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La búsqueda y el tratamiento de la valentía han sido llevados a cabo por Platón en numerosos diálogos, desde la temprana Apología hasta las Leyes, lo que indica la gran importancia que el filósofo ateniense concedía a esta cuestión. Por otro lado, la valentía es tratada en numerosos contextos diferentes —con diferentes interlocutores, diferentes temas y diferentes objetivos— que dan lugar a un nutrido número de aproximaciones a partir de las cuales cabe construir una visión bastante completa de lo que Platón entendía por valentía (andreía).

Este texto tem como objetivo uma análise crítica do artigo de Vlastos “The Protagoras and the Laches”, e de sua tese central acerca da anterioridade do Protágoras com relação ao Laques. Para isso, Vlastos defende a existência de uma distinção entre saber moral e técnico no Laques, distinção que estaria ausente no Protágoras, e interpreta o Laques como uma refutação da tese da unidade das virtudes apresentada no Protágoras. Pretende-se demonstrar que Vlastos retira suas supostas evidências textuais dos seus respectivos contextos, de modo a melhor servirem de base para sua interpretação. No entanto, as passagens escolhidas por Vlastos, quando analisadas no interior de seus contextos, não parecem permitir nenhuma das inferências do comentador.