Este artículo es parte de los resultados de una investigación doctoral cuyo objetivo fue estudiar las emociones implicadas en el trabajo publicitario. Se buscó analizar las prácticas emocionales identificadas en los discursos de los profesionales de este sector, con el fin de comprender cómo suceden dentro del escenario laboral y qué revelan sobre el modo de producción capitalista. Para ello, a partir de una matriz analítica constituida de reflexiones teóricas sobre el trabajo en el capitalismo y el capitalismo emocional, se analizan los comentarios de la lista “Como é trabalhar aí? 2.0”, un documento con testimonios anónimos sobre las rutinas en las agencias de publicidad. Se concluye que el trabajo emocional es, contradictoriamente, beneficioso para los trabajadores, mientras que los deja aún más susceptibles a la explotación capitalista. This article is part of the results of doctoral research aimed at studying the emotions involved in advertising work. The chosen clipping analyzes the emotional practices identified in the reports of professionals in this sector, to understand how they happen within the labor scenario and what they reveal about the capitalist mode of production. For that, with an analytical grid constituted from theoretical reflections on work in capitalism and emotional capitalism, we analyzed the comments of the list “Como é trabalhar aí? 2.0,” a document with anonymous testimonials about the routines in advertising agencies. Our conclusions demonstrate how emotional work is, contradictorily, beneficial to advertisers, whereas also making them even more susceptible to the exploration of capitalism. Este artigo é parte dos resultados de uma pesquisa de doutoramento que visou estudar as emoções envolvidas no trabalho publicitário. O recorte escolhido analisa as práticas emocionais identificadas nos relatos dos profissionais deste setor, a fim de entender de que modo elas acontecem dentro do cenário laboral e o que revelam sobre o modo de produção capitalista. Para tanto, através de uma grade analítica constituída a partir das reflexões teóricas sobre o trabalho no capitalismo e o capitalismo emocional, analisamos os comentários da lista “Como é trabalhar aí? 2.0”, um documento com depoimentos anônimos sobre as rotinas nas agências de publicidade. Nossas conclusões demonstram como o trabalho emocional é, contraditoriamente, benéfico aos publicitários, ao mesmo tempo que também os torna ainda mais suscetíveis à exploração do capitalismo.