Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2021-11-08T20:55:03Z No. of bitstreams: 1 Glauber Heinz.pdf: 5143836 bytes, checksum: d29ab243ef4302247059fecf9718b1b1 (MD5) Made available in DSpace on 2021-11-08T20:55:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Glauber Heinz.pdf: 5143836 bytes, checksum: d29ab243ef4302247059fecf9718b1b1 (MD5) Previous issue date: 2021-10-06 Introduction: Dysautonomy of the Autonomic Nervous System is a frequent consequence after a stroke resulting from changes in the connection between the brain-heart axis, with increased cardiac risks in these patients. Thus, studies have been growing for cardiovascular recovery and control, such as aerobic exercise (AE) and the possible use of Transcranial Direct Current Stimulation (tDCS) as a supporting technique in autonomic modulation. Objective: To investigate the effect of tDCS associated with aerobic training on the autonomic nervous system, physical performance, and cognitive performance after chronic stroke during the 1st, 12th, 24th, 36th sessions and after a 30-day follow-up without interventions. Methods: Clinical trial, double-blind, controlled, and randomized in two groups, being group 1 (tDCS anodal + AE with nine individuals) and group 2 (tDCS sham + AE with eight individuals), totaling 17 individuals, in a mean age range of 53 ± 10 years of both sexes. Assessments: Heart Rate Variability (HRV) 15 minutes before and after the 1st, 12th, 24th, and 36th sessions of anodal or sham tDCS + EA and a 30-day post-follow-up without interventions; cognition by the ADDENBROOKE (ACE) questionnaire by the total score and by the domains and physical performance by the distance covered for 30 minutes on the ergometric bicycle for three months of AE three times a week interspersed, with an intensity of 50 to 70% of the reserve heart rate. The tDCS applied for 20 minutes during AE, the anode in the left dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC) and cathode in the contralateral, supraorbital region (Fp2), the intensity of 2mA. Results: There was no statistical difference in intergroup and intragroup HRV in sessions and after follow-up. But Intragroup, we observed that the parasympathetic performance after the 24th session in the active, increased 50% compared to the post from the 1st session and 11% compared to the baseline by the rMSSD index, showing the Variance Index value, which represents the total variation of the RR intervals analyzed in a time range, after the 24th session, of 17% above the index of the 1st session (1075.9 – 1262.3ms2) and 7% above the baseline condition (1184.2 – 1262.3ms2), indicating a better prognosis, however, this effect was not significant. Cognition showed levels of evidence inactive, where it was better in the language subscale at baseline p=0.041 and follow-up p=0.002. Better memory at follow-up p=0.005 compared to sham. There was a non-significant increase in physical performance in both groups. Conclusion: tDCS applied on left DLPFC plus AE did not change HRV and physical performance for three months and after follow-up between groups. However, there was an improvement in cognitive performance, especially in language and executive memory, after using anodic tDCS on the left DLPFC associated with AE. Introdução: A disautonomia do Sistema Nervoso Autônomo é uma consequência frequente após o Acidente Vascular Cerebral (AVC) decorrente das alterações da conexão entre o eixo cérebro-coração, com aumento dos riscos cardíacos desses pacientes. Deste modo vem crescendo estudos para a recuperação e controle cardiovascular, como exercício aeróbico (EA) e o possível uso da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) como uma técnica coadjuvante na modulação autonômica. Objetivo: Investigar o efeito da ETCC associada ao treinamento aeróbico no sistema nervoso autônomo, performance física e desempenho cognitivo pós AVC crônico durante a 1ª, 12ª, 24ª, 36ª sessões e após o follow-up de 30 dias sem intervenções. Métodos: Ensaio clínico, duplo-cego, controlado e randomizado em dois grupos, sendo o grupo 1 (ETCC anodal + EA com 9 indivíduos) e o grupo 2 (ETCC sham + EA com 8 indivíduos), totalizando 17 indivíduos, numa faixa etária média de 53 ± 10 anos de ambos os sexos. Avaliações: Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) 15 minutos pré e após 1ª, 12a, 24ª e 36ª sessões de ETCC anodal ou sham + EA e pós follow-up de 30 dias sem intervenções; cognição pelo questionário ADDENBROOKE (ACE) pela pontuação total e pelos domínios e performance física pela distância percorrida por 30 minutos na bicicleta ergométrica por 3 meses de EA três vezes por semana intercalados, com uma intensidade de 50 a 70% da frequência cardíaca de reserva. ETCC aplicada por 20 minutos durante EA, ânodo no córtex pré-frontal dorso lateral (CPFDL) esquerdo e cátodo na região supra orbital contralateral (Fp2), intensidade de 2mA. Resultados: Não houve diferença estatística da VFC intergrupos e intragrupo nas sessões e após follow-up. Mas Intragrupo, observamos que a atuação parassimpática após 24ª sessão no ativo, aumentou 50% em relação aos pós da 1ª sessão e 11% em relação à linha de base pelo índice rMSSD, apresentando valor do índice da Variância, que representa a variação total dos intervalos RR analisados numa faixa de tempo, após 24ª sessão, de 17% acima do índice da 1ª sessão (1075,9 – 1262,3ms2) e 7% acima da condição basal (1184,2 – 1262,3ms2), indicando melhor prognóstico, no entanto esse efeito não foi significante. A cognição mostrou níveis de evidências no ativo, onde foi melhor na subescala da linguagem na linha de base p=0,041 e no follow-up p=0,002. Já a memória melhor no follow-up p=0,005 em relação ao sham. Houve aumento não significativo da performance física em ambos os grupos. Conclusão: A ETCC aplicada sobre CPFDL esquerdo mais EA não alterou a VFC e a performance física durante 3 meses e após o follow-up entre os grupos. Entretanto, houve uma melhora no desempenho cognitivo, principalmente com relação ao desempenho da linguagem e da memoria executiva após o uso da ETCC anódica no CPFDL esquerdo associada ao EA.