15 results on '"Transtorno de pânico"'
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2. Predictors of relapse in the second follow-up year post cognitive-behavior therapy for panic disorder
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Elizeth Heldt, Letícia Kipper, Gisele Gus Manfro, Vânia Naomi Hirakata, Carolina Blaya, Giovanni Abrahão Salum, and Michael Otto
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Eventos estressores ,Adult ,Male ,medicine.medical_specialty ,Time Factors ,Transtorno de pânico ,Seguimento ,Cognitive therapy ,Follow-up studies ,Recurrence ,medicine ,Humans ,Relapse ,Stressful events ,Terapia comportamental cognitiva ,Gynecology ,Panic disorder ,Cognitive Behavioral Therapy ,business.industry ,medicine.disease ,Psychiatry and Mental health ,Panic Disorder ,Female ,business ,Recaída ,Follow-Up Studies - Abstract
OBJECTIVE: To investigate predictors of relapse two years after a brief cognitive-behavior group therapy in patients with panic disorder who had failed to respond to pharmacologic treatment. METHOD: A total of 56 patients with panic disorder were followed who had met remission criteria at 1 year evaluation after 12 sessions of cognitive-behavior group therapy. Demographic and clinical features and life stressors were investigated as predictors of relapse. RESULTS: At the 2 year assessment, 39 (70%) patients maintained remission status and use of medication was reduced significantly, such that 36 (64%) patients were not undergoing any psychiatric treatment. Among all independent variables investigated, only "conflict" as a stressful life event, RR = 3.20 (CI95% 1.60; 7.20 - p = 0.001), and the severity or residual anxiety symptoms, RR = 3.60 for each scale point (CI95% 1.02; 1.08 - p < 0.001), emerged as nonredundant predictors. CONCLUSION: In spite of the high treatment gains across two years of follow-up, clinicians should pay attention to stress management and to the role of residual symptoms during this period. Results were discussed in the context of treatment cost-efficacy and potential strategies to prolong treatment gains from cognitive-behavior group therapy. OBJETIVO: Investigar os preditores de recaída após dois anos de terapia cognitivo-comportamental em grupo breve para pacientes com transtorno do pânico que não responderam ao tratamento farmacológico. MÉTODO: Um total de 56 pacientes com transtorno do pânico que preencheram os critérios de remissão em um ano de avaliação após as 12 sessões da terapia cognitivo-comportamental em grupo foram acompanhados. As características demográficas, clínicas e os estressores de vida foram investigados como preditores de recaída. RESULTADOS: No segundo ano de avaliação, 39 (70%) pacientes mantiveram-se em remissão e o uso de medicação reduziu significativamente, de tal forma que 36 (64%) pacientes não estavam em tratamento psiquiátrico. Entre todas as variáveis independentes investigadas, somente o "conflito" como evento estressor de vida, RR = 3,20 (CI95% 1,60; 7,20 - p = 0,001) e a gravidade ou os sintomas residuais de ansiedade, RR = 3,60 para cada ponto a mais da escala (CI95% 1,02; 1,08 - p < 0,001), foram preditores de recaída. CONCLUSÃO: A despeito dos ganhos do tratamento através dos dois anos, os terapeutas devem manter-se atentos em relação ao manejo do estresse e no papel dos sintomas residuais de ansiedade durante este período. Os resultados são discutidos no contexto de custo-eficácia do tratamento e nas potenciais estratégias para prolongar os ganhos da terapia cognitivo-comportamental em grupo.
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- 2010
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3. Cognitive-behavioral therapy in panic disorder
- Author
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Michael Otto, Elizeth Heldt, Gisele Gus Manfro, and Aristides Volpato Cordioli
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Tratamento ,Psychotherapist ,Evidências de eficácia ,medicine.medical_treatment ,Transtorno de pânico ,Cognitive-behavior therapy ,Review ,PsycINFO ,Quality of life (healthcare) ,Evidenced-based efficacy ,medicine ,Panic disorder ,Terapia cognitivo-comportamental ,Panic ,Revisão ,medicine.disease ,Treatment ,Cognitive behavioral therapy ,Psychiatry and Mental health ,Psychopharmacology ,medicine.symptom ,Psychology ,Psychosocial ,Clinical psychology ,Agoraphobia - Abstract
Objetivo: O transtorno de pânico é uma condição crônica e recorrente que prejudica a qualidade de vida e o funcionamento psicossocial dos portadores. Embora os medicamentos sejam efetivos na redução dos ataques de pânico, muitos pacientes não respondem adequadamente a essas intervenções. A terapia cognitivo-comportamental fornece um método alternativo eficaz para tratar transtorno de pânico e evitação agorafóbica. O objetivo do estudo é o de descrever o uso de técnicas cognitivo-comportamentais no tratamento do transtorno de pânico. Método: Revisão narrativa a partir dos bancos de dados do Medline, SciELO e PsycInfo e de livros-texto especializados. Resultados: Foram descritos os fundamentos da terapia cognitivo-comportamental no tratamento do transtorno pânico e revisadas as evidências de eficácia em curto e longo prazos. O uso de medicação concomitante a terapia cognitivo-comportamental foi também discutido. Conclusões: A terapia cognitivo-comportamental individual ou em grupo é eficaz para pacientes com transtorno de pânico, seja como tratamento de primeira linha ou como um próximo passo para pacientes com resposta parcial a outros tratamentos. Objective: Panic disorder is a chronic and recurrent condition that impairs an individual’s psychosocial functioning and quality of life. Despite the efficacy of psychopharmacological treatment in reducing panic attacks, many patients fail to respond adequately to these interventions. Cognitive behavioral therapy provides an alternative and efficacious method for treating panic disorder and agoraphobic avoidance. The objective of the study is to describe the use of cognitive behavioral therapy for panic disorder. Method: Narrative review of data collected from Medline, SciELO and PsycInfo and specialized textbooks. Results: We describe the cognitive-behavioral model for the treatment of panic disorder, and review both short and long-term efficacy findings. We also discuss the role of combined treatment (cognitive behavioral therapy and psychopharmacology). Conclusions: Cognitive behavioral therapy, either individual or in group, can be used as first-line therapy for panic disorder. This treatment modality can also be indicated as a next step for patients failing to respond to other treatments.
- Published
- 2008
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4. Investigação de qualidade de vida pela WHOQOL-BREF em pacientes com transtorno de pânico durante o tratamento
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Alexandre Martins Valença, Valfrido Leão de Melo-Neto, Fabiana L. Lopes, Antonio Egidio Nardi, and Isabella Nascimento
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Gynecology ,medicine.medical_specialty ,Whoqol bref ,Panic disorder ,business.industry ,Transtorno de pânico ,anxiety ,medicine.disease ,ansiedade ,WHOQOL-BREF ,Psychiatry and Mental health ,quality of life ,qualidade de vida ,medicine ,business - Abstract
BACKGROUND: Panic disorder (PD) patients show more physical and psychological impairment, than the general population. OBJECTIVES: Our aims are to compare quality of life between PD patients during treatment and healthy subjects and to associate social, demographic and clinical factors with quality of life scores. METHODS: It is a cross-sectional study with 20 PD patients and 20 healthy controls. Anxiety levels assessment: Beck Anxiety Inventory, Hamilton Anxiety Rating Scale, STAIT - Form Y. Panic severity; Panic Agoraphobia Scale; social and environmental problems and global assessment functioning (Axis IV and V, DSM-IV-TR) and quality of life by WHOQOL-BREF. RESULTS: PD patients were 65% female. Mean age = 37.55 ± 9.06. Quality of life domain scores: physical = 57.86 ± 17.56; psychological = 56.04 ± 18.31; social = 56.25 ± 25.92; and environmental = 47.03 ± 16.92; smokers = 20%; BAI = 23.40 ± 15; STAI-S= 43.50 ± 8.79; STAI-T = 50.10 ± 9.19; PAS = 13.60 ± 9.40. DISCUSSION: No significant differences were observed between groups about gender, age, schooling, religion, marital status nor individual income, but family income was significantly higher among controls. All domains of quality of life are significantly impaired among PD patients, compared to healthy controls. Panic disorder compromises well being. Psychosocial problems and high levels of anxiety can also negatively impact quality of life of PD patients. CONTEXTO: Pacientes com transtorno de pânico (TP) apresentam maior comprometimento físico e psicológico que a população geral. OBJETIVOS: Comparar escores de qualidade de vida entre pacientes com TP em tratamento e indivíduos normais. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal com 20 portadores de TP e 20 controles normais. Avaliação da ansiedade inclui: Inventário de Ansiedade de Beck, Escala de Ansiedade de Hamilton, Inventário de Estado e Traço Ansioso, Escala de Pânico e Agorafobia; além de avaliação de problemas sociais e ambientais e funcionamento global (eixos IV e V, DSM-IV-TR) e de qualidade de vida pela WHOQOL-BREF. RESULTADOS: Dos pacientes com TP, 65% eram do sexo feminino. A média de idade foi de 37,55 ± 9,06 anos. Os escores de qualidade de vida foram: físico = 57,86 ± 17,56; psicológico = 56,04 ± 18,31; social = 56,25 ± 25,92; e ambiental 47,03 ± 16,92. Tabagistas = 20%. BAI = 23,40 ± 15; STAI-S = 43,50 ± 8,79; STAI-T = 50,10 ± 9,19; PAS = 13,60 ± 9,40. Não houve diferenças significativas entre os grupos em relação a sexo, idade, escolaridade, religião, estado civil, nem renda individual, porém a renda familiar do grupo-controle foi significativamente maior. Todos os domínios de qualidade de vida foram bem piores entre os pacientes com TP em tratamento, quando comparados aos controles. CONCLUSÕES: TP, mesmo em tratamento, compromete a qualidade de vida. Problemas psicossociais e altos níveis de ansiedade podem ter impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes com TP.
- Published
- 2008
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5. Smoking and panic disorder: severity and comorbidities
- Author
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Alexandre Martins Valença, Rafael C. Freire, Fabiana L. Lopes, Isabella Nascimento, Marco André Mezassalma, Antonio Egidio Nardi, and Valfrido L. de-Melo-Neto
- Subjects
Gynecology ,medicine.medical_specialty ,Panic disorder ,business.industry ,Transtorno de pânico ,medicine.disease ,smoking ,Psychiatry and Mental health ,tabagismo ,depressive disorder ,agoraphobia ,Medicine ,agorafobia ,business ,transtorno depressivo - Abstract
INTRODUÇÃO: Estudos indicam que há uma associação entre tabagismo e transtorno do pânico, e alguns autores sugerem que o tabagismo aumenta o risco de ataques de pânico e transtorno do pânico. Este estudo analisa a hipótese de que pacientes fumantes com esse transtorno apresentam um quadro clínico mais grave. MÉTODO: Sessenta e quatro pacientes em tratamento no Laboratório do Pânico e Respiração (Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro), com transtorno do pânico, segundo critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM, 4ª edição), foram divididos em grupos de tabagistas e não-tabagistas. Os grupos foram avaliados quanto a características sociodemográficas, comorbidades e gravidade do quadro clínico. RESULTADOS: Não houve diferença significativa em relação à gravidade do transtorno do pânico; no entanto, tabagistas tiveram prevalência de depressão significativamente maior (p = 0,014) do que não-tabagistas. CONCLUSÃO: Este estudo não evidenciou que o transtorno do pânico em tabagistas é mais grave, porém indicou que esses pacientes têm mais comorbidade com depressão. INTRODUCTION: Several studies indicate that panic disorder and tobacco smoking are associated, and some authors hypothesize that smoking increases the risk of panic attacks and panic disorder. The objective of this study is to investigate whether smokers have a more severe form of panic disorder than non-smokers. METHOD: Sixty-four patients already in treatment at the Laboratory of Panic and Respiration (Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro) with panic disorder as established by the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, fourth edition, were divided into groups of smokers and non-smokers. Both groups were compared regarding sociodemographic data, comorbidities and clinical status severity. RESULTS: There was no statistically significant difference between the two groups regarding severity; however, prevalence of depression was significantly higher in the smoker group than in non-smokers (p = 0.014). CONCLUSION: This study did not indicate that smokers have a more severe form of panic disorder, but smoking and comorbid depression were associated.
- Published
- 2007
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6. Aerobic exercise as exposure therapy to interoceptive cues in panic disorder
- Author
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Rafael Pinto Nunes, Márcio Bernik, and Ricardo William Muotri
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medicine.medical_specialty ,Autonomic manifestations ,Atividade física ,media_common.quotation_subject ,Population ,Transtorno de pânico ,Physical Therapy, Sports Therapy and Rehabilitation ,Sensation ,Medicine ,Orthopedics and Sports Medicine ,Psychiatry ,education ,media_common ,education.field_of_study ,Panic disorder ,Apprehension ,Physical activity ,business.industry ,Cognitive-behavioral-therapy ,Panic ,medicine.disease ,Feeling ,Anxiety ,medicine.symptom ,business ,Terapia cognitiva - Abstract
Os ataques de pânico são representados por um período distinto no qual há o início súbito de intensa apreensão, temor ou terror, freqüentemente associados com sentimentos de catástrofe iminente, diagnosticado em aproximadamente 10% da população. O Transtorno de Pânico é um transtorno de ansiedade que se caracteriza pela recorrência de ataques de pânico: crises súbitas de mal-estar e sensação de perigo ou morte iminente, acompanhadas de diversos sintomas físicos e cognitivos. Os indivíduos com Transtorno de Pânico apresentam, caracteristicamente, preocupações acerca das implicações ou conseqüências dos ataques de pânico. É uma condição clínica complexa que envolve diferentes modalidades ou conglomerados de sintomas. Assim, o foco nas sensações físicas erroneamente interpretadas no transtorno de pânico e na hipocondria centraliza-se basicamente nas manifestações autonômicas, como taquicardia e dispnéia. Há poucos estudos sobre atividade física e transtorno de pânico. O principal objetivo do estudo visa identificar com diferentes descrições se há uma população "nuclear" com sintomas predominantemente respiratórios apresentando esquiva de atividade física e a influência do exercício nesta população. Panic attacks are represented by distinct periods in which there is a sudden beginning of internal apprehension, fear or terror, frequently associated with feelings of imminent catastrophe, diagnosed in approximately 10% of the population. The panic disorder is an anxiety crisis that is characterized by the recurrence of panic attacks: sudden crises of uneasiness and sensation of danger or imminent death, followed by diverse physical and cognitive symptoms. Individuals with panic disorder are characteristically concerned about panic attacks implications or consequences. It is a complex clinical condition that involves different modalities or myriad of symptoms. Thus, the focus on the physical sensations misinterpreted in panic disorder and hypochondria, is basically centered in autonomic manifestations, such as tachycardia and dyspnea. There are scarce studies on physical activity and panic disorder. The main purpose of the study is to identify with different descriptions whether there is a 'main' population with symptoms predominantly respiratory presenting avoidance of physical activity and exercise influence on this population.
- Published
- 2007
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7. Personality traits spectrum in panic disorder and major depression
- Author
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Fabiana L. Lopes, Isabella Nascimento, Marco A. Mezzasalma, Rafael C. Freire, Alexandre Martins Valença, André Barciela Veras, and Antonio Egidio Nardi
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Adult ,Male ,medicine.medical_specialty ,Adolescent ,Neurotic Disorders ,media_common.quotation_subject ,Transtorno de pânico ,Comorbidity ,Personality Assessment ,behavioral disciplines and activities ,Personalidade ,Interview, Psychological ,mental disorders ,medicine ,Humans ,Personality ,Transtornos do humor ,Big Five personality traits ,Transtorno depressivo ,Psychiatry ,Aged ,media_common ,Psychiatric Status Rating Scales ,Depressive Disorder, Major ,Panic disorder ,Extraversion and introversion ,Depressive disorder ,Transtornos da ansiedade ,Middle Aged ,medicine.disease ,Anxiety Disorders ,Neuroticism ,Psychiatry and Mental health ,Mood disorders ,Panic Disorder ,Female ,Personality Assessment Inventory ,Epidemiologic Methods ,Psychology ,Brazil ,Anxiety disorders ,Clinical psychology - Abstract
OBJECTIVE: Our aim was to identify the personality traits in patients with panics disorder, major depression and with both disorders (comorbidity). METHOD: Diagnoses were made with the Structured Clinical Interview for DSM-IV before the treatment, and the personality evaluation with the Maudsley Personality Inventory was made during the follow-up. Four groups were analyzed: a control group (n = 30), a major depression without panic disorder group (n = 45); a panic disorder without major depression group (n = 56) and a comorbidity group (n = 21), with major depression and panic disorder, simultaneously. RESULTS: All disorder groups had significantly higher neuroticism means when compared to the control group. The highest mean was in the comorbidity group, followed by the major depression group and the panic disorder group. The difference of neuroticism means between the comorbidity group and the panic disorder group also reached statistical significance. The lowest extraversion mean was in the comorbidity group, followed by the major depression group, the panic disorder group, and the control group. Compared to normal controls, extraversion was significantly low in the comorbidity and major depression groups. CONCLUSION: In our sample, there was a continuum of personality traits between panic disorder and major depression and, the co-occurrence of these disorders was associated with accentuated personality traits. OBJETIVO: Identificar os traços de personalidade presentes em pacientes com transtorno do pânico, depressão maior e comorbidade. MÉTODO: Os diagnósticos foram feitos com o Structured Clinical Interview para o DSM-IV antes do início do tratamento, e a avaliação dos traços de personalidade com o Maudsley Personality Inventory foi feita durante o acompanhamento desses pacientes. Quatro grupos foram comparados: um grupo controle (n = 30), um grupo de depressão maior sem transtorno do pânico (n = 45); um grupo de transtorno do pânico sem depressão maior (n = 56) e um grupo de comorbidade (n = 21), com transtorno do pânico e depressão maior, simultaneamente. RESULTADOS: Todos os grupos de pacientes tiveram médias de neuroticismo significativamente maiores quando comparados ao grupo controle. A maior média foi no grupo de comorbidade, seguida pelas dos grupos de depressão maior e transtorno do pânico. A diferença de neuroticismo entre o grupo de comorbidade e de transtorno do pânico também foi estatisticamente significativa. Entre os grupos de pacientes, a menor média de extroversão foi a do grupo de comorbidade, seguida pelas de depressão maior e transtorno do pânico. Quando comparados ao grupo controle, apenas os grupos de comorbidade e depressão maior tiveram extroversão significativamente mais baixa. CONCLUSÃO: Na nossa amostra, houve uma continuidade de traços de personalidade entre o transtorno do pânico e a depressão maior, e a sobreposição de sintomas de pânico-agorafobia e de depressão estava associada a traços de personalidade acentuados.
- Published
- 2007
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8. O uso do cloridrato de betanecol no tratamento da disfunção orgásmica induzida pela clomipramina em pacientes do sexo masculino
- Author
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A. Vieira, Paula Villela Nunes, and Márcio Bernik
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Adult ,Male ,Clomipramine ,Adolescent ,Visual analogue scale ,Transtorno de pânico ,Antidepressive Agents, Tricyclic ,Placebo ,Severity of Illness Index ,law.invention ,Double-Blind Method ,Randomized controlled trial ,law ,Severity of illness ,Humans ,Medicine ,Ejaculation ,Cloridrato de betanecol ,Aged ,Cross-Over Studies ,Panic disorder ,business.industry ,General Medicine ,Bethanechol ,Middle Aged ,medicine.disease ,Crossover study ,Bethanecol chloride ,Orgasmic dysfunction ,Sexual Dysfunction, Physiological ,Treatment Outcome ,Sexual dysfunction ,Parasympathomimetics ,Anesthesia ,Disfunção orgásmica ,Panic Disorder ,Clomipramina ,medicine.symptom ,business ,Pharmacological treatment ,Tratamento farmacológico ,medicine.drug - Abstract
PURPOSE: To investigate whether bethanecol chloride may be an alternative for the clinical management of clomipramine-induced orgasmic dysfunction, reported to occur in up to 96% of male users. METHODS: In this study, 12 fully remitted panic disorder patients, complaining of severe clomipramine-induced ejaculatory delay, were randomly assigned to either bethanecol chloride tablets (20 mg, as needed) or placebo in a randomized, double-blind, placebo-controlled, two-period crossover study. A visual analog scale was used to assess severity of the orgasmic dysfunction. RESULTS: A clear improvement was observed in the active treatment period. No placebo or carry-over effects were observed. CONCLUSION: These findings suggest that bethanecol chloride given 45 minutes before sexual intercourse may be useful for clomipramine-induced orgasmic dysfunction in males. OBJETIVO: Investigar se o uso do cloridato de betanecol é uma alternativa útil no manejo clínco da disfunção orgásmica induzida pela clomipramina, relatada por até 96 % dos usuários do sexo masculino. MÉTODOS: Foram estudados 12 pacientes do sexo masculino em remissão completa de transtorno de pânico porém com queixas de disfunção orgásmica grave secundária ao uso da clomipramina. Os pacientes foram aleatoriamente distribuídos ao tratamento com cloridrato de betanecol (20 mg quando necessário) ou placebo em um estudo duplo cego "crossover" de dois períodos. RESULTADOS: Foi observado um benefício claro no período de uso da droga ativa. Não foram observados efeito placebo ou "carry-over" nos pacientes inicialmete alocados ao medicamento ativo. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo sugerem que o cloridato de betanecol, usado em doses únicas, 45 minutos antes da relação sexual, pode ser útil em pacientes do sexo masculino apresentado disfunção orgásmica secundária ao uso da clomipramina.
- Published
- 2004
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9. Ataques de pânico provocados pelo dióxido de carbono: estudo clínico-fenomenológico
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Antonio Egidio Nardi, Marco André Mezassalma, Fabiana L. Lopes, Isabella Nascimento, Walter A. Zin, and Alexandre Martins Valença
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Psychiatry ,Dióxido de carbono ,Psychiatry and Mental health ,Panic disorder ,Carbon dioxide ,lcsh:RC435-571 ,Ataque de pânico ,lcsh:Psychiatry ,Panic attacks ,RC435-571 ,Transtorno de pânico ,Anxiety ,Ansiedade - Abstract
OBJETIVOS: Verificar a sensibilidade de pacientes com transtorno de pânico (TP) ao teste de indução de ataques de pânico com dióxido de carbono (CO2) a 35% e analisar a intensidade, a duração e a sintomatologia dos ataques de pânico produzidos por esse agente em laboratório, comparando-os com os ataques de pânico espontâneos nesses pacientes. MÉTODOS: Foram selecionados 31 pacientes com TP com ou sem agorafobia (DSM-IV). Após uma semana sem medicação, os pacientes realizavam duas inalações de capacidade vital: uma de mistura carbogênica (CO2 35% e O2 65%) e outra de ar atmosférico comprimido ("placebo"), ordenadas ao acaso e separadas por um intervalo de 20 minutos. Essas inalações eram repetidas após duas semanas. Nesse período, os pacientes não recebiam nenhuma medicação psicotrópica. RESULTADOS: Dos pacientes, 22 (71,0%) apresentaram ataque de pânico em pelo menos um dos testes com CO2. Os sintomas relatados por eles com maior freqüência foram: dificuldade de respirar (n=20, 91,0%), sensação de sufocação/asfixia (n=18, 81,8%), tontura (n=18, 81,8%), estremecimento (n=14, 63,6%), palpitações (n=13, 59,0%) e medo de enlouquecer (n=12, 54,5%). Desse grupo, 11 pacientes (50,0%) consideraram os ataques de pânico experimentados no laboratório mais intensos, comparados aos ataques de pânico espontâneos, quatro (18,2%) consideraram haver a mesma intensidade entre os dois, e sete (31,8%) consideraram o ataque de pânico no laboratório mais leve. CONCLUSÃO: Pacientes com TP têm elevada sensibilidade ao CO2. A inalação de mistura gasosa com 35% de CO2 produz sintomas semelhantes aos ataques de pânico espontâneos, em pacientes com TP. Esse teste pode ser considerado um bom modelo laboratorial para o TP. OBJECTIVES: To verify the sensibility of panic disorder patients to carbon dioxide challenge test and the intensity, duration and symptoms of panic attacks produced by the gas in these patients, comparing these data with those from spontaneous panic attacks. METHODS: Thirty-one patients with panic disorder with or without agoraphobia (DSM-IV) were selected. After one week without receiving any medication, these patients were asked to perform two full inhalations (vital capacity): one with a carbonic mixture (35% CO2, 65% O2) and the other with compressed atmospheric air (placebo), assigned randomly and separated by a 20-minute interval. These inhalations were repeated after 2 weeks. During this period no participants in the study received any kind of psychotropic drug. RESULTS: Twenty-two patients (71.0%) had a panic attack in at least one of the tests where the CO2 mixture was used. Among them (n=22), the most frequently reported symptoms were: shortness of breath (n=20, 91.0%), a feeling of suffocation or asphyxia (n=18, 81.8%), dizziness (n=18, 81.8%), trembling (n=14, 63.6%), palpitations (n=13, 59.0%), and fear of losing one's mind (n=12, 54.5%). Eleven patients (50.0%) thought the laboratory-induced panic attacks were more intense than the spontaneous ones, 4 (18.2%) felt both had the same intensity and 7 (31.8%) considered the laboratory-induced panic attacks as less intense. CONCLUSION: Panic disorder patients have high sensitivity to CO2. The 35% CO2 mixture inhalation triggers in these patients symptoms similar to those seen in spontaneous panic attacks. This test may be considered a good experimental model for studying panic disorder.
- Published
- 2001
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10. Transtorno de pânico e hipocondria
- Author
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Alexandre Martins Valença, Monica Dib, and Antonio Egidio Nardi
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Psychiatry and Mental health ,lcsh:RC435-571 ,transtorno de pânico ,lcsh:Psychiatry ,co-morbidade ,hipocondria ,diagnóstico diferencial - Abstract
A hipocondria é associada a diversos transtornos de ansiedade, sobretudo ao transtorno de pânico (TP). Estima-se que 50% a 70% dos pacientes com TP tenham sintomas hipocondríacos e que 13% a 17% dos hipocondríacos tenham TP associado. Considera-se que há co-morbidade com hipocondria no TP quando as preocupações com saúde não se restringem aos sintomas das crises de pânico. Relatamos um caso de uma paciente que, durante seu acompanhamento, evoluiu com hipocondria e transtorno de pânico associados. Discutimos as manifestações psiquiátricas manifestadas pela paciente, assim como analisamos aspectos conceituais, diagnósticos e prognósticos.
- Published
- 2006
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11. Cardiorespiratory response to physical exercise and psychological variables in panic disorder
- Author
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Wilma Micieli, Laura Bellodi, Daniela Caldirola, Giampaolo Perna, Claudia Carminati, and Caterina Namia
- Subjects
Adult ,Male ,Panic disorder ,Biological markers ,Marcadores biológicos ,Exercício ,Cardiology ,Neurophysiology ,Transtorno de pânico ,Cardiologia ,Psychiatry and Mental health ,Oxygen Consumption ,Neurofisiologia ,Heart Rate ,Case-Control Studies ,Exercise Test ,Humans ,Panic Disorder ,Female ,Exercise - Abstract
OBJECTIVE: To investigate the possible influence of psychological variables on cardiorespiratory responses and perceived exertion of patients with Panic Disorder (PD) during a submaximal exercise test. METHOD: Ten outpatients with PD and 10 matched healthy subjects walked up on a treadmill slope at a speed of 4 km/h in order to reach 65% of their maximum heart rate. Cardiorespiratory variables were continuously recorded. Before the exercise, the state and trait anxiety (State-Trait Anxiety Inventory scores), fear of physical sensations (Body Sensation Questionnaire scores), and fear of autonomic arousal (Anxiety Sensitivity Index scores) were assessed; during the exercise, levels of anxiety (VAS-A) and exertion (Borg Scale CR 10) were measured. RESULTS: Compared to controls, patients reached earlier the target HR and the ventilatory threshold, showed lower oxygen consumption, higher HR and lower within-subject standard deviations of HR (a measure of cardiac variability). Exertion was also higher, and there was a significant correlation between breathing frequency, tidal volume and HR. No significant associations were found between cardiorespiratory response, perceived exertion, and psychological variables in patients with PD. CONCLUSION: Although patients with PD presented poor cardiorespiratory fitness and were required to spend more effort during physical exercise, this did not appear to be related to the psychological variables considered. Further studies with larger groups are warranted. OBJETIVO: Investigar a possível influência de variáveis psicológicas na resposta cardiorrespiratória e percepção de esforço dos pacientes com Transtorno do Pânico (TP) durante exercício físico de intensidade submáxima. MÉTODO: Dez pacientes ambulatoriais com TP e dez controles saudáveis foram submetidos a uma caminhada na velocidade de 4 km/h em uma rampa inclinada. A inclinação da rampa foi aumentada até que fosse atingida 65% da frequência cardíaca máxima (FC alvo). Variáveis cardiorespiratorias foram monitoradas continuamente. Antes do exercício o Inventário de Estado-Traço de Ansiedade, o Índice de Sensibilidade à Ansiedade e o Questionário de Sensações Corporais foram aplicados. Durante o exercício, o nível de ansiedade (Escala Análoga Visual para Ansiedade - VAS-A) e esforço (Escala Borg CR 10) foram medidos. RESULTADOS: Comparados aos controles, os pacientes atingiram a FC alvo e o limiar respiratório mais rápido, tiveram menor consumo de oxigênio, FC mais alta e menor desvio padrão da FC em cada sujeito (medida de variabilidade cardíaca). O esforço também foi maior e houve uma correlação significativa entre frequência respiratória, volume corrente e FC. Nenhuma associação significativa foi encontrada entre cardiorrespiratória resposta, percepção de esforço e variáveis psicológicas em pacientes com TP. CONCLUSÃO: Pacientes com TP mostrou baixa aptidão cardiorrespiratória e maior esforço durante o exercício físico que não pareceu estar relacionada com as variáveis psicológicas consideradas. Mais estudos em grupos maiores são necessários.
- Published
- 2011
12. Can psychopharmacological treatment change personality traits in patients with panic disorder?
- Author
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Giovanni Abrahão Salum, Cláudia Wachleski, Elizeth Heldt, Carolina Blaya, Letícia Kipper, and Gisele Gus Manfro
- Subjects
Male ,medicine.medical_specialty ,Personality Inventory ,Psychopharmacology ,media_common.quotation_subject ,Transtorno de pânico ,Severity of Illness Index ,Psychasthenia ,Minnesota Multiphasic Personality Inventory ,Sertraline ,Personalidade ,medicine ,Resultado de tratamento ,Personality ,Humans ,Big Five personality traits ,Treatment outcome ,Psychiatry ,Psicofarmacologia ,media_common ,Mini-international neuropsychiatric interview ,Panic disorder ,Sertralina ,medicine.disease ,Neuroticism ,Psychiatry and Mental health ,Case-Control Studies ,Panic Disorder ,Female ,Psychology ,Selective Serotonin Reuptake Inhibitors ,Clinical psychology ,medicine.drug - Abstract
OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the effects that a particular psychopharmacological treatment has on personality patterns in patients with panic disorder. METHOD: Forty-seven patients with panic disorder and 40 controls were included in the study. The Mini International Neuropsychiatric Interview and Minnesota Multiphasic Personality Inventory were used to assess Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition, diagnoses and personality traits, respectively. Patients were treated with sertraline for 16 weeks. RESULTS: There was a significant decrease in the score on 8 of the 10 Minnesota Multiphasic Personality Inventory scales. In addition, neurotic triad and psychasthenia personality scores were higher among panic disorder patients, even during the posttreatment asymptomatic phase, than among controls. CONCLUSION: In the asymptomatic phase of the disease, panic disorder patients present a particular neurotic/anxious personality pattern. This pattern, although altered in the presence of acute symptoms, could be a focus of research. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do tratamento psicofarmacológico nos padrões de personalidade em pacientes com transtorno do pânico. MÉTODO: Quarenta e sete pacientes com transtorno do pânico e 40 controles foram incluídos no estudo. O Mini International Neuropsychiatric Interview e o Inventário Multifásico Minnesota de Personalidade foram usados para avaliar os diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais - Quarta Edição e os traços de personalidade, respectivamente. Os pacientes foram tratados com sertralina por 16 semanas. RESULTADOS: Houve uma diminuição significativa nos escores de 8 das 10 escalas do Inventário Multifásico Minnesota de Personalidade. Adicionalmente, os pacientes com transtorno do pânico apresentaram maiores escores de personalidade da tríade neurótica e de psicastenia quando comparados aos controles, mesmo após o tratamento na fase assintomática. CONCLUSÃO: Pacientes com transtorno do pânico apresentam um padrão de personalidade neurótico/ansioso na fase assintomática da doença que, mesmo que influenciado pela presença de sintomas agudos, pode ser foco de pesquisa.
- Published
- 2009
13. Lack of association between the Serotonin Transporter Promoter Polymorphism (5-HTTLPR) and Panic Disorder: a systematic review and meta-analysis
- Author
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Carolina Blaya, Giovanni Abrahão Salum, Sandra Leistner-Segal, Gisele Gus Manfro, and Maurício Silva de Lima
- Subjects
biology ,Research ,Cognitive Neuroscience ,Panic disorder ,Transtorno de pânico ,General Medicine ,Ethnic origin ,medicine.disease ,Comorbidity ,lcsh:RC346-429 ,Confidence interval ,Behavioral Neuroscience ,Meta-analysis ,5-HTTLPR ,medicine ,biology.protein ,Psychology ,lcsh:Neurology. Diseases of the nervous system ,Biological Psychiatry ,Serotonin transporter ,Clinical psychology ,Agoraphobia - Abstract
Background The aim of this study is to assess the association between the Serotonin Transporter Promoter Polymorphism (5-HTTLPR) and Panic Disorder (PD). Methods This is a systematic review and meta-analysis of case-control studies with unrelated individuals of any ethnic origin examining the role of the 5-HTTLPR in PD according to standard diagnostic criteria (DSM or ICD). Articles published in any language between January 1996 and April 2007 were eligible. The electronic databases searched included PubMed, PsychInfo, Lilacs and ISI. Two separate analyses were performed: an analysis by alleles and a stratified analysis separating studies by the quality of control groups. Asymptotic DerSimonian and Laird's Q test were used to assess heterogeneity. Results of individual studies were combined using the fixed effect model with respective 95% confidence intervals. Results Nineteen potential articles were identified, and 10 studies were included in this meta-analysis. No statistically significant association between 5-HTTLPR and PD was found, OR = 0.91 (CI95% 0.80 to 1.03, p = 0.14). Three sub-analyses divided by ethnicity, control group quality and Agoraphobia comorbidity also failed to find any significant association. No evidence of heterogeneity was found between studies in the analyses. Conclusion Results from this systematic review do not provide evidence to support an association between 5-HTTLPR and PD. However, more studies are needed in different ethnic populations in order to evaluate a possible minor effect.
- Published
- 2007
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14. Subtipos respiratório e não respiratório do transtorno de pânico: Comparações clínicas e de qualidade de vida Respiratory and non-respiratory panic disorder subtypes: Clinical and quality of life comparisons
- Author
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De-Melo-Neto, Valfrido Leão, King, Anna Lucia Spear, Valença, Alexandre Martins, Rafael Freire, and Nardi, Antonio E.
- Subjects
lcsh:RC705-779 ,quality of life ,respiratory subtype ,transtorno de pânico ,qualidade de vida ,subtipo respiratório ,lcsh:Diseases of the respiratory system ,Ansiedade ,Anxiety ,panic disorder - Abstract
Objectivo: comparar os scores dos diversos domínios de qualidade de vida e quadro clínico entre os doentes com subtipos respiratório e não respiratório de transtorno de pânico (TP) em tratamento no Laboratório de Pânico e Respiração da UFRJ. Método: estudo transversal com 32 doentes com TP com ou sem comorbidades em tratamento ambulatorial, selecionados consecutivamente e diagnosticados através do MINI v.4.4. Destes, 12 (37,5%) apresentam o subtipo respiratório (SR) e 20 (62,5%) o subtipo não respiratório (SN), de acordo com Briggs et al. Resultados: Em relação aos índices de qualidade de vida, houve apenas diferença no domínio psicológico, sendo que os doentes do subgrupo SN apresentaram piores scores. Os diferentes subtipos de TP (SR e SN) não apresentaram diferenças significativas quanto à distribuição por género, idade, escolaridade, ocupação, estado civil, tabagismo e comorbidades. Clinicamente também não foram encontradas diferenças significativas nos scores de ansiedade, nem de gravidade do TP (BAI, STAI -T, STAI -S, PAS), bem como não se observaram diferenças quanto à idade de início do transtorno ou tempo de evolução da doença. Conclusão: Doentes do subtipo não respiratório, que apresentam índices semelhantes de ansiedade e gravidade do TP, quando em tratamento, apresentam piores scores de qualidade de vida psicológica do que os do subtipo respiratório.Aim: to compare the scores of the WHOQOL quality of life domains with the clinical features of patients with respiratory and non-respiratory panic disorders (PD) treated at the UFRJ Panic and Respiration Laboratory. Method: cross sectional study. Thirty-two PD outpatients under treatment were consecutively selected and evaluated by the MINI v.4.4. They were divided into two different groups according to Briggs et al. classification of respiratory and non-respiratory PD subtypes. Twelve (37.5%) patients had the respiratory subtype (SR) and 20 (62.5%) the non-respiratory subtype (SN). Results: the SN patients presented worse scores in the psychological domain of the WHOQOL. There were no differences between groups in gender, age, level of schooling, occupational status, marital status, smoking and comorbidities. There were no differences in the anxiety questionnaires and PD questionnaire (BAI, STAI-T, STAI-S, PAS) scores and in the age at the beginning of the disorder and the disorder’s duration. Conclusion: non-respiratory subtype patients presented worse scores in the psychological domain of WHOQOL than the respiratory subtype group, when they had similar anxiety and PD scores.
15. Respiratory manifestations of panic disorder: causes, consequences and therapeutic implications
- Author
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Sardinha, Aline, Rafael Freire, Zin, Walter Araujo, and Nardi, Antonio Egidio
- Subjects
Dióxido de carbono ,Respiração ,Panic disorder ,Carbon dioxide ,Respiration ,Hiperventilação ,Hyperventilation ,Transtorno de pânico ,Anxiety ,Ansiedade - Abstract
Multiple respiratory abnormalities can be found in anxiety disorders, especially in panic disorder (PD). Individuals with PD experience unexpected panic attacks, characterized by anxiety and fear, resulting in a number of autonomic and respiratory symptoms. Respiratory stimulation is a common event during panic attacks. The respiratory abnormality most often reported in PD patients is increased CO2 sensitivity, which has given rise to the hypothesis of fundamental abnormalities in the physiological mechanisms that control breathing in PD. There is evidence that PD patients with dominant respiratory symptoms are more sensitive to respiratory tests than are those who do not manifest such symptoms, and that the former group constitutes a distinct subtype. Patients with PD tend to hyperventilate and to panic in response to respiratory stimulants such as CO2, triggering the activation of a hypersensitive fear network. Although respiratory physiology seems to remain normal in these subjects, recent evidence supports the idea that they present subclinical abnormalities in respiration and in other functions related to body homeostasis. The fear network, composed of the hippocampus, the medial prefrontal cortex, the amygdala and its brain stem projections, might be oversensitive in PD patients. This theory might explain why medication and cognitive-behavioral therapy are both clearly effective. Our aim was to review the relationship between respiration and PD, addressing the respiratory subtype of PD and the hyperventilation syndrome, with a focus on respiratory challenge tests, as well as on the current mechanistic concepts and the pharmacological implications of this relationship. Múltiplas anormalidades respiratórias podem ser encontradas em pacientes com transtornos de ansiedade, particularmente no transtorno de pânico (TP). Indivíduos com TP experimentam ataques de pânico inesperados, caracterizados por ansiedade, medo e diversos sintomas autonômicos e respiratórios. A estimulação respiratória é um fenômeno comum durante os ataques de pânico. A anormalidade respiratória mais citada em pacientes com TP é a sensibilidade aumentada para o CO2, que originou a hipótese de uma disfunção fundamental nos mecanismos fisiológicos de controle da respiração no TP. Há evidências de que pacientes com TP com sintomas respiratórios predominantes são mais sensíveis a testes respiratórios do que aqueles sem a manifestação de tais sintomas, representando um subtipo distinto. Pacientes com TP tendem a hiperventilar e a reagir com pânico como resposta a estimulantes respiratórios como o CO2, gerando uma ativação de um circuito de medo hipersensível. Apesar de a fisiologia respiratória desses pacientes permanecer normal, algumas evidências recentes apontam a presença de disfunções subclínicas na respiração e em outras funções relacionadas à homeostase corporal. O circuito do medo, composto pelo hipocampo, córtex pré-frontal medial, amígdala e projeções do tronco cerebral, pode estar hipersensível em pacientes com TP. Essa teoria pode explicar porque os medicamentos e a terapia cognitivocomportamental são claramente eficazes. Nosso objetivo foi revisar a relação entre respiração e TP, especialmente o subtipo respiratório de TP e a síndrome da hiperventilação, focalizando os testes respiratórios, bem como as hipóteses mecanísticas e as implicações farmacológicas dessa relação.
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