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Encorafenib plus cetuximab with or without binimetinib showed increased objective response rate (ORR), progression-free survival (PFS), and overall survival (OS) compared with chemotherapy plus anti-EGFR in previously treated patients with BRAF V600E-mutated (mut) metastatic colorectal cancer (mCRC). Although no formal comparison was planned, addition of binimetinib to encorafenib plus cetuximab did not provide significant efficacy advantage.This real-life study was aimed at evaluating safety, activity, and efficacy of encorafenib plus cetuximab with or without binimetinib in patients with BRAF V600E-mut mCRC treated at 21 Italian centers within a nominal use program launched in May 2019.Out of 133 patients included, 97 (73%) received encorafenib plus cetuximab (targeted doublet) and 36 (27%) the same therapy plus binimetinib (targeted triplet). Most patients had Eastern Cooperative Group Performance Status (ECOG-PS) of 0 or 1 (86%), right-sided primary tumor (69%), and synchronous disease (66%). Twenty (15%) tumors were DNA mismatch repair deficiency (dMMR)/microsatellite instability (MSI)-high. As many as 44 (34%) patients had received two or more prior lines of therapy, 122 (92%) were previously exposed to oxaliplatin, and 109 (82%) to anti-vascular endothelial growth factor (anti-VEGF). Most frequent adverse events were asthenia (62%) and anti-EGFR-related skin rash (52%). Any grade nausea (P = 0.03), vomiting (P = 0.04), and diarrhea (P = 0.07) were more frequent with the triplet therapy, while melanocytic nevi were less common (P = 0.06). Overall, ORR and disease control rate (DCR) were 23% and 69%, respectively, with numerically higher rates in the triplet group (ORR 31% versus 17%, P = 0.12; DCR 78% versus 65%, P = 0.23). Median PFS and OS were 4.5 and 7.2 months, respectively. Worse ECOG-PS, peritoneal metastases, and more than one prior treatment were independent poor prognostic factors for PFS and OS. Clonality of BRAF mutation measured as adjusted mutant allele fraction in tumor tissue was not associated with clinical outcome.Our real-life data are consistent with those from the BEACON trial in terms of safety, activity, and efficacy. Patients in good general condition and not heavily pretreated are those more likely to derive benefit from the targeted treatment.

Made available in DSpace on 2018-08-01T23:46:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9735_Dissertacao de Mestrado - Bruno Abilio Galvao20160613-134431.pdf: 1488534 bytes, checksum: ac2543cc70afe63bd38c2107d6fd8796 (MD5) Previous issue date: 2016-03-28 A arqueologia e a genealogia são instrumentos de análise que Foucault utiliza, concomitantemente, tanto na questão do saber quanto do poder. Logo, afirmamos que esses instrumentos não se separam em períodos distintos, o que não significa negar periodizações, mas sim, negar mutilações no trabalho de Foucault. Defendemos que ocorre, a partir das reflexões de A arqueologia do saber, uma ampliação no campo de análise do filósofo, direcionando, tanto a arqueologia quanto a genealogia, a questões que envolvem relações de poder. O que nos possibilita argumentar em direção de uma arqueologia do dispositivo de poder disciplinar a partir de uma genealogia do poder. Tal análise inicia a partir da problematização da condição atual do sujeito, que Foucault diagnostica como governado por relações de poder que submetem o corpo a um discurso normativo, tendendo constituir um indivíduo que corresponda a um modelo, o que é denominado de corpos dóceis. Os corpos dóceis são o produto de uma modalidade do poder, a disciplina, que lança mão de vários mecanismos que funcionam interligados, constituindo um dispositivo de poder. A arqueologia mostra, quando aplicada a uma formação discursiva, a articulação entre os vários elementos que formam um discurso. À relação entre os elementos do discurso que determinam uma regularidade discursiva Foucault chama de episteme, que é um dispositivo estritamente discursivo. Portanto, a arqueologia é o instrumento aplicado na análise de dispositivos e, se em Vigiar e Punir, Foucault direciona a arqueologia e a genealogia ao eixo do poder, teremos uma arqueologia do poder disciplinar a partir de elementos encontrados em uma genealogia do poder. Os mecanismos de poder encontrados por meio da genealogia e organizados pela arqueologia que compõem o dispositivo de poder disciplinar são: a arte das distribuições; o controle das atividades; a vigilância hierárquica; a sanção normalizadora; e o exame.