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Este artículo es una breve exposición de la formación discursiva de la biopolítica propuesta por Michel Foucault en la década de los setenta. El propósito es presentar el estatuto teórico original del concepto como una tecnología de doble faz, establecida en los siglos XVII, XVIII y XIX que interviene y establece controles regulado-res sobre la vida biológica en dos formas que no son antitéticas. La primera se centra en el cuerpo como máquina: anatomopolítica del cuerpo humano. La segunda se enfoca en el cuerpo-especie: es la biopolítica de la población. La metodología utilizada es un análisis de tipo documental que agrupó los cursos: Defender la sociedad; Seguridad, territorio y población y Nacimiento de la biopolítica, así como el libro Historia de la sexualidad 1, para conocer de manera sintética y reflexionar la idea y el sentido primigenio del término como un mecanismo de conducción de conductas individuales y colectivas.

En los años de fundación del Estado de Israel, numerosos niños judíos que emigraron a Israel con sus padres desde países árabes, especialmente Yemen, fueron secuestrados y desaparecieron. Algunos de estos niños fueron adoptados por personas de Europa y Estados Unidos, mientras que otros permanecieron desaparecidos. El artículo reconstruye los esfuerzos por esclarecer el destino de estos niños. La desaparición de los niños se analiza en el contexto del mito fundacional sionista y de la génesis colonial del Estado de Israel y se interpreta como una forma temprana de biopolítica con connotaciones racistas. Se presta especial atención a las consecuencias traumáticas de esta práctica para las personas afectadas y la psicoestructura de la sociedad israelí. Por último, se plantea la cuestión de cómo la joven generación actual de descendientes de inmigrantes está asumiendo la historia de sus antepasados y qué consecuencias podría tener para la futura identidad de la sociedad israelí y su posicionamiento entre “Occidente” y “Oriente”.

En general, el libro brinda una comprensión del ensayo biopolítico en Colombia a partir del paralelo que establece entre estas narrativas y lo que se discutía a nivel latinoamericano: la “biopolítica positiva” que veía en la educación, la alimentación y la salud posibilidades de “mejoramiento racial”; la defensa de la inmigración selectiva y blanca para reemplazar a ciertos grupos poblacionales; la inclusión de los grupos sociales como en Martí y Mariátegui o las soluciones eugenésicas sobre el control de la natalidad.

Este artigo estuda os mecanismos de dominação revelados nas ações ou estratégias de governos ou regimes de Estados ocidentais contemporâneos, apontados pelo filósofo italiano Giorgio Agamben. A atuação biopolítica dos Estados, aparece como tecnologia utilizada pelo poder para perenizar o estado de exceção, afetando os direitos das pessoas. Analisa-se, também, o efeito causado pela pandemia, à tese de Agamben, o que acabou por fragilizar, indispor e colocar na berlinda, encimadas por críticas, o suporte ético sobre o qual ela foi formulada. Utilizando-se do método de abordagem dedutivo, conclui-se que, embora as teses de biopolítica e estado de exceção de Agamben sejam relevantes à compreensão da realidade atual, suas aplicações no contexto da pandemia revelam-se equivocadas.

Em 2010, Maurício Lissovsky ministrou um curso de Pós-Graduação denominado “O método da redenção”. A partir de anotações e leituras sugeridas nesse curso, questiona-se a possibilidade de pensar uma ética e uma política do “instante” – termo frequentemente utilizado nas aulas para se referir à apreensão messiânica de uma temporalidade singular: o agora saturado de tensões. Para se chegar ao problema, utilizou-se o método da individuação do elemento filosófico (Entwicklungsfähigkeit) sobre o conjunto discursivo que compôs o referido curso. Conclui-se com o questionamento acerca do valor da proposição de Lissovsky frente à exigência de uma ética e uma política para os tempos atuais.

O presente artigo tem como objetivo fomentar a reflexão acerca do direito humano à saúde dos pacientes acometidos por câncer e a violação desse direito pelo sistema de gestão atual. Apresenta como problema a seguinte indagação: em que medida os pacientes oncológicos têm acesso aos cuidados paliativos, a fim de que se possa garantir a sua dignidade humana, levando em consideração o modelo de prestação estatal gratuita e igualitária de saúde para os cidadãos, constitucionalmente assegurada? Seguindo esse ideário, o método de pesquisa empregado foi hipotético-dedutivo, mediante a técnica de pesquisa bibliográfica e documental. Com base nos dados levantados, evidencia-se uma falta de oferta no sistema de saúde público brasileiro com relação aos cuidados paliativos, especialmente sob a perspectiva biopolítica. Portanto, conclui-se que o modelo de governo neoliberal tende a não investir orçamento público em demandas de pacientes que não têm valor de capital humano que retribua a contraprestação ao Estado, fazendo com que os pacientes oncológicos tenham sua dignidade humana violada.

Introducción: La intersexualidad comprende condiciones infrecuentes donde una persona nace con una anatomía sexual diferente del binario hombre-mujer; esto supone habitar un cuerpo fuera de lo inteligible y estigmatizado. Históricamente, desde la heteronorma, el modelo biomédico ha buscado normalizarles quirúrgicamente para asignar precoz y arbitrariamente un sexo-género armónico con la genitalidad. Desde los Derechos Humanos, estas prácticas son cuestionadas por colectivos Intersex. Materiales y método: Estudio de caso, entre años 2019 y 2020; técnica de entrevista en profundidad a dos usuarios adultos de los Policlínicos de Urología y Endocrinología de un hospital público en Santiago, Chile; se utilizó la fenomenología de Husserl para comprender la experiencia en el sistema de salud de las personas intersex. El análisis de la información se basó en la propuesta de Colaizzi. Resultados: Se reconocieron unidades de significado principales e imbricadas, cuyas esencias permitieron describir el fenómeno de: ser niño y habitar el espacio hospitalario, vivir con la condición actualmente, y la experiencia de utilizar el sistema de salud siendo adulto. Conclusiones: Se identificaron diversas estrategias de agencia tanto en el espacio hospitalario como el cotidiano, mediante un proceso personal y silencioso de aprendizajes sobre las implicancias de ser intersexual.

Este artículo pretende articular una relación entre la captación financiera de nuestra riqueza inmaterial y las nuevas y poderosas relaciones entre imágenes y cuerpos que han emergido de la ola global de revueltas sociales que comenzó en enero de 2011. Sugiere la introducción de la noción de "bioimagen", a partir de la noción de Marx de "general intellect" y siguiendo las sugerencias de la filosofía política postoperaista. Se centra en la hipótesis de un cambio desde la infinita reproductibilildad técnica de imágenes a su infinita reproductibilidad biológica. A través y más allá de las tecnobiológicas y la autopoiesis biovisual del capital mismo, las imágenes biopolíticas transformarn los cuerpos y tienen la capacidad de revelar la revolución.

El presente trabajo se trata de una reseña del libro "Biopolítica del armario" de Javier Sáez.

RESUMO A ordem assumida na construção da Encyclopédie de Diderot e D’Alembert supõe um modelo normativo epistêmico que não apenas condiciona a formação do cânone como horizonte de referencialidade, mas, simultaneamente, produz um modo de administração político da vida, com consequências significativas para a relação entre o discurso canônico e a biopolítica iluministas. O artigo propõe uma análise desse duplo dispositivo normatizador, com seus impasses e estratégias complexas de enunciação, por meio da investigação dos nexos de continuidade entre a epistemologia da matemática desenvolvida por D’Alembert e sua polêmica posição em relação à inoculação, o tratamento preventivo contra a varíola disponível no século XVIII.

Destacamos neste artigo a dificuldade da reflexão crítica sobre o pensamento Agambeniano com referência àquilo que o próprio autor usou como objeto paradigmático de exemplificação, concretização e conclusão de seus conceitos que desde há muito vêm sendo construídos e que não havia sido ainda emoldurado numa expressão prática expressiva e contemporânea em significação. Assim, nosso objetivo aqui consiste em oferecer elemento que integre, sob a ótica dos Direitos Humanos, a discussão acerca da pertinência e principalmente da materialização do pensamento Agabemniano. Desta forma procedemos a uma revisão bibliográfica das obras de Giogio Agamben destacando seus principais conceitos e procuramos estabelecer, diante das argumentações de José Augusto Lindgren Alves, em seu artigo O contrário dos direitos humanos (explicitando Zizek) (2002), a possibilidade de entender a materialização da contradição da engrenagem dos Direitos Humanos. Desta forma, justifica-se na necessidade da desmistificação de que a obra Agambeniana é de difícil interpretação e, principalmente, que não dá margem a significação prática dos seus próprios preceitos e de demonstrar que, se tal cenário ocorre, deve-se às chamadas leituras apressadas que procuram a todo custo essa materialização conceitual naquilo que é incompatível com esses próprios conceitos biopolíticos. O resultado é a correspondência entre as verificações práticas de José Augusto Lindgren Alves e o arcabouço teórico de Giorgio Agamben, na perspectiva do oposto dos preceitos dos Direitos Humanos, justamente em nome – e na sistemática, ou no sistema – destes mesmos direitos, principalmente a nível de Direito Internacional dos Direitos Humanos, bem como nas perspectivas a nível doméstico estatal.

Tomando como punto de partida la inclinación hacia la marginalidad como rasgo saliente de la obra narrativa de la escritora mexicana Guadalupe Nettel, este trabajo elige enfocarse en el estudio de los textos, temas y problemas desatendidos por la crítica y que ocupan un lugar marginal dentro del corpus de la autora. Mediante una lectura estrábica y con una mirada háptica, me concentro en la narrativa breve y desplazo el dominio de la mirada y el ojo por el del tacto y la piel. Con este cambio de enfoque me propongo leer los relatos «Ptosis», «Hongos» y «La impronta» con el fin de desentrañar los modos en que Nettel desarregla los ordenamientos biopolíticos de los cuerpos y despliega unas contra-pedagogías de la crueldad.

La novela Jenisjoplin (2017), de Uxue Alberdi, se adscribe a las narrativas del VIH/sida. Destaca y se diferencia significativamente de las tendencias predominantes por su enfoque literario en el abordaje del cuerpo afectado. En ella la vivencia de la enfermedad se articula a través de la resistencia y el conflicto, tanto con el propio cuerpo como con la biopolítica, encarnada por la disciplina médica. Con el propósito de examinar las connotaciones del cuerpo y la enfermedad en la narración, este análisis se realiza desde la teoría de los afectos y los estudios del cuerpo.

El propósito de esta investigación es analizar los diversos elementos temáticos y discursivos por los cuales la novela Iménez de Luis Noriega puede ser considerada una demodistopía. Para ello, se reconocen las cuatro coordenadas del sistema de significación de toda demodistopía: demografía, biopolítica, ciencia ficción y distopía, las cuales funcionan como sinergias presentes en la arquitectura de su sentido y como espacios de realización hermenéutica. En la segunda parte, se desarrolla la caracterización de dichos componentes en la diégesis novelesca: fenómeno demográfico generador del conflicto argumental (superpoblación); totalitarismo y usos desviados de la biopolítica mediante métodos coercitivos de manipulación y dominación (el sistema de privilegios); novum (la Cúpula); pérdida de la libertad (condicionamiento y predestinación); y alienación identitaria del protagonista (detrimento del yo).

La ciudad de Puebla se ha consagrado como un lugar proclive a grupos conservadores, ya sea desde la sociedad civil o desde la administración pública. En los últimos años, una de las problemáticas para dichos grupos ha sido la regulación o erradicación del trabajo sexual, específicamente de las calles del centro histórico de la angelópolis. Así, han surgido propuestas para excluir de forma arbitraria y violenta a las personas que ejercen el trabajo sexual a través de la creación de “zonas de tolerancia”, las cuales más allá de ofrecer un espacio seguro para las trabajadoras sexuales, emergen como manifestaciones de segregación social y sexual que parten de la obligatoriedad de la heteronormatividad hasta el ejercicio biopolítico de administrar a un segmento de la población a través de situaciones económicas precarias.

En el presente trabajo abordo El Petiso Orejudo, texto publicado por María Moreno en 1994 y reeditado en el año 2021. Me interesa leer cómo, desde la polifonía, la novela cuestiona y resignifica “verdades” consolidadas en torno a la figura de Cayetano Santos Godino. Observo que en este texto la polifonía se logra a partir de múltiples procedimientos, entre los que destaco la introducción de fragmentos de discursos no literarios, la estilización y la ironía verbal. A partir de la narración de los hechos ocurridos en torno al infanticida Cayetano Santos Godino, el texto de María Moreno visibiliza, interroga y problematiza las prácticas y discursos mediante los que la eugenesia se instaló en Argentina en la primera década del siglo XX.

Este artículo transdisciplinario comprende las etapas que atravesó la asepsia para consolidarse como una tecnología biopolítica en la arquitectura y el urbanismo moderno en Costa Rica. Para esto, se repasan las infraestructuras y políticas vinculadas al Dr. Carlos Durán Cartín en la transición al siglo xx y hasta mediados de ese siglo. Se concluye que hubo una deriva endémica de la arquitectura moderna, en la cual la asepsia fue una pieza clave para la consolidación de un proyecto “civilizatorio” promovido por las élites del país; esta tecnología fue en sus inicios implementada para la gestión de microorganismos, hasta servir a la organización de alteridades biológicas humanas.

El presente trabajo plantea que el término «biocolonialidad» resulta clave para comprender de un nuevo modo la genealogía de las relaciones de fuerzas políticas y jurídicas impuestas en la historia Occidental a partir del siglo XVI. En ese sentido, afirmamos que el proceso histórico de conquista y colonización de América juegan un papel fundamental, aunque usualmente desatendido, en el desarrollo de las «artes del gobierno» sobre las poblaciones y los cuerpos que caracteriza a la modernidad, ese decir, en el devenir de la gubernamentalidad occidental y su colonialidad del poder complementaria, cuestión que se aprecia especialmente al analizar algunos de los tópicos centrales que rondaron los discursos y estrategias desplegados para enfrentar los problemas de legitimidad del poder imperial español, una vez que este intentara gobernar el «Nuevo Mundo» durante la primera mitad del siglo XVI. De esa manera, poniendo especial atención las prácticas discursivas y estrategias gubernamentales en torno a la «condición del indio» y las causas de la «guerra justa» que caracterizaron a la modernidad temprana, proponemos trazar algunos lineamientos generales para nuevas genealogías de una mirada biopolítica no-eurocentrada, a ello nos referimos con el desarrollo de la noción de biocolonialidad.

En este artículo sostengo que el modelo concentracionario nazi no fue el lugar por excelencia de la biopolítica moderna, sino que expresó principalmente la cara tanatopolítica del biopoder. Para ello, retomo el análisis de Hannah Arendt, cuya densa trama articula antisemitismo e imperialismo para explicar lo concentracionario como núcleo del totalitarismo nazi. De su trabajo, así como de los escritos testimoniales de sobrevivientes —Primo Levi y otros— se desprende que el dispositivo concentracionario nazi intentó reducir la vida humana de bios a zoé, en un claro ejercicio biopolítico, pero, a su vez, por dirigirse al exterminio directo y selectivo de determinados grupos poblacionales, respondía más al “hacer morir y dejar vivir”, propios de la soberanía, que al “hacer vivir y dejar morir”, que caracteriza a la biopolítica. Tuvo, pues, una dimensión principalmente tanatopolítica. Recupero también las posibles replicaciones y mutaciones de lo total concentracionario en los peligros biopolíticos del presente.

Recensión de la obra de Graciano González R. Arnaiz, Bioética y biopolítica. Aproximaciones desde el trans/posthumanismo. Comares, Granada, 2021, 146 pp.

A temática da presente pesquisa é o transfeminicídio sob a perspectiva do Direito Fraterno. O objetivo geral da investigação é analisar o fenômeno do transfeminicídio no Brasil a partir da aposta no Direito Fraterno como mecanismo que desvela os paradoxos da biopolítica. Os objetivos específicos são: 1) Abordar o assassinato dos corpos trans em razão de gênero no contexto brasileiro e 2) Apresentar o Direito Fraterno como contrabiopoder e mecanismo que produz alteridade no enfrentamento do transfeminicídio. A metodologia escolhida para o desenvolvimento da pesquisa é o método de abordagem hipotético-dedutivo, embasado em uma análise bibliográfica e documental. A base teórica é de cunho biopolítico a partir da Teoria do Direito Fraterno, articulada pelo jurista italiano Eligio Resta. Diante da intersecção entre gênero e alteridade, questiona-se: é possível uma análise biopolítica do transfeminicídio no Brasil a partir da incorporação do Direito Fraterno como contrabiopoder? Constata-se que a fraternidade é um mecanismo biopolítico por excelência que detém potencialidade de desvelar e enfrentar os paradoxos biopolíticos incutidos no fenômeno do transfeminicídio no contexto brasileiro em prol da proteção e reconhecimento dos corpos trans.

El objetivo del artículo es argumentar que, la toma de muestras de ADN a migrantes y solicitantes de asilo, es un dispositivo biopolítico de vigilancia genética que usa el cuerpo de los migrantes como un mecanismo de control fronterizo. El artículo es abordado teóricamente desde el concepto de biopolítica propuesto por Foucault (1998), las aportaciones de Agamben (1998) respecto a la categoría Estado de excepción y el papel de lo que denomina la nuda vida en el sujeto de la biopolítica, que conceptualiza como el homo sacer y se aplica a la persona migrante. La estrategia metodológica es cuantitativa, a partir de los resultados de la Encuesta de Migrantes Extranjeros y Solicitantes de Asilo (ENMIEXSA). Los resultados muestran que, los datos biométricos y la información obtenida de las muestras de ADN a migrantes y solicitantes de asilo, otorgan un poder único para el control migratorio a las agencias del gobierno de Estados Unidos, al tener un bajo nivel de error en el proceso de identificación de la población migrante. Además, permiten contar con el perfil genético completo de la población migrante y de solicitantes de protección internacional, como instrumento que puede ser usado durante el proceso migratorio.

O presente texto tem como objetivo compreender a relação do homo oeconomicus e o paradigma imunitário. O tema é problematizado a partir do pressuposto do paradigma da imunização com os elementos do homo oeconomicus. No intuito de compreender, utilizou-se como fundamentação teórica, os pensamentos de Roberto Esposito e Michel Foucault. Por essa razão, tem-se como problema de pesquisa: em que medida o paradigma da imunização em Roberto Esposito relaciona-se com o homo oeconomicus em Michel Foucault? Em relação aos objetivos, tem-se: o geral, em compreender a problemática. Enquanto, os objetivos específicos são: (1) Identificar o conceito dos elementos da biopolítica em Michel Foucault; (2) Analisar o paradigma da imunização em Roberto Esposito; (3) Discutir a relação do homo oeconomicus de Foucault com os elementos da imunização em Esposito. Sendo assim, a pesquisa, constitui-se como uma revisão bibliográfica, articulada com os principais livros dos autores do referencial teórico: de Roberto Esposito, temos “Communitas” (1998), “Immunitas” (2002) e "Bios'' (2004). Além disso, de Michel Foucault: “Segurança, Território e População” (2008) e “Nascimento da Biopolítica” (2004). Espera-se como resultado a relação do homo oeconomicus com os elementos do paradigma imunitário, nesse caso, com o direito como imunidade e uma biopolítica afirmativa.

Neste artigo tenho como objetivo refletir sobre as singularidades sexuais e de gênero presentes no bolsonarismo. Para isso, analiso o funcionamento discursivo das políticas sexo-gendradas que irrompem, hegemonicamente, do discurso da extrema direita, representado pelo que se convencionou chamar, nessa formação discursiva, de “ideologia de gênero”. Utilizo o termo “cis-hétero-bolsonarismo” para descrever essas configurações político-ideológicas que se apresentam desde os movimentos reacionários latino-americanos das últimas décadas. Ao delimitar o fenômeno do cis-hétero-bolsonarismo, busco interpretar o funcionamento dessa discursividade, compreendendo sua rede dispositiva de sentidos pela descrição de seus domínios de memória, a saber: integralismo, militarismo e fascismo. Para abordar tais questões, tenho os estudos da Linguagem, a teoria queer e os estudos da biopolítica como referências teóricas.

En los años 80 la activista alemana Maria Mies acuñaba el término housewifization para describir el proceso político a través del cual, durante los últimos 2 siglos, se confina y privatiza el trabajo doméstico dentro de la casa al mismo tiempo que es “naturalizado” como una labor desarrollada específicamente por la mujer. Como consecuencia, el diseño del hogar familiar contemporáneo es, en la mayoría de los casos, el resultado de la aplicación de un patrón genérico que, impulsado por intereses del mercado, incorpora por defecto ciertas suposiciones sobre la naturaleza de la familia que debería contener y los roles que cada uno de sus miembros debería desempeñar dentro de dicha estructura básica, ayudando así a consolidar una de las más obvias – y todavía no resuelta- desigualdades sociales: aquella entre hombres y mujeres. De la mano de activistas y pensadoras feministas el texto sitúa esta desigualdad en el centro del debate en torno al espacio doméstico y el proyecto de la vivienda colectiva analizando sus efectos sobre la arquitectura para revelar cómo la relación entre espacio y género ha ido evolucionando a la vez que lo hacían los diferentes sistemas socioeconómicos, y cómo esta circunstancia ha ido mutando nuestros hogares en espacios de explotación, desposesión e invisibilización.

El objetivo de este artículo es realizar una lectura en clave biopolítica de tres filmes costarricenses centrados en el tema del embarazo: Gestación de Esteban Ramírez (2009), Aurora de Paz Fábrega (2021) y Medea de Alexandra Latishev (2017). A nivel metodológico, el texto no se agota en una puesta en relación de la literatura y el lenguaje biopolíticos con esas tres ficciones audiovisuales, sino que busca ver en estas un fondo contra el cual interpretar las operaciones biopolíticas que la cultura opera sobre los cuerpos gestantes. Como resultado de este esfuerzo interpretativo, el artículo enseña la manera en que en las tres películas el embarazo aparece inscrito dentro de escenarios biopolíticos, pero también el modo en que las tres ficciones se posicionan narrativamente en relación con dichos escenarios, ya sea comulgando con las normas que el biopoder pone en marcha para regular la sexualidad de las mujeres o bien desdiciendo dichas normas.

Esta resenha explora o livro "Bioética, Biodireito & Biopolítica", de Darlei Dall’Agnol que se debruça sobre as complexidades éticas e (necro)políticas suscitadas pela pandemia da COVID-19. O autor traz um conjunto de centrados na pandemia e suas implicações para a humanidade. O livro destaca-se por abordar temas como decisões terapêuticas, nacionalismo de vacinas, neuroética e justiça distributiva em tempos de crise global. Através de uma análise de cada um dos dez capítulos, a resenha destaca a abordagem do autor que, pautado pelo cognitivismo prático, enfatiza um cuidado respeitoso e a importância de considerar o impacto das decisões atuais nas gerações futuras. A obra de Dall’Agnol é reconhecida por sua contribuição ao debate bioético atual, ao documentar as falhas e desacertos na resposta à pandemia por parte do Governo Federal brasileiro e dos Conselhos Federal e Regional de Medicina. Seu trabalho fornece insights profundos e valiosos, preparando futuras gerações para lidar com pandemias e crises análogas com maior eficácia e ética.

Resumo O artigo procura efetuar o debate sobre o tema da política educacional da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no contexto epistemológico da biopolítica. Agrega autores e obras do cenário mundial que contribuem para elucidar elementos presentes neste contexto, como os conceitos de “vida” e “morte”, “cidadania” e “vida nua”. Apresenta as críticas de alguns educadores brasileiros ao tema, concentrando-se especialmente no diagnóstico de Dermeval Saviani, um dos referenciais importantes da área da política educacional brasileira. Conclui que tais conceitos podem lançar uma nova luz compreensiva sobre o assunto tratado, demonstrando assim a fragilidade de tal política educacional que, ao se pautar por critérios exclusivamente biopolíticos, exclui uma formação ampliada e cidadã.

Preguntarse por el valor de la vida en la sociedad de libre mercado implica situarla dentro de las redes biopolíticas de coordinación, producción y regulación de los procesos de la especie, en el triángulo de gobernabilidad en el cual interactúan la soberanía, las redes de expertos y el capital. Es necesario situar el desarrollo histórico de estos elementos en la configuración de formas de gobierno a través de la biopolítica, sin olvidar el lugar de la nuda vida como efecto y resistencia a esos sistemas de poder. El presente artículo se propone analizar, con un enfoque biopolítico y con conceptos también psicoanalíticos, ese desarrollo histórico de las relaciones entre soberanía y vida para vislumbrar posibilidades alternativas de afirmación de la vida ante la crisis del régimen actual de gobernabilidad.

Este artículo busca contribuir con una reflexión desde la filosofía, el psicoanálisis y el cine acerca de lo inhumano como una cualidad constitutiva del ser humano. Para ello, se desarrolló como tema central el proceso de deshumanización, dividiéndolo en cuatro apartados: el primero aborda la cuestión de algunos antecedentes encontrados en la teoría freudiana; el segundo trata sobre las problemáticas en torno a los conceptos de Pueblo y pueblo, adentrándose en los conceptos de la biopolítica y la necropolítica; el tercero se acerca al proceso de deshumanización centrándose en algunos elementos de la Alemania Nazi; por último, se realizó un análisis del concepto de comunidad. En el desarrollo de todo el artículo se muestra progresivamente cómo entre lo humano y lo inhumano el ser humano habita, convirtiéndose en aquello que vamos si[gui]endo.

El artículo aborda la alimentación como problema y estrategia de gobierno de la salud. El objetivo es problematizar el modo en que los alimentos y la alimentación son investidos de sentido médico-nutricional, criterios de salubridad y se conciben como recursos y prácticas para cuidar y mejorar la salud. Se trata de un trabajo de reflexión teórica-conceptual que tiene el propósito de elaborar un esquema conceptual como aporte epistémico al campo de estudios sociales de la salud, con interés en la alimentación y los procesos de medicalización. Se inscribe la relación entre alimentación y salud en la tríada teórica de biopolítica, gubernamentalidad y medicalización. Se elabora el concepto de gobierno alimentario de la salud como fenómeno general que articula dos tecnologías complementarias: la biomedicalización de la alimentación y la medicamentalización de los alimentos. Se analizan ambas tecnologías, sus operaciones y relaciones con los fenómenos de patologización, farmacologización, moralización de la salud y el imperativo de alimentación saludable y optimización de la vida. Se abordan sus implicancias en las prácticas alimentarias como praxis que involucra creencias, hábitos, saberes, efectos de poder y disposiciones subjetivas sobre los alimentos y la dieta. Las conclusiones son reflexivas y señalan las contribuciones en términos de objetivación de estos fenómenos y reflexividad sobre la alimentación biomedicalizada y los alimentos medicamentalizados en el horizonte del gobierno alimentario de la salud y la vida.

Se analiza el control biopolítico al solicitante de asilo en la UE que efectúan tres mecanismos jurídicos: Frontex, Eurodac y Reglamento Dublín, y las prácticas de resistencia de los inmigrantes ante este control. Metodológicamente se implementó una revisión documental teórica sobre biopolítica y una encuesta a 1 478 solicitantes de asilo en España entre 2021 y 2023. Se concluye que esta población reúne los elementos que caracterizan al Homo sacer y que, en respuesta a esto, profanan los dispositivos de control estudiados, lo que genera una forma-de-vida en comunidad que extrapola sus propias reglas a la ley, como plantea Agamben. Sin embargo, se demuestra que esta vida extralegal es transitoria y por lo tanto no coincide con el ideal de altísima pobreza agambeniano, sino que deja ver sus dificultades prácticas. Se proponen las bases de una ética de la acción ajustada a la realidad del inmigrante, que va más allá de la forma-de-vida agambeniana.

Biopolitics after Truth: Knowledge, Power and Democratic Life, de Sergei Prozorov

Este artículo se concentra en una lectura de Desierto sonoro (2019), de Valeria Luiselli y privilegia un abordaje de las Elegías para los niños perdidos, texto apócrifo incluido en la misma novela. A la luz de las reflexiones de Judith Butler en torno a la precariedad, la desigual distribución en cuanto al mayor o menor reconocimiento del valor de la vida respecto de distintas poblaciones y las disposiciones afectivas de importancia política, consideramos que la novela y, particularmente las Elegías, construyen un posicionamiento moral y afectivo con relación a la situación de los niños que migran a otro país en busca de refugio. A través de diferentes motivos, los dos planos diegéticos de la novela se ligan de modo que permiten plantear Desierto Sonoro como una elegía biopolítica que, al tiempo que captura las vidas vulneradas y manifiesta el dolor por sus pérdidas, interviene como un instrumento crítico y de denuncia que cuestiona los marcos dominantes (políticos, legales, mediáticos) referidos al desplazamiento forzado y a la búsqueda de asilo. La escansión de las elegías en la totalidad de la novela, entre repeticiones y faltas, y el motivo del desplazamiento, que por medio del predominio de atmósferas ominosas configura una cronotopía de la intemperie, son algunos de los procedimientos que interpelan los marcos biopolíticos desde los que se decide sobre el valor de las vidas y las muertes de los niños.

En un pasaje de ‘Las partículas elementales’, de Michel Houellebecq, un personaje afirma que “los únicos acontecimientos que quedan por vivir son médicos”. Esta afirmación nos permite delimitar la circunstancia que funciona como punto de partida de este artículo: la presencia insistente de distintas formas de enfermedad en las sociedades actuales y la ocupación creciente de las formas de vida por parte de la práctica y el discurso médico. A lo largo del texto, nos aproximamos a este hecho a partir del análisis de un corpus de textos literarios recientes que tematizan el motivo de la enfermedad y su dimensión social y/o política. Creemos que la potencia de estos textos radica en haber detectado las transformaciones que estaban en curso en el mundo contemporáneo. Un mundo que ya se había convertido, antes de la irrupción de la COVID-19, en una “ilimitada patria médica”.

A desinformação representa um risco para a saúde pública devido às potenciais implicações nas esferas socioeconômica, política e cultural. Contudo, a comunicação e a informação são ferramentas essenciais para auxiliar os órgãos responsáveis a tomarem medidas mais eficazes. Diante disso, a pandemia da COVID-19 se tornou pauta central de discussão nas mídias tradicionais e digitais pelo mundo todo. Em razão da sobrecarga de informações ajudar a espalhar notícias falsas, o presente artigo objetiva analisar, através da biopolítica, o uso da desinformação pelo “Gabinete Paralelo” durante a pandemia da COVID-19. Parte-se do pressuposto que a desinformação foi difundida através de uma organização interna que agiu paralelamente ao Ministério da Saúde. Para fins metodológicos, adota-se uma abordagem essencialmente qualitativa, a partir de análise bibliográfico-documental. O desenho da pesquisa baseia-se no método de estudo de caso e de caráter exploratório. Nota-se, portanto, o fortalecimento do negacionismo científico em razão da difusão de desinformações articuladas pelo gabinete paralelo

En la obra de Nicol existe una concepción original de biopolítica que difiere de las teorías más conocidas. Parte de una concepción de la humanidad caracterizada por la tensión entre «comunidad histórica» y «especie natural»; y plantea una diferencia sustancial entre el mundo de la cultura-técnica-libertad vs. naturaleza biológica y necesidad. Nicol sostiene que en nuestra era la libertad humana decae, ya que la humanidad se está reduciendo a comportarse como una especie natural en lucha por su supervivencia ante la posibilidad de un colapso civilizatorio. Por ello, formula una concepción de biopolítica que no solo consiste en un mecanismo para imponer control biológico sobre poblaciones humanas, pues descubre una nueva dimensión biopolítica surgida del predominio de la «razón de fuerza mayor», razón sistemática de extrema necesidad, que surge como consecuencia del posible colapso civilizatorio que se extiende globalmente, y que ha sido desencadenada por la expansión del poder tecnológico y la destrucción ecológica. El desenlace de este colapso sería un impensable retroceso de la humanidad al nivel de una especie biológica en lucha por su supervivencia colectiva, con la consecuente pérdida de fines históricos y decisiones libremente elegidas. Se analizan estas tesis críticamente y se evalúa su validez y sus consecuencias teóricas.

Este artículo se enfoca en una indagación teórica sobre si podemos hablar de “dispositivos pandémicos” en el contexto de la pandemia de Covid-19 – que afectó comportamientos, formas de vida, prácticas laborales y la relación con la salud de la población mundial entre los años 2020-2022. Los conceptos de dispositivo, mundo, nuda vida, acción, biopolítica, necropolítica, pluralidad, tecnoimagen y las implicaciones directas que las medidas sanitarias impusieron a todos, nos impulsan a preguntar cómo tales formulaciones, presentes en las perspectivas filosóficas de autores como Michel Foucault, Hannah Arendt, Giorgio Agamben, Achille Mbembe y Vilém Flusser, pueden contribuir a elaborar conflictos y pensar las urgencias del presente, considerando el fenómeno social de la pandemia, y en particular el aislamiento. En síntesis, buscamos indagar: ¿cómo algunos aspectos biopolíticos pueden ayudarnos a concebir acontecimientos marcados por la soledad, el desamparo, la enfermedad y la muerte, de los que somos testigos? ¿Qué tipo de proximidad empezamos a tener con la experiencia de aparecer al otro básicamente a través de tecnoimágenes, o sea a través de dispositivos? Finalmente, moviéndose entre una perspectiva global y local (Brasil), también buscamos arrojar luz sobre los impactos que la pandemia de la Covid-19 ha tenido en la política, ámbito en el que la acción es, por excelencia, materia y forma de la pluralidad

El artículo explora el marco discursivo de Vox sobre la “crisis demográfica” como representante de la derecha radical en España desde una perspectiva de género. Se trata de un estudio cualitativo realizado a partir del análisis de contenido de intervenciones parlamentarias de miembros de esta formación en el Congreso de los Diputados en el periodo 2019-2022. Los principales hallazgos apuntan a la construcción de un estado de “pánico demográfico” nativista para la promoción de políticas natalistas que garanticen la supervivencia nacional. La familización explícita, mediante incentivos económicos y fiscales, y la limitación de derechos sexuales y reproductivos son las dos principales estrategias propuestas para incentivar la natalidad española. Desde una perspectiva biopolítica, las mujeres son definidas como reproductoras de la nación, situándolas en una posición de subordinación respecto a la familia “natural” y al Estado. Esta instrumentalización antifeminista del cambio demográfico puede dar lugar a un “efecto contagio” a los partidos mainstream, influyendo en las políticas dirigidas a minorías sexuales y/o étnicas, incrementando la polarización ideológica y repercutiendo en la calidad de la democracia (democratic backlash).

O Estado em seu discurso de proteção aos seus cidadãos e da necessidade do encarceramento em massa, utiliza-se dos poderes inerentes a ele, para abreviar direitos e conduzi-los de modo que a desigualdade estrutural acabe por ampliar os efeitos do vírus dentro das prisões. Diante disto, este estudo tem como objetivo trazer uma reflexão sobre biopolítica, biopoder e necropolítica nas prisões femininas do estado do Amazonas e como este conceito foi aguçado na crise de saúde pública causada pela pandemia de Covid-19. Trata-se de uma revisão de literatura, de cunho exploratório-descritivo, através de uma abordagem qualitativa. O período estudado compreende os anos de 2020 a 2022, auge da crise da Covid-19 em todo o planeta. Os resultados apontam para um regime necropolítico de atenção à saúde criando historicamente nos estabelecimentos penais um ambiente não propício a condições dignas de vida, tampouco apto para retardar a morte.

Reseña crítica sobre Biopoéticas para las biopolíticas. El pensamiento literario latinoamericano ante la cuestión animal de Julieta Yelin.

El final de la década de los años 60 fue un momento crítico para los arquitectos que perseguían utopías sociales. El sueño había terminado: la nueva economía de consumo y la crisis ecológica centraban las nuevas preocupaciones sociales. La biopolítica, estudiada por autores como Michel Foucault, estaba cada vez más presente. El impacto psicológico del medio construido sobre el comportamiento humano era objeto de numerosos estudios: el conductismo radical o el control del comportamiento eran temas clave que influían en la producción artística y en la creación de espacios que jugaban con el comportamiento humano. El pabellón Austriennale de Hans Hollein, construido para la XIV Triennale di Milano, no sólo abarcaba su tema principal, "El gran número", sino que —la hipótesis principal del artículo— estuvo especialmente influido por este ‘giro conductual’. De forma satírica y lúdica, el proyecto abrazó los tiempos de crisis, convirtiéndolos en un espacio de crítica social. Este texto analiza el proyecto en términos de sátira arquitectónica, una máquina biopolítica diseñada para crear una experiencia en serie basada en una gratificación producida en masa. Simultáneamente fordista, kafkiano y freudiano, su organización del movimiento, el control de multitudes, los protocolos de estímulo-recompensa y las atmósferas performativas especializadas se organizan en una obra arquitectónica.

El presente texto propone una articulación entre las principales nociones del posfundacionalismo de Jean Luc-Nancy, Alain Badiou, Claude Lefort y Ernesto Laclau y lo que denomino “vitalismo dialectico” de Vladimir Safatle. El cruce planteado es significativo en tanto se considera que la propuesta de Safatle (en obras como El circuito de los afectos [2019] y A paixão do negativo [2006]) viene a habilitar la inscripción del principal axioma teórico posfundacionalista, “la ausencia de fundamento último”, en la propia constitución psicoafectiva del sujeto. Esta operación daría lugar a una biopolítica posfundacional emancipatoria posible de encarnar nuevos cuerpos o formas de subjetivación.

El llamado a un retorno a la normalidad se hizo escuchar durante la crisis del Covid-19, y con ello volvía a traer la sospecha -repitiendo el dictum benjaminiano- de que la norma es (y era) el estado de excepción. Como si esa interrupción hubiese mínimamente aflojado las fuerzas que nos sujetaban en la niebla de la globalización neoliberal, dejando entrever sus contornos mentirosos, su mala hechura o su hechura cortoplacista, también en ese movimiento afloró el carácter político del tiempo y su capacidad para la interrupción mesiánica de esa catástrofe que seguimos llamando progreso. Una sensibilidad de freno de emergencia, una actitud lúdica con los dispositivos (darles una vuelta de tuerca, jugar a su distorsión): una lectura de Benjamin con Tiqqun, o con Deleuze o con Agamben, pone en juego su capacidad de errancia, de fuga, su tino (imprevisible aunque no desencantado) para la articulación política.

El objetivo de este artículo es explorar y ofrecer diferentes hipótesis que puedan dar cuenta de una adecuada comprensión del deber de morir y su relación con la biopolítica desde dos enfoques olvidados. En primer lugar, se analizará la muerte desde una perspectiva biopolítica para comprender el papel crucial que tiene para el biopoder. En segundo lugar, la atención se centra en la implicación doble que tiene la muerte para el biopoder, ya que podría ser bien un desafío para él o la sublimación final de su control. De igual forma, la siguiente sección aborda las relaciones entre muerte y neoliberalismo desde una perspectiva biopolítica, explorando la posibilidad de entender el deber de morir como una resistencia a los mandatos económicos o, por el contrario, como el cumplimiento de los intereses neoliberales. Finalmente, como continuación de las relaciones entre el deber de morir y el neoliberalismo, el artículo analiza una doble visión similar a la primera desde una perspectiva psicopolítica.

El artículo tiene el propósito de revisar elementos que pueden ser fundantes para sustentar la línea de investigación sobre Infancia y Familia, propia de programas de investigación doctoral en la institución donde se inscriben los autores, pero que está también al servicio de la indagación sobre el tema en diferentes niveles de formación en la ciudad y en el contexto regional. El abordaje metodológico se hace desde una perspectiva hermenéutica con alcances comprensivos, mediante una revisión documental de autores clásicos y contemporáneos a través de los cuales emerge un entramado discursivo que contiene y da sustento a la línea en mención y las categorías que agrupa. A manera de conclusión este trabajo le da espacio teórico a otro tipo de infancias, aquellas que han sido históricamente invisibilizadas porque no caben en el paradigma de la niñez en tanto emblema del futuro; nos referimos aquí a los cuerpos infantiles catalogados como no futurizables, niños que pueden ser abandonables.

Este ensaio tem o objetivo de problematizar os efeitos e movimentos produzidos pelas ações de educação em saúde quando massificadas, em especial, no contexto da pandemia de covid-19. Para tanto, incialmente, ele retoma o histórico do desenvolvimento das atividades de educação em saúde no Brasil, buscando entender os diferentes formatos que ela assumiu, e assume ainda hoje, nas políticas e nos serviços públicos de saúde. A educação popular em saúde, que tem como base teórica os trabalhos de Paulo Freire aparece, então, como um importante desdobramento destas atividades em nosso país, a partir dos anos de 1980. As análises que se seguem utilizam os trabalhos de Michel Foucault notadamente os conceitos de biopolítica e governamentalidade para pensar criticamente, este processo, aprofundando o debate sobre o tema no contexto atual, imerso na pandemia da covid-19. Mesmo diagnosticando o lugar paradoxal que ocupa a educação em saúde no interior da saúde pública e da governamentalidade neoliberal, procura-se estabelecer um diálogo a partir dela, no intuito de facultar a invenção de novos sentidos, a produção de novas realidades.

En este escrito nuestro objetivo es reflexionar acerca de las formas de ejercicio del poder que impone el neoliberalismo. Para ello seguimos algunas de las pistas que nos ofrece M. Foucault desde una perspectiva crítica, en función del análisis sobre las transformaciones acaecidas en el dominio de los cuerpos, el territorio y la población en Latinoamérica, en las últimas décadas. A esta nueva colonización expropiatoria (de las energías del cuerpo, los bienes comunes y la ciudadanía social), se le enfrentan, diversos modos de recusación o contraconductas que a su modo impugnan la gestión neoliberal, planteando un desafío central: el dilema entre sólo-la-vida, umbral último de sobrevivencia de la población y la vida digna de ser vivida, aquella que se funda en las necesidades de cada comunidad. La biopolítica neoliberal actualiza, para nosotros, la confrontación sobre ¿cómo vivir?, ¿con qué vivir?, ¿para quién o para qué vivir?

O objetivo principal deste artigo consiste em explicitar a significação dos conceitos de biopolítica e biopoder na obra de Giorgio Agamben, com apoio em noções cardinais como exceptio, vida nua, sujeito e forma-de-vida. Para tanto, serão mobilizados estratégicos recursos teóricos e metodológicos na filosofia jurídico-política deste pensador, de modo a possibilitar uma adequada compreensão de suas semelhanças e diferenças relativamente a elementos congêneres definidos por Michel Foucault.