1. Apneia obstrutiva do sono e sintomas relacionados em estudantes de medicina
- Author
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Maxwel Pereira da Costa, Geraldo Lorenzi Filho, Maria Noel Marzano Rodrigues, Ivy Kiemle Trindade Suedam, and Sergio Henrique Kiemle Trindade
- Subjects
Student Health ,Polisomnografía ,Polysomnography ,Apneia obstrutiva do sono ,Apnea obstructiva del sueño ,Obstructive sleep apnea ,Daytime Sleepiness ,Sonolência diurna ,Saúde do Estudante ,Polissonografia ,Somnolencia diurna ,General Earth and Planetary Sciences ,Salud del Estudiante ,General Environmental Science - Abstract
Objective: This prospective and cross-sectional study investigated the occurrence of obstructive sleep apnea (OSA) and related symptoms in medical students. Method: Sociodemographic and anthropometric data were collected. The survey included the Epworth sleepiness scale, Berlin questionnaire, STOP-Bang, and NoSAS. Participants underwent overnight digital monitoring of respiratory events (≥ 3% drop in SpO2) using a high-resolution oximeter. Those with high risk for OSA in the Berlin questionnaire or an oxygen desaturation index ≥ 5 to < 15 events/hour, were examined through type 3 polysomnography. Results: The evaluated sample comprised 64 students, aged 22.3±2.3 years, and 38 (59.4%) males. A high risk for OSA frequency was detected in 10.9% of the sample through the Berlin questionnaire, and in 4.7% through STOP-Bang and NoSAS. A mild form of this disorder was diagnosed in 4.7% of the sample through type 4 polysomnography, and in 6.2% using type 3 polysomnography. Excessive daytime sleepiness and being overweight were associated with the occurrence of mild obstructive sleep apnea (p ≤0.05). Males presented higher body mass index values, neck circumference, oxygen desaturation index events/hour, and continuous values in the Berlin questionnaire, STOP-Bang, and NoSAS, than females (p ≤0.05). Conclusion: Despite a low occurrence of the assessed sleep-disordered breathing among medical students, male gender, overweight and sleepiness consisted of factors associated with obstructive sleep apnea, indicating that medical students with this profile should be early and systematically screened for this condition. Objetivo: Este estudio prospectivo y transversal investigó la aparición de apnea obstructiva del sueño (AOS) y síntomas relacionados en estudiantes de medicina. Método: Se recolectaron datos sociodemográficos y antropométricos. La encuesta incluyó la escala de somnolencia de Epworth, el cuestionario de Berlín, STOP-Bang y NoSAS. Los participantes se sometieron a una monitorización digital durante la noche de los eventos respiratorios (≥ 3% de caída en SpO2) usando un oxímetro de alta resolución. Aquellos con alto riesgo de AOS en el cuestionario de Berlín o índice de desaturación de oxígeno ≥ 5 a < 15 eventos/hora, fueron examinados mediante polisomnografía tipo 3. Resultados: La muestra evaluada estuvo compuesta por 64 estudiantes, con edad de 22,3±2,3 años, y 38 (59,4%) del sexo masculino. Se detectó un alto riesgo de frecuencia de AOS en el 10,9% de la muestra a través del cuestionario de Berlín, y en el 4,7% a través de STOP-Bang y NoSAS. Se diagnosticó una forma leve de este trastorno en el 4,7% de la muestra mediante polisomnografía tipo 4 y en el 6,2% mediante polisomnografía tipo 3. La somnolencia diurna excesiva y el sobrepeso se asociaron con la aparición de apnea obstructiva del sueño leve (p ≤ 0,05). Los varones presentaron valores de índice de masa corporal, circunferencia del cuello, índice de desaturación de oxígeno eventos/hora y valores continuos más altos en el cuestionario de Berlín, STOP-Bang y NoSAS que las mujeres (p ≤ 0,05). Conclusión: A pesar de la baja ocurrencia de los trastornos respiratorios del sueño evaluados entre los estudiantes de medicina, el sexo masculino, el sobrepeso y la somnolencia fueron factores asociados a la apnea obstructiva del sueño, lo que indica que los estudiantes de medicina con este perfil deben ser tamizados temprana y sistemáticamente para esta condición. Objetivo: Este estudo prospectivo e transversal investigou a ocorrência de apneia obstrutiva do sono (AOS) e sintomas relacionados em estudantes de medicina. Método: Coletaram-se dados sociodemográficos e antropométricos. A pesquisa incluiu a escala de sonolência de Epworth, questionário de Berlim, STOP-Bang e NoSAS. Os participantes foram submetidos à monitorização digital noturna de eventos respiratórios (queda ≥ 3% na SpO2) usando um oxímetro de alta resolução. Aqueles com alto risco para AOS no questionário de Berlim ou índice de dessaturação de oxigênio ≥ 5 a < 15 eventos/hora foram examinados por meio de polissonografia tipo 3. Resultados: A amostra avaliada foi composta por 64 alunos, com idade de 22,3±2,3 anos, sendo 38 (59,4%) do sexo masculino. Um alto risco para frequência de AOS foi detectado em 10,9% da amostra pelo questionário de Berlim e em 4,7% pelo STOP-Bang e NoSAS. Uma forma leve desse distúrbio foi diagnosticada em 4,7% da amostra pela polissonografia tipo 4 e em 6,2% pela polissonografia tipo 3. A sonolência diurna excessiva e o excesso de peso foram associados à ocorrência de apneia obstrutiva do sono leve (p ≤0,05). O sexo masculino apresentou maiores valores de índice de massa corporal, circunferência do pescoço, índice de dessaturação de oxigênio eventos/hora e valores contínuos no questionário de Berlim, STOP-Bang e NoSAS, do que o sexo feminino (p ≤0,05). Conclusão: Apesar da baixa ocorrência dos distúrbios respiratórios do sono avaliados entre os estudantes de medicina, o sexo masculino, o sobrepeso e a sonolência constituíram-se em fatores associados à apneia obstrutiva do sono, indicando que estudantes de medicina com esse perfil devem ser rastreados precoce e sistematicamente para essa condição.
- Published
- 2022
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