O artigo parte do reconhecimento que a formação (Bildung) encontra-se em crise, gerando transformações em todo o sistema educacional. A crise, de natureza sócio-política, projeta novas perguntas sobre as condições de possibilidade da formação e a relação homem-natureza (crise ecológica). Na análise dessa crise, assume relevância o processo de secularização, suas metamorfoses simbólicas (o deslocamento do sagrado ao profano) e as repercussões na política, em especial, para o Estado nacional. Conclui pela impossibilidade de pensar a formação sem a autocompreensão dos profundos efeitos causados pelos laços internos gerados em tal processo de secularização, que desloca elementos do sagrado ao profano, como um modo de manter vínculo social