças de correntes e visões compositivas e de como estas definem os conceitos de ideia musical, processo criativo ou resultado sonoro. O termo utilizado para descrever este novo tipo de intérprete, extended performer, se refere à maneira como esta função tem se estendido, expandido, mais além dos limites de uma prática instrumental ou performativa. Perfilando as origens históricas do intérprete musical e passando pelas mudanças de paradigma sucedidas durante o século XX com as diferentes correntes vanguardistas e com nomes próprios, tais como John Cage ou Pierre Boulez, chegaremos ao citado extended performer atual, exemplificando esta nova figura a través de movimentos compositivos atuais, a importância da digitalização na arte e como esta tem abordado uma nova relação entre a intérprete e seu instrumento., Este artículo pretende ser una aproximación analítico-reflexiva de la función del intérprete musical en el campo de la música contemporánea y experimental hoy en día. Desde sus orígenes y desde el momento en que el intérprete se desligó de la figura del compositor, sus funciones y maneras de abordar la música, su estudio e interpretación han ido variando. Estas variaciones, sin embargo, siguen estrechamente vinculadas a los cambios de corrientes y visiones compositivas y de cómo estas definen los conceptos de idea musical, proceso creativo o resultado sonoro. El término utilizado para describir a este nuevo tipo de intérprete, extended performer, se refiere a cómo esta función se ha extendido, expandido, más allá de los límites de una práctica instrumental o performativa. Perfilando los orígenes históricos del intérprete musical y pasando por los cambios de paradigma que sucedieron durante el siglo XX con las diferentes corrientes vanguardistas y con nombres propios, tales como John Cage o Pierre Boulez, llegaremos al citado extended performer actual, ejemplificando esta nueva figura a través de movimientos compositivos actuales, la importancia de la digitalización en el arte y cómo esta ha planteado una nueva relación entre el intérprete y su instrumento