1. Ecossistema costeiro de Aveiro (Portugal): Proliferações de Gymnodinium catenatum e detecção de toxinas PSP
- Author
-
Botelho, Maria João, Vidal, Tânia, Palma, Sofia, Gomes, Susana Sousa, Rodrigues, Susana Margarida, Vale, Paulo, Vilarinho, Maria da Graça, and Moita, Maria Teresa
- Subjects
Gymnodinium catenatum ,2417.05 Biología Marina ,RIFTB ,2391 Química Ambiental ,Tecnologías del Medio Ambiente ,toxinas PSP ,Ecosistema costero - Abstract
[POR] As proliferações de Gymnodinium catenatum detectadas na Baía de Lisboa em Agosto de 2005, permitiram confirmar esta zona como epicentro para o início destes blooms, relacionados com a pluma de afloramento do Cabo da Roca. A progressão do bloom para Norte foi observada sucessivamente nas estações costeiras de monitorização, tendo atingido as Rias Galegas no final de Outubro. A zona de Aveiro, onde se detectaram nos bivalves as concentrações mais elevadas de toxinas e com maior persistência no tempo, foi a região escolhida para se apresentarem os resultados da relação entre as toxinas paralisantes (PSP) e a ocorrência de Gymnodinium catenatum, entre Outubro de 2005 e Maio de 2006. Em Novembro de 2005, G. catenatum atingiu a concentração máxima (43.000 células L-1) na zona costeira de Aveiro, mantendo-se na zona norte de Portugal até Janeiro de 2006. Verificaram-se dinâmicas diferenciadas na toxificação de bivalves, em que a concentração máxima de PSP foi detectada em mexilhão com a concentração de 1.014 µg. equivalentes STX/100 g. tecido. Este valor, foi registado 5 dias após a abundância máxima de G. catenatum. Na amêijoa-branca o valor máximo de toxina foi detectado 10 dias depois apresentando a concentração de 589 µg. equivalentes STX/100 g. tecido. A toxicidade manteve-se no mexilhão e berbigão até final de Janeiro de 2006. [ESP] Las proliferaciones de Gymnodinium catenatum detectadas en la Bahía de Lisboa en agosto de 2005, confirmó esta zona como epicentro para el comienzo de estas floraciones, relacionado con el penacho de afloramiento de la Cabo de la Roca. Se observó la progresión de la floración hacia el norte. sucesivamente en las estaciones de vigilancia costera, llegando al Rías Galegas a finales de octubre. La zona de Aveiro, donde se detectaron las concentraciones de bivalvos mayores niveles de toxinas y con mayor persistencia en el tiempo, fue la región elegido para presentar los resultados de la relación entre las toxinas (PSP) y la ocurrencia de Gymnodinium catenatum, entre octubre de 2005 y mayo de 2006. En noviembre de 2005, G. catenatum alcanzó la concentración máximo (43.000 celdas L-1) en la zona costera de Aveiro, quedando en el zona norte de Portugal hasta enero de 2006. Hubo dinámicas diferenciados en la toxicidad de los bivalvos, en los que la concentración máxima de Se detectó PSP en mejillones a una concentración de 1014 µg. equivalentes STX/100g. tejido. Este valor se registró 5 días después de la máxima abundancia de G. catenatum. En la almeja blanca el valor máximo de la toxina se detectó 10 días después con una concentración de 589 µg. equivalentes STX/100g. tejido. La toxicidad persistió en mejillones y berberechos hasta finales de enero de 2006. Este trabalho foi suportado pelos programas QCAIII /med.4/ MARE – Segurança, Vigilância e Qualidade dos Moluscos Bivalves e QCAIII- POPesca MARE - Caracterização ecológica da zona costeira - Plataforma Continental. A participação na IX Reunión Ibérica foi suportada pelo projecto POCI/Mar/56296/2004, Studying the impact of the climate change in the Portuguese coastal waters - the Aveiro coastal ecosystem (SIMCLAVE).
- Published
- 2008