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Este estudo analisa os usos da literatura infantil (LI) durante os processos de alfabetização de crianças camponesas, destacando as contribuições da educação literária para a formação de leitores. Desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa de campo, em que se utilizou as entrevistas semiestruturadas como dispositivos de produção de dados. As interlocutoras foram cinco professoras alfabetizadoras, que atuam em duas escolas rurais da rede municipal de educação de Novo Santo Antônio (PI), cidade localizada a 116 km de Teresina, capital do estado do Piauí. Os resultados apontam que as professoras utilizam a LI, a priori, como estratégia metodológica para o ensino da leitura e da escrita, privilegiando a função pedagógica em detrimento do que é proposto pela educação literária, a saber: as propriedades singulares da criação artística. Conclui-se que é necessário desenvolver ações de formação continuada para que as professoras concebam a alfabetização como processo de compreensão do sistema alfabético de escrita, e o letramento como uso desse sistema em práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita, garantindo que a LI seja trabalhada a partir da perspectiva da educação literária.

En el ensayo se aborda la importancia de la Educación Física en la educación preescolar, enfatizando su papel en el desarrollo integral de las personas infantes. Se recalca la obligatoriedad de la Educación Física de acuerdo con la Ley 7800 en Costa Rica, así como el requerimiento de contar con personal docente especializado para impartir esta asignatura. También se discuten los beneficios de esta en la infancia, incluyendo el desarrollo de destrezas motoras, cognitivas y sociales, y se hace un llamado a prestar más atención a esta área a nivel de preescolar para fomentar hábitos saludables desde temprana edad. Además, se menciona que la falta de actividad física en la niñez puede tener consecuencias negativas en la salud a largo plazo, por lo que se recomienda contar con infraestructura adecuada para impartirla en preescolar. Así mismo, se destaca la importancia de contar con profesorado capacitado para promover un desarrollo óptimo en la infancia, dado que la Educación Física en esta etapa es crucial para el desarrollo motor, cognitivo, social y emocional. Se concluye que la Educación Física en la edad preescolar es importante para el desarrollo integral de la niñez, promoviendo hábitos saludables y contribuyendo a su bienestar a lo largo de su vida.

Los grandes cambios climáticos o la escasez de recursos ante la enorme demanda mundial son retos que la especie humana tiene ante sí desde hace décadas. Como hemos hecho poco o nada para solventarlos, ahora estamos obligados a adaptarnos al nuevo ambiente que se avecina. Tenemos que educar a la infancia para que sepa entenderlo y vivir en él. Una canción parece hablar a esa infancia.

This article aims to trace the experiences of childhood during disasters. It explores the agency of children in disasters through the testimonies of survivors of the August 5, 1949 earthquake in the Central Highlands of Ecuador. Unlike other studies that examine the decisions made by family members and authorities, this study offers a child's perspective. To do so, it includes testimonies and employs the methodological recommendations of Alessandro Portelli for its analysis. These accounts are complemented by other written sources such as the press and official reports, studied from their place of enunciation. This study reveals that children use their own strategies to manage the social drama of disaster. Among these actions are: reproducing gestures by instinct for self-preservation, relating the earthquake to previous records and knowledge such as disobedience and guilt, play, and flight and escape as mechanisms to cope with disaster. Finally, through this initial approach to the testimonies, it is proposed that the categories of class, gender, and ethnicity enrich the analysis of children's agency in disasters.

A presente pesquisa tem como objetivo compreender como o cotidiano se expressa nos corpos das crianças, com enfoque nas brincadeiras de “lutinha” e brigas no ambiente escolar. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo, valendo-se da observação participante e de conversas com 34 crianças, sendo 19 meninas e 15 meninos, com idades entre 9 e 12 anos, organizadas em duas turmas do 4o ano em um Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAIC), situado em Sobradinho – DF. As informações produzidas em campo foram apresentadas por meio de quatro episódios, tendo sido analisadas com base na sociologia da infância e do cotidiano. A partir desses episódios, foi sistematizado um modelo de análise ortogonal formado por quatro quadrantes, organizado pelos eixos lúdico e violência, que representam as principais categorias analíticas do binômio brincar/brigar. Ademais, os registros de campo sugerem que as brincadeiras de “lutinha” e as brigas representam dimensões paradoxais do cotidiano infantil.

Resumo O artigo aborda as representações de um grupo de crianças maranhenses sobre a emergência da crise sanitária e o seu agente causador, o novo coronavírus. Examinou-se o modo como as crianças se apropriaram e deram novos sentidos às informações sobre a pandemia em seus dois meses iniciais em 2020. A pesquisa usou exclusivamente aplicativos de mensagens instantâneas para acessar as crianças e seus responsáveis. Um conjunto de dados foi gerado a partir de áudios, desenhos e entrevistas com as crianças, cujas narrativas exploram seu entendimento sobre o coronavírus e os modos de enfrentamento à pandemia pela família. Os resultados indicam categorias como corpo, perigo, doença e morte como elementos de explicação sobre o coronavírus.

Introducción: el niño al que se diagnostica una enfermedad como el cáncer se enfrenta a un amplio espectro de emociones: miedo, ira, soledad, depresión o ansiedad. Su nivel de desarrollo va a determinar la naturaleza del impacto emocional del cáncer y las estrategias que empleará para afrontar la enfermedad. Objetivo: examinar las repercusiones psicológicas del cáncer infantil y las principales intervenciones que los psicólogos pueden aplicar al paciente oncológico y su familia durante el diagnóstico, el curso de la enfermedad y el tratamiento médico. Método: se realizó una revisión en febrero del 2024 donde se obtuvo la información a través de la búsqueda online en SciELO, Google Académico y revistas de acceso abierto, donde se seleccionaron 32 artículos en idioma español e inglés. Resultado: la atención psicológica es un componente esencial del tratamiento integral del cáncer infantil. Es necesario comprender las necesidades emocionales y psicológicas del paciente y su entorno, por lo que se debe proporcionar un espacio seguro para que el niño exprese sus miedos, ansiedades y esperanzas, así como enseñar estrategias para manejar el estrés, la ansiedad y el dolor. Conclusiones: las características de la enfermedad y los efectos secundarios de los tratamientos pueden alterar de forma significativa la vida del niño y de su familia, por lo que se enfatiza la importancia de intervenir para reducir el impacto emocional del cáncer y facilitar la adaptación del enfermo y sus familiares a la nueva situación.

As funções executivas (FE) e a regulação emocional (RE) estão associadas à base dos desenvolvimentos cognitivo e socioemocional de crianças. Em vista da corrente de intervenções neuropsicológicas em FE, o presente estudo buscou investigar se uma intervenção de FE (programa PENcE) seria equivalente, superior ou inferior em relação à intervenção de FE em conjunto com estratégias de RE (programas PENcE e REPENcE) no desempenho executivo, emocional e escolar de alunos do Ensino Fundamental I que foram submetidos a programas de desempenho exclusivamente focados nas FE (PENcE) versus programa misto de FE e RE (PENcE+REPENcE) versus controles. Participaram 111 crianças, dividida em três grupos: grupo 1 recebeu uma intervenção mista com os programas PENcE e REPENcE, grupo 2 realizou somente o PENcE, e grupo 3 foi o grupo controle (currículo escolar). O grupo submetido à intervenção mista apresentou na avaliação pós-intervenção desempenho superior em um maior número de domínios, como, iniciação, velocidade de processamento, consciência corporal, e comunicação das emoções. Deste modo, percebe-se que um programa focado em habilidades de RE pode potencializar e incrementar os desfechos de um programa de estimulação cognitiva exclusivamente de FE.

Trata-se da resenha do livro Políticas do autismo: Efeitos sobre o lugar da criança no imaginário social. Sua autora, Leticia Vier Machado, mostra que há um excesso de circulação discursiva do significante “autismo” no campo social. Destaca que as práticas discursivas que configuram o campo do autismo carregam ideais de infância e moldam os contornos de uma criança ideal, presente no imaginário social. Aponta que a bandeira de luta política do autismo está marcada por proposições que se materializam no plano das políticas públicas indicando desse modo o lugar fabricado e reservado hoje às crianças. O livro nos convida a tomar certa “distância” dessa pulverização discursiva em torno do diagnóstico do autismo que se sobrepõe à criança, para assim compreendermos que a dominância do modo como a sociedade se relaciona com o autismo e os autistas amplifica a maneira como idealizamos e criamos as crianças.

O objetivo deste artigo é destacar o conceito de educação negativa dentro da concepção teórico pedagógica de Jean-Jacques Rousseau, em específico para a educação da criança. Esse conceito não se encontra desenvolvido na maioria dos trabalhos acadêmicos que tratam questões sobre pedagogia ou educação na obra: Emílio ou da Educação. Por essa razão e, para trazer entendimento à importância e lugar teórico desse conceito, nossa explanação se distribui em quatro partes, a saber: 1) A educação deve ser pensada num programa de educação do ser humano enquanto tal, o que engloba a educação privada e pública, da criança ao adulto, articulando natureza e civilização, por conseguinte; 2) É preciso distinguir entre natureza e artifício, preservando e desenvolvendo a primeira para o exercício da real liberdade em sociedade. 3) Para entendimento da posição do filósofo, é necessário retomar o contexto histórico de sua época, o qual se estabeleceu no embate entre a tradição aristocrática e as transformações teorizadas pelo iluminismo francês e, por fim, 4) apresentamos uma definição da relevância da posição defendida por Rousseau acerca de uma educação da criança, a educação negativa, que promove seu desenvolvimento natural contra os enganos da artificialização social.

A escrita reflete sobre ações educativas desenvolvidas pelo Museu da Infância – MI (Criciúma-SC) em tempos da pandemia da COVID-19. Pensar as possibilidades de fazer chegar aos lares e escolas materiais desenvolvidos para o ambiente on-line que pudessem contribuir com a formação educacional de estudantes foi o ponto focal. Compreendendo que estar em isolamento social é diferente de ficar isolado, foram elaborados vídeos, jogos e uma mediação on-line. O artigo caracteriza o processo da pandemia e descreve momentos vividos pela equipe do MI para a elaboração de vídeos e relata a concepção de brincadeiras com interação on-line. Ao final, expõe a experiência de mediação on-line com crianças do 2.º ano do Ensino Fundamental, na faixa etária de seis anos de idade, a partir de dispositivos de tecnologia digital em rede. No todo, o corpo da escrita tece uma compreensão sobre o processo de execução das ações museais, permeadas pelo episódio da pandemia, fundamentada em autores como Barros (2022), Dunker (2020), Marti (2021), Peixoto (2020), Salgado (2016), Souza, Tamini e Santos (2020) e Torrezan (2020).

A obra de Walter Benjamin transita entre várias áreas do conhecimento, mas Infância em Berlim por volta de 1900 é um dos textos com a abordagem mais literária e menos teórica e, devido ao seu caráter fragmentário, parece um amontoado de aforismos aleatórios. No entanto, os textos que o compõem não apenas representam parte das proposições benjaminianas colocadas em prática, como também trazem elementos que fomentam reflexões acerca da modernidade. A partir da análise desse material, será verificado como esses textos sobre a própria infância do autor das Passagens emana da teoria dele, mantendo um sistema de coerência entre o que defende com a forma como escreve. Para isso, serão delimitadas algumas ideias essenciais, como o conceito de limiar, a relação entre memória voluntária e involuntária; infância, crítica à linearidade temporal e imagem dialética.

Este artículo expone los efectos de la transmisión generacional de la violencia contra las mujeres en la pareja y trastorno traumático de desarrollo (TTD) que se origina en la infancia. El objetivo de este artículo es acentuar la importancia de estos efectos en los hijos e hijas, del TTD que es difícil de identificar y la detección de la violencia para abordar las diferentes necesidades de las víctimas. Se ha realizado una búsqueda de la literatura y revisión crítica más relevante de bases de datos internacionales. Se incluyeron artículos que abordaban los aspectos biopsicosociales relacionados con la violencia de género (VG) y TTD, acentuando la influencia en la infancia y transferencia intergeneracional, publicados en inglés y español. Se analiza la vulnerabilidad infantil ante estas situaciones de riesgo y procesos que determinan las relaciones afectivas en la etapa adulta y salud psicosocial. Siendo los niños y las niñas víctimas directas de la VG, del maltrato, abuso emocional, físico y negligencias. Por último, se proponen recursos teóricos y prácticos que fomentan la concienciación psicosocial además del trabajo multidisciplinar indispensables para evitar o liberar las secuelas del maltrato, el TTD y repercusiones transgeneracionales de la VG que comienzan en la infancia

Neste artigo de caráter bibliográfico discute-se a interface entre a midiatização e a infância à luz da racionalidade neoliberal, dando especial ênfase aos processos de empobrecimento da linguagem e dessimbolização do imaginário ocorridos no contexto contemporâneo. Em consonância com Dardot e Laval (2016), entende-se o neoliberalismo como uma racionalidade que transborda os limites do mercado e transversaliza as diferentes instituições, fenômenos e relações sociais. Na primeira seção discorre-se sobre o fenômeno da midiatização da infância, buscando identificar de que modo as normas neoliberais fazem-se presentes nesse processo. Na segunda seção, analisa-se a inter-relação existente entre midiatização, o empobrecimento da linguagem e as mutações no imaginário. À guisa de conclusão, aponta-se que as mídias digitais consistem em uma estratégia eficiente de produção da subjetividade neoliberal, na medida que permitem a interiorização de normas de conduta, desenvolvimento de hábitos psíquicos que almejam a satisfação imediata e o apelo ao consumo. Essas mudanças, por sua vez, refletem no empobrecimento do imaginário que, consequentemente, torna-se um empecilho na busca de racionalidades alternativas ao neoliberalismo.

Introducción: en el contexto de pandemia y pospandemia, se señaló la vulnerabilidad de niños y niñas al desarrollo de problemas de salud mental. En este estudio, exploramos las vivencias de niños y niñas del litoral argentino a través del análisis de relatos y dibujos. Método: se recabaron relatos y dibujos producidos durante la pandemia. Se seleccionaron 36 producciones de niños y niñas de entre 5 y 9 años. Realizamos un análisis proyectivo con base en la bibliografía psicoanalítica sobre tests gráficos. Resultados: las producciones evidenciaron sentimientos de constricción en el ambiente familiar, conflictos respecto de las relaciones con el ambiente social externo y en torno a la autonomía, y búsqueda de refugio en la fantasía. Aparecieron, también, indicadores de baja energía vital y de tensión en las relaciones íntimas. Conclusión: el encierro adquirió un lugar central en el conjunto de vivencias vinculadas a la pandemia. El aislamiento social, particularmente respecto de pares, produjo gran sufrimiento. Teniendo en cuenta el valor protector de la amistad, parece fundamental para el cuidado de la salud en contextos críticos limitar al mínimo el aislamiento infantil.

En este trabajo discuto algunos postulados de la cognición musical encarnada y de la fenomenología del mundo social, con el propósito de describir algunas potencialidades de estas perspectivas para el estudio de la experimentación musical en la infancia a partir del cuerpo. La tesis que sostengo es que ambas posiciones resultan ser enfoques complementarios para el estudio de la experiencia musical y pueden enriquecer sus respectivos campos de conocimiento. Presento los argumentos de la cognición musical encarnada y la fenomenología del mundo social, con el fin de mostrar algunas semejanzas y diferencias. Expongo de qué forma los límites explicativos de la cognición musical encarnada podrían ser solventados por la fenomenología del mundo social y, al mismo tiempo, cómo los aportes teóricos de la fenomenología pueden ser ampliados mediante las interpretaciones del enfoque cognitivo encarnado. Considero que la relevancia de estas reflexiones pueden ser un primer paso hacia la generación de fundamentos más sólidos para el estudio de la experiencia musical infantil en la educación musical, lo que se traduzca en una comprensión más profunda respecto al proceso de aprendizaje de la música en la infancia. Esto implica la necesidad de recurrir a la reflexión filosófica dentro de las contribuciones de la cognición encarnada, a fin de brindar una mayor claridad epistemológica tomando como base la fenomenología del mundo social.

En este trabajo se analiza la pedagogización de la infancia en México a fines del siglo XIX, en el contexto de modernización de la escuela pública y de la función formativa de la disciplina escolar, que se publicaron en revistas pedagógicas que caracterizaron a los niños como portadores de hábitos y comportamientos inapropiados, y justificaron el control del cuerpo infantil como una acción instituida. Las disertaciones se sustentan en la experiencia de los congresos nacionales (1889, 1890), el influjo de lo divulgado en estas revistas y el Reglamento Interior para las Escuelas Nacionales de Enseñanza Primaria de 1896. En esta modernidad pedagógica, los profesores tenían la obligación de educar al infante como sujeto social y garantizar la transmisión de saberes a todos los niños en sus tres dimensiones: intelectual, física y moral. Metodológicamente, se realizó la revisión de historiografía de la educación y artículos breves de profesores mexicanos que publicaron en México Intelectual, El Escolar Mexicano, La Enseñanza, La Instrucción Pública Mexicana y El Eco Pedagógico. Se concluye que la transformación de la disciplina escolar era necesaria debido a que la personalidad y el origen social de los niños que asistía a la escuela era heterogéneo, en consecuencia, portador de hábitos y comportamientos. Se concluye que vigilar y controlar el cuerpo infantil se lograba mediante la aplicación de ciertas técnicas disciplinarias, pero, la colaboración de la familia se valora como algo importante si se quiere alcanzar el propósito educativo de la época: educar de manera integral para una vida social.

El giro gradual que la Terapia Ocupacional ha tenido, desde posiciones teórico-metodológicas radicadas en las ciencias naturales hacia otras situadas en las ciencias sociales, ha propiciado diversos debates en la disciplina. Uno de los aspectos que se pone en cuestión, se refiere a las formas de comprender al otro, lo que a su vez deriva en métodos específicos de relación para generar conocimiento. Esto ha llevado a reconfigurar un marco epistémico, entendido como un conjunto interconectado de principios que subyacen a la investigación científica y a la propia práctica profesional. Tomando como inspiración una investigación etnográfica que tuvo lugar en la ciudad de Mar del Plata, Argentina, con cuatro clubes infantiles de futbol, este texto presenta una reflexión acerca de las potencialidades de lo que aquí se denomina Terapia Ocupacional híbrida, como síntesis productiva entre su especificidad disciplinar y profesional y los aportes teóricos y metodológicos de la Antropología Social. Este ejercicio se torna en un llamado al encuentro de saberes que trascienda las fronteras académicas y disciplinares, produzca o alimente nuevos campos de actuación profesional o fortalezca los existentes.

O presente texto tematiza a formação para a docência na educação infantil no escopo da Resolução Nº 02/2019 que institui a Base Nacional Comum para os cursos de Formação de Professores – BNC-formação. Analisa o contexto de produção da referida política, problematizando a imbricada relação entre as políticas de formação de professores e de currículo, focalizando os fluxos discursivos que conectam mudanças na formação e no currículo à melhoria da qualidade da/na educação. A partir de pesquisa bibliográfica e documental, tece considerações sobre a produção de políticas de formação para a infância e os desafios que se impõem a concretização desse direito constitucional. Argumenta que as políticas de formação inicial e continuada para a docência na educação infantil nutrem estreita relação com as políticas curriculares, evidenciando imbricações entre Educação Infantil, currículo e formação de professores.

Este estudo desdobra-se de pesquisa que teve como objetivo analisar as possíveis negociações/articulações em Secretarias Municipais de Educação da Baixada Fluminense a partir do advento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), problematizando como se dá a produção curricular para a infância nas diferentes redes municipais. A pesquisa teve a Baixada Fluminense como lócus de investigação: quatro Secretarias de Educação de municípios que se localizam ao norte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Questiona-se: negociações possíveis? Como a produção curricular para a infância será pensada/articulada a partir desse movimento político? Em diálogo com os estudos de Homi Bhabha (2013), discute-se o currículo como processo de enunciação cultural. Parte-se do entendimento de que a produção curricular para a infância é campo de disputas/deslizamentos sobre os sentidos de currículo, infância, conhecimento e docência, na tensão entre demandas locais e proposições em torno de um comum universalizado. Infere-se a partir das análises que toda produção curricular é uma produção conflituosa e contingente, processo discursivo num jogo político que se quer inacabado, portanto, na (im)possibilidade de tais políticas projetarem um único sentido de infância. Defende-se que produções curriculares para a infância sejam concebidas na alteridade, como experiência com e na diferença.

A proposta desse dossiê toma como mote de problematização a discussão de políticas e práticas curriculares desenvolvidas em diferentes contextos nacionais e internacionais e que vem movimentando a produção curricular na incessante tentativa de controle dos sentidos produzidos para a educação básica e a formação de professores, com a retomada de perspectivas de centralização curricular e estreitamento da concepção de currículo alinhado a ideia de uma unidade fixada apresentada num modelo único que incorre na perspectiva de um caráter normativo/normalizante.

Este estudo descreve uma prática de extensão universitária realizada em uma escola pública com o objetivo de trabalhar na prevenção primária de situações de abuso sexual infantil. Foi realizada uma oficina denominada “Semáforo do Toque” com dinâmicas baseadas no livro “Pipo e Fifi” em uma turma do terceiro ano do ensino fundamental de uma escola pública. Os resultados indicaram que a educação sexual e a prevenção ao abuso sexual na infância são de extrema importância para a criação de fatores protetivos. Percebe-se que tais práticas preventivas podem contribuir para a identificação precoce de situações de violência contra crianças e adolescentes.

La higiene mental en Brasil está muy asociada a la Liga Brasileña de Higiene Mental, inaugurada en 1923, en la ciudad de Río de Janeiro. No obstante, es necesario ver más allá del caso de la capital del país e investigar los movimientos regionales, poco conocidos por la historiografía extranjera. Este artículo analiza el movimiento de la higiene mental de São Paulo entre 1926 y 1959 y su énfasis en la eugenesia negativa, raza e infancia, en conexión con el debate internacional.

Para liberarse de las limitaciones del género biográfico y poder incluir a las personas, grupos y momentos de la vida menos documentados, la microhistoria (en particular Simona Cerruti) propone desarrollar una historia encarnada por medio de fragmentos biográficos. En este artículo ponemos en práctica esta propuesta mediante el análisis de fragmentos relativos a la infancia y a las mujeres y hombres del mundo rural durante la Revolución mexicana, con el fin de poner a prueba este enfoque y evaluar cualitativamente el conocimiento que nos permite adquirir.

Las figuras clásicas del canon fantástico han consolidado una serie de características fundamentales que las definen tanto desde lo estético como desde lo narrativo, pasando por lo ético. Esa aparente estabilidad se puede ver alterada cuando dichas figuras son presentadas bajo una forma infantil. El presente artículo quiere poner de manifiesto esa reconfiguración, a través de cuatro figuras emblemáticas de ese canon (el demonio, el licántropo, el monstruo de Frankenstein y el vampiro), y de sus correspondientes apariciones, de apariencia infantil, en un grupo de formas expresivas interesante por su variedad y pluralidad: un cómic manga, una serie de una plataforma de streaming, un videojuego y una película europea de terror.

El Comité de los Derechos del Niño y la literatura académica sustentan que el derecho a la ciudad debería de suponer entornos en que niños, niñas y adolescentes estén protegidos del daño y la violencia social, además de contar con espacios y oportunidades para jugar al aire libre. Por consiguiente, el objetivo general del artículo es justificar la relevancia de una ciudad segura y jugable para favorecer el bienestar y la salud de la infancia mediante la Encuesta de Bienestar Subjetivo de la Infancia en Barcelona (muestra global de 3.742 niños y niñas de 10 y 11 años y muestra final de análisis de 1.066). Específicamente se llevan a cabo análisis multivariantes y de clústeres para identificar las variables clave que más se asocian con la satisfacción con el barrio, los espacios al aire libre y también la satisfacción con la vida. Los resultados muestran que, para favorecer el bienestar subjetivo de la infancia desde las ciudades, es necesario que sean seguras y jugables para los niños y niñas en transición a su adolescencia. Especialmente que todos los niños y niñas sientan que pueden pasear por su barrio de manera segura, ya sea durante el día o cuando oscurece, además de considerar que disponen de espacios suficientes al aire libre para jugar y divertirse. También se identifican diferencias destacables según si se vive en contextos con vulnerabilidad socioeconómica o con privación material, si se tienen orígenes familiares o culturales en el extranjero y el hecho de ser niña.

La vivienda ha ocupado tradicionalmente una posición secundaria en los estudios de bienestar social e infancia, condicionando la obtención de una visión global del mismo. Además, dentro de los análisis de vivienda, la infancia ha recibido también una escasa atención. Con el objetivo de reforzar la relevancia del papel que juega la vivienda en las condiciones de vida de los niños, niñas y adolescentes (en adelante NNA), el siguiente artículo analiza las condiciones residenciales de la infancia en España y su relación con el modo en el que se articula la vivienda. Para ello se establece un análisis cuantitativo y comparativo con la Unión Europea y con países englobados en sistemas de provisión residenciales diferentes, utilizando datos de la Encuesta de Condiciones de Vida (EU-SILC). Los resultados obtenidos revelan una situación de la vulnerabilidad residencial en la infancia que se intensifica entre los NNA en situación de pobreza o riesgo de exclusión social. Además, el grado de vulnerabilidad residencial difiere y tiende a ser mayor que el que se registra no sólo para el conjunto de la Unión Europea sino también con respecto a aquellos países englobados en sistemas de provisión residencial más desmercantilizados y equilibrados en términos de régimen de tenencia.

El presente artículo pretende comprender los mecanismos de resistencia que utilizan los niños en situación de calle en Tánger, en el norte de Marruecos. Desde una mirada de agencia hacia ellos, este trabajo reflexiona sobre su participación en el espacio público, así como sobre los cambios necesarios que los profesionales que trabajan con ellos contemplan. Para ello, se ha participado durante dos meses en el marco de un proyecto transnacional situado en Tánger que trabaja con niños en este contexto. Para esta investigación, se ha adoptado por realizar un estudio de caso en este territorio mediante la técnica de observación participante con 80 niños y 6 niñas en situación de calle entre 9 y 18 años que forman parte del proyecto. Asimismo, se han realizado dos entrevistas a profesionales vinculados con los niños y se ha desarrollado un grupo focal con tres educadores que trabajan en el contexto citado, con la finalidad de contribuir hacia una mirada de agencia de la infancia y a la búsqueda de nuevas posibilidades para su contexto.

El trastorno del espectro autista (TEA) se caracteriza por deficiencias en la comunicación e interacción social, donde se incluye la prosodia. Se mencionan alteraciones como monotonía, difícil manejo de volumen y acentos inadecuados, junto a una desconexión entre la entonación y el significado. No obstante, la literatura no es precisa sobre estas características en etapas tempranas. Así, nuestro objetivo fue comparar las diferencias prosódicas del habla entre escolares con diagnóstico de TEA y con desarrollo neurotípico. Mediante un diseño observacional, de corte transversal y alcance comparativo, con muestreo no probabilístico por conveniencia, se incluyó a 37 participantes entre 7 y 11 años (17 con diagnóstico de TEA y 20 neurotípicos), en etapa escolar básica con lectoescritura adquirida. Cada familia realizó la toma de muestra, pidiendo lectura del “Texto del Abuelo” y de la frase “Esta es mi casa”, prolongando la última /a/. Se analizaron F0, intensidad, cantidad y duración de pausas, velocidad y acentos, mediante prueba T y U de Mann Whitney. Los resultados establecen sólo una tendencia en las variables intensidad y cantidad de pausas entre ambos grupos, pero sin diferencias estadísticamente significativas. La ausencia de diferencias podría deberse a la etapa de desarrollo en la que se encuentran los participantes. Considerando las limitaciones (muestra reducida, variabilidad de resultados en individuos, toma de muestras) proponemos profundizar más esta materia realizando los cambios pertinentes para seguir contribuyendo al estudio de esta habilidad comunicativa en esta población.

En el artículo se plantea la relación entre cuerpo, violencia y género a través del análisis de 111 dibujos realizados por niñas y niños en la ciudad de Chihuahua y el municipio de Guachochi de la sierra Tarahumara. El trabajo se llevó a cabo mediante una metodología colaborativa a través de talleres coparticipativos, lúdicos y artísticos. El análisis se concentró en comprender las diferencias de género en el contenido de las obras gráficas. Se encontró que las niñas y los niños representan la violencia de forma diferenciada, especialmente en algunos aspectos corporizados como son las posturas y la expresión facial; al mismo tiempo, encontramos marcas de género estereotipadas, por ejemplo, todas las niñas, a excepción de una, plasmaron los personajes femeninos con vestidos o faldas, sus cuerpos expresaban posturas pasivas y de sumisión ante las agresiones. Por el contrario, los niños parecen identificarse más con la figura del agresor, dibujándolos como personajes masculinos que pueden utilizar armas e incluso asesinar. Como conclusión se propone que existen consensos culturales en la performatividad de la violencia reconocidos desde la niñez, por lo tanto, la violencia se practica de acuerdo con convenciones sociales del género.

Asthma, the most prevalent chronic disease in pediatric age, continues to pose challenges in its management and treatment. National and international guidelines emphasize the importance of therapeutic education (TE) to achieve disease control. TE involves imparting knowledge and skills to the patient and their family, enhancing medication adherence, rectifying errors in inhalation technique, and tailoring treatment based on individual patient characteristics.It is essential for TE to be progressive, gradual, and personalized, spanning all levels of care. Training healthcare professionals in TE is crucial, particularly for pediatricians, who must also be aware of the extensive variability of available meds and inhalers and their respective age-specific indications.Addressing this need, the REGAP Group extensively reviewed inhalers currently available in Spain for pediatric asthma treatment. The review encompassed different inhalation systems and inhaled drugs used for pediatric asthma treatment. This review will be updated annually, providing information on medications, devices, inhalation chambers, indications, and financiation. The REGAP Group hopes that these tables will be a valuable help for pediatricians in their daily clinical practice and serve as an effective TE tool. Resumen: El asma, la enfermedad crónica más prevalente en la edad pediátrica, continúa planteando desafíos en su manejo y tratamiento.1 Guías nacionales e internacionales destacan la importancia de la educación terapéutica (ET) para lograr el control de esta enfermedad.2,3 Esta educación implica la transmisión de conocimientos y habilidades al paciente y su familia, mejorando la adherencia a la medicación, corrigiendo errores en la técnica de inhalación y ajustando el tratamiento según las características individuales de cada paciente.4,5Es esencial que la ET sea progresiva, gradual e individualizada, y que esté presente en todos los niveles asistenciales. La formación en ET de profesionales sanitarios es crucial, especialmente para los pediatras, quienes además deben conocer la extensa variabilidad de medicamentos e inhaladores disponibles y sus indicaciones para cada edad.6Para abordar esta necesidad, el Grupo REGAP ha revisado exhaustivamente los inhaladores actualmente disponibles en España para el tratamiento del asma en la edad pediátrica. La revisión incluye una revisión de los distintos sistemas de inhalación y los distintos fármacos inhalados, utilizados para el tratamiento del asma en la edad pediátrica. Esta revisión se actualizará anualmente, incluyendo información sobre fármacos, dispositivos, cámaras de inhalación, indicaciones y financiación. El Grupo REGAP espera que estas tablas sean una valiosa ayuda para los pediatras en su práctica clínica diaria y constituyen una eficaz herramienta de ET.

El acelerado desarrollo urbanístico y tecnológico ha impulsado al ser humano hacia dinámicas sociales y culturales marcadas por el déficit de naturaleza en sus hábitos y rutinas. Los efectos producidos por la separación del sujeto de los espacios naturales han sido estudiados desde diferentes perspectivas en investigaciones previas, destacando desde diferentes perspectivas los beneficios y la importancia de establecer una mayor conexión entre las personas y estos espacios. El objetivo del presente estudio consistió en conocer las implicaciones que la naturaleza tiene sobre determinados atributos internos como valores, comportamientos, emociones y competencias sociales que configuran la construcción identitaria del individuo, especialmente durante la infancia. Para ello, a partir de una búsqueda bibliográfica en las bases de datos Web of Science y Scopus, se llevó a cabo una Revisión Sistemática de Literatura mediante el marco SALSA. La selección de la literatura se limitó a los estudios publicados entre 2012 y 2022, tras la aplicación de criterios preestablecidos, se seleccionaron un total de 10 artículos para su análisis. La mayoría de los resultados encontrados indicaron que la interacción con la naturaleza genera efectos positivos en el desarrollo emocional, comportamental y social de niños y niñas, ofreciendo un mayor conocimiento de sí mismos, vínculos positivos con sus iguales, una conexión más profunda con el entorno y, en definitiva, un proceso de desarrollo personal que genera una construcción identitaria saludable a través de la conexión con la naturaleza. Como conclusión, se constata la importancia de aumentar las investigaciones respecto a la influencia de los entornos naturales en el desarrollo identitario desde edades tempranas, abordando perspectivas pedagógicas y humanistas.

O presente artigo tem como objetivo discutir sobre a relação criança e adulto no circuito do livro não ficcional. Para isso, é apresentado um panorama sobre as percepções das infâncias, no qual elencamos o conceito de Nikolajeva (2009) de “Aetonormatividade” para tentar demonstrar como muitas produções editoriais constroem uma relação verticalizada e desigual entre adultos e crianças na dimensão textual. Neste sentido, são apresentadas duas obras que caminham nessa perspectiva aetonormativa, “Água” (2020) do “Programa Conta pra mim” e “Mundinho Azul” de Ingrid Bellinghausen (2011). Em contraposição, são elaboradas algumas propostas de discussão como a ideia de partilha da informação sob o prisma da alteridade, dessa maneira, as crianças e os adultos compartilham informações e experiências do mundo, a partir de suas assimetrias e semelhanças, em busca de construir uma rede de conexões e saberes entre humanos e não humanos. A partir dessa perspectiva são apresentados dois livros não ficcionais, “Web” de Isabelle Simler(2018) e “Arboles” de Lemniscates (2015) que estão submersos em uma trama de linguagens e textos que convocam os leitores, a partilharem o conhecimento sobre o mundo, tendo sempre em vista, a inventividade e a sensibilidade como indícios potenciais a serem seguidos por todos, adultos e crianças, que pretendem produzir, elaborar, mediar e ler um livro não ficcional.

El currículum chileno de Historia y los textos escolares de esta asignatura se caracterizan por fundarse en un relato adultocéntrico que excluye la participación de la niñez en el estudio del pasado, ya que se han focalizado en describir las proezas políticas, económicas y militares lideradas por hombres adultos pertenecientes a los sectores dirigentes. En función de esta problemática, este ensayo plantea una reflexión filosófico-educativa que tiene por objeto fundamentar la necesidad de resignificar el rol histórico de los niños para deconstruir el tratamiento de estos como agentes desterrados de la historia escolar o como sujetos subalternos del mundo adulto. Desde un punto de vista metodológico, este ensayo se apoya en la revisión documental de diferentes textos alojados en bases de datos como Scielo, Clacso, Redalyc, Wos, Scopus, ProQuest, Latindex y Dialnet, de las cuales se escogieron trabajos procedentes fundamentalmente de Chile, México y España, que examinaran la importancia de repensar el tratamiento de los niños y niñas presente en el currículum chileno de Historia, especialmente en los manuales de la especialidad. Esta búsqueda se llevó a cabo a partir de las siguientes palabras clave: Chile, historia escolar, infancia, currículum nacional, textos escolares, adultocentrismo, didáctica de la historia y pensamiento histórico. Se recurrió al método argumentativo para sustentar teóricamente la reflexión consignada. Como conclusión, se señala que resulta fundamental adoptar la perspectiva infantil en la historia, ya que ayuda a los niños a formarse como personas ciudadanas críticas y conscientes de sus derechos y deberes.

El objetivo de este artículo es analizar la forma como ha sido acogida y vertida en el trabajo institucional de construcción de memoria la experiencia de las niñas, niños y adolescentes en el contexto de la guerra colombiana. El trabajo ha sido realizado a partir de una revisión de los informes realizados por el Grupo de Memoria Histórica de la Comisión Nacional de Reparación y Reconciliación y por el Centro Nacional de Memoria Histórica. El texto comienza mostrando la insuficiencia del lenguaje articulado para dar cuenta de la experiencia infantil y juvenil de la violencia; luego analiza cómo se han incorporado a los informes institucionales de memoria los testimonios de los y las infantes, para determinar la validez que allí se le ha dado el conocimiento que dichos testimonios pueden aportar. Finalmente, el artículo concluye que la experiencia infantil y juvenil del sufrimiento no se recrea en el trabajo institucional de la memoria, sino que tiene lugar una forma de injusticia epistémica que recae sobre los testimonios de niños, niñas y adolescentes en la medida en que se relativiza la importancia y centralidad que estos testimonios tienen como fuente de conocimiento sobre el pasado reciente violento colombiano.

La infancia es una invención de la modernidad, en tanto sensibilidad de la sociedad y la familia frente a los niños, que lleva a otorgarles una importancia no asignada en la antigüedad ni en el medioevo. Benjamin, Agamben, Marcuse y Kohan, autores de la teoría y pedagogía crítica, la comprenden como una experiencia de cambio y de formación no reductible solo a los niños. Por ello, en singular, infancia se entiende como experiencia formativa, y en lugar de estar asociada a concepciones reduccionistas de comprensión biológica, reconoce implicaciones antropológicas, pedagógicas e históricas, tales como: comienzo, despertar, historicidad y lenguaje, y afirma la posibilidad de formación por vía educativa. En plural, infancias, expresan las múltiples materializaciones contextuales, conceptuales y biográficas de la infancia. Por lo anterior, el propósito de este trabajo es comprender que, desde las obras de Benjamin, Agamben, Marcuse y Kohan, la infancia y las infancias implican pedagógicamente reconocer la posibilidad de perfectibilidad – formación humana desde la educación. Para ello, la metodología establecida fue una aproximación crítico – reconstructiva que permitió develar la concepción de infancia en los autores, y de paso establecer una crítica pedagógica a la sociedad que sirve de contenedor existencial a los autores y obras citadas. De modo que el singular permite reconstruir el sentido colectivo, dado por estos pedagogos, y el plural sirve para identificar las diferencias según sus temas y problemas.

La entrevista “Infancia, arte, arquitectura y educación” fue realizada a Jorge Raedó en 2022 en el en el marco de la Red Iberoamericana de Investigación Rede Emíli@, que convoca a investigadores iberoamericanos con el objetivo de dialogar sobre infancias y juventudes. Raedó realizó un recorrido por la experiencia de «Ludantia, I Bienal Internacional de Educación en Arquitectura para la Infancia y Juventud», y otras actividades artísticas, culturales y educativas de su autoría. Cada tramo del relato es ilustrado con imágenes que posibilitan vislumbrar esas experiencias en sus contextos de realización. Raedó concibe a la arquitectura como lenguaje y narración personal y colectiva en la que las infancias son actores fundamentales, destacando sus experiencias niños y jóvenes en diversos países. Mediando la entrevista, explica una trilogía que resume tres inquietudes: infancia, arquitectura y educación (luz amarilla, sonido verde, viento azul). Considera que la imaginación es constructora de memoria y amalgama nuestras vidas y destaca la relevancia de la belleza como búsqueda. La entrevista finaliza con la imagen de infancia que recorre y basa su labor, la infancia conjugada con la humanidad, su fragilidad, la necesidad de vivir juntos, y allí la relevancia de la educación y la docencia como guía.

Introducción. La consideración de la infancia en los procesos de intervención social es una preocupación para los y las profesionales de los diferentes sistemas orientados a proteger a este colectivo. Más aún en contextos complejos como son los de violencia de género en los que se ven implicadas además de las mujeres, sus hijas e hijos, considerando el impacto negativo que la violencia de género tiene en su desarrollo cognitivo y emocional. Pese a que la intervención socio-jurídica se caracteriza por priorizar la protección de la infancia y adolescencia, su participación, en muchas ocasiones, no se da de manera suficiente quedando relegados a un segundo plano. Metodología. El objetivo ha sido conocer la visión de las y los profesionales sobre la protección, participación y atención que recibe la población infantil en los contextos de intervención en violencia de género en la familia. Para ello, se ha optado por una aproximación cualitativa a través de entrevistas en profundidad a profesionales presentes en estos contextos de intervención en los que concurren los niños y las niñas. Participaron un total de 17 profesionales (concretamente de los ámbitos del trabajo social, psicología, jurídico y sanitario). La entrevista contempló dos ejes temáticos dirigidos a conocer la valoración que realizan los y las profesionales sobre el marco normativo e institucional que impera en estos contextos de intervención y la reflexión sobre la praxis profesional que se da en los mismos. Resultados. Los resultados del análisis de las entrevistas indican que se dan una serie de dificultades para propiciar una participación real de la población infantil, haciendo referencia a su insuficiente consideración, una mala aplicación del “Interés Superior del Niño y Niña”, la falta de formación especializada de los y las profesionales y una revictimización del colectivo infantil. Discusión. De acuerdo a las evidencias que ofrece la literatura, los resultados confirman que la intervención sobre violencia de género en la que está implicada la población infantil muestra una insuficiente consideración de la misma y, en consecuencia, una falta de participación y presencia de sus intereses y necesidades, mermando su capacidad de protección sobre este colectivo. Conclusión. En este trabajo se ha puesto de manifiesto la importancia de la participación de la población infantil y adolescente en contextos de intervención en violencia de género en los que se ve implicada, así como las dificultades para su participación sobre las que deben realizarse cambios de cara a ofrecer una mayor protección de este colectivo.

El presente texto tiene como objetivo la presentación del dossier “Regulaciones sociales del género, la sexualidad y la edad: reflexiones sobre políticas, prácticas y discursos desde una perspectiva regional”. El dossier reúne trabajos académicos que, desde distintas disciplinas y perspectivas conceptuales, reflexionan críticamente acerca de las formas en que el género y la sexualidad, en intersección con la edad, la clase social y la raza, son procesados y regulados socialmente en contextos de desigualdad. Sus contribuciones permiten también reflexionar sobre tales regulaciones como configuraciones sociales, culturales y materiales complejas, conflictivas y disputadas con variabilidad histórica que se rearticulan a la luz de procesos globales de gobierno.

A partir da análise da fabricação e circulação da materialidade do “kit gay” na rede social Twitter no contexto das eleições presidenciais de 2018, o artigo aborda a força afetiva e política do discurso de proteção à infância contra perigos sexuais na produção de um pânico moral. Argumenta que, ao articular eficazmente as cruzadas anti-pedofilia e antigênero, o “kit gay”, entendido como artefato político e categoria de acusação, produziu efeitos decisivos na arena política brasileira contemporânea.

El artículo tiene como objetivo analizar el modo en el que se construyen los sentidos de la ciudadanía (a)sexual infantil mediante el análisis discursivo del debate parlamentario sobre la ley de grooming en Argentina en ambas cámaras legislativas. Se consideran como premisas los aportes de estudios de sexualidad(es) y de los estudios sociales de infancia, desde una metodología sociosemiótica. El análisis enfoca específicamente el repertorio temático del debate: las dislocaciones de la espacialidad, la temporalidad y la autoridad familiar que imponen las nuevas tecnologías al gobierno de la infancia, como así también, la función protectora del estado. El relevamiento y análisis de los tópicos emergentes en el debate permiten mostrar cómo los discursos de prevención de la violencia sexual hilvanan una axiología moral que regula los modos aceptables de experimentar la sexualidad en la infancia y la reproducción del orden heterofamiliar.

Se aborda la evaluación como una práctica sustancial desarrollado en centros educativos, cuyas experiencias impactan directamente en la concepción evaluativa en estudiantes infantes. El propósito de la investigación fue indagar dichas concepciones en niños y niñas colombianos con edades entre los 4 y 12 años de la ciudad de Barranquilla, Colombia. Se aplica una metodología cualitativa de corte interpretativo y un protocolo de entrevista con preguntas semi-estructuradas. Los resultados, permitieron identificar que la mayoría de los participantes posee una concepción ligada a enfoques técnicos sobre la naturaleza y el propósito de la evaluación, la cual se encuentra alineada con prácticas tradicionales en torno a la misma.

Uno de los aspectos importantes que competen a cada familia es el deber de criar, una de sus principales responsabilidades desde la institución de la patria potestad; sin embargo, preocupa que el ejercicio de esta se realice de manera negligente, autoritaria o violenta. El uso del castigo físico y humillante se ha naturalizado en la cotidianidad de la sociedad costarricense y las dinámicas familiares cambiantes representan una justificación para perpetuar su uso, por la necesidad imperante de corregir conductas consideradas inadecuadas. No obstante, lejos de modificar comportamientos, se crean hábitos que se reproducen en otros espacios, tales como los centros educativos. Esta situación produce la necesidad de que ambos actores sociales (familia y escuelas) unan sus esfuerzos y se conviertan en educadores para la paz. Se da una mirada a las realidades, a los patrones de crianza costarricense y a la posibilidad de armonizar la crianza y la educación formal para alcanzar una convivencia pacífica.

Language development is progressive and starts from the first years of life. The fullness of the development of linguistic abilities, at the level of expression, comprehension and use of language, will depend on the genetic bases of each child and on the communicative interaction at home and in different environments. It is important to identify the most relevant aspects during the developmental period of language in order to prevent and timely address situations that could interfere with the development of language skills in children. Considering Noam Chomsky’s proposal, the child achieves the acquisition of the mother tongue through a cognitive process that allows the development of linguistic competence. After going through intermediate states and receiving linguistic stimuli in a community, the child internalizes the grammar of the language of his community, reaches a stable state and, consequently, will be able to produce and understand linguistic messages. The objective of this article is to base the process of acquisition of linguistic skills, analyze and contrast the influence of family, educational and social environments during the process of language development. For this, the application of a self-administered survey to 110 parents of children of 3, 4 and 5 years of age has been considered, in order to obtain information that allows knowing some aspects in relation to coexistence in family, social and educational environments with their minor children, and to establish the influence on the language development process.

El objetivo de esta presentación es dar a conocer el manejo de la miositis piógena del músculo obturador interno en un paciente pediátrico que fue tratado mediante un drenaje percutáneo guiado por ecografía. Se trata de un niño de 5 años de edad, con manifestaciones clínicas y valores de laboratorio de infección muscular profunda en el obturador interno. Se identificó específicamente con resonancia magnética, es un área de difícil acceso quirúrgico, por lo cual se realizó un tratamiento percutáneo guiado por ecografía que permitió drenar el contenido purulento de la zona afectada. La resonancia magnética hizo posible lograr un diagnóstico más acertado en los casos de infección piógena temprana y, a su vez, decidir la vía de abordaje más adecuada. En ocasiones, se puede optar por la guía ecográfica con la cual se evita el abordaje quirúrgico formal y así disminuyen las complicaciones de la herida y la mayor morbimortalidad. La adición de procedimientos percutáneos guiados por imágenes es una herramienta muy útil para tratar enfermedades infecciosas y una gran ayuda para el ortopedista.

Introduction: Primary ovarian insufficiency (POI) carries significant morbidity, causing infertility, sexual disfunction, decreased bone density, cardiovascular risk, emotional distress and early mortality. Objective: To know the incidence and current management of POI in childhood/adolescent solid tumour survivors. Material and methods: We conducted a multicentre observational study. It included female patients aged 12–18 years with a diagnosis of solid tumour and meeting clinical or biochemical criteria for POI. The risk was estimated based on the criteria of the Pediatric Initiative Network of the Oncofertility Consortium. Results: We found an incidence of 1.5 (30 cases of POI): The median age at the time of the event was 14 years (standard deviation, 2.09). The solid tumours associated most frequently with POI were Ewing sarcoma and brain and germ cell tumours. Eighty-three percent of patients did not undergo fertility preservation. Sixty-three percent reported not having undergone menarche at the time of ovarian failure. Ninety-seven percent were at high risk of gonadal toxicity, yet 47% were not monitored before the diagnosis. The median time elapsed to the occurrence of the event was 43.5 months after diagnosis and 29.5 months after completing treatment. The Kaplan-Meier curves showed that approximately 30% of POI cases developed within 2 years of diagnosis and that women at Tanner stage 1 developed insufficiency later than women at Tanner stage 5. Conclusions: There is room for improvement in the follow-up of women at risk of POI in Spain. The tools currently available facilitate risk assessment at the time of treatment planning and allow the implementation of monitoring, education, early diagnosis, fertility preservation, and replacement therapy as needed. All of this would achieve significant improvement in health outcomes. Resumen: Introducción: La insuficiencia ovárica prematura (POI) conlleva importante morbilidad, causando infertilidad, disfunción sexual, disminución de la densidad ósea, riesgo cardiovascular, alteraciones emocionales y mortalidad precoz. Objetivo: Conocer la incidencia y manejo actual de POI en supervivientes a un tumor sólido en la infancia y / o adolescencia en nuestro medio. Material y métodos: Estudio observacional multicéntrico. Mujeres entre 12 y 18 años con diagnóstico de tumor sólido y criterios clínicos y/o analíticos de POI. El riesgo se estima según los criterios” The Pediatric Initiative Network of the Oncofertility Consortium”. Resultados: Incidencia de 1.5 (30 casos de POI). Mediana de edad 14 ± 2,09. Los tumores sólidos que más se asociaron a POI fueron: sarcoma de Ewing, tumores cerebrales y germinales. El 83% de los casos no realizó preservación previa al tratamiento. Un 63% no referían menarquia al diagnóstico de POI. 97% cumplían criterios de alto riesgo de toxicidad gonadal, a pesar de ello el 47% no realizó ninguna vigilancia previa al diagnóstico. La mediana de tiempo tras el diagnóstico y la aparición del evento es de 43,5 y 29,5 meses tras finalizar tratamiento. Las curvas de Kaplan- Meier, muestran que a el 30% de los casos, aparecen en los dos años tras el diagnóstico y las mujeres con estadio puberal 1 desarrollan insuficiencia más tardíamente que aquellas con estadio 5. Conclusiones: El seguimiento de mujeres en riesgo de POI, es susceptible de mejora. Las herramientas actuales facilitan conocer el riesgo al planificar los tratamientos del tumor y realizar vigilancia, educación, diagnóstico precoz, preservación e instauración de tratamiento sustitutivo. Todo ello, supondría importantes mejoras en salud.

Frente a la necesidad de promover el uso de herramientas eficaces para favorecer el desarrollo integral de la infancia, la investigación se planteó la pregunta: ¿De qué forma la animación sociocultural permite fortalecer las habilidades sociales en niños con un entorno social de vulnerabilidad? Teniendo en cuenta que el juego y las actividades lúdicas cumplen un papel clave para el proceso de socialización, mediante un programa de animación sociocultural centrado en la investigación-acción, 18 niños participaron en 14 talleres encaminados a gestionar el ocio y fortalecer el desarrollo de habilidades sociales. Teatro, títeres, pintura, danza y recorridos, fueron las actividades privilegiadas que conformaron el programa “Por arte del barrio”, donde desarrollaron contenidos artísticos a fin de reconocerse, socializar y ocupar su tiempo libre fuera del contexto escolar. La animación sociocultural es una estrategia que proporciona el reconocimiento de las problemáticas del entorno y fortalecer habilidades que los posicionen como agentes de cambio.

El artículo evidencia el trayecto transitado de una experiencia producto del acompañamiento en el marco de los procesos de formación y evaluación de la práctica pedagógica, que realizaron las estudiantes de la Licenciatura en Pedagogía Infantil en la Universidad Distrital Francisco José de Caldas, entre 2019 y 2022, con docentes en formación de últimos semestres; la propuesta metodológica se concentró en consolidar procesos investigativo-reflexivos a partir de la sistematización de experiencias, que dan lugar a transformaciones en la práctica y el agenciamiento de las infancias. Por tanto, se despliegan aquellas tensiones que se dibujan en los procesos de formación docente en una distancia de actividad investigativa robusta; segundo, el punto imperante que contiene la sistematización y documentación pedagógica como asunto rector de la práctica, posibilitando su reconfiguración, proyección de la acción, cristalización de la reflexión docente, recuperación crítica de la experiencia y producción de conocimiento práctico y de las infancias. La propuesta metodológica que hizo parte de la experiencia traza la ruta y su respectiva estructura desde lo planteado por el Ministerio de Educación (2017) para la Organización de las prácticas pedagógicas, y los tiempos-fases para sistematizar experiencias desde Jara (2018) como un camino que se planeta para la formación en sistematización. Finalmente, aquellos hallazgos que se develaron en línea de lo previo y algunas conclusiones; de esta manera, el estudio se propone como una invitación para la formación investigativa en estudiantes de licenciatura desde la sistematización de experiencias educativas.

Este artículo tiene como objetivo caracterizar cómo los niños y niñas de Guapi se apropian de los ofrecimientos culturales y agencian posibilidades para la construcción de su desarrollo. Se recopila información acerca de algunas formas de estudiar y percibir la infancia a lo largo del siglo XX y XXI, evidenciando que han surgido nuevas miradas alrededor de la infancia, que consideran la cultura como eje transversal en la vida de niños y niñas. La información se recopiló a través de observaciones, entrevistas y conversaciones cotidianas con niñas, niños y adultos cuya ocupación estuviera directamente relacionada con la infancia en el municipio de Guapi, Cauca. Los datos se analizaron a la luz de enfoques teóricos desde la antropología de la infancia y la psicología cultural del desarrollo, como el agenciamiento infantil, participación guiada y la construcción sociocultural de la infancia. Los resultados de esta investigación nos permiten acercarnos al reconocimiento de los niños y niñas como actores sociales protagónicos agentes de su experiencia, y a los adultos, en su papel de agentes culturales, como facilitadores y promotores del desarrollo infantil autónomo.

Este artículo es una lectura del corpus literario de Alejandra Pizarnik y Cristina Peri Rossi a partir del diálogo entre dos ejes temático-teóricos: el tema de la infancia (real y/o imaginada) ampliamente trabajado tanto en sus narrativas ficcionales como en sus obras poéticas y ensayos, y el tema del juego, entendido en sentido amplio dentro de un espectro que va desde los juegos infantiles hasta los de azar. Para ello, movilizamos a autores como Walter Benjamin, Georges Bataille y Maurice Blanchot en sus reflexiones sobre la relación entre poesía e infancia, riesgo y acaso.